domingo, 30 de setembro de 2012

O que publicar nas redes sociais?




O Facebook não é um diário: 
Mantenha a sua intimidade privada (por favor!)

“Parece que ela é melhor do que eu… ainda por cima o meu gato morreu e estou a jantar sozinha, outra vez! Que se lixe esta vida.” Já vimos frases como esta no “estado/status” de amigos no Facebook e a única coisa que conseguimos pensar é: “Argh. Demasiada informação.” Não se esqueça, por favor, que as redes sociais não são um diário.

Claro que o desenvolvimento das redes sociais nos últimos anos trouxe muitas coisas positivas. Podemos dar os parabéns a amigos distantes pelos objectivos que alcançam e pelos momentos marcantes que vivem numa questão de segundos. Isso é indiscutível. Mas as redes sociais também trouxeram um excesso de partilha ou, como gostamos de lhes chamar, “sangramento no Twitter (ou Facebook)”. A não ser que tenha passado os últimos cinco anos fora da Internet, sabe ao que nos estamos a referir.

Vemos os status todos os dias, as actualizações passivo-agressivas que não é suposto ninguém perceber, mas que toda a gente percebe até certo ponto porque os três posts anteriores dão pistas suficientes. Todos somos culpados deste pecado até certo ponto. É fácil esquecer que os pensamentos que partilhamos numa rede social estão acessíveis para centenas de “amigos” ou seguidores dissecarem. É muito mais fácil escrever os nossos sentimentos do que verbalizá-los.

O melhor conselho que podemos dar sobre a mistura de redes sociais e relações é: sempre que quiser partilhar demasiado a sua vida sentimental, finja que está no concurso Quem Quer Ser Milionário. O melhor será ligar a um amigo. A ajuda dos 50/50 poderá ajudar, mas também é de evitar. Nunca pergunte ao público — nada de bom poderá vir daí. E sabe que mais? Os seus amigos não querem saber da história. É desconfortável. Aqui estão cinco exemplos de estados/status sobre relações, românticas ou outras, que não deverá partilhar no Facebook:

1. “Passei de casado a divorciado. Parece que não fui o melhor marido do mundo. Espero aprender com os meus erros.”
Perdeu a cabeça? Este não é o tipo de coisa que se anuncie numa rede social. O que é que se espera que as pessoas digam? Espera-se que “gostem” disto? Que tipo de comentário está à espera de receber? Lembre-se de que todos os amigos e seguidores — incluindo os colegas de trabalho — começarão imediatamente a coscuvilhar sobre a sua vida. Talvez até comecem a abordá-lo para lhe perguntar se está bem. Está desesperadamente a pedir atenção, não está?

2. “Não sei porque deixámos de ser tão próximos. Tenho saudades tuas e estou a chorar.”
Patético. Se realmente quer dizer algo a uma pessoa (e nunca deveria ter de suplicar), mande-lhe uma mensagem ou telefone-lhe.

3. “Os homens que traem nunca ganham. É por isso que acabei de espatifar o portátil dele.”
Psicopata! A primeira coisa em que toda a gente vai pensar é: temos pena de que tenhas sido traída, mas é um problema entre ti e a outra pessoa.

4. “A minha mulher e eu acabámos de discutir porque ela mantém contacto com o tipo com quem andava na universidade. Eu acho que isso não está certo. Tenho ou não tenho razão?”
Discutir os problemas de uma relação com os amigos mais íntimos não é problemático, mas duvido de que alguém tenha centenas de confidentes. Se anda a ter problemas e precisa de desabafar, fale com um bom amigo e mantenha os pormenores longe das massas.

5. “Numa relação.” “Solteiro.” “Numa relação aberta.”
Se todas as semanas muda o estado da sua vida amorosa, isso diz muito sobre si. Provavelmente está instável ou, pelo menos, isso é o que irá pensar a maioria dos seus amigos no Facebook. A não ser que esteja noivo, o melhor será não mencionar o assunto.

A intimidade deve permanecer privada. Arranje um diário, telefone a um amigo ou vá a um terapeuta, mas por favor mantenha-se longe da Internet. As pessoas que estão nas suas redes sociais vão agradecer-lhe.



MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Crónica 10 minutos - "Amante da sociedade"


                                    VÍDEO 1                       VIDEO 2                       VIDEO 3



A imagem oferecida (II) 


Enquanto uns constatam leis para o combate à Violação e ao Tráfico Humano, nomeadamente, infantil, outros encobrem com a cortina!

Neste último ano tenho divulgado a ocorrência de muitas realidades, mas para os mais preguiçosos a paciência para a leitura e escrita parece apaziguar-se, em detrimento do ocorrido, decidi efetuar um “somatório” dos vários trabalhos expostos, no entanto agora selecionando os vídeos que mostram na íntegra o que acontece diariamente! 

Se não gosta de ler, então ofereço-lhe imagens do que afluí no mundo, no país, na sua rua, em sua casa! 


Reflita! 
Veja o que está à sua frente! 
Até quando manter o silêncio?
Até quando...


(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!) 

Autoria de, Marisa Leonardo 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE!


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Hoje quem manda?... Sorriso!

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(imagem retirada da internet)



Sorrir ajuda a recuperar de episódios "stressantes"

Todos sabemos que as boas experiências e sensações tendem a fazer-nos sorrir. Porém, uma dupla de cientistas norte-americanas desenvolveu um estudo que provou que o oposto também acontece: sorrir faz-nos sentir melhor e ajuda-nos a recuperar de episódios de stress, concluíram as investigadoras. 

