(imagem retirada da internet)
Melão amargo eficaz no combate ao cancro do pâncreas
Uma nova investigação indica que o melão amargo, um fruto muito consumido nos países asiáticos, pode vir a ter um papel determinante no combate a determinados tipos de cancro. A investigação da Universidade do Colorado (EUA) demonstrou que o sumo deste fruto causa a morte de células cancerígenas. A investigação, realizada em ratinhos, provou que este fruto – uma espécie de melão comprido com uma casca rugosa – consegue impedir as células cancerígenas do pâncreas de metabolizar a glucose (açúcar), o que faz com que estas células fiquem sem energia e acabem por morrer.
"É uma descoberta muito entusiasmante “, diz Rajesh Agarwal, um dos investigadores do estudo e coordenador do programa Cancer Prevention and Control, da Universidade do Colorado, num comunicado. Na luta contra o cancro, "a maior parte dos investigadores está empenhado em criar novas drogas para bloquear a capacidade das células de se alimentarem e aqui encontramos um composto natural que parece conseguir precisamente isso". Durante a investigação, a equipa deu sumo de melão amargo (também conhecido como Melão-de-São-Caetano) a ratos com células do pâncreas cancerígenas e verificou que os animais que tinham consumido o sumo tinham reduzido em 60 por cento o risco de progressão da doença.
O estudo, publicado este mês na revista Carcinogenesis, baseou-se numa outra investigação que já tinha provado uma relação entre a prevenção do cancro da mama e o consumo deste sumo e também numa outra pesquisa que estabeleceu uma ligação entre a diabetes e o melão amargo.
Clique AQUI para aceder ao comunicado da Universidade do Colorado.
[Notícia sugerida por Ana Teles]
Créditos: Boas Notícias
Vitamina E pode prevenir e ajudar a tratar cancros
A vitamina E possui propriedades anticancerígenas e poderá vir a ajudar a prevenir e até tratar vários tipos de cancro. A conclusão é de um estudo norte-americano, que provou que uma forma desta vitamina conseguiu inibir, num modelo animal com cancro da próstata, a ativação de uma enzima (a Akt) que é essencial para a sobrevivência das células doentes.
Durante o estudo, desenvolvido por investigadores da Universidade do Ohio e do Ohio State's Comprehensive Cancer Center, a equipa manipulou a estrutura de uma molécula de vitamina E e descobriu que este novo agente desempenhava um papel muito superior ao da própria vitamina nas células. Em sequência de uma experiência com ratinhos, os especialistas, coordenados por Ching-Shih Chen, autor principal do estudo, observaram que esta molécula de vitamina E transformada reduziu o tamanho dos tumores da próstata e, ao impedir a ativação da enzima Akt, conduziu à morte das células cancerígenas, o que sugere fortes potencialidades terapêuticas.
De acordo com Chen e os seus colegas, a descoberta indica que a estrutura química modificada da molécula de vitamina E poderá vir, no futuro, a prevenir e tratar vários tipos de cancro, em particular os que estão associados a mutações no gene PTEN (como o da próstata), um defeito génetico comum associado ao desenvolvimento do cancro.
Futuro pode passar por novo comprimido de vitamina E
"Esta é a primeira demonstração da existência de um mecanismo único na vitamina E que poderá trazer benefícios em termos da prevenção e tratamento do cancro", afirma Chen em comunicado divulgado pela Universidade do Ohio, acrescentando que "tomámos vitamina E durante anos mas nunca soubemos, de facto, da existência desta função".
O investigador alerta, porém, que a toma dos suplementos típicos de vitamina E não é o suficiente para beneficiar destas potencialidades por dois motivos: em primeiro lugar, porque os suplementos mais baratos são sintéticos e baseados numa forma da vitamina que não combate a doença eficazmente e, depois, porque o organismo humano não consegue absorver, por esta via, as doses elevadas necessárias para o efeito anticancerígeno. "O nosso objetivo é desenvolver um comprimido seguro que contenha a dose certa de vitamina E e que as pessoas possam tomar diariamente com vista à prevenção do cancro", adianta Chen, que confessa que "é preciso tempo para otimizar a fórmula e a dosagem" do fármaco.
Apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer, os cientistas vão continuar a melhorar a molécula modificada de vitamina E e mostram-se otimistas em relação ao futuro, em particular porque o estudo, que será publicado na próxima edição da revista científica Science Signaling, sugere também que o agente experimental testado não é tóxico para as células saudáveis.
Créditos: Boas Notícias
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