(imagem retirada da internet)
Exposição sobre a obra de Clarice Lispector abre ao público na Gulbenkian
A exposição sobre a escritora brasileira Clarice Lispector (1920-1977), “A hora da Estrela”, abre hoje ao público na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A exposição, que esteve já patente no Brasil e na Colômbia e foi vista por mais de 700 mil pessoas, visa “despertar a curiosidade sobre a escrita” de Clarice Lispector, através das suas inquietações, disse a curadora Júlia Peregrino.
A mostra que Pelegrino coordenou com o escritor Ferreira Gullar, está organizada em torno da obra de Clarice [Lispector], e não é biográfica, sendo constituída por frases suas que guiam o visitante através da sua obra e das suas inquietações. Paralelamente, a FCG programou um conjunto de atividades paralelas para escolas, famílias e público em geral.
Destinado aos alunos do 3.º ciclo, do ensino básico e secundário e também a academias de seniores de terça-feira a sexta-feira Catarina Requeijo e Susana Guerreiro coordenam “A Hora do Conto”.
Estão também previstas oficinas para as famílias com o título “pequenos escritores-astronautas”, coordenadas por Marina Palácio. Susana Guerreiro coordenará visitas guiadas à mostra que é constituída por frases da escritora brasileira, estando também previstas “visitas performativas” por Mónica Calle, André Teodósio e Ana Brandão.
Há ainda no bar da Gulbenkian vários debates e tertúlias com a participação, entre outros, de Carlos Mendes de Sousa, Lídia Jorge e Ana Vidigal. A pedido do filho da escritora, a mostra em Lisboa, abre com uma “declaração de amor”, retirada da obra “A descoberta do mundo”.
Nascida na Ucrânia, batizada Haia Pinkhasovna Lispector, a escritora tomou o nome de Clarice por decisão do pai, quando a família chegou ao Brasil. “Perto do coração selvagem”, foi o primeiro dos 26 livros que publicou, atualmente traduzidos em mais de 20 línguas. A exposição realiza-se no âmbito do Ano do Brasil em Portugal e está patente até junho.
Créditos: ionline/boas notícias
Exposição do MUDE "O Fado e a Moda" soma 70 mil visitantes e é prolongada até dia 28
A exposição "O Fado e a Moda", que recebeu 70 mil visitantes desde a inauguração, em dezembro de 2012, foi prolongada até 28 de abril, anunciou hoje o Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa. Inaugurada a 21 de dezembro, no MUDE, em colaboração com o Museu do Fado, também em Lisboa, a exposição “Com Esta Voz Me Visto – O Fado e a Moda” abriu na altura das celebrações do primeiro aniversário da classificação do Fado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
A exposição reúne cerca de 60 trajes de cena, que ilustram o processo de construção da imagem dos fadistas, com um grande núcleo dedicado a Amália Rodrigues. Amália foi uma das fadistas que operou grandes mutações ao nível da imagem e da apresentação em palco, sublinhou na altura da apresentação da exposição Sara Pereira, diretora do Museu do Fado e comissária desta mostra, em conjunto com Bárbara Coutinho, diretora do MUDE.
Amália Rodrigues, falecida em 1999, apresentou-se em palco com diversos trajes, tendo sido uma referência pelos seus vestidos negros, com saias largas, que a imprensa estrangeira referiu como “os vestidos de infanta”. Além dos trajes de Amália, cujos vestidos de cena foram cedidos pela Fundação Amália Rodrigues e pelo Museu do Teatro, encontra-se vestuário de Maria da Fé, Camané, Mariza, Ana Moura, Cristina Branco, Carminho, Mísia, Paulo Bragança, entre outros fadistas que cederam peças do guarda-roupa.
Estão também patentes os diferentes adornos, como joias, bijuteria, lenços e xailes tradicionalmente usados, e objetos do universo masculino, como botões de punho, a boina e o lenço de Alfredo Marceneiro, o medalhão de Rodrigo e várias peças de Paulo Bragança, que definiu um estilo muito próprio. “Com Esta Voz Me Visto – O Fado e a Moda”, que deveria ter encerrado a 31 de março, vai continuar patente até 28 de abril.
No dia 27 de novembro de 2011, o VI Comité Inter-governamental da UNESCO, reunido em Nusa Dua, na ilha indonésia de Bali, proclamou o Fado Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Créditos: ionline/Boas notícias
UBI: Alunos criam filme com pessoas com deficiência
Um grupo de alunos de cinema da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, decidiu dar protagonismo a pessoas com deficiência mental no projeto de fim de curso. Entre 20 a 30 utentes da delegação da Covilhã da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) vão ser atores, produtores e realizadores de uma fita que será projetada dentro de algumas semanas. A estreia está marcada para a sala de cinema da universidade, numa gala em que cada um dos participantes vai receber um prémio. Todo o processo será orientado e filmado pelos alunos de cinema, resultando numa curta-metragem que será avaliada como projeto de final de curso, mas que "representa muito mais", explica o realizador do filme Henrique Cannavial.
O mais forte protege o mais fraco
Os alunos estão a conduzir, na APPACDM, sessões de trabalho em que apresentam o equipamento e os processos de produção e em que tentam chegar a um consenso sobre o filme que vão fazer. "Uns gostam do 007, outros de comédia", descreve Henrique. Trabalhar com quem tem deficiência mental "é completamente diferente do habitual", pela positiva, destaca: "não têm ciúmes, invejas ou preconceitos e o mais forte protege o mais fraco. É a sociedade perfeita", conclui. No meio do grupo, muito animado, Silvie Matos, uma das clientes da instituição, não esconde o desejo: "gostava de entrar num filme", afirma acrescentando que fazer parte de uma equipa de cinema "é espetacular".