"Conselhos antigos que nos incentivam a 'sorrir e aguentar' têm sugerido durante muito tempo que o sorriso pode não ser apenas um indicador não-verbal de felicidade, mas também um elemento promotor de bem-estar e de alívio para o stress", apontou Tara Kraft, cientista especializada em psicologia da Universidade do Kansas, nos EUA, em comunicado. "Portanto, quisemos compreender se estes conselhos têm algum mérito científico. Isto é, se sorrir pode realmente ter benefícios relevantes para a nossa saúde", acrescentou a investigadora, que trabalhou em conjunto Sarah Pressman, outra especialista da área psicológica.

O estudo, que já foi aprovado para publicação na revista científica Psychological Science, investigou, desta forma, os benefícios do ato de sorrir, analisando o modo como os diferentes tipos de sorriso e a consciência do mesmo afetam a capacidade individual de recuperar de episódios "stressantes". Considerando que os sorrisos se dividem, geralmente, em dois tipos - o "sorriso padrão", que usa os músculos em redor da boca e o "sorriso genuíno" ou Duchenne, que utiliza os músculos da boca e dos olhos -, as investigadoras recrutaram 169 voluntários e separaram-nos em três grupos, levando-os depois a participar em duas fases diferentes, a fase de treino e a fase de teste.

Resposta do organismo ao stress atenuada pelo sorriso

Durante a primeira fase, cada um dos grupos foi treinado para manter uma determinada expressão facial recorrendo a "hashis", os chamados "pauzinhos" utilizados como talheres em países como a China ou o Japão. Os voluntários deviam mantê-los na boca de forma a fazer com que os músculos faciais criassem uma expressão neutra, um sorriso padrão ou um sorriso genuíno, sendo que o uso dos "hashis" foi essencial por obrigar as pessoas sorrir sem terem consciência disso, dando-se instruções para sorrir a apenas metade dos participantes.

As investigadoras passaram depois à fase de testes, pedindo aos voluntários que realizassem atividades consideradas "stressantes"mantendo, ao mesmo tempo, os "pauzinhos" na boca, tal como tinham aprendido durante o treino. Os participantes foram então convidados a desenhar uma estrela com a mão com que têm menos habilidade olhando para o reflexo de uma estrela num espelho e, depois, a colocar uma das mãos em água gelada. Ao longo do processo, a dupla de cientistas mediu o ritmo cardíaco dos participantes e os níveis de "stress" relatados pelos mesmos.

Após a análise efetuada, a equipa concluiu que sorrir pode, de facto, influenciar a nossa condição física: em comparação com os que mantiveram expressões faciais neutras, aqueles que foram instruídos a sorrir e, em especial, os que sorriram verdadeiramente, evidenciaram um ritmo cardíaco inferior durante a recuperação das atividades "stressantes". Além disso, constataram também as especialistas, aqueles que foram "forçados" a sorrir pelo uso dos "hashis" relataram também uma melhor recuperação do stress do que aqueles que não o fizeram.

Segundo Kraft e Pressman, sorrir consegue, portanto, reduzir a intensidade da resposta do organismo ao stress, independentemente de a pessoa estar ou não feliz. "Da próxima vez que estiverem presos no trânsito ou passarem por alguma situação semelhante", aconselhou Pressman, "tentem sorrir por um momento. Não só vai ajudar-vos psicologicamente como poderá também ser bom para a saúde do vosso coração", concluiu a investigadora.

Créditos: Boas Notícias


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Para quem tem o "Vício" do chocolate

(imagem retirada da internet)



Investigação em ratos:
Estudo desvenda o mistério da tentação de comer chocolates


Quem nunca se sentiu tentado a pegar numa barra de chocolate e comê-la de uma assentada? Se até aqui havia quem achasse que era pura gula, um estudo publicado esta semana na revista Current Biology vem mostrar que o “vício” do chocolate pode ter uma explicação.

O estudo, com ratos alimentados a M&M's, provou que a vontade de comer um chocolate atrás do outro está relacionada com a activação no cérebro de um neurotransmissor semelhante à morfina, chamado encefalina, numa determinada região do cérebro, o neoestriado. Os investigadores norte-americanos notam que a área cerebral estudada é a mesma que fica activa quando estamos perante um consumo compulsivo, como acontece, por exemplo, com droga ou comida.

Através de sondas de microanálise implantadas no neoestriado, uma região do cérebro, os cientistas da equipa de Alexandra DiFeliceantonio, da Universidade do Michigan, mediram os níveis de encefalina e dinorfina, dois neurotransmissores, e verificaram que os primeiros aumentavam quando os ratos começaram a comer chocolates e mantinham-se altos enquanto eles comiam. Verificaram também que este aumento era maior nos ratos que começavam a comer mais rápido.

Como esta região do cérebro era, até agora, essencialmente ligada ao movimento, as medições dos níveis de neurotransmissores foram feitas em alturas distintas da actividade dos ratos. Foram registados valores durante as suas actividades normais, como andar na roda, locomover-se ou fazer a higiene corporal e depois quando lhes eram dados os chocolates. Os cientistas verificaram que no primeiro caso os valores de encefalina se mantinham constantes, mas assim que lhes era permitido comer os chocolates aumentavam para um valor 150% superior.

Os níveis de dinorfina, contrariamente aos níveis de encefalina, mantiveram-se inalterados durante o processo de alimentação o que leva a concluir que o aumento verificado nos valores de encefalina são mesmo uma resposta ao “comer chocolates” e não uma consequência do movimento realizado enquanto comem. 

Para comprovar esta relação, entre o aumento da quantidade de encefalina e o consumo de chocolates, os cientistas da equipa de DiFeliceantonio injectaram posteriormente esta droga directamente na região do neoestriado do cérebro dos ratos. Verificaram que os animais comeram duas vezes mais chocolates do que de outra forma teriam comido. Em situações normais os ratos comeram em média 10 M&M's em vinte minutos. 

“Não são as encefalinas ou outras drogas similares que fazem os ratos gostarem mais de chocolate mas as substâncias químicas do cérebro aumentam o desejo de os comer”, esclarece o comunicado de imprensa sobre o estudo. 

