domingo, 7 de abril de 2013

Made in Português!

(imagem retirada da internet)



Português cria rede social para animais de estimação

Afonso Barbosa criou uma comunidade de animais de estimação que une donos, veterinários, lojas e "petlovers" de todo o mundo. O Pet2Mate é uma aplicação para smartphone 100% portuguesa onde os utilizadores podem criar um perfil para o seu próprio animal e conviver com outras pessoas que partilham a mesma paixão. Depois de se deparar com as dificuldades de encontrar um parceiro de acasalamento para a sua gata persa tartaruga, o antigo estudante da Universidade do Minho (UMinho) deu origem à "primeira comunidade mundial" que facilita o contacto entre amantes de animais dos quatro cantos do planeta.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a UMinho explica que a Pet2Mate "permite ao proprietário gerir a identificação do seu animal, com menus como idade, raça, características, preferências de acasalamento, historial clínico, veterinário" e uma "cronologia de fotos". O utilizador pode também aceder a um fórum, mensagens particulares e partilhar detalhes do seu animal via Facebook e e-mail para informar quem não tem ainda esta aplicação no seu telemóvel.
A Pet2Mate está também disponível para aqueles que procuram um animal através de um sistema que se conecta aos vários serviços de adoção e que divulga quais os cães e gatos que estão à espera de um novo dono. "Esta aplicação quer estar para a vida dos animais tal como o Facebook está para a vida das pessoas", esclarece Afonso Barbosa.
O programador acredita que a diferenciação deste projeto passa pela "transferência de propriedade entre os utilizadores (veterinário, proprietário e lojas), permitindo congregar e gerir numa nuvem virtual o histórico de cada animal de um modo simples, rápido e seguro".
A tecnologia está disponível em três línguas diferentes - inglês, espanhol e português - estando prevista a criação de versões em russo, chinês, japonês, francês e alemão. O download é gratuito e está disponível para iPhone, iPad e iPod Touch, estando previsto para breve a adaptação aos sistemas operativos da Android, Windows Phone e Web.
O antigo aluno da UMinho admite que o potencial do projeto poderá levar ao alargamento a mais comunidades animais, como coelhos, hamsters, répteis e aranhas, bem como a outras funções relativas a vendas e prestação de serviços.

Clique AQUI para fazer o download da aplicação e AQUI para aceder ao site oficial da Pet2Mate.

[Notícia sugerida por Elsa Martins]
Créditos: Boas Notícias


Sistema único português protege idosos isolados

Um novo sistema de monitorização permite acompanhar, 24 horas por dia, os idosos que vivem sozinhos em casa. O LISA 24 é um projeto inovador e único no mundo, criado por uma empresa portuguesa, que ajuda a combater o isolamento destas pessoas e evitar que sofram em silêncio. O LISA 24 pode ser instalado em qualquer ponto do país e o idoso não necessita de ter telefone para que o sistema funcione nem para que a comunicação seja estabelecida.
O aparelho permite à pessoa comunicar com o exterior e monitoriza o seu comportamento ao longo de todo o dia, através de um detetor de movimentos que funciona sem câmaras de vigilância ou sistemas de deteção de som.
Joaquim Cunha, responsável da empresa Number One, explicou ao Boas Notícias que este “não é um sistema de teleassistência”, mas sim um serviço que “cumpre uma função social específica que nenhum outro sistema consegue cumprir”. O sistema é programado para estabelecer contacto com pessoas responsáveis pelo idoso, familiares ou amigos, e com entidades de segurança e de assistência, como é o caso da GNR ou da Santa Casa da Misericórdia.
Estes agentes exteriores são contactados à distância, através de mensagens de texto para telemóvel(SMS), para que possam obter informações vitais sobre o idoso alertando se, por exemplo, a pessoa estiver demasiado tempo imóvel - o que pode indicar um desmaio ou uma queda.

LISA 24 alerta até 16 contactos diferentes

O primeiro teste do LISA 24, realizado entre Novembro de 2012 e Janeiro de 2013, foi feito em casa de uma idosa de 92 anos, tendo cumprido todos os requisitos estabelecidos pela empresa de Tomar. “Dada a sua versatilidade em termos de programação à medida do cliente, o LISA 24 está neste momento instalado em mais de 20 casas de idosos com necessidades totalmente distintas”, contou Joaquim Cunha ao Boas Notícias.
Para além do detetor, o idoso tem também ao seu dispor um botão de ajuda que emite mensagens de textos para os números de telefone programados. Este botão pode ser acionado em qualquer altura e consegue enviar alertas para um número máximo de 16 contactos diferentes, pelo preço único de uma SMS. O sinal é detetado e a pessoa é contactada de imediato.