De destacar que esta semana, estreou no festival FESTin, o filme brasileiro "Colegas", protagonizado por três atores com Síndrome de Down, que está a ser um fenómeno de sucesso no Brasil e conta com a participação do português Rui Unas.
Ariel Goldenberg, um dos atores com síndrome de down que integra o filme, realizou, recentemente, o seu maior sonho: conhecer o ídolo Sean Penn. Para isso, deslocou-se até Los Angeles, nos EUA, onde conseguiu um abraço do ator, guionista e diretor californiano.
Video AQUI
Créditos: Boas Notícias
Braga recebe Campeonato Nacional de Dança de Salão
No próximo dia 13 de abril de 2013, Braga irá receber o 3º Circuito Nacional de Dança Desportiva (dança de salão de competição), um campeonato de carácter nacional integrado no conjunto de provas organizadas anualmente pela Federação Portuguesa de Dança Desportiva (FPDD). Este campeonato decorrerá no Pavilhão Municipal de Ferreiros entre as 14h e as 22h e contará com a presença de mais de 300 dançarinos de diferentes escalões etários, provenientes de diversas escolas de todo o país.
A Academia de Dança Alunos de Apolo Braga é a escola organizadora deste campeonato e segundo a professora Ana Cristina Silva é “com orgulho que esta escola é uma das maiores escolas do país a qual será representada por 17 pares de dançarinos, nomeadamente: João Barbosa & Margarida Silva, Paulo Faria & Vânia Araújo, Miguel Fernandes & Carolina Miranda, João Pedro Oliveira & Mariana Nogueira, Miguel Cunha & Mariana Patrício, Sérgio Gomes & Soraia Barbosa, Alexandre Monteiro & Bruna Faria, José Luís Simães & Catarina Macedo, Tiago Abelheira & Sara Pereira, Nuno Soares & Margarida Dias, Jorge Rodrigues & Inês Coturela, Miguel Machado & Sara Machado, Vítor Fernandes & Luísa Lima, João Machado & Andrea Arantes, Octávio Silva & Rita Lopes, António China & Paula Guedes e Eduardo Silva & Clarisse Tavares”. O professor Ricardo Silva acrescenta que este campeonato será um “espetáculo imperdível que contará com a presença dos melhores dançarinos nacionais, nos diversos escalões e categorias”. Sara Cunha, uma das responsáveis pela Comissão de Organização, acredita que “este evento irá contribuir para dar a conhecer a cidade de Braga, na medida em que estão esperadas cerca de 1000 pessoas”. A realização deste evento tornou-se possível devido aos apoios da Câmara Municipal de Braga e da Junta de Freguesia de Ferreiros, de acordo com José Carlos Bacelar, diretor da Escola Alunos de Apolo Braga. A venda de bilhetes será feita no pavilhão no próprio dia do campeonato.
** texto da Academia de Dança Alunos de Apolo Braga **
Créditos: Correio do Minho
As artes performativas de regresso a Serralves
O colectivo de artistas Les Femmes Savantes chega a Serralves a 15 de Junho para um “concerto em auscultadores”. Alberto Carneiro: Arte Vida / Vida Arte — Revelações de Energias e Movimentos da Matéria, que o Museu de Serralves inaugura no próximo dia 19, será seguramente uma das exposições do ano, mas não será apenas uma exposição. Uma programação paralela comissariada por Cristina Grande e Pedro Rocha trará as artes performativas de novo a Serralves, num ciclo — a que os programadores deram o nome Matérias Vivas — que parte de um livro da politóloga Jane Bennett, Vibrant Matter: A Political Ecology of Things para interrogar a importância da energia da vida não-orgânica e da emergência de novos “materialismos”. “Acredito que é errado negar vitalidade a corpos, forças e formas não-humanos (...). Acredito que os encontros com a matéria vivente podem moderar as minhas fantasias de dominação humana, acentuar a materialidade comum a tudo quanto existe, revelar uma distribuição mais alargada da capacidade de acção e remodelar o eu e os seus interesses”, lê-se no texto de Bennett que figura em epígrafe no programa do ciclo.
Disposto a explorar uma “relação com os objectos que não seja reduzida ao comum binómio sujeito (humano) / objecto (inanimado)”, o ciclo Matérias Vivas vai da performance à música, cruzando artistas que assumidamente partilham o palco com os objectos e os seus acidentes e que se aventuram a prescindir “da hierarquiainstitucionalizada entre o humano e o inumano”. Entre eles estarão a dupla Trajal Harrell & Sarah Sze, Mette Ingvarsten, Akio Suzuki, Les Femmes Savantes, Alvin Lucier e o Collectif Nominoë.
O programa inicia-se já no dia 20 com The Untitled Still Life Collection, encontro entre o coreógrafo e performer Trajal Harrell e a escultora Sarah Sze entre a escultura, a instalação e a coreografia. A 12 de Maio, será a vez de outra dupla, Beatriz Cantinho e Ricardo Jacinto, apresentar Eye Height, caixa-de-ressonância para um discurso improvisado em conjunto por bailarinos e músicos. O colectivo de mulheres Les Femmes Savantes (Sabine Ercklentz, Hanna Hartman, Andrea Neumann, Ana-Maria Rodriguez e Ute Wassermann) chega a 15 de Junho com um “concerto em auscultadores” que intervém directamente na intimidade do ouvinte; no mesmo dia, o músico, inventor e construtor de instrumentos japonês Akio Suzuki regressa a Serralves para guiar uma série de percursos sonoros pelo parque, com a colaboração do português David Maranha.
Créditos: Público/ipsilon
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