quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Crónicas 10 minutos - Tecnologicamente falando



Os Leitores de Matrículas Automáticos 
sabem por onde anda o seu carro



A situação de que vos falo hoje já foi testada em Portugal e embora não tenha sido totalmente implementada cá, ocorre já numa escala enorme nos Estados Unidos. E é apenas e só com base nos acontecimentos vindos da terra do ‘Tio Sam’ que vou falar um pouco dos Leitores de Matrículas Automáticos (LMA) e o rápido crescimento que estes mecanismos estão a ter. 


Falo de um aparelho automático, com um aspeto semelhante a uma câmara de segurança exterior que tem como objetivo ‘apenas’ reconhecer e capturar a matrícula de todos os carros que passem para uma base de dados. São capazes de ‘ler’ até 60 matrículas por segundo e de seguida procurar por correspondências na ‘lista de suspeitos’, sejam eles carros roubados, veículos procurados pela polícia ou que pertencem a suspeitos criminosos tais como ladrões, pedófilos, raptores, terroristas e, potenciais imigrantes ilegais. Nunca param de funcionar e na existência de uma correspondência, o sistema envia um alerta automático para a viatura e computador do comandante da esquadra em questão. Podem estar à vista de todos, sendo montadas em estradas, ou nos carros-patrulha, ou podem estar ‘camufladas’ em parques subterrâneos e nos barris e cones de trânsito. 

Podemos dizer que estes aparelhos estão a ter sucesso, quer em resultados, quer em críticas. Em 2005 o jornal The Times escrevia que existiam quase 18 mil casos de carros roubados na cidade de Nova Iorque. O primeiro LMA foi instalado em 2006 e em 2011 esse número cairia para apenas 10 mil, o que se traduziu numa quebra de 40 porcento. No ano passado a polícia daquela cidade indicou ter 108 LMA fixos e 130 aparelhos móveis e explica as vantagens que o sistema possibilita, atribuindo uma “responsabilidade direta” na recuperação de 3,600 veículos roubados e detetando quase 35,000 ilegais. 

Nova Iorque não é a única neste ‘amor’, pois Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, detém o recorde com 250 câmaras no total, sendo provavelmente a maior concentração de LMA por metro quadrado no país. 

Atualmente, por todos os 50 Estados vemos uma expansão de novas câmaras semanalmente. A maior empresa Americana que fabrica estes equipamentos, a Federal Signal Comporation, afirmou já ter vendido 20,000 sistemas móveis por toda a América do Norte e 15,000 fixos nos Estados Unidos da América e Reino Unido. Mas esta companhia não é a única e estamos a falar de um mercado que movimenta muitos milhões. O crescimento do mercado é apontado para se situar entre os 8 a 10 porcento por ano. E o equipamento não é barato! Cada câmara custa entre 8.000 a 20,000 dólares americanos, isto porque os preços baixaram. O Departamento de Segurança Interna e a Agência de Combate às Drogas estão entre os principais clientes. Não restam dúvidas, portanto, sobre a rápida difusão destes aparelhos. Uma nova visão e uma nova maneira de pensar em “vigilância” estão a ser criados. 

Mas todo o sistema é quase todo automático e com pouco supervisionamento e isso levanta questões de privacidade. Matriculas, datas, horas e locais de todos os carros são mantidas durante dias e meses a fio. Sem dúvida que um dos aspetos que gera mais discordância é o tempo que a informação é guardada. Se em alguns casos as bases de dados são mantidas por apenas um mês, em certos casos, como na Policia Estadual de Maryland falamos de um ano completo. 

Já em 2010, esta tecnologia levantava as questões de tornar uma cidade completa num programa do “Big Brother”. Dúvidas também existem sobre o que se poderia fazer às imensas bases de dados e sua reutilização em investigações futuras. Da mesma forma, não será importante prevenir a utilização dessas informações privadas para fins menos… legais? Todas estas questões ainda não foram totalmente respondidas e o sistema continua a ser implementado e expandido para outras regiões e países. 

Para além disto, obviamente que o sistema tem falhas e tende a lançar vários falsos-positivos. Um caso concreto aconteceu em 2011, onde uma cidadã foi mandada parar, sair do carro com pistola apontada e algemada, com base numa má leitura pelo LMA. Apresentou uma queixa contra os agentes, o qual foi encerrado com absolvição da polícia local. 

Existem imensos casos judiciais, bem mais complexos inclusive, para além deste, os quais não vou enunciar aqui para que o texto não se alongar demasiado. Mas caso tenham curiosidade sugiro que os vejam pois têm vindo a causar grande polémica. 