“Isto significa que o cérebro tem mais sistemas do que se pensava para levar as pessoas a consumir” refere Alexandra DiFeliceantonio. “Pode ser esta a razão pela qual o consumo excessivo é hoje um problema”, acrescentou a responsável pelo estudo. 

O consumo compulsivo caracteriza um distúrbio seja de compulsão alimentar ou de dependência de drogas e estes dados mostram que elevados níveis de encefalina na região cerebral do neoestriado contribuem para gerar um aumento do consumo de alimento.“A área do cérebro que testámos fica activa quando as pessoas obesas vêem alimentos ou quando os viciados vêem cenas de droga” diz a investigadora. “Parece provável que esta descoberta signifique que esse neurotransmissor possa comandar, nas pessoas, algumas formas de consumo excessivo e de dependência.” 

Créditos: Público 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Crónicas 10 minutos - Tecnologicamente falando

Imagem retirada AQUI


Kickstarter é o pontapé de saída para milhares de projetos inovadores

O site que vos falo hoje não foi criado a semana passada, nem é algo recente. Aliás, já está ‘no ar’ desde Abril de 2009, mas, eventualmente, muitos de vocês ainda não o conhecem. Kickstarter foi fundado por Perry Chen, Yancey Strickler e Charles Adler com o objetivo de apoiar projetos originais através de financiamento coletivo (do inglês crowd funding) e é o maior do género a nível mundial! 

Aqui irá encontrar iniciativas das mais diversas áreas, tais como fotografia, design, cinema, comida, música, videojogos, etc… Num exemplo prático e simples, se você é um músico que deseja ter visibilidade no seu álbum de estreia, pode ir à página, registar-se, descrever a sua música, o seu projeto, dizer quanto dinheiro você necessita e esperar que os visitantes contribuam. Se, no tempo limite, ele atingir ou ultrapassar o valor definido pelo seu criador, considera-se que foi financiado com sucesso e, à partida, irá ver a luz do dia. Simples! 

Mas que história é essa de financiamento coletivo? 

Pegando no ditado “grão a grão, enche a galinha o papo”, este movimento tem como objetivo a obtenção do capital necessário para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral, indivíduos (não empresas) que estão interessados. Ações como o Live Aid em 1985 foram pioneiras desta ideologia. Ela ganhou ainda mais força com a assiduidade da Internet nas nossas vidas e quando as transações financeiras de longa distância e sistemas de micro-pagamento se tornaram viáveis e de baixo custo. Assim, permite-se ultrapassar pesadas barreiras burocráticas e de financiamento que, no mercado próprio de cada produto/serviço, se colocariam. 

No Kickstarter, os apoiantes que dão algum dinheiro (denominados Backers) fazem-no em troca de alguma recompensa. Há vários níveis de financiamento, a começar em um dólar e que podem ultrapassar os dez mil dólares! Cada um dá o que quer/pode e a recompensa aumenta conforme o valor dado. Podemos falar de uma versão final, com cor à escolha, com número de série e autografada do produto ‘X’, ou simplesmente fotos exclusivas de onde o filme ‘Y’ está a ser rodado. 

Vou falar de um caso prático de uma iniciativa que terminou em Agosto passado: a consola de jogos OUYA. Ela é baseada no sistema operativo Android, todos os seus jogos são gratuitos e, porque é totalmente ‘hackeável’ de fábrica, se tiver tais conhecimentos, pode criar os seus próprios jogos. O objetivo inicial eram uns ousados 950 mil dólares. Mais de 63 mil pessoas apoiaram o projeto que terminou, um mês depois, com uma quantia de 8.5 milhões de dólares! Agora, dessas 63 mil pessoas, 57 mil deram o suficiente para receber uma OUYA e estão à espera dela em Março de 2013. O nível mais elevado de financiamento neste caso era de 10 mil dólares (ou mais) e doze pessoas fizeram-no. Em recompensa, além de conhecerem pessoalmente os criadores, os estúdios, irem a uma festa privada, fazerem parte da festa de lançamento, etc, etc… irão ter a primeira linha de consolas a existir com o username deles e o número de série gravados, ou seja, falamos de algo que será realmente limitado. 

Kickstarter é um sucesso e foi reconhecido pela revista Time como “uma das melhores invenções de 2010” e como um dos “melhores websites de 2011”. Aqui seguem alguns números desde que ele foi lançado em Abril de 2009: 

  • 365 milhões é o total de dólares que já foram ‘gastos’ nos projetos 
  • 2.7 milhões de pessoas já financiaram um projeto 
  • Quase 30 mil projetos já foram financiados com sucesso 
No meio de tanto dinheiro o Kickstarter está intimamente ligado ao sucesso dos seus projetos pois ganha 5% do montante total sobre os valores arrecadados quando este é ‘bancado’ com sucesso. Da mesma forma, a Amazon também faz uma sobretaxa de 3% a 5% em todas as doações feitas por intermédia de tal empresa. 

No entanto, pode não servir de muito ir já a correr para o endereço com uma ideia genial em sua mente, pois, embora qualquer pessoa se possa registar no site, para criar um projeto tem de, obrigatoriamente, possuir residência permanente nos Estados Unidos da América. Se isto não for obstáculo suficiente, terá de ter ainda conta bancária, carta de condução, número de segurança social e, ainda, cartão de crédito/débito americanos. 

Mas não desespere, pois há alternativas viáveis! O Indiegogo é uma iniciativa semelhante onde todas as pessoas do mundo se podem inscrever e publicar as suas ideias e, se isso não bastar, visite o PPL que é nacional e tem uma grande quantidade de bons projetos em Portugal! 

