quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Hoje quem manda?

Imagem retirada AQUI

Monumento aos Açorianos


O Monumento aos Açorianos é uma homenagem ao passado moldado em linhas futuristas. A obra, assinada pelo artista plástico Carlos Thenius, retrata um grupo de seres retilíneos de metal que se projeta em direção aos céus. Um deles, dotado de grandes asas, lembra o mitológico Ícaro. Mas nesta escultura de interpretação dúbia, as asas também evocam as velas das embarcações antigas e os corpos unidos fazem recordar o casco de um navio. Uma e outra imagem se ajustam perfeitamente à proposta do artista: homenagear os 60 casais portugueses que um dia deixaram a terra natal, na ilha de Açores se alçaram em direção ao mundo novo, a bordo de um navio. Estes pioneiros desembarcaram na região em 1752, semeando o germe da cidade de Porto Alegre. 

O monumento tem como domicílio o Largo dos Açorianos, um belo complexo onde o novo e o antigo convivem em simbiose. Cercado por prédios modernos - entre eles o do Centro Administrativo do Estado - e à margem de uma Perimetral (Av. Loureiro da Silva), o largo abriga também a histórica Ponte de Pedra. Créditos: Flickr

Sugestão do Jornalista ML 

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1 comentário:

  1. Quero aqui referir que os emigrantes portugueses foram sempre uma referência no meu velho coração. Por motivos vários conheci muitos emigrantes do norte do país, que partiram e se fixaram maioritariamente em França e na Alemanha. Os alentejanos e algarvios também seguiram essa rota, havendo muitos que tiveram o Brasil e África, como destino. Os madeirenses partiram maioritariamente para a Venezuela, Bermudas e Africa do Sul. Por outro lado os açorianos tiveram como destino maioritário os EUA e Canadá.
    A pátria portuguesa muito raramente os reconhece como um elo muito forte da nacionalidade e só na época da democracia, vão surgindo o reconhecimento do seu esforço e do contributo, mesmo monetário dado a Portugal. A elite governante portuguesa nunca teve a sensibilidade dos reconhecer e só acontece quando vão a esses países e precisam de alguma projeção política, muito pouco mais do que isso.
    Nunca fui emigrante…mas quando viajo habitualmente, gosto dos visitar e sentir a saudade que guardam na sua alma de portugueses. Cada terra que tem um monumento ao emigrante é porque sente que os seus filhos partiram para longe, mas que tem sempre ali os seus corações.
    É por isso quando vejo que alguém reconhece a vida de esforço, de adaptação e de muito trabalho dos portugueses emigrantes, fico contente, como os emigrantes ao se verem reconhecidos ao seu Portugal e ficam com uma lagrima teimosa no canto do olho.
    Gostava de agradecer aqui a inclusão da noticia do “Monumento aos Açorianos”, pela Albertina Gouveia, como um ato de cidadania e de reconhecimento a qualquer emigrante português que esteja, no recôndito mais isolado da terra. Em nome dele Obrigado

    ml - 30 jan.

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