sábado, 29 de junho de 2013

Recordar é viver!

(imagens retiradas da internet)



Viver o passado especial
Efemérides semana de 8 a 28 de junho

Devido a motivos profissionais, esta rubrica não pôde ser publicada nas semanas anteriores. Assim, esta semana, procurarei sintetizar as principais efemérides das últimas 3 semanas.


Maomet

A 8 de junho de 632, o fundador do Islão, Maomet, morria em Medina, nos braços de Aishah, a sua 3ª esposa e a favorita.
Numa gruta no norte de Meca, em 610, Maomet teve uma visão em que Deus “lhe ordenou” transformar-se no profeta árabe da "verdadeira religião". Assim, Maomet considerou-se a si mesmo como o último profeta da tradição judaico-cristã e os seus ensinamentos intuitivos e inspirados conseguiram unir as tribos beduínas da Arábia. Depois de conseguir seguidores em Meca, viu-se obrigado a fugir para Medina, onde administrou um império crescente. Em 630, Maomet voltou a Meca como um verdadeiro conquistador, e na sua morte, dois anos depois, já era um gestor eficiente de todo o sul da Arábia. Durante o século seguinte, os seguidores mantiveram vastas conquistas e, em 732, os seguidores do Islão formavam o maior império do mundo. Na atualidade, o Islão é a segunda religião do planeta.


Guerra dos 6 dias

Há exatos 46 anos, a 10 de junho de 1967, terminava a Guerra dos 6 dias. Pelas 07h45 do dia 5 de junho de 1967, o exército israelita atacava de surpresa o exército egípcio e depois abria outras tantas frentes contra o Iraque, contra a Síria e contra a Jordânia. Era o início da Guerra dos 6 dias.
Israel apoderou-se dos Montes Golan, da metade oriental de Jerusalém, que estava partilhada, e da Faixa de Gaza, que estava sob controlo egípcio, assim como do Deserto do Sinai e também da margem ocidental do rio Jordão. Destes territórios continuam ocupados até hoje a margem ocidental do Jordão, Jerusalém e a Faixa de Gaza. Quando a 10 de junho foi assinado o cessar-fogo, os tanques israelitas já avistavam as mesquitas da capital da Síria, Damasco. No conflito, os árabes perderam no seu conjunto 430 aviões, 800 tanques e tiveram 15 000 baixas, contra perdas de 40 aeronaves e 803 mortos por parte de Israel. Este país passou de um território de 20 720km2 a 5 de junho para 73 635km2 em apenas seis dias.


Luís Vaz de Camões

A 10 de junho de 1580, há 433 anos, Luís Vaz de Camões morria, em Lisboa. 
Camões deve ter nascido em Lisboa, por volta de 1524, e recebeu uma educação “clássica”, típica do renascimento, onde dominava o Latim, a Literatura e a História. Cedo iniciou-se na vida poética, na Corte de D. João III, tendo uma existência repleta de aventuras e desventuras. 
No tempo que frequentou a Corte de D. João III, Luís de Camões viveu intensamente os amores, que tão bem cantava, desde damas da Nobreza a mulheres do Povo. Contudo, foi um amor frustrado que levou Camões a alistar-se como militar e partir para África, onde perdeu um olho em batalha. Voltando de novo ao Reino, o temperamento intempestivo do Poeta levou-o a entrar em conflito com um servo do Paço, ferindo-o. Preso, Camões foi perdoado, mas partiu para o Oriente na nau São Bento, na frota de Fernão Álvares Cabral, em 1553. 
Camões passou vários anos no Oriente, onde combateu várias vezes a favor do Estado português da Índia, porém foi preso inúmeras vezes, sobretudo, devido ao seu estilo combativo e sangue quente. O facto de ter passado pelas regiões onde Vasco da Gama navegara em 1500, inspirou-o, começou, então, a escrita d’Os Lusíadas, onde contava as aventuras dos descobrimentos e da História de Portugal. Numa das viagens pelo Índico, conforme se conta, a nau onde Camões navegava afundou-se, tendo o poeta que se atirar ao mar para salvar o seu manuscrito. Assim, Camões salvou Os Lusíadas. Esta situação, inspirou-lhe as célebres redondilhas Sobre os rios que vão, deixando-o com um trauma do naufrágio, que se refletiu na sua poesia posterior.
Em dezembro de 1567, Camões iniciou a sua viagem de regresso a Portugal. A bordo da nau Santa Clara, chegou a Lisboa, a 7 de abril de 1570. Rapidamente finalizou Os Lusíadas, dedicando o livro a D. Sebastião, rei impulsivo e, também, com um forte espírito guerreiro, que se interessou pela obra de Camões. D. Sebastião recebeu uma pequena pensão do Rei pelos serviços prestados à Coroa, mas depois do desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer Quibir, viveu na miséria. 
Luís Vaz de Camões viveu pobre e só depois de morrer, é que a sua obra lírica foi publicada numa coletânea chamada Rimas, assim como 3 obras de teatro cómico. Em pouco tempo, o reconhecimento que não recebera em vida, chegava. Era visto como um ícone da Literatura Ocidental, um renovador da Literatura e da Língua portuguesa. Os Lusíadas tornaram-se numa das obras de referência do Renascimento. 