Disfrute dos links abaixo e partilhe a sua opinião sobre as iniciativas baseadas no crowd funding e/ou se já participou com o seu contributo monetário em alguma. 

Pesquise centenas de projetos no Kickstarter

Veja o link do projeto OUYA no Kickstarter

Link para a página do Indiegogo

Link para a página de projetos em Língua Portuguesa



Tal como a tecnologia, inove, melhore, evolva! 
João Oliveira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE! 


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

MEIO CRESCENTE - Vencedora da promoção!





Caros visitantes,


Em primeiro lugar quero agradecer os vossos parabéns pela 1º aniversário do MEIO CRESCENTE. Agradeço também a vossa participação da nossa PROMOÇÃO ESPECIAL ANIVERSÁRIO que decorreu na nossa página do facebook. Obrigada por nos ajudar a crescer!


Tal como já tinha anunciado o prémio da nossa promoção era uma "Consulta anti-stress" GRÁTIS, e a vencedora é a....

Joana Ferreira

Parabéns a vencedora! 

Peço a vencedora que entre em contacto com o MEIO CRESCENTE para agendarmos a marcação da consulta. 


Esperamos continuar a merecer a vossa preferência. 

Com os melhores cumprimentos 
Albertina Gouveia 


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


Conquista 1453 – o filme 

O cinema tem-se preocupado em trazer para a atualidade, a vida de personalidades e as estórias de grandes acontecimentos que mudaram a História de todos. Há adaptações que nos impressionam, mas infelizmente há muitas que nos deixam o gosto amargo da desilusão. Como sou um apaixonado por épicos históricos este fim-de-semana deixei-me levar pelo filme turco Conquista -1453

O filme Conquista -1453 (originalmente Fetih 1453) foi realizado pelo turco Faruk Aksoy, saindo às 14h53 (hora simbólica, relembrando o ano de 1453) do dia 16 de setembro de 2012. O épico histórico conta-nos a história da queda de Constantinopla, que marcou, para muitos historiadores, o fim da Idade Média e o início da Modernidade. 

A escolha do próprio título do filme, “Conquista”, remete-nos para uma visão que glorifica a tomada da antiga capital do Império Romano do Oriente. A história é obviamente contada a partir dos vencedores, numa leitura “neo-otomana” que se tem sentido nos últimos anos na Turquia. 

Mehmed II (Maomé II), Sultão otomano, depois de assumir o trono, pretende terminar o que o pai começou, conquistar Constantinopla. O filme compara os nomes de Mehmed ao do profeta, e que mostra que ambos foram “escolhidos” para grandes feitos. A história faz a trajetória política dos grandes envolvidos na questão de Constantinopla, desde o próprio Imperador Constantino, ao genoveses e ao próprio Papa, fazendo um retrato bastante credível da época. 

Outra parte do filme mostra-nos um Sultão que, humano, perde força e garra com as primeiras derrotas durante o Cerco, mas que com o apoio religioso, renasce para a vitória. Já do lado de Constantino, o celebrar a vitória antes do tempo, torna-se um erro, rapidamente a derrota-se aproxima-se. 

O Conquista-1453 tem uma imagem muito forte, sobretudo nas cenas de combate, que achei bastante realistas. Os cenários bem escolhidos e enquadrados dão um toque muito especial a este épico. A iluminação do filme também dá um tom místico. O vestuário de época também é muito realista, digamos, uma realização de qualidade. 

O filme não se limita à Conquista, tem também amor. Por um lado encontramos, a história de amor entre uma jovem, filha de um construtor de canhões (Era), e o amigo do Sultão (Hasan). Por outro lado, temos o amor ao Sultão que muitos dos seus súbditos demonstram, assim como a relação com Alá. 

A cena mais impactante do filme, como todo o exagero que ela demonstra, é quando temos Hasan, completamente ferido, cheio de setas, a levantar a bandeira do Império Otomano, numa cena que relembra os grandes épicos ocidentais. 

O valor de 8,4 do IMDB é uma clara demonstração que os ocidentais se renderam ao filme turco. Eu fui um deles. Não sendo um conhecedor do cinema turco, gostei muito desta história, com todos as vicissitudes e defeitos que evidencia. Para isso contribuiu muito o fascínio que sempre tive pelo mundo Otomano e por Constantinopla. Uma das obras que mais me marcaram durante a licenciatura foi O Império Otomano - Das origens ao Século XX de Donald Quataert, que recomendo vivamente. 

É um filme a ver e a rever! E vamos estar atento ao cinema turco! É necessário entender a História dos Povos. 

O Conquista 1453 permite aos turcos, e a todos, conhecerem a sua história. Daí achar necessário a realização destes filmes históricos. Era importante que também em Portugal houvesse uma maior divulgação dos grandes acontecimentos da nossa História, tão rica em momentos marcantes. Os portugueses não podem continuar a esquecer o seu passado, nem negligenciar o que os nossos antepassados fizeram. O sentido patriótico não se proclama, vive-se! 


É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Crónicas 10 minutos - Tecnologicamente falando

Imagem retirada AQUI

Pesquisadores desenvolvem técnica 
para controlar remotamente uma barata viva


A fobia ou simplesmente o ‘nojo’ que as pessoas têm pelas baratas é algo muito comum. As que nos invadem a casa de vez em quando são responsáveis pela transmissão de várias doenças, através das patas e fezes pelos locais onde passam. Por isso são consideradas perigosas para a saúde dos seres humanos. No entanto, estes insetos podem vir a servir um papel mais honroso. 

Os pesquisadores e engenheiros da Universidade de Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, criaram um método para controlar, ou melhor dizendo, ‘guiar’ uma barata viva comum. 

