(imagem retirada da internet)
A Regra Fundamental de Vida
Quando nós dizemos o bem, ou o mal...
há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação...
No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades...
Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem.
A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana.
José Saramago, in "Revista Diário da Madeira, Junho 1994"
Créditos: Citador
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É óbvio que apoio totalmente “A Regra Fundamental de Vida”, pela lucidez e porque é o principal pilar de uma democracia. Interessa aqui referir que Saramago – o nosso Nobel da literatura – que ainda muitos portugueses tem dificuldade em reconhecer, confundindo as suas convicções ideológicas, com a a qualidade de Excelência da escrita executada. É pena que um Presidente da Republica, mesmo depois da morte de Saramago nunca o tenha reconhecido, com a dignidade que merece. Importa também dizer que no ensino oficial, Saramago devia ser uma referência e muito mais divulgado á juventude.
ResponderEliminarEfetivamente falta ao Estado Português, saber reconhecer os que se distinguem e que são os paladinos da nossa língua e da escrita. Falta em suma que cada português pense em cumprir “A Regra fundamental de Vida”, especialmente aos governantes e a todos que tem a cidadania portuguesa.
ml - 19 Jan.