(imagem retirada da internet)
Design: Porta portuguesa vence prémio internacional
A Porseg, o maior fabricante português de portas de segurança e corta-fogo, acaba de ganhar um ‘Red Dot Design Award', o mais prestigiado prémio internacional na área de design industrial, na categoria de Design de Interiores. O galardão premeia a empresa pela nova porta corta-fogo “Plano”, considerada uma das melhores propostas apresentadas a concurso na categoria de Design de Interiores em 2013.
O ‘Red Dot Design Award: Product Design’ foi atribuído à nova porta metálica de batente com mecanismos de fecho ocultos que conjuga modernidade e uma elevada resistência ao fogo. A porta foi desenvolvida durante meio ano, por uma equipa liderada pelo arquiteto João Oliveira que, juntamente com a arquiteta Isabel Rebello de Andrade, integra o departamento I&D. Este departamento, vocacionado para o desenvolvimento de novos produtos e consequente projeção da marca, procura dar resposta às exigentes necessidades do mercado atual.
“À vista (esta porta) tem apenas o puxador e barra anti-pânico e se estiver configurada com uma calha de vedação automática e juntas acústicas e intumescentes, é uma porta que, às aptidões de resistência ao fogo, acrescenta uma elevada capacidade de isolamento sonoro e estanquidade à água”, assinala um dos administradores da empresa, José Guimarães, em comunicado enviado ao Boas Notícias.
As características técnicas e estéticas da inovadora “Plano” impressionaram os 37 jurados da competição deste ano, que tiveram de apreciar 4.662 trabalhos, divididos por 19 categorias, submetidos a concurso por 1.865 concorrentes, de 54 países, entre produtores, designers e arquitetos. Com 173 anos de existência – foi criada como João Tomás Cardoso & Filho, Sucessores, Lda. em 1840 –, a Porseg faturou cerca de 10 milhões de euros no ano passado, em boa parte provenientes do mercado angolano onde opera desde 2005.
Uma revista sobre bonecas com selo português
O mundo mágico das bonecas faz as delícias das crianças mas também de muitos adultos. Foi por isso que a designer portuguesa Filipa Ricardo criou a Tiny Feet, uma das primeiras publicações do mundo dedicada a bonecas e miniaturas. Foi em 2005 que Filipa Ricardo descobriu o fascinante mundo das bonecas. Depois de se tornar colecionadora, Filipa acabou por inserir-se numa comunidade de pessoas que partilham esta paixão. Depois de regressar da Holanda, onde viveu durante um ano, decidiu criar a revista, em 2011, convidando alguns membros da comunidade para colaborarem.
A autora da revista, que é lisboeta mas atualmente reside em Aveiro, explicou ao Boas Notícias que, para ela, este mundo de miniaturas é “quase como um escape para tudo o resto. Tudo é único, não são só as bonecas, mas sim tudo o que as envolve”. Para Filipa, a Tiny Feet representa o culminar da junção de dois mundos que a apaixonam: a fotografia e as bonecas. A designer usa muitas vezes as suas bonecas para “criar um mundo paralelo", onde constrói "as personagens e os ambientes" que deseja.
Cada revista é dedicada a um tema específico - como o Circo, o Verão ou os Contos de Fadas - mas há secções transversais a todos os números, tal como a entrevista a pessoas que, de alguma forma, estejam ligadas às bonecas ou a secção “como fazer”, que contém dicas relacionadas com as bonecas e os seus acessórios. A designer de 29 anos [na foto] salienta que este é um projeto com assinatura do estúdio de design Coletivo da Rainha, onde trabalha em equipa com Renato Silva. Apesar de ser Filipa quem mais se dedica à publicação, “é graças ao trabalho e dedicação dos dois que ela é possível”, acrescenta.
Colaboradores de vários países
A revista, com um periodicidade "idealmente" trimestral, conta com a ajuda de vários colaboradores internacionais que também se dedicam ao mundo das miniaturas, mas a mentora principal é Filipa, que é responsável pelo design, edição e paginação da Tiny Feet.