Foi desenvolvida uma interface eletrónica biológica sem fios e de baixo custo que permitiu interagir com o inseto. Em termos mais concretos, falo de um chip que pesa menos de 1 grama montado na carapaça da barata e que tem uns fios ligados a uma das antenas e a um órgão sensorial de nome cerci. Este órgão serve para detetar a mais pequena movimentação do ar – por isso reagem tão rápido quando a tentamos matar -, enquanto a antena dá indicações de proximidade de um objeto físico. Portanto, iludindo o inseto para perigo iminente os cientistas conseguiram ‘guiá-la’ numa linha curva, como podem ver no vídeo abaixo. 

Mas todo o processo é feito com muita minúcia. O microcontrolador instalado que serve de interface entre o tecido e os eletrodos também evita danos neurológicos no inseto. A espécie utlizada foi a Madagascar hissing, uma das maiores da sua família. 

Agora podem estar a pensar, mas o que me interessa isto?? 

Bom, não foi por mero acaso que se escolheu a barata para esta experiência. Falamos de um ser vivo que já anda por cá há mais de 300 milhões de anos e tem uma resistência inacreditável, para não dizer única! Conseguem ficar até um mês sem se alimentar e vários dias sem cabeça, isto porque a maioria dos seus órgãos vitais estão localizados no abdómen. Quando tal situação ocorre, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos. São portanto robustas, muito pequenas, capazes se de infiltrar em espaços pequenos e com uma resistência fora do normal para sobreviver em ambientes extremos. Ora, com a capacidade de as controlarmos, seriam o sensor perfeito para recolher informação, tal como pesquisa de sobreviventes num edifício destruído num terramoto, ou num desabamento de tuneis/minas. 

Não esquecer que falamos de um processo ainda muito embrionário mas que permite vastas e importantes aplicações no futuro. Eu, a título pessoal, acredito que iremos ver ‘animais biónicos’ controlados por humanos num futuro não muito distante. Há, inclusive, várias informações já disponíveis sobre um programa lançado pela Johns Hopkins University, também ela nos Estados Unidos, para desenvolver micro-robots que se assemelham em aspeto e em movimentação às mariposas, ‘primas’ das borboletas. Não é preciso ser-se um especialista na arte da guerra para se compreender o potencial que tal invenção teria no campo de batalha… No entanto, eu prefiro focar mais as utilizações nobres que tais projetos podem vir a ter, e menos nas suas aplicações bélicas. 

Por isso já sabe, quem lhe diz se a próxima barata que esmagar ao canto do quarto não iria salvar vidas humanas?

Vejam o vídeo onde os cientistas guiam a barata viva:



Tal como a tecnologia, inove, melhore, evolva! 
João Oliveira 

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domingo, 9 de setembro de 2012

Crónica 10 minutos - "Amante da sociedade"

     
Video 1                                                                Video 2



Resistir à Violência?

Neste último ano tenho divulgado a ocorrência de muitas realidades, mas para os mais preguiçosos a paciência para a leitura e escrita parece apaziguar-se, em detrimento do ocorrido, decidi efetuar um “somatório” dos vários trabalhos expostos, no entanto agora selecionando os vídeos que mostram na íntegra o que acontece diariamente! 

Se não gosta de ler, então ofereço-lhe imagens do que afluí no mundo, no país, na sua rua, em sua casa! 

Reflita! Vê o que está á sua frente! 

E agora, opina?

Conseguiremos resistir á violência? Até quando? 

Se já presenciou ou conhece algum caso, partilhe connosco. O seu testemunho pode alterar atitudes e pensamentos!


(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!) 
Autoria de, Marisa Leonardo 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

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terça-feira, 4 de setembro de 2012

MEIO CRESCENTE - Destaque!


Para mais informações:
meio.crescente@gmail.com

Esperamos por si :-)


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

MEIO CRESCENTE - Destaque!



Dias 8 e 22 de setembro
Condições especial para grupos

Para mais informações:
meio.crescente@gmail.com

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Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!




História de Portugal:
 Os “meus” 10 Grandes Homens 

Devido ao sucesso de minha última crónica sobre as “minhas” 10 Grandes Mulheres da História de Portugal, vou continuar na senda das listagens, fazendo sobre os “meus” 10 Grandes Homens. A apresentação da lista vai seguir novamente o mesmo modelo, o da ordem cronológica. Vou debruçar-me sobre os Homens que mais marcaram o seu tempo, concordando ou não com todas as suas decisões. Vou também arriscar num nome que será polémico, pois muitos não aceitam a portugalidade do seu nascimento, contudo seguindo as fontes históricas, eu sou um defensor que é português. 


1. D. Afonso Henriques - o Conquistador 
É difícil falar da vida do primeiro Rei de Portugal, pois a aura de mistério e lenda cerca a sua imagem. Sabemos que foi um grande “Conquistador”, conseguindo criar Portugal e fazer crescer as suas fronteiras. 
Nascido em 1109, segundo a lenda aos 14 anos armou-se a si próprio cavaleiro. Em 1128, na famosa Batalha de S. Mamede, D. Afonso Henrique venceu as tropas de D. Teresa. Aí nasceu aquela que é uma das mais conhecidas lendas da nossa nacionalidade. Segundo esta, D. Afonso Henriques terá batido em sua mãe, prendendo-a no Castelo de Lanhoso. D. Teresa, revoltada com a atitude do filho, lançou-lhe uma maldição. Em 1169, durante o cerco de Badajoz, D. Afonso Henriques, ao fugir do Castelo, feriu-se na coxa com os ferros que guarneciam a entrada, tendo ficado prisioneiro do genro e Rei de Leão. O povo não se esqueceu e clamou: era a maldição da mãe a cair sobre o filho! 
O 5 de outubro de 1143 foi assinado o Tratado de Zamora, nascia, então, Portugal. Contudo o Papa Alexandre III só reconheceu a independência de Portugal em 1179, com a Bula Manifestis Probatum. O nosso primeiro Rei fez grandes conquistas, sobretudo em detrimento dos mouros. Morreu em 1185. D. Afonso Henriques deixou para o seu filho, D. Sancho I, uma nação forte e em crescimento. 