25 mensagens por mês 

O LISA 24 contempla ainda um sensor de abertura e fecho da porta de casa que permite alertar a pessoa ou entidade responsável se o idoso se ausentou da sua habitação por demasiado tempo. O equipamento custa cerca de 200 euros mas Joaquim Cunha salienta que “é um sistema relativamente barato” já que a sua manutenção não implica a fidelização por mensalidades obrigatórias e garante uma média de 25 mensagens de texto por mês. 
Todos os componentes deste sistema de alarme invertido (que em vez do movimento deteta a ausência de movimento) são produzidos em Portugal, à exceção dos sensores que vêm da China. Apesar de apenas ter chegado ao mercado à escassos meses, Joaquim Cunha revela que já estão a ser feitos contactos em Espanha e em Inglaterra para comercialização deste sensor amigo dos idosos.

Clique AQUI para aceder ao PDF de apresentação do LISA 24.
Créditos: Boas Notícias


UCoimbra descobre ligação entre diabetes e Alzheimer

A diabetes tipo 2 constitui um elevado fator de risco para o aparecimento da doença de Alzheimer, conclui um estudo pioneiro, desenvolvido pela Universidade de Coimbra (UC) que pode, assim, abrir um novo caminho na prevenção destas doenças.
Partindo do pressuposto de alguns estudos, indicando que os diabéticos têm mais probabilidades de desenvolver demências (nomeadamente demência vascular e doença de Alzheimer), os investigadores estudaram ao longo dos últimos três anos, em modelos animais, a relação direta entre a diabetes tipo 2 (doença crónica que normalmente surge na idade adulta) e a doença de Alzheimer, nomeadamente ao nível da mitocôndria. 
Usando ratinhos diabéticos, os investigadores observaram que "as mitocôndrias (fábricas de energia do organismo) do cérebro destes animais apresentavam uma alteração drástica da sua função, provocando um défice energético e um aumento do stresse oxidativo", afirma Paula Moreira, coordenadora do estudo e investigadora no grupo “Mecanismos Moleculares da Doença” do CNC, num comunicado enviado ao Boas Notícias.
A equipa examinou igualmente o comportamento dos animais diabéticos e dos que padeciam de Alzheimer e, dos vários testes comportamentais e cognitivos (avaliação da memória e aprendizagem) realizados, "o perfil apresentado foi idêntico". "Ambos apresentaram níveis elevados de ansiedade e medo e revelaram dificuldades de aprendizagem e memória (características da doença de Alzheimer)", observa Paula Moreira.

Alteração do estilo de vida fundamental na prevenção

O estudo, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), permitiu ainda verificar anomalias ao nível dos vasos cerebrais, semelhantes nos dois grupos de animais. Além disso, e à semelhança do que acontece no cérebro de quem tem Alzheimer, também nos animais diabéticos se verificou um aumento dos níveis da proteína beta-amiloide que potencia a deposição das placas senis.
Paula Moreira, que também é docente da Faculdade de Medicina da UC, explica que, "além de permitir perceber melhor porque razão a diabetes tipo 2 é um fator de risco para a doença de Alzheimer", esta investigação permite identificar estratégias preventivas: "A alteração de estilos de vida, como por exemplo a adoção de uma dieta equilibrada e o combate ao sedentarismo faz toda a diferença na prevenção das patologias". As conclusões desta investigação serão publicadas na edição de Maio do Journal of Alzheimer Diseases.
Créditos: Boas Notícias


Politécnico de Beja cria sistema de comunicações seguras destinado a 'altas chefias do Estado'