Em paralelo com a revista, Filipa tem também a “loja” de roupa de bonecas The Sugar Doll, que surgiu em 2006 quando começou a fazer roupas para as suas bonecas. "Na altura, outras pessoas queriam que lhes fizesse também e já vendi para todos os pontos do globo. É um 'hobby' dentro do 'hobby'”, brinca.
A criadora ambiciona, um dia, publicar a revista em papel mas por enquanto a Tiny Feet está disponível online (em inglês) e de forma gratuita no site da revista onde há também versões em formato digital para iPad e Android. Contudo, quem recorrer à plataforma MagCloud, pode encomendar uma versão impressa de qualquer edição, por cerca de 20 euros, e receber em sua casa, qualquer que seja o país, um bocadinho deste delicioso mundo em miniatura.
Edição de Patrícia Maia
Curta-metragem portuguesa premiada em Cannes
O filme "Gambozinos", do realizador português João Nicolau, ganhou, na sexta-feira, o galardão de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores, um evento paralelo ao prestigiado Festival de Cannes. A curta portuguesa faz parte das nove que integraram a Quinzena dos Realizadores, que terminou este domingo e que englobou também, na mesma categoria, o filme "Pouco mais de um mês", do brasileiro André Novais Oliveira, que recebeu uma distinção especial. "Gambozinos", com uma duração de 18 minutos, conta a história de um rapaz de 10 anos que se debate com a amargura da vida num campo de férias, onde é ignorado pela sua rapariga favorita e onde o seu dormitório é vandalizado por adolescentes.
A presença na Quinzena dos Realizadores não é uma estreia para João Nicolau, uma vez que o realizador português tinha já apresentado naquele evento as curtas-metragens "Rapace", em 2006, e "Canção de Amor e Saúde", em 2009. De realçar que a longa-metragem francesa "Les Garçons et Guillaumen, à table" foi a grande vencedora da Quinzena dos Realizadores em Cannes, arrecadando o "Art Cinema Award" e ainda o "Prix SACD". A obra "The Selfish Giant", do britânico Clio Barnard, garantiu o "Label Europa Cinemas".
Criada pela Sociedade dos Realizadores de Filmes, a Quinzena dos Realizadores tem como objetivo descobrir os filmes de jovens autores e saudar as obras de realizadores conhecidos.
Primeira "longa" de João Nicolau estreou em Veneza em 2010
João Nicolau, nascido em Lisboa em 1975, realizou o documentário "Calado não Dá" em 1999 e trabalhou em montagem cinematográfica, tendo colaborado em filmes de João César Monteiro, Margarida Gil e Miguel Gomes. A primeira curta-metragem do cineasta português, "Rapace", que estreou em Cannes em 2006, foi galardoada com o Prémio de Melhor Filme no Festival Internacional de Curtas de Vila do Conde, antecedendo "Canção de Amor e Saúde", a segunda curta realizada por João Nicolau, que participou também na Quinzena dos Realizadores. Em 2010, João Nicolau finalizou a sua primeira longa-metragem de ficção, "A Espada e a Rosa", que estreou no Festival de Veneza daquele ano e que narra uma aventura entre o sonho e o surreal, sobre um personagem lisboeta a bordo de uma caravela do século XV.
Clique AQUI para aceder ao site da Quinzena dos Realizadores, onde poderá saber mais sobre todos os filmes selecionados para o evento (em inglês ou francês).
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes
Rússia: Telma Monteiro conquista bronze no Masters
A judoca portuguesa Telma Monteiro conquistou este sábado uma medalha de bronze na prova de -57 kg do Masters, que decorre na cidade russa de Tyumen, depois de bater a japonesa Anzu Yamamoto, avança a agência Lusa. Esta foi a terceira vez consecutiva que Telma Monteiro subiu ao pódio no Masters. Foi campeã em 2011, em Baku, e medalha de prata no ano seguinte, em Almaty (Cazaquistão).