2. Infante D. Henrique - o Navegador 
Nasceu no Porto em 1394. Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. D. Henrique foi armado cavaleiro com 21 anos. Feito então duque de Viseu e senhor da Covilhã. Em 1417 participou com o pai e os irmãos na Conquista de Ceuta, ponto de partida para os Descobrimentos. O infante D. Henrique fundou uma vila no promontório de Sagres, para onde foi viver, a Vila do Infante. A expansão europeia dava os seus primeiros passos, com o Infante a subsidiar e a apoiar ao máximo os Descobrimentos. Madeira, Açores e por aí adiante, Portugal dava mundos ao Mundo. O Infante ganhava o cognome do Navegador. D. Henrique foi ainda Grão-mestre da ordem de Cristo, fronteiro-mor de Leiria, cavaleiro da ordem da Jarreteira, de Inglaterra, senhor da Covilhã, de Lagos e de Sagres, do Algarve, de cujo reino foi governador perpétuo. Morreu na sua Vila, em Sagres, estávamos a 13 de novembro de 1460 e Portugal já explorava África até onde hoje é a Serra Leoa. 


3. Cristóvão Cólon, o Português que descobriu a América 
Esta será porventura a minha escolha mais polémica, mas como defendo a portugalidade de Cristóvão, ele figura na minha lista dos maiores portugueses. 
Nome envolto em mistério, uma certeza há, Cólon descobriu a América a 12 de outubro de 1492. Cólon (Colombo) é a sigla adotada por Salvador Fernandes Zarco, que nasceu em Cuba, no Alentejo, filho de D. Isabel, filha de João Gonçalves Zarco, descobridor e povoador da Madeira e do Duque de Beja, tio de D. João II. Cólon era, portanto, primo do Rei de Portugal. Assim, Cólon teve, desde muito novo, acesso ao conhecimento de náutica, dos mares, das rotas e dos descobrimentos, além de acesso a uma educação excecional, o que lhe dava condições, para liderar a empresa da descoberta americana. 
D. João II, que queria afastar os Reis espanhóis do caminho marítimo para a Índia, e que tinha uma boa e eficaz rede de espiões, que atingia todos as capitais importantes e pontos nevrálgicos do Mundo da época, precisava de alguém de categoria que convencesse os Reis Católicos a abdicarem de abrir o caminho para a Índia, através do continente africano, e que lhes apresentasse outra rota, ir para o Oriente pelo Ocidente, sem a necessidade de contornar África. D. João II, depois de muito analisar, confiou esta nobre e importante missão a alguém de sua inteira confiança, ao seu primo Salvador Fernandes Zarco. Este estava ligado à Ordem de Cristo, conhecia bem os mares e mantinha ligações com os banqueiros de Génova e, como tal, insinuou-se genovês, ocultando o nome da terra onde nascera e o dos próprios pais, criando um pseudónimo, Cristófõm Cólon e um nova identidade, podendo, assim, infiltrar-se, como queria o Rei português, no círculo pessoal dos Reis Católicos e desviá-los da rota marítima oriental. 

Com a criação da sigla, Cólon conseguiu perpetuar para a História, um dos maiores mistérios daquele tempo: quem foi Colombo? 


4. D. João II - o Príncipe Perfeito 
Filho de D. Afonso V e de D. Isabel de Avis, D. João II nasceu em Lisboa, a 3 de maio de 1455 e é uma das figuras mais amadas e odiadas da nossa História. Centralizou o poder em si, retirando-o à nobreza, o que levou ao aparecimento de várias conspirações para tirá-lo do trono. Fernando II, duque de Bragança foi acusado de traição e preso pelo próprio D. João II e condenado à morte. Também o duque de Viseu, D. Diogo, seu primo e cunhado, se preparava para matar o Rei, foi então descoberto e morto pelo próprio D. João II. Tudo isso devido a uma excelente rede de espiões que o Rei possuía, que como dito anteriormente, atingia vários pontos da Europa. 
Político preparado e experiente, deve-se a D. João II o avanço da expansão. Durante o seu reinado, Diogo Cão descobriu a foz do Rio Congo e explorou a costa da Namíbia (1484), assim como em 1488 Bartolomeu Dias cruzou o Cabo da Boa Esperança, tornando-se no primeiro europeu a navegar no Oceano Índico vindo de oeste e abrindo-se portas para a descoberta do caminho marítimo para a Índia. D. João II assinou com os Reis católicos o Tratado de Tordesilhas (1494), que definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, assim os territórios descobertos a leste deste meridiano pertenciam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. A escolha deste meridiano pressupõe que o Rei já saberia da existência do Brasil, o que é provável devido aos segredos que D. João II guardou de forma a preservar a liderança portuguesa nos Descobrimentos. Morreu em 1495, sem descendente legítimo, foi então sucedido pelo primo e cunhado, D. Manuel, a quem tinha morto o irmão D. Diogo. 


5. Bento de Góis - o Marco Pólo português 
De seu verdadeiro nome Luís Gonçalves, foi batizado em Vila Franca do Campo, em S. Miguel, a 9 de agosto de 1562. Aos 20 anos já era soldado, tendo partido para a Índia em 1583. 
De acordo com a tradição, levava uma vida boémia até ter tido uma visão, numa igreja da aldeia de Colachel (província de Travancor), decidindo então ingressar na Companhia de Jesus. Em 1586 viajou pela Pérsia, Arábia, Baluchistão, Sri Lanka outros reinos da Ásia. Em 1588 regressou a Goa, ao Colégio dos Jesuítas, e mudou o seu nome para Bento de Góis, pelo que é conhecido. Iniciando um período o qual fez variadíssimas viagens. Tornou-se assim no primeiro europeu a percorrer o caminho terrestre da Índia para a China, através da Ásia Central. A sua viagem é considerada uma das maiores explorações feitas pelo homem. 