Para além das forças policiais, também empresas privadas capturam e criam bases de dados para depois as venderem. Vigilant Video, uma empresa da Califórnia admite ter uma base de dados que ultrapassa as 550 milhões de entradas, à qual os polícias têm acesso, sem custos. A ascensão dos LMA tem sido tão vertiginosa que alguns Centros Comerciais estão a instalar Leitores nos seus parques de estacionamento para ajudar os seus visitantes que ficam sem saber onde estacionaram o seu carro. 


No meio desta miscelânea de argumentos positivos e negativos qual é a sua opinião se um sistema semelhante fosse aplicado em Portugal? 


Tal como a tecnologia, inove, melhore, evolva! 
João Oliveira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma.A sua opinião é importante, PARTICIPE! 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

domingo, 26 de agosto de 2012

Crónica 10 minutos - "Amante da sociedade"

Imagem retirada AQUI


Ignorar hoje, ignorado depois!



Desconheço se é cíclico, talvez seja uma trama da vida como forma de aprendizagem, mas o sentimento de ser ignorado, o sentimento de nos tornamos invisíveis em qualquer espaço num segundo, é algo que nos inunda de um místico de revolta, ódio e de autojustificação. A quebra de forças que advém do seu familiar e/ou do núcleo de amizades são os mais difíceis de se aceitarem pois como prosseguir no futuro com um espelho dissimulado nas costas? 



*** 

Deitada sobre a areia quente dos Açores com a vitamina D a bronzear-me a pele, relaxada, pensamento longínquo, uma respiração profunda que me levava a desejos e ambições eloquentes. Nisso, oiço as minhas amigas, Zenilda e Leda, a comentar sobre um menino que foi ignorado , quando este retorquiu a seu pai do seu desejo de ser um dia, piloto. O pai, funcionário publico, ironizou tal desejo e capacidade, o pai desse menino queria que seu filho mantivesse o negócio da família, pequenos comerciantes com reconhecimento na aldeia, mas que nas ultimas décadas deixara de proporcionar o bom nível de vida que antes ocorrera com os antecedentes, por isso, o senhor Martinho recorreu a uma profissão distinta afim de acarretar com as despesas de lá de casa. 

O menino se fez homem, e só aos 18 anos de vida teve a capacidade de dizer NÃO ao seu pai e dedicar-se ao seu sonho, tal posição de autonomia oferecido pela sua namorada, que sempre achara que o Rodrigo teria capacidade! O Rodrigo Viez tem hoje 26 anos, e é piloto, pensa em casar no próximo ano com a mulher que desde sempre lhe apoio. A relação com o seu pai é nula…o sentimento de revolta separou-os durante os últimos 8 anos, talvez perdure, se o senhor Martinho não lhe soletrar um…perdoa-me

*** 

Qual o significado de ignorado? É ser esquecido, posto á margem, o que é extremamente comum na vida de pessoas com deficiências, etnias, migrantes, também podemos classificar com o seguinte adjetivo, abandonado! Contudo, na dimensão de uma vida, o sentimento de ser ignorado tem na sua bagagem vastos sentimentos, como a revolta, o não conseguir perdoar por quem se foi e é ignorado, um sentimento de sofrimento escondido. 

Todos os seres racionais vivos têm objetivos, fazem projetos, aspiram por algo, por alguém, mas quantas vezes já convivemos com pessoas, e com leis que nos respondem: NÃO ÉS CAPAZ, NÃO É PARA TI! A resposta que o próprio coração nos dá é o da tristeza e inconformidade. Ora, como não se pode fazer algo que gostamos e que será benéfico para nós? Será que as possibilidades motoras, institucionais, financeiras serão o grande motivo para desistir de algo? 

Novamente entramos nas peripécias da vida, o sentimento positivo, a vontade constante na revolta de sermos ignorados (e até poderia acrescentar, subestimados), dão-nos ferramentas para construir uma caixa. Essa caixa é nem mais nem menos do que as nossas capacidades a serem projetadas no que queremos perante as janelas que se abrirão aos poucos no dia-a- dia. O amor-próprio será a melhor ferramenta a ter na sua caixa, as limitações são certas, mas nada será impossível de se ver concretizado, apenas levará mais ou menos do tempo do que esperava concretizar, para tal tem que trabalhar imenso com os outros e consigo próprio. Nesse caminho encontrará outros obstáculos, e incapacidades suas, porém, uma mente límpida consegue chegar á primeira meta, á segunda meta… e tantas quanto as desejar! 

