(imagens retiradas da internet)
7 Pensamentos prejudiciais para a saúde
A personalidade de uma pessoa pode fazer mais por ela do que apenas influenciar a sua vida social. Dependendo do seu comportamento, até a sua saúde pode ser prejudicada. “A ideia que o comportamento e a personalidade podem influenciar a saúde existe há muito tempo”, afirma Stephen Boyle, do Centro Médico da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. “Mas só agora estamos tendo uma noção melhor de até que ponto isso acontece”, completa Boyle. Dos temperamentos mais calmos aos mais explosivos, fatores psicológicos são muito ligados à sua sanidade física, então confira sete dos comportamentos mais prejudiciais à sua saúde.
1. Stress
Pesquisas mostram que pessoas que sofrem com stress prolongado têm maiores hipóteses de ter problemas cardíacos, gripe, problemas metabólicos e pressão sanguínea alta. Um estudo feito com 700 trabalhadores israelenses descobriu que aqueles que sofreram de exaustão, estágio mais intenso do stress, têm o dobro de hipóteses de desenvolver diabetes do tipo 2. Uma pesquisa recente feita no Reino Unido sugere que promoções no trabalho aumentam em 10% os níveis de stress e que as pessoas que são promovidas costumam ir menos ao médico.
2. Melancolia
Pessoas mais melancólicas e com inibições sociais têm problemas sociais e também de saúde. Uma pesquisa feita com 180 pacientes que sofrem com placas nas artérias mostrou que as pessoas com a personalidade mais negativa têm maiores hipóteses de morrer mais cedo devido ao problema. Os pesquisadores sugerem que o resultado pode estar ligado à relação entre o tipo de personalidade e o sistema de imunológico destas pessoas.
3. Ansiedade
Um estudo feito com mais de 500 idosos durante mais de cinco anos sugere que as pessoas mais tranquilas e expansivas sofrem menos com demência, que pode ser causada pela doença de Alzheimer e por outras condições médicas. O risco de demência foi 50% menor entre as pessoas mais calmas, quando comparadas com as mais ansiosas.
4. Falta de auto-controle
Atrasos constantes, falta de organização e a falta de auto-controle para contornar estas situações pode prejudicar a saúde. Uma revisão baseada em 20 pesquisas anteriores feitas com mais de 9 mil pessoas sugere que pessoas mais organizadas e disciplinadas vivem de dois a quatro anos a mais que as pessoas mais impulsivas. O pesquisador Howard Friedman, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que isso pode acontecer porque as pessoas mais disciplinadas tendem a beber e fumar menos, e têm vidas mais estáveis e menos stressantes.
5. Neuroses
As pessoas mais neuróticas, sempre preocupadas e ansiosas, têm maiores hipóteses de morrer, quando comparadas com pessoas mais tranquilas. Um estudo feito durante trinta anos com 1.800 homens na Universidade Purdue, nos Estados Unidos, sugere que isso pode acontecer porque os mais neuróticos fumam mais.
6. Falta de perspectiva
Se falta uma perspectiva e propósito na sua vida, a sua estadia na Terra pode ser encurtada. Um estudo feito com mais de 1.200 idosos mostrou que aqueles que afirmam ter um propósito na vida têm 50% menos hipóteses de morrer do que os idosos mais pessimistas. A pesquisa foi realizada durante cinco anos mostrou que as taxas de mortalidade foram menores entre esse grupo de pessoas, independente da idade, sexo e nível de instrução. “As pessoas com mais propósito na vida encontram sentido a partir dos eventos de suas vidas, e geralmente realizam atividades que consideram importantes”, afirma a pesquisadora Patrícia Boyle, do Centro de Pesquisa em Alzheimer em Chicago, nos Estados Unidos. Pesquisas anteriores sugerem que as pessoas com maior senso de propósito na vida têm menores níveis de stress, melhor saúde e sistemas imunológicos mais poderosos, mas, de acordo com Patrícia, mais pesquisas têm que ser feitas para confirmar a relação direta entre os fatores.
7. Cinismo
As pessoas cínicas tendem a suspeitar e não confiar nos outros, e, de acordo com cientistas, tendem a ser mais hostis e têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas. Em um estudo feito com 300 veteranos da Guerra do Vietname, cientistas descobriram que aqueles que têm maiores taxas de hostilidade têm 25% mais hipóteses de desenvolver doenças cardíacas.Uma pesquisa realizada recentemente com 162 mil mulheres também demonstrou que aquelas que são mais cínicas e pessimistas têm maiores chances de ter doenças cardíacas. Boyle considera que os indivíduos mais hostis tendem a ser mais stressados, o que pode ajudar na produção da proteína C3, ligada ao desenvolvimento de várias doenças, como a diabetes.
Créditos: hypescience
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