Abacate: Arma para reduzir o colesterol
Um estudo brasileiro descobriu que um abacate por dia tem um papel importante para reduzir o colesterol. As pessoas costumam ter uma imagem negativa do abacate: “O abacate é muito gorduroso, vai piorar seu colesterol”, dizem uns, “Abacate engorda“, falam outros. O abacate é calórico sim, tem um alto valor energético, pois cada 100g da fruta tem 160 calorias. Mesmo assim é um alimento que não deve faltar na alimentação dos atletas, pois contém altos teores de polifenóis, potássio e outros nutrientes valiosos. Sem falar que um estudo recente descobriu que o abacate reduz o colesterol total.
O estudo brasileiro realizado sobre o abacate que teve policiais militares como voluntários. Amostras de sangue dos participantes foram colhidas antes e depois do período do estudo. Durante a pesquisa os soldados tinham que comer abacate todo dia. Um abacate pequeno: metade pela manhã e outra no almoço. O estudo concluiu que o abacate ajuda muito no controle do colesterol, pois 99% dos policiais que participaram do estudo tiveram melhora no HDL (o ‘colesterol bom’), que combate o LDL ‘colesterol ruim’. O efeito final foi de baixar o colesterol total.
Segundo o médico que conduziu o estudo duas colheres de sopa de abacate por dia são a medida ideal para que você tenha benefícios reduzindo os riscos de desenvolver doença cardíaca, pois ele é tão bom para o organismo quanto o azeite de oliva extra virgem é no controle do colesterol.
Ingerir azeite e nozes aumenta os níveis do bom colesterol
Segundo um novo estudo, aumentar a ingestão de gorduras monoinsaturadas, encontradas no azeite, nozes e abacates, pode ajudar a melhorar os níveis de colesterol. Porém, como a pesquisa envolveu apenas pessoas com colesterol leve ou moderadamente elevado, os cientistas alertam que pessoas com colesterol elevado não devem tentar substituir os medicamentos de estatina por essa dieta a não ser que estejam preparados para levá-la a sério.
Os pesquisadores forneceram refeições de baixo colesterol para um mês a 24 pessoas, que incluíam frutas, legumes e produtos de trigo. No mês seguinte, eles dividiram as mesmas pessoas em dois grupos, e em um deles foram adicionadas gorduras monoinsaturadas a dieta. Ambos os grupos receberam refeições vegetarianas que incluíam soja, nozes, cevada, quiabo e margarinas vegetais. O grupo que ingeriu as gorduras monoinsaturadas teve 13% das calorias dos hidratos de carbono substituídas por óleo de girassol rico em gordura ou óleo de abacate.
O estudo descobriu que as gorduras monoinsaturadas podem elevar os níveis de colesterol HDL (o colesterol “bom”) até 12,5%, e reduzir os níveis de colesterol LDL em 35%, quando ingeridas ao lado de uma dieta de baixo colesterol. O colesterol bom ajuda a proteger contra ataques cardíacos, pois leva o colesterol para longe das artérias. Alguns especialistas também acreditam que ele pode retardar o acúmulo de placas nas artérias. O mau colesterol entope as paredes internas das artérias, as estreita e endurece, aumentando o risco de ataque cardíaco e derrame.
Ao final dos dois meses, ambos os grupos tinham experimentado uma diminuição de 35% nos níveis de colesterol ruim. Mas só o grupo com as gorduras monoinsaturadas teve níveis mais altos de colesterol bom, chegando no fim do mês a 12,5%. Ainda assim, como todos os outros alimentos, os pesquisadores afirmam que as pessoas devem comer as gorduras monoinsaturadas com moderação. Como esse estudo envolveu um grupo pequeno de pessoas, os cientistas afirmam que mais pesquisas aprofundadas devem ser feitas para confirmar as conclusões.
Um próximo estudo vai focar nas pessoas com níveis elevados de colesterol que seguem uma dieta de baixo colesterol suplementada com gorduras monoinsaturadas. Até agora, este segundo estudo, ainda não concluído, apresenta resultados menos impressionantes. Um ano após seu início, os participantes têm resultados cerca da metade tão bons quanto os participantes do estudo recém-concluído.
Maçã diminui o colesterol ruim e aumenta o bom
Segundo um novo estudo, as mulheres que comem uma maçã por dia podem diminuir seus níveis de colesterol ruim e aumentar seus níveis de colesterol bom sem ganhar peso. 160 mulheres com idades entre 45 e 65 anos participaram do estudo. Os pesquisadores formaram dois grupos; um grupo comeu 75 gramas de maçãs secas todos os dias durante um ano, e o outro grupo comeu outra fruta seca por um ano. Amostras de sangue foram tomadas depois de três meses, seis meses e no final do período de estudo.
As mulheres que comeram 75 gramas de maçãs secas todos os dias durante seis meses tiveram uma diminuição de 23% no colesterol LDL (ruim) e um aumento de 4% nos níveis de colesterol HDL (bom).
Depois de um ano, as mulheres que comeram maçã seca apresentavam menores níveis de colesterol ruim, de hidroperóxido lipídico (o produto de radicais livres tóxicos, que causam danos e morte às células no corpo) e da proteína C-reativa, um indicador de inflamação no corpo. Os pesquisadores também descobriram que o excesso de 240 calorias consumidas por dia a partir da maçã seca não levou a ganho de peso nas mulheres; na verdade, elas perderam em média 1,5 kg ao longo do ano.
Segundo os cientistas, mesmo que as participantes do estudo tenham comido maçãs secas, o efeito provavelmente seria o mesmo se elas comessem maçãs frescas. Embora seja difícil fazer uma comparação exata, uma xícara de maçãs picadas frescas seria equivalente a um quarto de xícara de maçãs secas.
Os pesquisadores acreditam que os benefícios da fruta, que baixam o colesterol, provavelmente vêm de seu alto teor de fibras, o que pesquisas anteriores demonstraram que pode diminuir os níveis de colesterol ruim.
Créditos: hypescience
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