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Menos Crianças… Geração limitada?
Graças aos Demógrafos temos a consciência do volume populacional e como este está repartido pelo mundo e por cada país. Segundo a Associação Portuguesa de Demografia, desde que em Portugal se faz o registo de natalidade, a transição de 2011 para 2012 registou a maior queda de natalidade de sempre! Na década de 60 Portugal registava dois filhos para cada mulher na fase de fecundidade, atualmente o registo tende para menos de 1,37 registos por cada mulher.
As causas são as mais conhecidas, fatores como o desemprego, falta de oportunidades que obrigam os residentes a emigrar, e aos imigrantes a procurar igualmente outros países (sem esquecer que os imigrantes tem um peso considerável na fecundidade em Portugal). Assim o topo da nossa pirâmide de faixa etária regista um aumento grisalho. A preocupação constante de manter uma vida estável e proporcionar o bem-estar para os filhos é um receio considerado já pela maioria, logo os jovens casais optam por ter filhos mais tarde e apenas somando a conta de um ou dois. As oportunidades e incentivos que o estado deve oferecer aos jovens casais são á vista primordiais para inverter este quadro cinzento do País, maior apoio escolar, á saúde, maternidade, paternidade, todos eles também em declínio de qualidade e orientação adequada! Claramente existe um ponto positivo, a taxa de mortalidade em Portugal, faz deste um país recomendado no atendimento ás gestantes, mas não por muito tempo…não até uma imigrante se deparar com mais uma meta a sobreviver, que neste caso, são os devidos cuidados que um bebé carece e deve receber!
Com um número reduzido de nascimentos na Europa, e com um registo menor da percentagem de população jovem no mundo, será que refletir-se-á nas próximas gerações? Ou apenas será mais um ciclo histórico? No entanto o Sociólogo António Barreto afirma que não devemos exagerar, enquanto, Cavaco Silva afirma que há preocupações para repor as gerações futuras! Ora no que ficamos e como agir?
Estas questões remetem a um pensamento egocêntrico, vistas as dificuldades em formar uma família, o individuo pensa na sua formação e realização pessoal, abandonando o clássico sonho de casar e formar uma família feliz! Esta alínea, embora não apontada nas noticias que decorreram ao longo da semana pelos media, é igualmente um fator determinante no declínio da natalidade.
(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!)
autoria de, Marisa Leonardo
P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE!
MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!
A força da vida nunca para, o nascimento é sempre magico.
ResponderEliminarObrigada pela sua leitura! :)
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