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) criou um sistema "inovador" que permite chamadas e troca de mensagens escritas (SMS) entre telemóveis de forma segura e que se destina a ser usado por "altas chefias do Estado" português. O "CryptoChannel", um "produto inovador e totalmente português", permite "comunicações de voz e SMS cifradas e seguras entre telemóveis correntes e inteligentes" ("smartphones") em que for instalado, explicou hoje à agência Lusa Rui Silva, do Laboratório UbiNET - Segurança Informática e Cibercrime do IPBeja.
Segundo Rui Silva, o "CryptoChannel" é consequência de um sistema criado pelo UbiNET a partir de um "desafio" lançado pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e que resultou num contrato entre as duas instituições para a criação do produto. Para "garantir a idoneidade e a isenção" do sistema, o "CryptoChannel" foi criado em parceria com o GNS e por investigadores do IPBeja credenciados por aquele serviço do Estado, responsável pela segurança da informação classificada a nível nacional, explicou. A versão do sistema contratualizada com o GNS será entregue em Abril e destina-se a garantir a segurança de comunicações de voz e SMS entre telemóveis usados por "altas chefias do Estado" português, disse.
A segurança das comunicações é assegurada por duas cifras recomendadas internacionalmente, ou seja, RSA, com chaves de 3.072 bits, e AES, com chaves de 256 bits, que são "extremamente seguras". Devido às potencialidades do sistema, que "tem qualidade e pode ser útil a muitas organizações", os investigadores criaram uma empresa para desenvolver o "CryptoChannel" e "agilizar" a comercialização no mercado, explicou.
A empresa UbiXploit, da qual o IPBeja é sócio e que tem cinco funcionários, registou a marca "CryptoChannel", que corresponde a um sistema comercial, além do contratualizado com o GNS.
A alternativa seria, através de transferência de conhecimento, ceder o sistema a uma empresa para o comercializar, mas, "tendo em conta a necessidade de financiamento do IPBeja e que os investigadores querem determinar o destino do seu trabalho", a equipa decidiu criar a UbiXploit. Através da empresa, os investigadores, com base em eventuais necessidades de potenciais clientes, estão a introduzir novas funcionalidades no sistema, como a partilha cifrada e segura de fotografias ou outros documentos entre telemóveis.
O "botão de pânico", que permite enviar uma mensagem escrita numa situação de emergência, e as hipóteses de apagar ou recuperar de forma remota todos os dados de um telemóvel em caso de extravio, perda ou roubo são outras das novas funcionalidades do sistema.
O sistema funciona em "smartphones" de marcas que usem o sistema operativo "Android" e a empresa está a desenvolver uma versão para a marca iPhone, que usa o sistema operativo "iOS" O "CryptoChannel" é "inovador" e "diferencia-se" de sistemas concorrentes, porque será comercializado em duas modalidades no que respeita à localização do servidor de comunicações.
Numa das modalidades, o servidor é adquirido pelo cliente e funciona nas suas instalações e, na outra, a única permitida pelos outros sistemas concorrentes, é alugado e fica nas instalações da empresa, explicou Rui Silva.
Para comercializar o "CryptoChannel", a UbiXploit, que "não tem, nem quer ter competências comerciais", recorreu a um parceiro comercial, o qual, "mantendo a identidade do IPBeja e dos criadores do sistema", está em conversações com distribuidores deste tipo de produtos em vários países, como África do Sul, Brasil, China e Espanha.
Por outro lado, o IPBeja quer manter associado ao produto, que deverá ser comercializado, o nome do GNS, o qual lançou o desafio que permitiu criar o sistema.
Créditos: Lusa/ SOL


Investigadores de Aveiro criam aplicação que ajuda a escolher programas de TV

Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu uma aplicação para ajudar os telespectadores a escolher os programas de televisão consoante a companhia e o seu estado de espírito. A aplicação foi desenvolvida no âmbito do projecto de investigação "TV Discovery & Enjoy" promovido pelo grupo Social iTV, do Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação da UA.
Financiado pela PT Inovação, este projecto visa estudar novas abordagens interactivas que permitam aos utilizadores de um serviço de TV paga encontrarem o programa televisivo que, num determinado contexto, mais lhes agradará ver.
Em declarações à Lusa, Jorge Ferraz, coordenador do projecto, explicou que a aplicação surgiu na sequência de um inquérito realizado no ano passado, que abrangeu 550 pessoas, sobre os hábitos televisivos e os processos cognitivos que os telespectadores têm no momento da escolha e selecção dos conteúdos televisivos. "Apurámos que os critérios mais importantes, na hora de escolher o conteúdo televisivo, prendem-se não só com o género televisivo, mas também com a companhia, o estado de espírito e o tempo livre para ver televisão", adiantou o investigador.
Os dados então recolhidos permitiram desenvolver um protótipo, composto por uma aplicação de televisão interactiva e uma aplicação tablet, que abrange todos os conteúdos disponibilizados pelo Meo, operador da Portugal Telecom (PT), incluindo os programas das gravações dos últimos sete dias, e do canal de vídeo-on-demand. Pedro Almeida, outro investigador ligado ao projecto, diz que com esta aplicação acaba a necessidade de os telespectadores fazerem 'zapping' para encontrar o programa mais interessante.
"Com três ou quatro escolhas rápidas, a aplicação apresenta-nos um leque de 10 ou 15 sugestões, de um conjunto de mais de 10 mil conteúdos, que potencialmente se adequam àquilo que naquele momento tenho interesse em visionar", disse Pedro Almeida.
A aplicação, que se encontra na fase de protótipo, vai ser testada, no próximo mês de Abril, por um grupo de pessoas que vai "avaliar o nível de usabilidade das aplicações e o grau de interesse das diversas funcionalidades implementadas", explicou Pedro Almeida.
Creditos: Lusa/SOL