Há um outro aspeto que penso ser importante o sublinhar nesta página que mais se assemelha a um diário, conhece-se histórias de vingança quando se é subestimado, tenham em atenção, pois perder tempo a vingar-se de quem se riu de si, serão horas e até anos desperdiçados, que afetarão a concretização do seu sonho. 

*** 

Enquanto Leda admirava a sua barriguinha de mamã e passava levemente a sua mão longa enchente de protetor solar, eu e a Zenilda com os olhos ofuscados da tarde ardente que se fizera, discutíamos se o distanciamento de Rodrigo e do senhor Martinho resolveria alguma coisa! 

*** 

Quanto á questão de se perdoar por quem se foi ofendido é demasiado copioso para se opinar, tudo depende da dimensão da história! Nesta que apresento talvez o Rodrigo Viez volte a socializar com o seu pai quando este igualmente tiver seus filhos e perceber que na tentativa de se ambicionar o melhor para os seus, muitas vezes não serão as opções que os tornarão mais felizes! Um pai e uma mãe, também erram, assim como seus filhos, assim como os amigos! Erramos porque temos limitações! Limitações intelectuais, limitações na profundeza das energias que advém do nosso terceiro cérebro, que é o coração. 

Hoje você foi ignorado, amanhã ganhará todas as capacidades de mostrar a essa pessoa como estava errada quanto a si, e terá a mesma atitude perante terceiros! Ambas as situações são incorretas, por isso, será inútil focar no NÃO, mas sim focar na realização pessoal…a preocupação com as superficialidades alheias, apenas nos atrapalha e é uma perda de tempo para a construção da nossa caixa de felicidade! 

NOTA: Os nomes apresentados ficarão a seu critério quanto á identificação! Em exceção, Leda e Zenilda, porque estas meus caros, já existem na minha realidade! :): ) 


Sugestão:
Em caso de curiosidade pode consultar: 

“O prisma da Verdade” (1ª Parte) AQUI
“O prisma da Verdade” (2º Parte) AQUI
“o prisma da verdade (3ª parte) AQUI
“Neste Natal ,ofereça atenção aos seus idosos” AQUI
“Encontros de baixo dos lençóis” AQUI


(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!) 
autoria de, Marisa Leonardo 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

sábado, 25 de agosto de 2012

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!



História de Portugal - 
As “minhas” 10 Grandes Mulheres 

Numa simples conversa nasceu a ideia de fazer uma listagem de grandes personalidades, mesmo sabendo todos os problemas de se “listar” pessoas. Gostei da proposta e apresento-vos as minhas 10 Grandes Mulheres da História de Portugal, todas com qualidades, mas também com defeitos. Umas são portuguesas de nascimento, outras adotaram a pátria portuguesa como sendo sua. Todas marcaram o seu tempo. 

Apresento-vos cronologicamente as mulheres que considero as 10 maiores da História de Portugal. 

1. Rainha Santa Isabel 
Isabel de Aragão nasceu em Saragoça, em 1271. Era filha do Rei de Aragão. Tinha 12 anos quando casou com D. Dinis. E desde cedo mostrou a sua ligação aos ideais da paz. Interveio na batalha entre seu marido e seu filho, o futuro D. Afonso IV, conseguindo a paz entre ambos. A rainha santa fez a peregrinação a pé até Santiago de Compostela, depois de morte do marido, em 1325, oferecendo os seus bens. Recolheu-se então ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, voltando a sair de lá apenas uma vez para evitar a Guerra entre seu filho e o rei D. Afonso XI de Castela, seu neto materno. Não conseguindo evitar o agravar da Guerra, morreu em 1336. A paz foi assinada em 1339. O episódio pelo qual é mais conhecida é o milagre das rosas. Assim reza a lenda, D. Isabel visitava e tratava de doentes, além que distribuía esmolas pelos pobres. 
Certo dia, D. Dinis viu-a sair do palácio às escondidas, foi atrás dela e perguntou-lhe o que levava escondido por baixo do manto. Era pão para distribuir pelos pobres. Mas aflita, disse: 

- São rosas, Senhor! 

- Rosas? Rosas em Janeiro? - Duvidou ele - Deixai-me ver! 

De olhos baixos, a rainha abriu o regaço e o pão tinha-se transformado em rosas, tão lindas como jamais se viu. 