No primeiro combate, Telma Monteiro começou por se desforrar da norte-americana Marti Malloy, que afastou a portuguesa logo na ronda inaugural do torneio olímpico dos Jogos Londres2012. Depois de bater Malloy, Telma, décima do "ranking" mundial em -57 kg, foi travada pela francesa Automne Pavia, líder do "ranking" mundial e que já tinha batido a portuguesa na meia-final do último Europeu.
Repescada para um dos dois combates de atribuição do terceiro lugar, Telma Monteiro acabou por se superiorizar à campeã mundial de juniores de 2010 e subir ao terceiro lugar do pódio, ao lado da romena Corina Caprioriu, vice-campeã olímpica e campeã europeia de 2010. No mês passado, Telma Monteiro conquistou mais uma medalha - dessa vez de bronze - nos Campeonatos Europeus de judo, que decorrem em Budapeste, subindo ao pódio pela nona vez nessa competição.
Notícia sugerida por Maria da Luz
Sintra é um "conto de fadas", diz jornalista dos EUA
A combinação entre os azuis do mar, o ambiente bucólico e a arquitetura "incrível e colorida" fizeram com que o jornalista norte-americano Chris Hale se apaixonasse por Sintra. O jornal Deseret News, a mais antiga publicação do estado de Utah (EUA), dedica esta quinta-feira um artigo sobre esta pitoresca vila portuguesa. O repórter não hesita em afirmar que Sintra é "o céu na Terra". Depois de umas férias em família por Portugal, no último mês de Outubro, Chris Hale ficou a conhecer Lisboa e Évora, mas conta como foi na "costa oeste da Península Ibérica" que encontrou "o melhor da viagem".
"À distância de um curto percurso de comboio de 40 minutos, com partida na estação central do Rossio, encontra-se a belíssima e montanhosa cidade de Sintra", explica o jornalista. Depois de seis meses, Chris Hale confessa estar ainda tão "apaixonado como no dia em que encontrou uma cidade particularmente charmosa em Portugal". "Imagine ir de férias e ficar tão inspirado com o destino, que literalmente considera mudar-se para lá na altura da reforma", reflete o repórter, que ficou encantado com os azulejos trabalhados das casas, a muralha do Castelo dos Mouros no alto dos montes e o Palácio da Pena "em tons de arco-íris".
Sintra é o final perfeito de uma história de encantar
O Castelo dos Mouros é descrito como um castelo fora do comum, "sem uma única habitação ou construção", de onde se pode ver o Oceano Atlântico. "O bilhete de entrada permite-nos correr pela muralha e explorar tudo em redor", conta Chris Hale. O Palácio da Pena "não poderia ser mais diferente do castelo". O jornalista norte-americano revela que, ao entrar na construção do século XIX com a sua esposa e filho, sentiu como se estivesse "numa atração da Terra da Fantasia da Disneyland". "Assim que entrámos, não houve absolutamente nada que quebrasse essa impressão", refere Chris Hale. "Apesar do exterior ter sido a parte mais divertida e excitante para mim, o interior guarda um museu espetacular cheio de coleções da realeza, dispersas pelos quartos", conta.
Depois da viagem pelos monumentos, Chris Hale teve a oportunidade de conhecer os típicos artistas de rua e comer nos estabelecimentos da baixa da vila de Sintra. "Adoraria passar mais tempo em Sintra. Aliás, ao olhar em retrospetiva, gostaria de passar o resto da minha vida em Sintra. Seria o final ideal para o meu 'conto de fadas'", garante Chris Hale.
Clique AQUI para ler o artigo publicado esta quinta-feira no jornal norte-americano Deseret News (em inglês).