ISEP desenvolve jogo de computador para formação de empresários

O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) está a desenvolver um jogo de computador para preparar empresários que queiram encetar processos de internacionalização, para que testem as suas capacidades de interacção noutros contextos.
Em declarações à Lusa, o professor do ISEP Carlos Vaz de Carvalho explicou que o objectivo é, em vez de ter um processo de formação teórica tradicional, "criar um jogo em que se tem de gerir um avatar, que é um empresário, que vai ter de fazer mais ou menos os mesmos percursos que um empresário teria de fazer na realidade". De acordo com Carlos Vaz de Carvalho, o projecto está ainda numa fase inicial, mas um protótipo deverá estar pronto para testes no final deste ano, sendo a iniciativa uma colaboração entre Portugal, Espanha, Bulgária, Lituânia, Grécia e Brasil.
O cenário vai ser constituído em 3D e o jogo será um 'role-playing game' (jogo de interpretação de papel, em tradução livre) em que o empresário vai interagir com pessoas em países com culturas distintas, entidades oficiais e agências. "O que estamos a fazer é um jogo cujo objectivo é dar competências ao nível da internacionalização para gestores de pequenas e médias empresas (PME)", acrescentou o responsável do projecto, que salientou que a falta de atenção a gestos como o cumprimento inicial e outros entraves culturais podem, por vezes, impedir a concretização de um negócio.
Em comunicado, o ISEP explicou que a ideia "surgiu de uma auscultação aos parceiros empresariais do grupo de investigação, que já haviam demonstrado a necessidade de um apoio deste género. Apesar de já existirem outros jogos sérios na área da gestão, nomeadamente para complemento de formação académica, é a primeira vez que é criado um jogo com este objectivo".
Créditos: Lusa/SOL


Portugueses criam plataforma tecnológica para gerir 'carsharing' em rede

Uma empresa portuguesa desenvolveu um sistema para gestão de 'carsharing' que permite ao utilizador usar qualquer carro da rede, independentemente do seu operador, escolhendo o veículo que mais lhe convém através do telemóvel ou da Internet. O projecto da Mobiag, uma empresa de prestação de serviços a operadores de 'carsharing', vai ser lançado em breve e o seu fundador e presidente, João Félix, espera ter 150 automóveis disponíveis ainda durante a fase piloto que deve prolongar-se durante seis meses.
Actualmente, existem em Portugal apenas dois operadores de ‘carsharing’ (um aluguer de curta duração em que o utilizador só paga em função das suas deslocações), em Lisboa e no Porto, mas a tendência é para o negócio crescer.
Um estudo da consultora Frost&Sullivan, datado de Agosto do ano passado, indica que o mercado europeu para este tipo de serviços quase duplicou desde 2008, atingindo cerca de 700 mil utilizadores em 2011, e estima que chegue aos 15 milhões em 2020. João Félix explicou à Agência Lusa que a ideia é trazer os utilizadores a Lisboa de transporte público, oferecendo-lhes mais uma opção de mobilidade dentro da cidade. A tecnologia desenvolvida pela Mobiag permite aumentar a flexibilidade do sistema, “maximizando a disponibilidade” e garantindo a maior taxa de ocupação possível para os automóveis.
O projecto inclui tecnologia destinada ao utilizador final, como uma aplicação para telemóveis onde os clientes de qualquer operador podem pesquisar qual o carro que se encontra mais perto de si e reservá-lo, acedendo ainda a outras informações, como o preço da deslocação e um mapa com a localização da viatura.
A partir desse momento, o carro fica “bloqueado” para o utilizador que o escolheu e é o próprio telemóvel que vai destrancar as portas do veículo, bastando inserir um código (‘pin’). o final da utilização, o cliente não precisa de regressar com o carro ao ponto de partida, ao contrário do que acontece actualmente com os operadores de ‘carsharing’ de Lisboa e do Porto.
O fundador da empresa sublinha que o ‘carsharing’ sai mais barato do que usar um táxi em deslocações pontuais, estimando que uma utilização semanal de duas horas custe 100 euros por mês, e permite maior mobilidade aos utilizadores sem os custos inerentes a um automóvel como gasolina, estacionamento, manutenção ou seguro. João Félix aponta ainda vantagens para os operadores que não precisam de investir no licenciamento ou desenvolvimento de um ‘software’ próprio, pagando um ‘fee’ (taxa) por viagem à Mobiag, mas também para qualquer empresas que queiram dar mais utilização aos seus automóveis.
'Rent-a-car', concessionários, fabricantes de automóveis ou gestores de frota são alguns dos exemplos que o responsável da Mobiag nomeou e que poderiam rentabilizar assim “frotas subutilizadas” “Juntando várias entidades aumenta-se a frota e distribui-se o risco. Nós operamos o conjunto”, acrescentou.  Os clientes de um operador podem usar os carros de outro operador e, no fim, a Mobiag faz o acerto de contas.

“O cliente só tem relação com o seu operador”, reforça João Félix.

A Mobiag prevê chegar a 2017 com mais de 32 milhões de transacções, para um total de 18 milhões de euros em receitas para os operadores (para uma receita média de 110 euros por utilizador). A MobCarsharing, pertencente à Carris, foi a primeira empresa interessada em aderir, mas está prevista para breve a entrada de dois novos operadores que vão funcionar de acordo com o sistema de carros dispersos.
A Mobiag conta com o apoio de vários parceiros, como a Critical Software, que ajudou a desenvolver o ‘software’ e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) que está desenvolver algoritmos para prever o comportamento do sistema.
“Poderemos detectar, por exemplo, onde é que há excesso de carros e deslocá-los para onde houver falta de carros”, adiantou o responsável da Mobiag. A empresa financiou-se junto de investidores privados e obteve ainda um incentivo do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) no valor de 880 mil euros devido à “inovação para o mercado da mobilidade e à forte componente de internacionalização” do projecto.
Créditos: Lusa/SOL