2. Deu-la-deu Martins 
Terá nascido em Monção, durante o século XIV. Segundo a lenda, durante as guerras fernandinas, os castelhanos impuseram um longo cerco à vila de Monção, que ficou assim sem mantimentos. Deu-la-deu vendo que os invasores estavam já desmoralizados e sem provisões, lançou pães feitos com a pouca farinha que restava em Monção, gritando-lhes a frase Deus lo deu, Deus lo há dado. Em consequência, os castelhanos levantaram o cerco acreditando que ainda havia muita resistência dentro das muralhas. O povo agradeceu-lhe por estarem a salvo. 

3. Filipa de Lencastre 
Mulher de D. João I e rainha de Portugal entre 1387 e 1415. Dessa união nasceram oito filhos, os seis que sobreviveram foram chamados por Camões de "Ínclita Geração". Esta manteve uma grande ligação com a Inglaterra e foi uma das grandes incentivadoras da conquista de Ceuta, morrendo em 18 de julho de 1415, poucos dias antes da partida para Ceuta. 

4. Isabel de Portugal, Duquesa de Borgonha 
Filha de Filipa de Lencastre. Nasceu a 11 de fevereiro de 1397, em Évora. 
Aprendeu a ler, a escrever, falava várias línguas e distraia-se a traduzir romances de cavalaria. Casou-se com Filipe, O Bom, Duque da Borgonha e Conde da Flandres, com que foi feliz. Já em Flandres, quando soube que se preparava a colonização dos Açores, D. Isabel insistiu com os irmãos para que aceitassem colonos flamengos. Tratou diretamente da escolha de colonos. Tornou-se assim responsável pelo povoamento das ilhas. 

5. Antónia Rodrigues ou Antónia de Aveiro 
Nascida em Aveiro, em 1580. Com cerca de 15 anos, vestiu-se de homem e tornou-se “António”, o grumete que partiu para Mazagão. Antónia fazia todo o trabalho como se fosse um homem. Ao chegar a Mazagão, denunciou os abusos que alguns colegas vinham sofrendo, sendo que “António” foi convidado para alistar-se na infantaria. Prevendo um ataque mouro e, avisando o capitão da praça, comandou um troço de tropas, que venceu. Foi então “aclamado” por todos, passando a “cavaleiro” da praça. Tornou-se um grande combatente, sendo chamado de "terror dos mouros". A glória valeu-lhe o aparecimento de jovens interessadas “nele”, assim acabou por confessar que era mulher. Virou a "heroína da Mazagão", mas foi obrigada a sair da vida militar. Casou-se e regressou ao Reino, com reconhecimento por mercês régias de Filipe II. 

6. Leonor da Fonseca Pimentel 
Nasceu em Roma, a 13 de Janeiro de 1752. Ficou conhecida como Eleonora de Fonseca Pimentel, “A Portuguesa de Nápoles”. Leonor da Fonseca Pimentel considerava-se "filha de Portugal" e cultivou a língua pátria, mantendo correspondência com intelectuais portugueses. Poetisa, escritora, pedagoga, bióloga, Leonor foi uma das primeiras jornalistas europeias. Defendeu os ideais liberais que conduziram à Revolução e à instauração da malograda República Napolitana (1797- 1799), morrendo enforcada na Praça do Mercado de Nápoles. 

7. D. Amélia de Portugal 
A última Rainha de Portugal nasceu no exílio da família real em Inglaterra, a 28 de setembro de 1865. Casou-se com D. Carlos I, a 22 de maio de 1886, na Igreja de São Domingos, em Lisboa. Fundou cozinhas económicas, creches, dispensários, lactários populares e sanatórios. Foi uma rainha preocupada em ajudar o povo, fundando ainda o Instituto de Socorros a Náufragos (1892), o Instituto Pasteur em Portugal e a Assistência Nacional aos Tuberculosos. Foi a responsável pela criação, em 1905, do Museu dos Coches. Em 1 de fevereiro de 1908, o seu marido e o seu primogénito morreram assassinados, junto a ela. Viu o seu filho mais novo virar o último rei de Portugal, partindo com ele para o exílio. O filho mais novo morreu em 1932. D. Amélia perdeu a família, mesmo assim voltou a Portugal para um passeio de despedida ao país. Morreu no exílio em França, estávamos a 25 de outubro de 1951. A última rainha de Portugal tinha 86 anos. 

8. Carolina Michaelis 
Nasceu a 15 de março de 1851, em Berlim. Casou-se com o português Joaquim António da Fonseca Vasconcelos, musicólogo e historiador de arte. Carolina adotou Portugal como sua pátria. Foi crítica literária, escritora, lexicógrafa, tendo sido a primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa, a Universidade de Coimbra. Teve igualmente grande importância como mediadora entre a cultura portuguesa e a cultura alemã. 