D. João III

Há exatos 456 anos, a 11 de Junho de 1557, morria D. João III, o Piedoso. O reinado do 16º rei de Portugal marcou a introdução da Inquisição em Portugal.
D. João III nasceu a 6 de junho de 1502, filho de D. Manuel I, o Venturoso e de D. Maria de Castela, filha dos Reis Católicos. Tornou-se Rei de Portugal aos 19 anos, corria o ano de 1521. D. João herdou um vasto império, que embora disperso, atingia todo o globo. Assim, tal como o seu antecessor, D. João III procurou centralizar o poder. O império português na Ásia cresceu, com a aquisição de Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau. Em 1543, pela primeira vez, um grupo de portugueses chegou ao Japão, estendendo, assim, a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki. A colonização brasileira tornou-se efetiva, com as capitanias hereditárias.
D. João III, o Piedoso, deveu o seu cognome à sua imensa “religiosidade”, que em plena Contrarreforma e Reforma Católica, levou-o a introduzir a Inquisição em Portugal, em 1536. Esta nova instituição religiosa obrigou à fuga de muitos mercadores e cristãos-novos para o estrangeiro, assim também se deu a saída de muito capital de Portugal. Esta situação afetou fortemente a economia portuguesa.
A Inquisição entrou em Portugal, a 23 de maio de 1536, com sede em Évora. Assim, toda a população foi convidada a denunciar os casos de heresia de que tivesse conhecimento. O próprio irmão do Rei, o Cardeal D. Henrique, tornou-se o chefe máximo. D. João III depois assume-se como Inquisidor Geral, assim a Inquisição passou a ser uma ferramenta do Rei para o controlo do país. Quando D. João III morreu foi sucedido pelo seu neto D. Sebastião. 