Luís de Matos recebe prémio em Hollywood

O português Luís de Matos vai ser distinguido no próximo domingo, em Hollywood, nos Estados Unidos, na cerimónia em que a Academy of Magical Arts premeia os melhores mágicos do mundo. Com esta distinção, designada “Special Fellowship”, será reconhecido o trabalho de Luís de Matos na criação e concretização da Essential Magic Conference, o primeiro congresso mundial de magia, transmitido em directo, pela Internet, para 74 países.
Realizada em 2010, 2011 e 2012, esta conferência “foi um evento global, realizado a partir do Portugal profundo”, no Estúdio 33 da Luís de Matos Produções, em Ansião, no qual “participaram 77 grandes nomes” da magia, disse hoje Luís de Matos à agência Lusa. “Pela sua modernidade e qualidade dos participantes, foi uma página marcante da história recente da magia”, salientou.
Pelas três edições da Essential Magic Conferences, passaram “os maiores nomes da magia mundial”, partilhando “o melhor da sua experiência e sabedoria, em directo e de forma interactiva”, recordou o mágico. A empresa Luís de Matos, que produziu a iniciativa em associação com as empresas DJB (Reino Unido) e NEWMAGIC (Estados Unidos), em parceria com a Sapo.pt e a SapoFibra, apostou “num evento único, inesquecível e sem precedentes” a nível internacional, disse à Lusa, em 2010, a propósito da primeira Essential Magic Conference.
No domingo à noite, Luís de Matos estará no Orpheum Theatre de Los Angeles, na 45.ª edição entrega de prémios aos melhores mágicos do mundo, uma cerimónia que assinala igualmente o 50.º Aniversário do Magic Castle de Hollywood, que alberga a Academy of Magical Arts. A cerimónia será apresentada pelo actor Jason Alexander, conhecido dos portugueses pelo papel de George Constanza, na série televisiva Seinfeld, e pela sua participação em filmes como “Pretty Woman” e “O Corcunda de Notre Dame”. Luís de Matos “será distinguido pela sua visão e trabalho desenvolvido na criação e concretização da Essential Magic Conference”, diz uma nota da sua empresa. Em 1998, Luís de Matos já tinha recebido o prémio Magician of the Year (Mágico do Ano), da Academy of Magical Arts, sendo nessa data o quarto mágico europeu a ser distinguido com um dos mais prestigiados galardões da instituição.
O prémio que vai ser concedido ao mágico português, no domingo, em Hollywood, “ganha um peso ainda mais simbólico, porque é recebido no ano em que Luís de Matos completa 25 anos de actividade profissional e criativa, pelos palcos e televisões de Portugal” e do mundo, salienta o Estúdio 33. Nas três edições da Essential Magic Conference, participaram especialistas de todo o mundo, como Cyril Takayama, estrela do canal de televisão AXN Asia, e Richard Wiseman, autor de vários ‘best sellers’ como o “59 Segundos”, entre outros.
Créditos: Lusa / SOL


Cientista português participa na descoberta de quatro novas espécies de baleias

Quatro novas espécies de baleias-de-bico foram descobertas nas profundezas do Oceano Atlântico, disse à Lusa um investigador português na área da paleontologia e membro da equipa científica internacional responsável pelos achados dos fósseis. “Estes novos achados destas espécies de baleias são um avanço para a ciência, porque ajudam a compreender melhor a evolução deste tipo de baleias, que existem actualmente, mas estas são espécies fósseis e, portanto, são antepassados das actuais”, explicou o cientista Octávio Mateus.
Segundo o professor de Paleontologia na Universidade Nova de Lisboa e investigador no Museu da Lourinhã, estas quatro descobertas “de uma só vez” vêm também mostrar “uma diversidade maior” do que a que conhecíamos até ao momento. Estas novas espécies de baleias eram semelhantes a golfinhos, pertenciam a um grupo de baleias de pequeno porte (quatro a 13 metros), “muito raras”, “muito difíceis de localizar”, e animais que se alimentavam de lulas gigantes a dois e três mil metros de profundidade, descreveu Octávio Mateus.
Segundo o cientista, o facto de estas baleias terem de respirar à superfície, como todos os mamíferos, e depois mergulhar três mil metros para se alimentarem é “absolutamente impressionante”. As descobertas destas quatro novas espécies de baleias de bico foram feitas a partir de uma série de fósseis recolhidos no fundo do oceano em diferentes locais da Galiza, Espanha e no norte e na costa oeste de Portugal.
A descoberta esteve a cargo de uma equipa científica internacional composta por cinco especialistas liderados por Ismael Miján, da Sociedade Galega de História Natural de Ferrol (Galiza/Espanha).
“Verificámos pela anatomia que as novas baleias não encaixavam em nada conhecido, e portanto viemos a verificar que são novas espécies, algo que não era de todo conhecido, aumentando a diversidade desta família de baleias para a costa ibérica”, acrescentou o investigador português. Das quatro novas espécies, o cientista destacou a ‘Globicetus hiberus’, por ser uma baleia com uma estrutura óssea “muito estranha à frente no crânio”, que poderá estar relacionada com um comportamento de agressão entre machos para bater cabeça com cabeça, ou relacionado com a “ecolocalização que é algo que este tipo de baleias usa com frequência”.
Este projecto arrancou em 2006, altura em que um pescador de Cedeira (Corunha/Espanha) encontrou um estranho fóssil que lhe apareceu nas redes da sua embarcação, que se tratava afinal de um crânio de uma baleia por classificar e que teria entre 15 a 20 milhões de anos.
A equipa de cientistas contou ainda com o trabalho do italiano Giovanni Bianucci, da Universidade de Pisa, e do belga Olivier Lambert, do Museu Real de Ciências Naturais da Bélgica e do holandês Klaas Post, do Museu de História Natural de Roterdão. Este achado científico já mereceu aplausos da comunidade paleontológica internacional.
Uma parte da colecção dos novos fósseis vão estar em exibição ao público no Museu da natureza de Ferrol, adiantou a agência de notícias Efe, mas Octávio Mateus adiantou que também no Museu da 
Lourinhã poderão vir a expor-se alguns fósseis descobertos.
Créditos: Lusa/ SOL