Açores renovam título de melhor destino verde europeu
Os Açores acabam de ser reeleitos como melhor destino turístico "verde" da Europa no âmbito dos QualityCoast Awards 2013. À semelhança do ano passado, quando ganhou a medalha de ouro, o arquipélago volta a estar em destaque e não é o único local português na lista onde há também prémios para diversos municípios costeiros nacionais. Os resultados do QualityCoast, o maior programa de certificação independente de destinos turísticos sustentáveis, foram dados a conhecer esta segunda-feira, data em que se assinalou o Dia Europeu do Mar, em Malta, sendo atribuídos pela European Coastal & Marine Union (EUCC).
O arquipélago açoriano renovou o título de melhor destino "verde" e, este ano, a medalha de ouro QualityCoast foi entregue à cidade de Baiona, na Galiza, e à região de Pafos, no Chipre, distinguidas pelas suas práticas de turismo sustentável.
No pódio houve também espaço para Portugal: a vila de Cascais garantiu uma medalha de prata e, de acordo com um comunicado da EUCC, "todos os municípios da região costeira ocidental portuguesa (incluindo Peniche, Torres Vedras, Óbidos e Nazaré) receberam a medalha de bronze" pela sustentabilidade do turismo local. Para chegar aos maiores "exemplos" de turismo verde, aquela entidade avaliou o cariz sustentável de cerca de 1.000 destinos turísticos por todo o mundo em termos de ambiente, identidade local e cultura, negócios, comunidade e segurança.
Açores: Aproveitamento das renováveis é uma mais-valia
Segundo a EUCC, os Açores continuam a ser, desde 2012, o maior exemplo de turismo sustentável da Europa por lucrarem "com uma política que aposta em produzir os produtos locais e regionais de forma tradicional, em particular o vinho, o queijo, a fruta, o chá e o atum".
A pesca do atum é uma das atividades em que o arquipélago se destaca devido à forma amiga do ambiente como é praticada, o que torna o atum açoriano "um dos atuns em lata mais sustentáveis do mercado mundial", defende aquele organismo europeu. Além disso, "a região conseguiu dar a volta às dificuldades económicas que poderiam surgir em consequência da proibição internacional da caça à baleia, transformando esta proibição numa oportunidade para desenvolver atividades de observação de baleias", prática conhecida por 'whale watching'.
Outro dos aspetos em que os Açores merecem elogios são as energias renováveis, já que o governo regional aposta, salienta a EUCC, "na exploração e otimização destas energias, em particular aproveitando o vento, a energia geotérmica e a biomassa", o que permite que, atualmente, 28% da energia produzida no arquipélago seja já proveniente de fontes renováveis (uma percentagem que deverá chegar aos 75% em 2018). Recorde-se que o objetivo dos QualityCoast Awards é "reconhecer os esforços dos destinos turísticos no sentido de manter a atratividade desta prática no futuro", tendo não só em conta os "aspetos tangíveis, como o património natural, mas também os planos políticos e a gestão sustentável".
Desde 2007, mais de 140 destinos turísticos de 23 países já foram galardoados com um QualityCoast Award, entre cidades costeiras, 'resorts' e ilhas, com o apoio da Comissão Europeia.
Notícia sugerida por Rui Rodrigues e JMVA645
Equipa portuguesa vence prémio mundial de tecnologia
A aplicação para smartphone criada por dois estudantes da Universidade da Madeira, que ajuda a maximizar o aproveitamento da energia solar, valeu-lhes o primeiro lugar no concurso mundial Ericsson Application Awards. A equipa foi a grande vencedora do prémio de 25 mil euros e vai ver o seu projeto divulgado entre as principais empresas mundiais de telecomunicações. Joel Rodrigues e Poan Shen, que formam a equipa GreenSpark, concorreram até esta quarta-feira pelo prémio final, ao lado da equipa feminina polaca Girlpower. Numa cerimónia em Estocolmo, capital da Suécia, os alunos ficaram a saber que o seu projeto tinha sido eleito o vencedor da categoria "Estudante".