9. Catarina Eufémia 
Nascida a 13 de fevereiro de 1928, em Baleizão, Alentejo, Catarina Efigénia Sabino Eufémia foi uma ceifeira que lutava por pão e trabalho e, rapidamente, tornou-se um símbolo da resistência do proletariado rural alentejano à repressão e à exploração do Estado Novo e, ao mesmo tempo, um símbolo do combate pela liberdade e da emancipação da mulher portuguesa. Com vinte e seis anos de idade, Catarina foi assinada. Tinha três filhos, o mais novo estava no seu colo no momento em que foi baleada. A história de Catarina foi adotada pelo Partido Comunista Português, tornando-se símbolo da resistência ao salazarismo. 

10. Maria de Lurdes Sá Teixeira 
Nasceu em 1907. Mais conhecida por Milú foi a primeira portuguesa a obter o seu diploma de aviadora civil, a 6 de Dezembro de 1928. Tinha apenas 21 anos de idade.
Faleceu em 1984 com 77 anos de idade e sem nunca ter tido o reconhecimento que merecia. 

Muitos mais nomes havia a referir, mas aqui deixo estes 10. Cada um pode fazer a sua lista, relembrando estas grandes mulheres que são muitas vezes esquecidas. 

É importante referir que há muitas mulheres que direta ou indiretamente contribuíram para Portugal ser o que é hoje e não devemos menosprezá-las. Homens e mulheres são iguais perante a lei, mas infelizmente a sociedade esquece este pormenor e trata as mulheres são cidadãs de segunda…não é justo! 

Portugal é um país construído por todos…homens e mulheres que meteram as “mãos na massa” e que continuam a fazê-lo por um país melhor. 

É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

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MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MEIO CRESCENTE - 1º aniversário



Caros visitantes,


Ainda em clima de festa lançamos uma nova edição do 

Workshop Estratégias para lidar com o stress

onde será sorteada uma massagem de relaxamento entre os participantes. 


Venham festejar com o MEIO CRESCENTE! 

Com os melhores cumprimentos 
Albertina Gouveia 

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Crónicas 10 minutos - Tecnologicamente falando

Imagem retirada AQUI



Nadadora olímpica culpa redes sociais por não atingir o Ouro na final

Os Jogos Olímpicos de Londres 2012 terminaram há dois dias atrás e foram, com certeza, os que tiveram uma relação mais íntima com as redes e mídias sociais, quer para o bem, quer para o mal. Para além do saudável, positivo e infindável apoio virtual dos fãs aos seus atletas preferidos, muitos ‘casos’ aconteceram. Só para nomear alguns, temos Michel Morganella, jogador de futebol suíço expulso da sua seleção por publicar uma mensagem com conteúdo xenófobo, apelidando os jogadores da Coreia do Sul de “atrasados mentais”, na sua conta oficial do Twitter. Por sua vez, a saltadora Grega de Triplo-Salto Voula Papachristou, também foi afastada devido a um tweet racista. O jornalista britânico Guy Adams viu a sua conta do Twitter ser suspensa devido a ter criticado a forma como a NBC estava a transmitir as provas, e por ter indicado o email de um executivo daquela cadeia de televisão. Para que se entenda melhor esta última situação, a NBC foi a única cadeia com direito de transmitir, nos Estados Unidos, os Jogos Olímpicos. Quando fez a cobertura da cerimónia de abertura, e de outras provas, não a transmitiu em direto, em vez disso, gravou-a e passou-a mais tarde num horário com mais espectadores. Esta situação chocou com o imediatismo das redes sociais, onde as atualizações são feitas ao segundo! A fricção entre uma transmissão televisiva da velha guarda e a essência da mídia social foi constante. 

Estes Jogos Olímpicos recentemente terminados, já foram apelidados de Twitter Games, e a verdade é que as várias plataformas de mídia social prestaram um papel sem precedentes em ajudar a espalhar notícias e opiniões. É certo que em Pequim 2008, algumas dessas ferramentas já existiam, mas a verdade é que, segundo números da própria empresa Twitter, foram ‘postados’ mais comentários sobre as olimpíadas no dia antes da cerimónia dos Jogos Olímpicos Londres 2012 do que durante todo o evento dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. São números que nos permitem compreender a revolução que aconteceu. De todas as competições, o momento alto a nível de comentários, ainda no Twitter, foi a vitória do atleta Jamaicano Usain Bolt no sprint dos 200 metros, gerando mais de 80 mil tweets por minuto! 

