(imagem retirada da internet)
Enciclopédia Britannica abandona edição impressa ao fim de 244 anos de vida
Depois de 244 anos de vida, a enciclopédia mais antiga em língua inglesa anunciou que vai abandonar a edição impressa dos seus famosos 32 pesados volumes e vai concentrar-se apenas no formato digital.
«Nós sabíamos que este dia estava para chegar», disse Jorge Cauz, presidente da Encyclopaedia Britannica, referindo-se à necessidade de transição para «uma nova era» porque «as vendas de enciclopédias impressas têm sido insignificantes nos últimos anos». A necessidade de ganhar terreno no digital cresce mediante a ameaça grátis de motores de busca como a Wikipedia e a Google, e acresce à realidade de, «no minuto em que se imprime algo, a informação torna-se imediatamente obsoleta». Pelo contrário, «a edição online é constantemente actualizada», assegura o presidente da Encyclopaedia Britannica, acrescentando que a versão digital já serve mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e está igualmente presente em dispositivos móveis e tablets.
A empresa nasceu na Escócia em 1768 e, de acordo com a Associated Press, atingiu o seu pico de popularidade em 1990, altura em que foram vendidos 120 mil exemplares só nos EUA. A partir daí, a queda foi constante e seis anos depois contabilizavam-se apenas 40 mil vendas. A edição online começou a ser explorada em 1994 e hoje, depois da venda de apenas oito mil dos 12 mil exemplares impressos, torna-se a única aposta sustentável.
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