6. D. João V - o Magnânimo 
Nascido a 22 de Outubro de 1689, filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neubourg, o Magnânino foi aclamado rei a 1 de janeiro de 1707. Depois de uma má experiência no início do reinado (Guerra da Sucessão de Espanha), vai manter-se afastado dos problemas internacionais, e assim fará, exceto em 1715-16, a pedido do Papa Clemente XI, na luta contra os Otomanos. 
Conhecido por manter uma relação complexa com Igreja Católica, foi com D. João V que o Absolutismo atingiu o apogeu em Portugal, assim como o Barroco. Importa referir que as jazidas de ouro do Brasil estavam na sua exploração máxima, por isso, a Portugal afluía imensas toneladas de ouro. 
Foi no reinado de D. João V que se construiu o Palácio e Convento de Mafra, o maior exemplo do Barroco em Portugal, com uma das melhores bibliotecas do Mundo, além de 2 carrilhões, com 92 sinos, que pesavam mais de 200 toneladas e eram os maiores e melhores do Mundo à época. O Rei remodelou e aumentou ainda a Capela Real e conseguiu a divisão de Lisboa em duas, a cidade metropolitana (Lisboa Oriental) e a Sé Patriarcal (Lisboa Ocidental). Com estas obras, o Rei engrandecia o país, mas arrasava os cofres do Reino. Construiu ainda o Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, abastecendo a capital. Em 1748, D. João V conseguiu que o Papa Bento XIV lhe concedesse o título de Rei Fidelíssimo para si e para os seus descendentes e pôs, assim, Portugal ao mesmo nível das mais importantes nações europeias. Quando morreu, em 1750, D. João V havia gasto quase todo o ouro que vinha do Brasil, mas conseguira a paridade para Portugal. 


7. Sebastião José de Carvalho e Melo - o Marquês de Pombal 
Figura controversa da História de Portugal. Nasceu a 13 de maio de 1699. 
Em 1755, D. José I convidou Pombal para Secretário de Estado do Reino. A 1 de novembro de 1755 quando Lisboa foi arrasada por um Terramoto, Pombal surgiu como o homem pragmático, que tratou da reconstrução de Lisboa. Pombal decidiu que era urgente, enterrar os mortos e cuidar dos vivos, uma medida vital para “resgatar” o país. Com este sucesso, Pombal recebeu do Rei plenos poderes para o governo do país. Pombal tratou de recuperar o atraso de Portugal em relação ao resto da Europa. Criou as companhias monopolistas controladas pelo Estado e a primeira região demarcada do vinho, no Douro. Deve-se a Pombal a instalação de novas indústrias no país, mas também a perseguição à alta nobreza, sendo o exemplo dos Távoras o mais conhecido. Conseguiu ainda a expulsão dos jesuítas de Portugal e depois do resto da Europa, sendo um dos portugueses mais estudados no estrangeiro. 
Até 1777, Pombal será a mais importante figura política de Portugal, contudo com a morte do Rei, perdeu os seus poderes e foi proibido de estar a menos de 20 milhas de Lisboa, pois as relações com a nova Rainha, D. Maria I, não eram as melhores. 
Morreu em Pombal, a 8 de maio de 1782. Durante mais de 20 anos foi o verdadeiro governante do país. 


8. Luís António de Verney - o Professor 
Nascido em Lisboa, em 1713, Verney era filho de pai francês e de mãe portuguesa e estudou no Colégio de Santo Antão e na reformadora Congregação do Oratório até se formar em Teologia na Universidade de Évora. Partiu, então, para Roma, onde fez o doutoramento em Teologia e Jurisprudência. 
A pedido de D. João V, Verney iniciou a sua colaboração com a Reforma pedagógica de Portugal, contribuindo indelevelmente para uma aproximação profícua com os ventos do progresso cultural que animavam os espíritos iluministas dos europeus mais progressistas. 
Em 1746, escreveu "O Verdadeiro Método de Estudar", uma verdadeira reforma do ensino. Aconselhava que se estudasse a gramática do Português, como se estudava a gramática do Latim. E recomendava que se pusesse de parte o vocabulário obsoleto, antiquado, e se passasse a usar na escrita palavras do português corrente. 
Com a chegada de Pombal ao poder, acabou por ser afastado, emigrando para Roma, onde veio a falecer em 1792. 


9. Aristides de Sousa Mendes - o Cônsul injustiçado 
Nasceu a 19 de julho de 1885, em Cabanas de Viriato no Carregal do Sal. 
Entrou para a História durante a II Guerra Mundial, quando ajudou à fuga de milhares de judeus. Desrespeitando ordens de Salazar, Aristides passou, entre os dias 20 e 23 de junho de 1940, com a ajuda da família e dalguns colaboradores, mais de 30 mil vistos, sendo 10 mil param judeus. Com o armistício francês a 22 de junho de 1940 e a pressão do Governo português, Aristides saiu de França, mas no percurso para Espanha, continuou a passar vistos a todos aqueles que pediram ajuda. 
Na chegada a Lisboa, Aristides foi privado, por um ano, de exercer as funções de diplomata, sendo o seu salário reduzido a metade e, ao fim daquele ano, foi enviado para a reforma, com ¼ do salário, ou seja, Aristides começou a passar necessidades, pois era chefe de uma família numerosa. A comunidade judaica de Lisboa foi o seu apoio e alento durante estes anos, tendo os filhos dele, partido para o estrangeiro e feito carreira por lá. 
O “Cônsul injustiçado” morreu a 3 de Abril de 1954, na mais absoluta miséria. Em 1967, Aristides passou a ser o único português a fazer parte dos Righteous Among the Nations (Justo entre as Nações), no Yad Vashem Memorial em Israel, além de ter uma floresta com seu nome no estado israelita com 10 mil árvores, o número de judeus que salvou. É um dos portugueses mais conhecidos no estrangeiro. 