Investigadores portugueses conseguem atenuar tumores cerebrais

Gene controla proliferação e invasão celular. Estudo faz capa da revista Human Molecular Genetics

Uma equipa liderada pela universidade do Minho e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, mostrou que os tumores cerebrais sem a proteína WNK2 têm uma maior agressividade. O estudo foi capa da prestigiada revista “Human Molecular Genetics”. A próxima fase é tentar aumentar o nível desta proteína, para poder prolongar o tempo de vida dos doentes com este tipo de tumor.
Segundo os professores Rui Manuel Reis, da Escola de Ciências da Saúde da UMinho, e Peter Jordan, do INSA, o estudo abordou o glioblastoma, um dos tumores mais frequentes e agressivos do sistema nervoso central, cuja sobrevivência humana é em média apenas de 14 meses. “Verificámos que muitos destes tumores perderam aquela proteína, o que torna as células tumorais mais invasivas, isto é, são mais rápidas a multiplicar-se e a invadir os tecidos adjacentes”, dizem. 
“Nos ensaios in vivo e in vitro conseguimos manipular os níveis da WNK2 nas células. Quando a ‘silenciámos’, o crescimento e a invasão das células tumorais foi consideravelmente maior, mas quando foi reintroduzida nas células tumorais estas características foram suprimidas”, sublinham. Estes dados validam os processos celulares regulados pelo gene WNK2 como possível alvo terapêutico para enfraquecer os tumores cerebrais, em particular os gliomas, que têm origem nas células gliais, as quais proporcionam suporte e nutrição aos neurónios. 
A equipa de investigação envolveu cientistas da UMinho, do INSA, do IPATIMUP (Porto), do Brain Tumor Research Center (Califórnia, EUA), do Institute of Cancer Research (Reino Unido), do Hospital de Câncer de Barretos (Brasil) e dos hospitais Pedro Hispano, Santo António e São João. A revista “Human Molecular Genetics” é editada pela Oxford University Press e tem um fator de impacto elevado (7.6).
Créditos: Ciência PT


Programa “Valorizar” com candidaturas para criar 190 postos de trabalho no interior

O programa “Valorizar” recebeu na primeira fase 142 candidaturas de microempresas que se propõem criar 190 postos de trabalho no interior de Portugal, a maior dos quais para jovens, divulgou hoje o secretário de Estado adjunto da Economia. Almeida Henriques apresentou, em Bragança, os resultados da primeira fase de candidaturas aos incentivos do programa que, durante o ano de 2013, disponibilizará 25 milhões de euros de fundos comunitários para apoiar o empreendedorismo local nos territórios com problemas de interioridade.
A primeira fase de candidaturas terminou a 28 de março e as propostas apresentadas representam um investimento de 2,6 milhões de euros para criar 190 postos de trabalho, 128 dos quais parta jovens. A região norte de Portugal foi “o território mais dinâmica” com 63 projetos de microempresas e quase 100 postos de trabalho criados”, avançou o governante, que considerou “promissores os resultados” do arranque do programa. A segunda fase de candidaturas decorre até três de junho com mais nove milhões de euros disponíveis para novos projetos.
Este programa é apresentado pelo Governo como “o primeiro sistema de incentivos especificamente destinado apoiar investimentos e emprego em microempresas localizadas no interior”, no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
O “Valorizar” foi divulgado hoje, em Bragança, na terceira sessão nacional para dar a conhecer aos parceiros locais, nomeadamente municípios e associações empresariais os instrumentos financeiros disponíveis. O programa visa estimular o aproveitamento de recursos locais e potenciar desenvolvimento nos territórios considerados menos competitivos e coesos do país.
O secretário de Estado lembrou que “os últimos dados de recenseamento mostram que 198 concelhos perderam população em Portugal, numa hemorragia que agrava o padrão de litoralização do país e afunda os territórios do interior”.As estatísticas oficiais revelam ainda que mais de um terço das freguesias do continente tem menos de 500 habitantes.

