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Zeca: Academia de Coimbra assinala 25 anos da morte do cantor
A semana 'Zeca Afonso - O rosto da Utopia' arranca hoje, em Coimbra, iniciativa com que a Associação Académica de Coimbra (AAC) vai assinalar os 25 anos da morte do cantor José Afonso. Segundo Ricardo Morgado, presidente da AAC, a iniciativa visa «lembrar aquele que foi o rosto da liberdade e de ideais que ainda hoje guiam a AAC».
O programa, em que colabora da Associação José Afonso (AJA), começa hoje, às 11h00, com a inauguração de uma exposição discográfica. O momento inclui a assinatura de um protocolo de cooperação com a AJA, actuando de seguida um grupo da Secção de Fado da AAC, na Praça do Comércio, na Baixa de Coimbra.
O debate 'O rosto da utopia' está marcado para terça-feira, 15h30, no Teatro Paulo Quintela, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Participam Joaquim Vieira, realizador de uma adaptação televisiva da biografia de Zeca Afonso, Adelino Gomes, jornalista, e Rui Pato, músico que acompanhou José Afonso à viola em diversos espectáculos e na gravação dos primeiros discos, nos anos 60 do século XX.
Às 22h00, é exibido o documentário 'Não me obriguem a ir para a rua gritar', nos jardins António Luzio Vaz, adstritos ao edifício da Associação Académica.
A Estudantina Universitária de Coimbra actua no café Santa Cruz, na quarta-feira, à mesma hora.
O programa da semana termina às 21h30 de quinta-feira, dia 23, data em que José Afonso morreu, em 1987, com uma tertúlia no mesmo café histórico da Baixa, com a presença do músico João Afonso, sobrinho de Zeca, e actuações da Tuna e do Orfeon Académico da Universidade de Coimbra.
Também a Câmara de Coimbra retoma este ano, em Setembro, a organização do Festival José Afonso, com o qual pretende render homenagem a «um vulto da cultura portuguesa cuja ligação à cidade é um dado incontornável».
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