Imagem retirada AQUI
A doença do séc. XXI:
O VÍCIO VIRTUAL
Após a crónica sobre casos verídicos das consequências que podem ocorrer da informação disponível numa rede social, vários leitores do MEIO CRESCENTE e ouvintes do programa “Nós e os Outros “ na rádio Horizonte, sugeriram um aprofundamento sobre as mais diversas dependências da internet. Sim, a internet já é considerada como um vício, a doença do século XXI, que está correlacionada com o aumento de peso dos adolescentes (obesidade), depressão, ansiedade, surtos de humor, divórcios, distorções de personalidade. Aliás não precisamos de ir mais além para a devida compreensão, basta não passar muito tempo sem sentir a relva, areia, nos pés, ou ficar demasiado tempo sem respirar o ar puro dos belos espaços verdes que Portugal apresenta, enquanto se caminha ou se passeia o cão, despoleta por si só maior probabilidade para sentir na sua vida a transformação radical do seu amor-próprio, como uma depressão lhe causará! De igual modo, as expressões faciais e linguagem corporal que se deixa de verificar quando estamos perante terceiros, proporciona mentes robóticas, frias, sem sentimentos. O único sentimento que os internautas sentem é o de “aventura” pelo desconhecido e pelo consumismo!
Muito devemos a esta inovação, é uma ferramenta imprescindível em qualquer área de trabalho, temos informação constante e mesmo à distância FICAMOS PRÓXIMOS de quem amamos. No entanto, o outro lado da moeda tem um custo demasiado elevado!
O individualismo que a cidade moderna nos proporcionou nas últimas décadas têm vindo a construir monstros dentro da nossa própria casa. Pode ser o tio, o filho, a irmã, ou a melhor amiga a cometer delitos a partir de um computador, mesmo à nossa frente, na sala de estar, na cozida enquanto prepara o almoço, ou no quarto de cama. Este tema é delicado e peço toda a vossa atenção! Várias revistas e estudos em universidades foram apresentados no último ano, principalmente os estudantes norte- americanos tanto do Secundário como nas Universidades, confessam que perderam anos escolares em troca de anos encurralados nos seus quartos a atingir metas e finais em jogos na internet ou a conversar no chat. Já não conseguem efetuar as suas tarefas diárias sem a ligação da internet nos telemóveis, ou sem o Twitter. Um dos livros mais procurados que se fundamenta neste tema é intitulado por “Virtually You: The Dangerous Powers of the E-Personality” do autor e psiquiatra Elias Abajoude.
Quando um adulto ou jovem tenta abandonar este vício, os sintomas de ansiedade e irritabilidade são idênticos aos da toxicodependência, ao do alcoolismo, ao da compulsão alimentar….Por isso se passa demasiado tempo, dias e semanas em frente a um PC, reflita profundamente nas amizades que perdeu, na quantidade de festas familiares que não presenciou durante o ano, quando foi a sua ultima visita a casa do seu melhor amigo e há quanto tempo não dá um passeio à beira-mar! Se a respostas se aproximam a uma quantidade nula, então já é tempo de procurar o trabalho de um psicólogo ou psiquiatra, reconquistar amizades, pedir auxilio à família e desintoxicar-se desta doença.
E por aqui me fico com mais um tema atual que merece a nossa reflexão, meus amigos, torno a sublinhar que não se deixam cegar pela ocorrência mundial económica que todos atravessamos, há assuntos dos quais de momento estão a ser banalizados, e esta atitude não é a mais correta! É o nosso dever observar as outras vertentes da realidade que a vida de cada um de nós presencia!
E como sempre, digo:
(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!)
Autoria de, Marisa Leonardo
Sugestão:
Consultar a crónica: A nossa Imagem Facebookiana
P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE!
MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!
Infelizmente acho que é preciso!
ResponderEliminarEste fenómeno sucede porque a Internet dai-nos a disponibilidade de resolvermos quase tudo, ao alcance de um click. Dai originar cada vez mais essa dependência
ResponderEliminarNovamente, agradeço o interesse pelos meus artigos! Vou de encontro à resposta do leitor Fábio, contudo, é do nosso dever "jogar" com o bom senso!
ResponderEliminarAguardo a continuidade das vossas leituras!
ML