Alexandre Magno

A 13 de junho de 323 a.C., morria Alexandre III da Macedónia, na Babilónia, com a idade de 33 anos. Conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre, O Grande, foi um génio da estratégia militar que conseguiu unir meio mundo num dos maiores Impérios da História Universal. Alexandre Magno nasceu no ano de 356 a. C., filho do Rei Filipe II da Macedónia. Com apenas 11 anos, o seu pai confiou a sua educação ao filósofo Aristóteles, o principal sábio da sua época, que exerceu sobre ele uma profunda influência. Alexandre fez os seus primeiros combates em campanhas contra os Trácios, os Gregos (Queronea, 338 a. C.) e os Ilírios. Em 336 a. C., o seu pai foi assassinado e Alexandre sucedeu ao seu pai.
O reinado de Alexandre foi marcado pelas conquistas e lutas. Alexandre, com uma hábil mistura de crueldade e de clemência, submeteu Tebas, Atenas e as outras cidades gregas. Dedicando à expedição sonhada pelo pai, a Ásia. Alexandre decidiu que Antipater governasse a Macedónia e cuidasse da Grécia durante a sua ausência, e de seguida repartiu os seus bens entre os seus amigos e, partiu. 
Em Tróia, Alexandre ofereceu sacrifícios a Príamo e Aquiles e, após um combate encarniçado, derrotou o exército persa da Ásia Menor. Passou o Inverno em Caria, após o que retomou a marcha. Em Górdio partiu com a sua espada o famoso nó górdio e, assim, cumpriu o oráculo que prometeu o Império da Ásia àquele que tal feito cometesse (333 a. C.). Cruzou então o rio Tauro e adoeceu, o que acontecia, segundo a tradição, a todo aquele que tomasse banho nas águas geladas do Cidno depois de transpirar. Continuou o seu caminho, contornando o golfo de Isso e, antes de entrar na Síria, derrotou nas planícies de Isso, o inumerável exército reunido por Dário, que fugiu. Alexandre submeteu o litoral sírio, assediou as cidades fenícias de Tiro e Gaza e entrou no Egipto. Pela sua tolerância e pelo respeito político que mostrou para com as suas crenças, o macedónio ganhou o respeito dos Egípcios, assegurando-se da fidelidade desta rica região, nexo de união entre o mundo mediterrâneo e o Extremo-Oriente. Entrando pelo deserto da Líbia até ao oásis de Ámon, fundou Alexandria no extremo ocidental do delta do Nilo, nos limites do deserto, nas margens do Mediterrâneo, numa situação admirável.
Na Primavera do ano de 331 a. C., depois de isolar completamente Dário do mundo helénico, através da conquista sistemática de todas as costas do Império Persa, Alexandre atirou-se para o interior, conquistando cidade atrás de cidade. Dário, perseguido pelo macedónio através de Media e Bactriana, morreu assassinado. Com ele terminou a dinastia dos Aqueménidas e o 1º Império Persa. A partir desse momento, a obra de Alexandre mudou de carácter: aos 26 anos terminou a conquista, passou a consolidar os seus novos territórios. E, juntamente com macedónios e gregos, entraram no seu exército tropas persas e bárbaras. O próprio Alexandre modificou o seu regresso imediato ao converter-se em soberano da Ásia, com grande desgosto para os seus velhos companheiros de armas, que apenas queriam ver nele o rei da Macedónia. Converteu-se num semideus perante o qual os Persas se prostravam.
Nos anos seguintes, Alexandre fundou novas cidades que levaram o seu nome e, chegado ao extremo oriental da planície iraniana, penetrou no vale do Indo. Com um exército reforçado por novos bárbaros, venceu o valoroso rei Poro nas margens do Idaspes. Chegou então o momento em que os seus soldados, cansados da guerra, negaram-se a seguir em frente. Alexandre levantou então doze altares gigantescos e bateu-se em retirada. Antes de voltar, seguiu o curso do Indo até ao Oceano Índico, onde os Gregos, que então apenas conheciam o Mediterrâneo, mar interior, contemplaram surpreendidos o fenómeno das marés vivas. Construiu uma frota nas margens do Idaspes e incumbiu Nearco da exploração do litoral do novo oceano. Atravessou o Sul do Irão e fez o caminho de regresso em risco de perecer de fome e de sede com os seus soldados nos desertos. 
No ano de 325 a. C., Alexandre entrou, finalmente, em Susa. Levou ainda mais longe a sua política de fusão, animou os Macedónios a casar-se com mulheres persas e ele mesmo casou-se com Estatira, filha de Dário. A partir de então organizou por completo a sua corte à maneira persa. Na Babilónia, a sua residência favorita, recebeu embaixadores de todos os países do mundo então conhecido. Enquanto preparava novos planos de exploração, de conquista e levava a cabo os imensos preparativos apropriados, morreu atormentado com umas febres, possivelmente tifóide. Tinha 33 anos. Não dispunha de tempo para culminar a obra da sua vida: a fusão de Asiáticos e Helenos. Assim, dado que não tinha designado sucessor, mas antes de morrer legou "ao mais forte", o seu império desmoronou-se rapidamente. Ao longo da sua vida militar, Alexandre não perdeu uma única batalha, exercendo uma Hegemonia Universal e mostrando grande magnanimidade para com os povos submetidos voluntariamente. Foi implacável com os que lhe resistiram e o atraiçoaram.