A nadadora Australiana Emily Seebohm, de 20 anos, chegou à prova final de 100 metros costas como a candidata principal a levar o ouro para casa. No final da prova, ficou-se pela prata e utilizou uma ‘desculpa’ nunca antes vista nos Jogos Olímpicos, explicando que a razão do segundo lugar se deveu... às redes sociais. 

Para além de ter ficado em segundo lugar, o que gerou mais surpresa foi o fato dela ter terminado aquela prova num tempo significantemente mais lento do que no dia antes. Inclusive a vencedora da prova e que ganhou o ouro, a nadadora americana Missy Franklin, fez um tempo mais lento do que a Australiana tinha feito. 

De acordo com Seebohm, a razão para o seu insucesso prende-se com ter estado, na noite antes da prova final, acordada até tarde a responder às muitas mensagens de encorajamento dos seus fãs no Facebook e Twitter. A campeã olímpica acabou por admitir que “se calhar comecei mesmo a acreditar quando vi tantos comentários a dizer que eu iria ganhar o ouro e convenci-me disso mesmo antes de nadar”. Por fim, disse que “sinto-me como se não me tivesse desligado [das redes sociais] e não tivesse entrado na minha própria mente.” 

Esta ‘desculpa’, válida ou não, até à data nunca tinha sido abordada e mostra bem o quanto algumas coisas mudaram e a relação que está a ser criada entre atletas, fãs e mesmo organizadores, tendo as redes sociais por base. 

Seebohm, que já tinha ganho o ouro em Pequim 2008, também ganhou o ouro em Londres 2012 na prova 4x100 metros livres. 

A questão que vos coloco é esta: 
Plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e afins, melhoraram a experiência dos jogos olímpicos, ou apenas a arruinaram? Para quem seguiu, deu uso a estas novas tecnologias? 

Tal como a tecnologia, inove, melhore, evolva! 

João Oliveira 

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domingo, 12 de agosto de 2012

Crónica 10 minutos - "Amante da sociedade"




Gary Yourofsky :
Por amor aos animais 

Caros leitores, partilho convosco a história de um jovem que já foi detido 13 vezes por ser um ativista, por apelar aos direitos dos animais! Frequentemente, é apontado como um lunático, hoje, dá centenas de palestras nas Escolas e Universidades, mostrando uma realidade que todos os dias se ignora. Segundo como o próprio promete “ Vivo e morrerei pelos direitos dos animais!” 

De facto a socialização entre amigos e familiares torna-se mais fácil quando consumismos os alimentos que a nossa cultura impinge, mas já refletiu o tamanho do sofrimento que um animal passa antes de chegar ao seu prato? 

É difícil praticar o crudivorismo, vegetarianismo no nosso país. É verdade que temos boa terra, bons alimentos regionais e que a propaganda dos alimentos biológicos e cultivo biológico começam a ganhar “terreno” em nossas vidas. Também já conseguimos adquirir derivados de soja, quinoa, e de outros cereais, “leite” de amêndoa, hamburgers vegetarianas. Contudo, vemos e ouvimos nos meios de comunicação a mensagem da importância de consumir leite, seus derivados e igualmente da carne animal. 

Muitos profissionais de saúde invocam o consumo da proteína animal como a maior fonte de proteína com valor biológico, o que em parte é verdade! Porém, o outro paralelo da verdade está totalmente camuflado! 

Somos o único ser vivo que bebe leite de outro animal, o nosso sangue torna-se demasiado ácido após o consumo da proteína animal, expelindo deste modo o cálcio presente nos nossos ossos, logo, isto justifica uma das razões para o aumento da osteoporose em todo o mundo e como o corpo humano não está preparado para receber a proteína animal. 

Gary Yourofsky é vegan, ou seja, apenas se alimenta de vegetais cereais, sementes, oleaginosas e seus derivados. Não consome, mel, leite, iogurtes, queijo nem ovos. Acrescento que quando se consome os alimentos que advém dos animais, são Ovo-Lacteo-vegetariano. Atualmente já existe o conceito de Flexitarianismo que são as pessoas que privilegiam o consumo das frutas, legumes e esporadicamente peixe, carne branca e seus derivados. 

Vegetarianismo Su- È uma dieta budista, no Crudivorismo por sua vez, estes alimentam-se de legumes e frutos crus. 

Frugivorismo- pessoas que apenas consomem frutas e vegetais sem causar danos às suas raízes. 

Qualquer destas filosofias de vida, são as constantes respostas que estes humanos encontraram para proteger o ambiente e os animais, tal como faz o Gary. Igualmente não utilizam cosmética testada em animais, e tão pouco vestem-se com casacos e outras peças de vestuário feito a partir da pele dos animais. 