A aplicação para o sistema operativo Android permite aos donos de painéis solares gerir à distância, através de um smartphone, a produção e utilização da energia solar. Para além da monitorização, os utilizadores podem ficar a saber se a energia que produzem está a ser desperdiçada. "A nossa equipa focou-se em utilizar ideias inovadoras para melhorar o uso desta energia verde. Nesta competição colocamos o nosso ênfase na energia solar", explica a equipa no site dedicado ao concurso da Ericsson.
A ideia surge como uma alternativa à habitual gestão feita através de um computador pessoal que necessita estar ligado "24 horas de sete dias da semana". A aplicação permite ter ao alcance de um telemóvel todo o painel de gestão do seu próprio gerador de energia. "Acreditamos que com a nossa ideia vamos poder impulsionar a utilização da energia solar entre as famílias. Como resultado, temos esperança que num futuro próximo as cidades vão poder ter menos poluição e um custo de energia mais baixo", refere a GreenSpark no site da Ericsson. O concurso mundial Ericsson Application Awards realiza-se todos os anos com o objetivo de encontrar as melhores aplicações para Android, que tragam benefícios para o dia-a-dia da sociedade. Em cada edição, os prémios são entregues em duas categorias: a de "Estudante" e a de "Empresa".
Equipa lusa recebe 400 mil euros da Harvard University
A excelência do projeto da médica cardiologista portuguesa Alexandra Gonçalves garantiu à investigadora e à sua equipa o prémio máximo de financiamento por parte da Harvard University. A equipa vai receber 400 mil euros e vai representar Portugal, durante dois anos, na Escola de Medicina daquela instituição norte-americana. A investigação desta equipa tem por objetivo conseguir prever a principal complicação que surge dos doentes com ‘estenose aórtica’, uma doença degenerativa grave que resulta da obstrução da válvula que liga a aorta ao coração. Esta doença afeta 10% da população idosa e tem elevada taxa de mortalidade, quando não é tratada.
Nos casos em que os pacientes não podem ser submetidos a uma cirurgia, devido à sua frágil condição de saúde, o tratamento alternativo indicado consiste na implantação de uma válvula aórtica transcateter, através de cateter. Esta intervenção, no entanto, resulta muitas vezes numa complicação conhecida como ‘Regurgitação paravalvular aórtica’, que compromete o sucesso da implantação. A equipa da cardiologista Alexandra Gonçalves tem vindo a defenir uma série de parâmetros que conseguem prever em que casos o problema pode surgir. O estudo desenvolvido na Unidade de Investigação e Desenvolvimento Cardiovascular da UPorto, intitulado "Regurgitação paravalvular aórtica após implantação de válvula aórtica transcateter, como melhorar os resultados?", obteve nota "excelente" em todos os critérios avaliados.
A líder da investigação trabalhou com uma equipa de nove portugueses. Alexandra Gonçalves (à esquerda) explicou ao jornal "Notícias" da UPorto que este prémio será uma forma de "estreitar relações com um centro da mais elevada referência internacional e contribuir para a modernização e melhoria da qualidade da medicina em Portugal". O prémio de financiamento foi entregue no âmbito do programa Harvard Medical School Portugal que pretende dinamizar a internacionalização e cooperação entre a instituição norte-americana e os centros de estudo e investigação portugueses. A médica cardiologista do Centro Hospitalar de São João, do Porto, é coautora de três livros Internacionais e de cerca de 30 publicações em revistas indexadas. Em 2010 foi galardoada com a bolsa de investigação em ecocardiografia, atribuída pela Sociedade Europeia de Cardiologia.
Notícia sugerida por António Resende
Projeto português de aulas online vence prémio europeu
Uma nova plataforma digital portuguesa permite aos professores gravarem as suas aulas e partilhá-las com os seus estudantes na Internet. O Educast@fccn, criado por uma unidade da Universidade do Porto, venceu o prémio europeu EUNIS Elite Award 2013, que distingue todos os anos os melhores projetos no campo dos sistemas de informação do ensino superior. Este sistema inovador permite que os vídeos sejam registados e partilhados de uma forma simples e livre. O objetivo do projeto do Gabinete de Apoio para as Novas Tecnologias na Educação (GATIUP) passa por criar uma nova estratégia de e-learning, com base na componente audiovisual.