José Silvestre Ribeiro e a 2ª Caída da Praia

A 15 de junho, há exatos 172 anos, em 1841, a Praia da Vitória sofreu um forte terramoto que levou ao que se chama da 2ª Caída da Praia. A 1ª ocorrera a 24 de maio de 1614, numa fase final do domínio filipino. A Praia da Vitória, que se reconstruíra da 1ª Caída, assistiu, a partir de 12 de junho, a uma crise sísmica. No dia 13, esta ganhou força, com alguns danos em várias moradias do Ramo Grande, mas particularmente da Praia da Vitória. A população começou a refugiar-se em zonas seguras. Os Praienses estavam assustados e desorientados.
Na madrugada de dia 14 de junho, a crise sísmica aumentou de intensidade, o medo entre os habitantes locais gerou pânico e a procura de segurança. Já no dia 15, pelas 03h25, um violento sismo arrasou completamente com a Praia da Vitória. Era possível ver, então, uma enorme fissura no centro da ainda Vila. A terra tremera e fizera os seus estragos. 
Com a 2ª Caída da Praia, grande parte do Ramo Grande foi destruído, sobretudo as Fontinhas, e, em menor grau, as freguesias circundantes, com centenas de casas danificadas. A Praia iniciara uma fase de desenvolvimento, pois pouco tempo sofrera com as lutas liberais, onde desempenhou um papel de destaque, sobretudo pela vitória a 11 de agosto de 1829 sobre o exército miguelista. Assim, por todo o papel simbólico que a Terceira teve como baluarte da Liberdade, Angra tornou-se do Heroísmo e a Praia da Vitória. Mal saíra de uma luta, a Praia da Vitória entrou noutra, a de sua reconstrução. 
No meio do sismo, um homem surgiu e desempenhou um papel de destaque, José Silvestre Ribeiro, o governador do novo distrito de Angra do Heroísmo. Desde o primeiro dia, Silvestre Ribeiro seguiu os passos de Pombal e tratou de cuidar dos vivos. Numa política de grande empenho, ajudou-se os desfavorecidos e apostou-se na reconstrução do Ramo Grande. O Governador incentivou o desenvolvimento dos sectores da saúde, da assistência, mas sobretudo da educação. Empenhou-se, assim, no futuro do distrito. Silvestre Ribeiro criou uma rede de Comissões de Socorros, com base em cada uma das freguesias afetadas, assim, conseguiu-se, não só a união da população em torno do socorro às vítimas, mas também na rápida reconstrução das habitações. Contudo, o Governador de Angra do Heroísmo procurou fiscalizar a reconstrução e criou um verdadeiro plano arquitetónico e urbanístico, que permitiu a clara melhoria da qualidade das habitações e do traçado da Praia da Vitória e das freguesias afetadas. Surgiu, então, a chamada Arquitetura do Ramo Grande, hoje considerada como a de melhor qualidade estética e funcional nos Açores. Digamos que devemos reconhecer e divulgar este facto.
Uma das grandes obras de Silvestre Ribeiro foi a construção da Biblioteca Pública, que hoje ostenta o seu nome, numa clara política de incentivo à leitura. O Governador de Angra do Heroísmo procurou incentivar a educação no distrito e o desenvolvimento da cultura na Ilha. Cessou funções em 1844, mas continuou ligado a grandes obras por onde passou. O povo não se esqueceu do seu papel na 2ª Caída da Praia e homenageou-o, com uma estátua, no jardim municipal. O Ramo Grande estava, pouco tempo depois, reconstruído.