Não venho de todo modificar a sua ideologia de vida, mas se de facto ama a vida, então tire alguns minutos do seu tempo e assista a esta realidade! 

Pedido:
Comente o vídeo! Porque razão a sociedade nos despista desta informação? 

(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!) 
autoria de, Marisa Leonardo 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

MEIO CRESCENTE - 1º Aniversário


Caros visitantes,

No dia 3 de agosto fez 1 ano que o projecto MEIO CRESCENTE "nasceu".
Sem dúvida nenhuma tem sido uma grande aventura, apesar de alguns altos e baixos, 
acreditamos e trabalhamos todos os dias para chegaremos a bom bordo.

Quero agradecer a todos os que tem contribuído para que o MEIO CRESCENTE cresça dia a pós dia, deste aos colaborados do blogue, aos colaborados dos vários serviços do MEIO CRESCENTE, aos amigos, visitantes e seguidores assíduos do blogue e do facebook. o meu MUITO OBRIGADO!

Em dia de aniversário aproveito para lançar uma promoção muito especial, que irá decorrer na nossa página do facebbok.


Promoção 1º aniversário "Consulta grátis" 


Habilite-se a uma "consulta Anti-stress" grátis, para isso basta clicar "Gosto" na nossa página do facebook. Conte com a nossa ajuda para lidar da melhor forma possível com o stress e nós contamos com a vossa ajuda para passar a palavra.

Participação válida até dia 8 de agosto

Venha festejar com o MEIO CRESCENTE

Cumprimentos
Albertina Gouveia

MEIO CRESCENTE - Novidades!




Caros visitantes, 

Um aniversário é sempre uma boa altura para parar e pensar no que andamos a fazer e no que podemos fazer melhor. Quase, quase a completar um ano a equipa do MEIO CRESCENTE achou que estava na altura de fazer uma restruturação nas nossas redes socais. 

Em relação ao bloque uma das novidades são as páginas, onde pode encontrar toda a informação sobre o projeto MEIO CRESCENTE. Ainda em restruturação, prometemos ser breves! 

Qualquer dúvida ou sugestão não hesite em contactar o MEIO CRESCENTE. 

Cumprimentos 

Albertina Gouveia


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Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


Alcácer Quibir - a batalha dos três Reis 

No dia 4 de agosto passaram 434 anos do maior desastre da história militar portuguesa, a batalha de Alcácer Quibir. Em Marrocos pereceram o rei D. Sebastião e grande parte do seu exército, e com eles, desapareceu o sonho de independência de Portugal. 

D. Sebastião cresceu querendo ser um grande guerreiro, como tinham sido os seus antepassados. A pressão feita pelos muçulmanos no norte de África às fortalezas portuguesas levou o Rei a planear um ataque à zona. Assim, formou-se um exército de 17 000 homens, dos quais 5 000 eram mercenários estrangeiros. Com D. Sebastião a comandar a armada, o exército partiu de Lisboa a 25 de junho de 1578. A armada portuguesa fez escala em Cadiz e aportou em Tânger. O exército seguiu depois para Larache. Apoiando as forças portuguesas encontrava-se o Sultão Mulei Mohammed, que havia sido destronado do trono de Marrocos pelo seu tio, o novo Sultão Mulei Moluco, aliado dos otomanos. 

Era tradição as grandes vitórias portuguesas se darem junto à costa, assim, os capitães aconselharam D. Sebastião a não se afastar do Atlântico. Por seu lado, os exércitos muçulmanos preferiam iniciar o combate longe da costa, por isso, deixaram os portugueses tomarem a iniciativa. D. Sebastião esquecendo os conselhos dos capitães, entrou por terra adentro, rumo a Alcácer Quibir. 

A 4 de agosto as forças portuguesas encontraram-se com as muçulmanas, depois de 7 dias de marcha em território marroquino. Os portugueses encontravam-se exaustos da viagem e depararam-se com um exército de cerca de 60 000 homens. Portugal estava em desvantagem, de 4 para 1. Foi uma luta muito desigual. 

O combate iniciou-se com um ataque de arcabuzeiros seguido de uma carga de cavalaria ligeira muçulmana, forçando logo as primeiras linhas do exército português a recuar. Gerou-se, então, uma grande confusão. Os portugueses tentaram ainda responder, mas sem grande resultado, acabando cercados. Em pouco tempo, metade do exército português pereceu em batalha. D. Sebastião morreu neste dia, a independência portuguesa passou a estar ameaçada. Os sobreviventes foram feitos prisioneiros, obrigados a trabalhar na construção de uma fortaleza em Larache. 