O programa “Valorizar” é apresentado como um contributo para travar esta realidade.

O secretário de Estado sublinhou ainda que o conceito é o mesmo que terá de estar presente nas opções e prioridades para os fundos comunitários no período de 2014-2020, em que “as infraestruturas e equipamentos não poderão continuar a absorver os recursos”. O Governo quer direcionar os fundos de Bruxelas para o desenvolvimento económico e social e para a inovação e criatividade.
Créditos: ionline/boasnoticias


Tecnologia que identifica roupa num telemóvel distinguida em concurso de ideias no Minho

Uma empresa de Guimarães que desenvolveu uma tecnologia que permite, através de um telefone e um dispositivo eletrónico, identificar as características da roupa, foi a vencedora do concurso de ideias promovido pelo centro de competências “BicMinho”. Um protótipo do ‘Connected Clothing’, como se designa o projeto, foi apresentado, na quarta-feira, em Braga, na cerimónia de anúncio das ideias vencedoras.
A empresa da área das tecnologias de informação desenvolveu a aplicação informática que interage com um pequeno dispositivo eletrónico que será instalado em cada peça de roupa. Graças a esta tecnologia, os denominados ‘telefones inteligentes’ terão a capacidade de dar informações sobre a roupa, nomeadamente a composição, tamanhos, utilizações recomendadas e exibição de vídeos sobre as marcas. José Neto, de 31 anos, gerente da empresa, anunciou que já está a desenvolver um plano de negócios assente na comercialização desta tecnologia, para implementar no mercado durante o segundo semestre de 2013.
Por terem sido os vencedores do concurso de ideias, os promotores deste projeto ganharam seis meses de incubação, um ano de serviços de contabilidade e apoio na gestão e desenvolvimento da imagem corporativa. Ao concurso destinado a ideias inovadoras foram apresentados 43 projetos, 19 dos quais promovidos por empreendedores com idades entre os 25 e os 35 anos.
Metade dos projetos foi realizada por licenciados, quase todos ligados à Universidade do Minho.  Além do projeto vencedor, o “BicMinho” distinguiu mais quatro ideias com potencial inovador.
Uma das ideias aponta para o desenvolvimento de um relógio capaz de administrar fármacos a horas pré-programadas. Outra prevê a construção de ‘railes’ de autoestradas, com elevada capacidade de absorção, construídos com borracha de pneu reciclado e plástico. O júri do concurso também distinguiu uma aplicação informática, já em fase de emissão de patente, desenvolvida por um investigador de Braga, que permite o cálculo e planeamento da produção industrial através da Internet. A quarta ideia considerada inovadora prende-se com a comercialização e divulgação de produtos ligados à gastronomia molecular desenvolvidos por duas investigadoras. As ideias ganharam um ano de serviço de contabilidade e apoio à gestão.
O concurso realizou-se no âmbito do projeto “i9EIBT - Apoio à criação de empresas inovadoras e de base tecnológica”, promovido pelo “BicMinho” A ação teve como primeiro objetivo impulsionar iniciativas empresariais na região do Minho baseadas em novos desenvolvimentos tecnológicos. O “BicMinho” foi fundado em 2001 e é o Centro Europeu de Empresas e Inovação para a região do Minho.
Aquele centro de competências, sem fins lucrativos, já apoiou mais de 400 pequenas e médias empresas (PME), que dão emprego a 6.000 pessoas e faturam mais de 500 milhões de euros.


Corticeira Amorim e Royal College of Art desenvolvem parceria para design de novos produtos


A universidade britânica Royal College of Arts estabeleceu com a Corticeira Amorim uma parceria para investigação de novos produtos em cortiça por designers de 20 nacionalidades, com vista à comercialização para setores como o automóvel ou a aquacultura. Segundo a empresa, à corticeira cabe ceder à universidade o material necessário para um módulo do seu mestrado em Design de Produto, como forma de aproximar a matéria-prima da comunidade de estudantes pós-graduados em Artes e Design.
O Royal College, por sua vez, retira da colaboração com a maior transformadora de produtos de cortiça em todo o mundo "uma perspetiva verdadeiramente internacional do design", na medida em que dá a explorar aos seus alunos um material capaz de "infindáveis soluções criativas", referiu à Lusa a empresa. Os designers Harry Richardson e Max Lamb são os diretores dessa unidade de investigação e garantem que a maioria das ideias e dos produtos que daí resultam são inovadores e "testemunham uma visão de produção sustentável".
Para Carlos de Jesus, diretor de Comunicação e Marketing da Corticeira Amorim, essa estratégia vai potenciar um contacto mais próximo entre criadores e matéria-prima, aumentando "o interesse que a cortiça já desperta a nível mundial" entre designers e arquitetos. O projeto arrancou há dois meses e os investigadores já apresentaram os seus primeiros protótipos, que envolvem "soluções interessantes para indústrias tão variadas quanto a automóvel e a aquacultura, a construção e o design de interiores".
Carlos de Jesus realça que, "em Portugal, há muito tempo que bons designers trabalham a cortiça", pelo que, se o mesmo não se verifica em idêntica proporção a nível internacional, a única explicação será "desconhecimento" quanto às propriedades da casca renovável do sobreiro. "É importante que a cortiça se posicione como material de eleição para arquitetos e designers, tal como acontece com a madeira, o vidro ou o aço, que fazem parte do seu naipe de opções", conclui o responsável.