Napoleão Bonaparte 

Há exatos 198 anos, a 18 de junho de 1815, Napoleão Bonaparte sofreu uma derrota descomunal em Waterloo perante o Duque de Wellington, terminando assim a era napoleónica na Europa. A 18 de maio de 1804, Napoleão Bonaparte tornou-se Imperador dos Franceses com o nome de Napoleão I. Poucos meses depois, a 2 de dezembro de 1804, Napoleão Bonaparte auto-coroava-se Imperador, na catedral de Notre-Dame. Napoleão procurou dar à sua coroação o mesmo significado simbólico que teve a coroação de Carlos Magno, muitos séculos antes. Por isso, no ato de sua coroação, Napoleão entrou na catedral com a espada e usava o manto do imperador franco. À semelhança de Carlos Magno, Napoleão também foi coroado em dezembro, mês do natal, e não poupou esforços para que a cerimónia fosse realizada com luxo e requinte. Napoleão e Josefina compareceram ao evento vestidos de veludo bordado e seda trabalhada em ouro e prata. A coroa de louros dourados, usada por Napoleão, evocava o esplendor da Roma Antiga. Um dos momentos mais marcantes desta cerimónia, e que mostra muito da personalidade de Napoleão e da imagem que queria transmitir a todos, foi quando retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajara especialmente para a coroação, e se coroou a si próprio. Foi um momento único e que mostrou, até à Santa Sé, que Napoleão não toleraria autoridade alguma superior à dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.
Durante os anos seguintes, o Império francês cresceu. Contudo, obrigado a abdicar como imperador francês em 1814, Napoleão escapou de um breve exílio em Elba para França em 1815, onde voltou a reunir um novo Grande Exército. Durante 100 dias, Napoleão, cuja fama de comandante invencível atravessava fronteiras, desfrutou de vários êxitos nos campos da Europa.
No entanto, a 18 de junho de 1815, na Batalha de Waterloo, na Bélgica, sofreu a sua maior e última derrota perante um exército aliado comandado por Wellington. Pouco depois, Napoleão foi preso e exilado em Santa Helena, onde morreu seis anos depois. Apesar de hoje brincarmos com a sua baixa estatura, Napoleão teve uma visão grandiosa e foi um dos homens que mais marcaram o século XIX. O seu Império Francês atingiu, em 1812, a sua extensão máxima, ocupando a Europa Ocidental e grande parte da Oriental, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população europeia da época. Napoleão concedeu títulos nobiliárquicos aos seus familiares. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Formou uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza. Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e por criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão perante o povo. Napoleão deixou um legado de revoluções, lutas pelos direitos e um orgulho de ser Francês. 


Guerra da Coreia

A 25 de junho de 1950, as tropas norte-coreanas, quase 100 000 homens, irromperam pelo paralelo 38, passando pelos defensores coreanos da fronteira sul. Dois dias mais tarde o Presidente americano Harry Truman anunciou que os EUA iriam intervir no conflito, e a 28 de junho, as Nações Unidas aprovaram o uso da força contra a Coreia do Norte comunista. Nos meses iniciais da guerra, as forças da ONU, lideradas pelos EUA, avançaram rapidamente sobre os coreanos do Norte, mas em outubro, as tropas comunistas chinesas entraram na disputa, forçando os Aliados a uma retirada geral.
Em 1953, foi assinado o acordo de paz, dando a guerra por terminada e restabelecendo a divisão da Coreia de 1945 que todavia ainda hoje existe. A ONU e as forças sul-coreanas sofreram 500 000 baixas na Guerra, enquanto as perdas comunistas foram pelo menos três vezes mais.


