domingo, 3 de abril de 2016

O assunto é...

(imagem retirada da Internet)



O stress é um mecanismo de defesa do nosso organismo face a situações ameaçadoras. O problema ocorre quando surgem “ameaças” que não são possíveis de combater de uma forma imediata. Quando a origem do stress é o excesso de trabalho, problemas familiares ou financeiros, pode ser muito difícil desativar as respostas ao stress, o que leva a um estado de tensão permanente. Este tipo de stress prolongado é o que está associado à hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão e insónia.


É impossível viver sem stress e, em doses moderadas, este pode ser positivo. Não é possível eliminar todos os problemas da nossa vida mas… podemos torná-la menos stressante. Está comprovado cientificamente que fazer exercício físico ajuda a regular os níveis de stress, diminui a tensão muscular, previne a depressão, melhora o humor e o rendimento físico e intelectual. Para algumas pessoas, atividades como ioga, meditação ou tai chi podem ser melhor opção, enquanto outras tirarão mais partido da corrida ou do ciclismo. 




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Motivação vs Mudança

(imagem retirada da internet)





É preciso motivação para mudar


Está a atravessar uma fase difícil? Está a ponderar mudar algo na sua rotina, nos seus hábitos ou comportamentos?


Mudar de comportamento poderá revelar-se um sério dilema, a médio e a longo prazo. Existem pelo menos dois fatores que contribuem para dificultar a mudança
1. Ambivalência
2. Resistência.

Algumas afirmações comuns: “Ontem queria mudar o meu comportamento, mas hoje quando acordei já não quero mudar. Ontem queria, mas hoje não quero. Mas, afinal, o que é que se passa comigo? Já não sei o que quero”

A motivação para a mudança é dinâmica e multidimensional. Isto é, hoje podemos estar motivados, mas amanhã a motivação desaparece, para nosso espanto. Sentimo-nos divididos e confusos porque não sabemos o que fazer. E quando não sabemos como e o quê, optamos por permanecer na mesma, mesmo que isso se revele desconfortável para a consciência. Em algumas situações mais complexas, podemos até pressupor que existe algo de errado com o nosso estado mental.

As boas notícias são: queremos mas depois não queremos é normal, aceitável e compreensível. As más notícias são: se estamos em ambivalência ou a resistir à mudança, precisamos de assumir a responsabilidade pelos nossos sentimentos e comportamentos e parar de culpar o mundo, as situações e as pessoas à nossa volta pelo infortúnio.

A vida é difícil e complicada. Perante a mudança de comportamentos (automatismos, rituais e rotinas), as pessoas lutam com problemas, conflitos e inquietações. Quando estamos ambivalentes, em relação a algo que precisamos de mudar, ficamos mais sensíveis e /ou resistentes em relação ao tema em questão. Ficamos mais reservados e resistente ao diálogo, à crítica e ao feedback. Por exemplo, se queremos parar de fumar, mas as tentativas para o fazer revelam-se frustrantes, optamos por não querer falar abertamente sobre o assunto. Fora da nossa zona de segurança, todos nós, conhecemos a ambivalência e a resistência à mudança.


Compreender a motivação é o primeiro passo
  • A falta de motivação não significa desistência e desilusão, mas um desafio a ser compreendido e discutido o mais honestamente possível.
  • A motivação para a mudança não reside somente dentro de nós, envolve o contexto à nossa volta, lugares, pessoas e coisas.
  • Certas coisas podem ter acontecido à nossa volta, mas na realidade aquilo que aconteceu foi dentro de nós que provocou a mudança.
  • Ao início a motivação para a mudança contempla a decisão para com o objetivo, mais tarde reforça a decisão para o compromisso.
  • Compreender a motivação é o equivalente a uma maratona em vez de uma corrida de 100 metros.
  • A motivação para mudança não erradica os sentimentos coexistentes de conflito e resistência, ajuda a identificar e a compreende-los. Há dias que estamos mais confusos sobre a mudança que noutros, nesse sentido, podemos agarrar todas as oportunidades para nos motivar.
  • A fim de se auto motivar concentre-se nas tarefas, responsabilidades, convicções/regras e através da perceção das outras pessoas. Lide com sentimentos, medo, ansiedade, vergonha e com a culpa.
  • Elabore duas listas: 1. Aspetos positivos da mudança. 2. Aspetos negativos da mudança. Contemple as duas listas e tire as suas conclusões. Poderá beneficiar, deste trabalho, se se fizer acompanhar de uma pessoa. Peça feedback crítico.

“Toda a grande obra supõe um sacrifício, e no próprio sacrifício se encontra a mais bela e a mais valiosa das recompensas.” Professor Agostinho da Silva

Autor: João Alexandre Rodrigues
Retirado AQUI

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Pensar vs ...

(imagem retirada da internet)






Pensar não é essencial para 

sobrevivermos neste mundo?


A sua mente é um instrumento, uma ferramenta. Existe para ser usada numa tarefa específica e, quando essa tarefa termina, põe-se de parte. Assim sendo, eu teria que cerca de 80 a 90% do pensamento da maioria das pessoas é não só repetitivo e inútil, mas, devido à sua natureza disfuncional e muitas vezes negativas, é também muitas vezes prejudicial. Esta espécie de pensamento compulsivo é, na realidade, um vício. O que carateriza um vício? Muito simplesmente isto: você deixa de sentir que tem a opção de parar. Parece ser mais forte que você. E dá-lhe igualmente uma falsa sensação de prazer… Prazer esse que invariavelmente se transforma em dor. Porque motivo seríamos nós viciados em pensar? Porque você se identifica com o pensamento, o que significa que obtém a sua sensação de identidade a partir do conteúdo e da atividade da sua mente. Porque você simplesmente acredita que deixaria de existir se deixasse de pensar. Ao crescer, você forma uma imagem mental da pessoa que é com base nos seus condicionamentos pessoais e culturais.

Livro "O Poder do Agora"
Eckhart Tolle


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