P.S. Sugiro visitarem o Facebook da Sousa Mendes Foundation nos EUA - https://www.facebook.com/sousamendesfoundation 


10. Humberto Delgado - o General Sem Medo 
Nasceu a 15 de maio de 1906, em Torres Novas. Aos 11 anos, em 1917, entrou para o Colégio Militar e, em 1922, para a Escola do Exército, onde se formou em Artilharia, três anos depois. Em 28 de maio de 1926, participou no golpe militar que pôs fim à I República, optando depois por uma carreira na Aeronáutica. A aptidão de Delgado para a aviação, fê-lo bater o recorde de duração de voo sobre território português. 
Humberto Delgado foi, também, um dos grandes responsáveis do Acordo dos Açores (17 de Agosto de 1943), tendo sido o “pai-político” da Base das Lajes. Delgado, a pedido dos britânicos, elaborou o Blue Report (1941), um relatório, no qual analisava as características naturais e físicas dos Açores, em caso de invasão nazi e possível transferência do Governo para o arquipélago. E posteriormente foi o responsável pelas obras da pista e suas sucessivas ampliações. Tornou-se assim o Homem dos Açores
Em 1944, Delgado foi nomeado Diretor do Secretariado de Aviação Civil, tendo fundado, por isso, os Transportes Aéreos Portugueses (TAP). Entre 1947 e 1950, Delgado foi representante de Portugal na Organização Internacional da Aviação Civil, no Canadá, e chegou a chefiar a Missão Militar à Alemanha, no quadro da NATO. Criou a Força Aérea Portuguesa. Foi ainda adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do Comité dos Representantes Militares da NATO. Foi, então, promovido a general com 47 anos, sendo o mais novo oficial daquela patente. 
Humberto Delgado regressou a Portugal, onde foi nomeado Diretor-Geral da Aeronáutica Civil. Em 1958, candidatou-se às eleições presidenciais e durante a campanha afirmou que demitia Salazar. O Estado Novo tremeu e Delgado foi obrigado a exilar-se. Delgado foi assassinado pela PIDE a 13 de fevereiro de 1965. 

P.S. Se concordarem assinem com a petição http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N20685


Todos estes homens deram um forte contributo para o avanço do país, não tendo medo de enfrentar os problemas. Atualmente Portugal tem de reerguer-se e continuar a batalhar por um país melhor, onde os cidadãos têm os seus direitos defendidos, onde haja respeito pelas diferenças e sobretudo, haja força e garra para combater para continuarmos a ser um país de princípios e valores democráticos, de liberdade e de igualdade. É necessário superar a onda cultural proveniente da incompetência da governação da atual República. 


É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE! 


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domingo, 2 de setembro de 2012

Fragmentos escritos

(imagem retirada da internet)

Fisionomia do street style e das 
fashionistas amadoras 

Estilo é a fisionomia do espírito.
(Arthur Schopenhauer) 

A moda saiu à rua. Não há volta a dar. Das passerelles e grandes salões veio parar às ruas das nossas cidades, às nossas salas de estar, aos nossos ecrãs de computador. Liberalizou-se. Ou será que se libertou? O movimento (chamo-lhe assim à falta de termo melhor) inspira-se nos grandes da moda mas também nas marcas das massas para criar um estilo único. E por sua vez inspira o mundo da moda, num círculo cada vez mais apertado. As tendências já não são apenas ditadas pelas casas de luxo do mundo da moda. São agora definidas por uma jovem blogger do outro lado do mundo que tem uma legião de fãs. Os tempos são outros. 

Estes fashionistas assumidos assumem uma dialética própria, numa miscelânea de estilo que é uma expressão de quem são. Uma expressão artística onde a plataforma de divulgação é a internet por excelência. Os blogs de moda e beleza multiplicam-se, alicerçados na facilidade apresentada pelo manuseamento da máquina digital. 

Para aqueles que gostam de moda mas se sentem confusos neste mundo repleto de etiqueta, regras e muitas vezes custos estonteantes, estas pequenas incursões pela blogosfera podem ser verdadeiras revelações e fontes de inspiração. 

A variedade é estonteante. Neste mundo existem os generalistas e os que se especializam. Alguns dedicam-se à maquilhagem, com dicas, tutoriais e reviews, outros dedicam-se a notícias de moda. Há os que mostram o seu estilo pessoal, com fotos destinadas a inspirar a nossa fashionista interior e, claro, temos os blogs de street style que tem o seu expoente máximo no The Sartorialist, nome de relevo neste mundo. Ir para a rua e abordar estranhos, pedindo-lhes fotos do seu estilo não é fácil mas é recompensador. E mostra-nos um mundo cheio de cor e variedade. 

Por Portugal, também temos inúmeros blogs do género street style, nomeadamente o O Alfaiate Lisboeta e O Estilista Bracarense. Já na área da moda, abundam os blogs. Talvez um dos mais conhecidos seja A Pipoca mais doce. Para além da moda, o seu humor e sarcasmo transformam o blog numa leitura verdadeiramente agradável. Outros dos meus favoritos são Devil wears louboutin, O blog da mini saia, Basics, My fashion insider


Visitem o que é nacional e deixem as vossas opiniões sobre o assunto. 
Quem de vocês acompanha este tipo de blogs? 
Deixem os vossos comentários e sugestões de leitura são sempre bem recebidas. 
Que outros blogs acompanham? 


Seja você mesmo, seja livre! 
Crónica de Márcia Leal 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

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