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Pobreza Relativa ou Pobreza Absoluta?
Fartei-me, agora não me calo! E você, até quando vai fingir que aceita?
Que é de conhecimento mundial o significado de pobreza, isso já o sabemos, mas essa noção muda drasticamente para quem vive de perto os olhares reprimidos de desdém da sociedade e de todos os restantes que dão um salto para um status inferior.
A Pobreza Absoluta leva o individuo à exclusão social, pois este nem possuí um mínimo de recursos que o suporte ter pão fresco à mesa, água canalizada, acesso a transportes públicos, a mantimentos necessários para enfrentar o frio do inverno, pois vivem nos bairros sem cor, sem projetos para o “amanhã” ou são mesmo mendigos!. Entretanto, declara-se um género de pobreza que até então estava aquém de muitos até mesmo dos profissionais das instituições privadas e públicas a quem muitos cidadãos recorrem.
A Pobreza Relativa vai de encontro ao velho ditado português, “passar de cavalo para burro”, ou seja o individuo passou a receber uma remuneração inferior à sua produtividade ou perdeu o seu estatuto na empresa, arranjou um trabalho com uma ocupação que lhe proporciona uma vencimento mínimo ou no pior de todas as hipóteses, está desempregado!
Quem vivia anteriormente a recibo verde, sobrevive por enquanto com a ajuda familiar ou com o que estava na poupança, visto que sobre esta última alternativa o povo já dizia” é impossível poupar, pouco resta”, logo, já supomos que estes cidadãos ou estas famílias sobrevivem do banco alimentar, dentro dos escassos recursos que os próprios igualmente possam facultar, sem descurar do excelente trabalho e dedicação que estas organizações praticam todos os dias pelas ruas e por milhares de casas portuguesas.
No entanto, através dos mass media, apresentam-se dados estatísticos quanto ao nível de desemprego, camuflando ironicamente a visão dos portugueses. Cegam-nos até às mitocôndrias cerebrais, só falamos da “crise”, do desemprego. Mas raios partam…a “eles” e a “nós”! Então se o individuo já não pode comer 6 vezes ao dia, sendo a dieta mediterrânica e fracionada dita por mais saudável, passamos a comer 3 vezes ao dia! Se não temos trabalho, vamos procurar trabalho, se não temos emprego, não faz mal, pois primeiro precisamos de uma ocupação. Se não pudemos comprar alimentos com qualidade, a alternativa será as marcas brancas. Se não podes comprar um fato novo ou um par de sapatos, vestimos e calçamos os mesmos repetidamente ao longo da semana de todas as semanas por longos meses. Se não temos condições de passear, também não faz mal…temos tempo para o fazer, porque o futuro será de vacas gordas!´
Meus senhores e minhas senhoras, isso é conversa de quem nunca viveu de perto a pobreza ou que nem tão pouco deu ouvidos a alguém numa situação semelhante! Vamos ser realistas, MILHARES nem comem duas refeições diárias, e já estão há longos meses a comprar leite da marca branca, pão refinado e talvez, ainda, uma peça de fruta (com alguma sorte e boa gestão financeira). MILHARES estão a roubar batatas, cenouras… para dar um prato de sopa aos filhos. MILHARES são os que nem dinheiro para o combustível têm, por isso há dificuldade em entregar os próprios currículos, este fato dificulta a própria deslocação do individuo, a própria vontade de ir atrás de uma possibilidade de emprego, MILHARES não possuem de 0.80 cêntimos ou 1 euro para ir de autocarro, porque este valor dá para comprar duas embalagens de leite (da marca branca) para as crianças que não entendem o significado da palavra recessão! MILHARES, andam a tomar duche de água fria e depois com toda a energia do mundo enfrentam o desânimo de escolher entre os jeans de ontem, e umas calças antiquadas, que mal servem porque segundo exigências de ética empresarial, não se pode ir a uma entrevista de trabalho ou procurar trabalho nas variadíssimas empresas sem ter uma boa apresentação!
A lista infelizmente já é indeterminável, mas julgo que isto será o quanto baste para determinados senhores e senhoras tomarem uma ação de apoio a estas famílias carenciadas. E não se esqueçam que o pobre “relativo” de hoje se não tiver o devido e merecido apoio, amanhã viverá na exclusão social.
Quero soluções, quero perceber a quem estes MILHARES podem recorrer, onde? Os meios de comunicação não estão a esmiuçar a derradeira realidade portuguesa. Precisamos de dar Voz à verdade!
AJUDE-NOS A AJUDAR!
FALE DO QUE VÊ EM SUA FRENTE!
Como Amante desta Sociedade problemática, termino…
(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!)
Autoria de Marisa Leonardo
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MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!
Com falta de recursos, dificilmente vão chegar aos pontos fulcrais!
ResponderEliminarMais uma vez caros leitores, peço-vos para comentar e divulgar os vossos conhecimentos aqui no blogue e não apenas no facebook.
ResponderEliminarUm abraço com carinho,
da AMANTE DA SOCIEDADE!