Do lado muçulmano, as perdas não foram muito grandes, mas mesmo assim, os dois reis, tio e sobrinho, morreram. Assim, esta batalha entrou para a história, como a batalha dos três reis, o português e os dois marroquinos que desapareceram em combate. 

D. Sebastião morreu sem herdeiros, sucedendo-lhe o seu parente mais próximo, neste caso, o tio-avô Cardeal D. Henrique, já idoso, que morreu, em 1580, sem herdeiros diretos. Abriu-se, assim, uma crise de sucessão. Houve três principais herdeiros, D. Catarina de Bragança, Filipe II de Espanha e D. António, Prior do Crato. Este último foi aclamado Rei em Santarém, contudo Filipe II enviou o seu exército para Portugal, que mais bem preparado venceu os apoiantes de D. António. O Prior do Crato acabou por refugiar-se na Terceira, o único ponto do país que ficou do seu lado. Em pouco tempo, Filipe II era aclamado Rei de Portugal em Tomar. Iniciava-se então um período de 60 anos de dominação espanhola. 

O episódio de Alcácer Quibir mostra-nos a necessidade, tanto na vida, como na política, de uma boa estratégia. Assim, é bom os portugueses lutarem pelo que querem, pelos seus objetivos, mas trilhando o seu caminho, com segurança e convicção. Não devemos deixar-nos ir pelos nossos ímpetos, mas sermos ponderados, apoiados numa boa base de ideias e com diálogos construtivos, sem embarcarmos em objetivos demagógicos, tão em voga nos últimos anos em Portugal. 

É preciso viver o passado para construir o futuro! 

Francisco Miguel Nogueira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE! 

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

MEIO CRESCENTE - Atividades de verão



Na próxima 6ª feira (3 de agosto) serão apresentadas as atividades que serão dinamizadas no MEIO CRESCENTE no próximo mês de agosto.

Serão atividades a pensar em crianças, adolescente e adultos. 
Para quem tiver interessado basta entrar em contacto com o MEIO CRESCENTE, termos muito gosto em vós receber.

Cumprimentos
Albertina Gouveia

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


José Hermano Saraiva – o comunicador 

Recentemente, a 20 de julho, morreu José Hermano Saraiva, um dos maiores nomes da comunicação em Portugal no pós-25 de abril. Foi historiador, investigador, romancista, jurista, advogado, diplomata, político, comunicador e, sobretudo, um homem de cultura. 

José Hermano Saraiva nasceu a 3 de outubro de 1919 em Leiria. Em 1941 licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas e no ano seguinte em Ciências Jurídicas, ambas na Universidade de Lisboa. Iniciou a sua vida profissional no ensino e no exercício da advocacia. De seguida, foi eleito deputado à Assembleia Nacional e posteriormente procurador à Câmara Corporativa, tendo uma profícua vida política. 

Entre 1968 e 1970, José Hermano Saraiva foi nomeado Ministro da Educação, enfrentando a crise académica de 1969. Já de 1972 a 1974 foi embaixador de Portugal no Brasil. Depois de 1974, dedicou-se à comunicação, sendo autor e apresentador de vários programas de televisão sobre História, sobretudo, de Portugal. A sua maneira inconfundível de apresentar e contar estórias da nossa História, valeram-lhe o reconhecimento geral da população. Quem não se lembra do bordão: “ Foi aqui, mesmo aqui” que determinado acontecimento se deu, como ele tanto popularizou. Ou então quando contava episódios da sua vida, aproximando-nos dos acontecimentos, levando-nos a uma viagem pelo tempo. 

José Hermano Saraiva aproximou a História dos portugueses, mostrando que há muitos episódios por conhecer e desbravar do nosso passado, além que inculcou valores de patriotismo nas gerações pós-Revolução dos Cravos. Muito criticado por uns, sobretudo pelas estórias que contava à sua maneira, adorado por outros, deixou a sua marca nos últimos 35 anos de televisão no nosso país. 

Portugal perdeu um dos maiores portugueses do último quartel século XX e com ele desaparece um estilo de comunicador inimitável. O país ficou mais pobre mas o reconhecimento ao trabalho de José Hermano Saraiva tem sido forte. 

É de homens de braços abertos a dar-se a conhecer e aos outros que Portugal precisa. Homens fortes, dinâmicos, que conheçam as suas fraquezas e os seus limites, mas que não tenham medo de lutar pelos seus ideais e pela defesa dos próximos. 


É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE! 

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