Além disso, os utilizadores podem fazer uso de ferramentas de edição para combinar, "de forma síncrona, os sinais de áudio, vídeo e slideshow". "Os conteúdos produzidos são posteriormente disponibilizados aos alunos através da internet e dispositivos móveis por streaming ou download", explica a equipa do Educast@fccn na sua página oficial de Facebook.
O serviço online, da responsabilidade da Fundação para a Computação Científica Nacional, encontra-se disponível para todas as instituições pertencentes à Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade, que cobre várias instituições públicas e privadas na área da educação e da investigação. "Esta é a segunda vez que a EUNIS reconhece a mais-valia do Educast@fccn ao nível da promoção do e-learning e da utilização de vídeo no Ensino Superior", explica o jornal Notícias da Universidade do Porto. Em 2012, o projeto recebeu uma menção honrosa associada ao mesmo prémio.
O EUNIS Elite Award 2013 vai ser entregue durante o 19.º Congresso da European University Information Systems Organization, que se realiza entre 12 e 14 de Junho, em Riga, na Letónia.
Clique AQUI para consultar o site oficial do Educast@fccn.
Notícia sugerida por Maria da Luz
Artistas vão decorar carruagens dos comboios da CP
Artistas plásticos nacionais e estrangeiros, entre eles o português Vhils, cujos trabalhos têm feito sucesso além-fronteiras, vão decorar 10 carruagens dos comboios da CP que circulam nas linhas urbanas do Porto e de Lisboa no âmbito do projeto JANELA, transformando-as em "galerias de arte" públicas. Sandro Resende, responsável da P28, que tem a seu cargo a direção artística do projeto, revelou à Lusa que as intervenções nas carruagens vão começar a ser feitas ainda durante esta semana e serão da responsabilidade dos artistas portugueses Vhils (nome artístico de Alexandre Farto), Bruno Pereira, Francisca Torres, Jorge Fonseca e Luís Alegre e ainda do brasileiro Jorge Fonseca e do catalão Albert Folch.
Fonte oficial da CP fez saber que em Lisboa vão ser intervencionadas sete carruagens: Albert Foch vai decorar o exterior de três delas, ao passo que Bruno Pereira e Alexandre Farto terão liberdade artística para decorar, cada um, o interior de duas. Já no Porto, as intervenções vão ser feitas no exterior de três carruagens do mesmo comboio, sendo as obras de arte da responsabilidade de Francisca Torres, Luís Alegre e Jorge Confesa (tendo cada um em mãos uma carruagem).
A CP estima que as carruagens pintadas comecem a circular na linha de Cascais, em Lisboa, e nos serviços urbanos de Aveiro, Guimarães, Braga e Caíde, no Porto, na próxima semana. O objetivo da empresa, que, para este projeto, com chancela do ano de Portugal no Brasil, conta com o mecenato da Immochan, é que as decorações nas carruagens permaneçam até ao final do ano, mas apenas se se mantiverem intactas.
Combate ao vandalismo nos comboios
Sublinhe-se que esta não é a primeira vez que a CP se envolve numa iniciativa deste tipo. Também este mês, a empresa de comboios de Portugal desafiou os alunos da Escola Artística António Arroio a decorarem o exterior de um comboio da Linha de Cascais. Conforme um comunicado divulgado à data, o objetivo da proposta foi "a sensibilização para a preservação do património ferroviário e o combate ao vandalismo do material circulante" e um dos desenhos foi selecionado, através de votação online, para figurar num dos comboios daquela linha, reproduzido em vinyl e na dimensão total da própria composição.
Notícia sugerida por Maria da Luz e Diana Rodrigues
Créditos: Boas Notícias
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