sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nova descoberta cientifica

(imagem retirada da internet)

Cientistas desenvolvem técnica para 'ler pensamentos' 

A ciência norte-americana chegou recentemente a um novo patamar quando descobriu um método que permite descodificar o pensamento dos pacientes com base nas suas ondas cerebrais. A técnica, que ainda requer aperfeiçoamento, poderá vir a ser utilizada em pacientes em coma ou com dificuldades de comunicação. Segundo a BBC, o método baseia-se na leitura dos sinais eléctricos emitidos pelo cérebro dos pacientes depois de sujeitos à audição de determinadas palavras. Com o auxílio de um computador, os médicos conseguem depois reconstruir os sons em que os pacientes estão a pensar. Antes, uma equipa da Universidade da Califórnia já tinha desenvolvido estudos na área da 'leitura de pensamentos' através de imagens, mas nunca através de sons.

A experiência

A investigação incidiu num grupo de 15 doentes que se preparavam para uma intervenção cirúrgica devido a problemas de saúde relacionados com tumores ou epilepsia. Enquanto nos altifalantes se ouviam diversas palavras e frases, a equipa técnica monitorizava as ondas cerebrais dos doentes. Depois, num programa informático específico, foi feito um mapa cerebral dos pacientes onde se conseguia identificar de que forma as várias partes do cérebro reagiam quando a pessoa ouvia os diferentes sons provenientes do altifalante. 

Seguia-se a parte 'mágica'. Através de uma lista das várias palavras ouvidas, os pacientes escolhiam secretamente uma e pensavam sobre ela. Era aí que, com o auxílio do computador, a equipa técnica conseguia descodificar qual a palavra que o paciente tinha escolhido. Ou seja, qual a palavra em que estava a pensar. «Este trabalho tem uma natureza dupla: a primeira é a ciência básica de entender como o cérebro funciona. A outra, é a possibilidade de ajudar as pessoas que têm problemas na fala», explicou um dos autores do estudo, Robert Knight. Para esses casos, Robert Knight sugere que os pacientes usem um aparelho próprio – ainda em construção – porque muitos dos doentes desse tipo «não conseguem falar mas conseguem pensar no que querem dizer».

Créditos: SOL

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Sem comentários:

Enviar um comentário