Mais de 90 mil alunos portugueses participam no “maior concurso de matemática do mundo"

Mais de 90 mil alunos dos ensinos básico e secundário, de 1.260 escolas portuguesas, participam na quinta-feira no “maior concurso de matemática do mundo”, que envolve cerca de seis milhões de estudantes, de 47 países. A quantidade de participantes portugueses na edição deste ano do “Canguru Matemático sem Fronteiras”, que em 2012 contou com 91.734 estudantes, deverá constituir “um novo recorde de alunos e de escolas participantes”, disse hoje à agência Lusa Júlio Neves, responsável pela organização da prova em Portugal.
Procurando mostrar que “a matemática não assusta”, o teste, para alunos do 2.º ao 12.º anos de escolaridade, terá início, em Portugal, às 14:30, nas instalações das escolas inscritas, decorrendo durante uma hora e meia. Apelando ao “raciocínio lógico”, a iniciativa não se destina “apenas aos bons” estudantes na disciplina, adverte Júlio Neves, sublinhando que se trata de “um concurso para todos os alunos – às vezes é surpreendente o modo como os chamados ‘maus alunos’ reagem” aos problemas colocados nas provas.
As edições anteriores da iniciativa, que se realiza desde 2005, “mostraram, aliás, que os chamados ‘maus alunos’ a matemática conseguiram resultados positivos nesta prova e, por vezes, com melhores resultados que os bons alunos”, salienta Júlio Neves, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). “Pretende-se promover a matemática, atraindo o máximo número de estudantes”, afirma Júlio Neves, dizendo acreditar que, desta forma, também é possível “motivar as crianças e jovens, especialmente os considerados ‘maus alunos’ a matemática”. O objetivo é que os participantes no "Canguru Matemático" se “divirtam” a resolver problemas de matemática, sintetiza o docente da FCTUC.
Organizado pelo Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), o concurso consiste numa única prova, por categoria (no total de oito categorias), considerando as idades dos participantes, com três níveis de dificuldade, o primeiro dos quais pretende “aliciar os alunos”, através de “questões fáceis”. As listas dos resultados das provas divulgarão os dez melhores alunos de cada escola, em cada categoria, e, pelo menos, os cem melhores estudantes a nível nacional em cada escalão.


Ordem dos Enfermeiros vai premiar investigação feita nos Açores

A secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros lançou o prémio Explora Research para “distinguir investigação” feita por estes profissionais na região. “Primeiro porque vai premiar e distinguir o que de melhor se faz em termos de investigação em ciências de enfermagem e depois pelo exemplo que é, vai fomentar o desenvolvimento de investigação futura”, disse hoje à Lusa Luís Furtado, do Conselho Diretivo da Ordem dos Enfermeiros. Segundo Luís Furtado, são muitos os trabalhos de investigação que têm sido feitos por profissionais açorianos. “Nos últimos anos, provavelmente, o grupo profissional de enfermagem foi dos que mais investiu na formação pós-graduada. Estamos a falar de pós-graduações, de cursos de pós-licenciaturas de especialização, que também têm uma componente de investigação e de intervenção. Estamos a falar de cursos de mestrado e de doutoramento tanto de enfermeiros que exercem no ensino superior como de enfermeiros que estão na prática”, disse Luís Furtado.
Para a secção regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros, este “é o momento certo para a criação deste prémio”, tendo em conta “a crescente importância da investigação científica na área da saúde e mais concretamente nas ciências de enfermagem” e porque pode servir para “incentivar e distinguir investigações na melhoria da enfermagem em todos os contextos”.
“Viver na Região Autónoma dos Açores, ou em qualquer outra realidade arquipelágica, faz com que aceder-se ao ensino mais diferenciado seja extremamente oneroso, de modo que o prémio de investigação tem também a pretensão de ajudar a investigação que se desenvolva ou pelo menos fazer face às despesas que o investigador teve no desenvolvimento do seu trabalho”, disse. As inscrições para o Prémio de Investigação Explora Research decorrem até ao final deste mês.
O prémio destina-se em exclusivo aos enfermeiros inscritos na Secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros há pelo menos cinco anos, consistindo num prémio monetário de quatro mil euros. Os resultados serão divulgados no final de julho.


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