Bloqueio de Berlim

Há exatos 65 anos, a 26 de junho de 1948, iniciava-se o bloqueio a Berlim ocidental, por parte da URSS, nos inícios da Guerra Fria. A II Guerra veio alterar o sistema internacional, com a divisão do mundo em 2 blocos, o capitalista, liderado pelos EUA e o comunista, liderado pela URSS. As conferências de paz da II Guerra estabeleceram as diretrizes básicas para a administração da Alemanha após o conflito mundial. Os dois blocos concordaram em Postdam na histórica decisão, confirmando o plano da Conferência de Yalta, para a divisão da Alemanha em 4 zonas de ocupação, cada uma de diferente influência: norte-americana, soviética, britânica e francesa. Berlim, a capital, que ficava no sector soviético, foi igualmente dividida em quatro partes. 
O clima de Guerra Fria já se fazia sentir, tanto que a gestão conjunta do território alemão criou um novo momento de desentendimento e confrontação entre os 2 blocos. As potências ocidentais decidiram unificar as suas 3 zonas de influência e, para isso, criaram uma moeda comum, o deutsche mark. A URSS reagiu a isso de forma negativa, com medo da crescente influência dos EUA na Europa Central, os soviéticos decidiram o bloqueio terrestre total a Berlim. Este processo de provável divisão trouxe para o centro da discórdia a situação de Berlim, já que na capital, situada no centro da zona de influência soviética, continuavam estacionadas as forças militares das 3 grandes potências. Depois de alguns dias de intenso dramatismo em que se pós seriamente a hipótese de eclosão de uma nova guerra, o presidente Truman decidiu abastecer a cidade através de uma gigantesca ponte aérea. Embora não tenha evitado as privações e o racionamento, a ponte aérea permitiu a Berlim Ocidental resistir ao bloqueio, que se prolongou de 26 de junho de 1948 a 12 de maio de 1949. Terminado o bloqueio, as 3 potências ocidentais uniram as suas zonas de influência, criando a República Federal Alemã (RFA). A URSS protestou contra aquilo que considerava ser uma violação dos acordos estabelecidos mas, perante o decorrer dos acontecimentos, acabou por desenvolver um projeto semelhante no seu território, criando um Estado paralelo, sob a sua alçada, a República Democrática Alemã (RDA). 


Rainha Vitória

A 28 de junho de 1838, a rainha Vitória do Reino Unido era coroada rainha. Vitória seria rainha por 63 anos e 7 meses, o mais longo reinado, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi coroada Imperatriz da Índia, tornando-se a soberana do maior Império do seu tempo, aquele onde o sol nunca se punha. A rainha Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota. Uma das curiosidades mais conhecida desta Rainha, foi o facto de ter-se casado por amor e de ter usado luto depois de viúva (em 1861) até aos finais dos seus dias. Conta-se que preparava diariamente a roupa de seu marido, mesmo depois dele já ter falecido. 


Arquiduque Francisco Fernando

A 28 de junho de 1914, o príncipe Francisco Fernando, arquiduque e herdeiro do trono austro-húngaro, foi assassinado em Sarajevo, por Gravrilo Princip, um estudante sérvio da Bósnia, desencadeando a I Guerra Mundial. Durante 4 anos, vários países digladiaram-se sobretudo na Europa. Há 11ª hora do 11º dia do 11º mês de 1918 era assinado o armistício da Grande Guerra. Cinco anos depois do início da Guerra, a 28 de junho de 1919, era assinado, em França, o Tratado de Paz de Versalhes, que terminava simbolicamente com a I Guerra Mundial.


COMECON

Em 1991, a 28 de junho, o COMECON, o Council for Mutual Economic Assistance ou Conselho para Assistência Económica Mútua, era dissolvido em consequência do início do colapso da URSS. O COMECON foi fundado em 1949 e visava a integração económica das nações da Europa de Leste, em resposta ao Plano Marshall do bloco ocidental. Os países que o integraram foram a URSS, a RDA, a Checoslováquia, a Polónia, a Bulgária, a Hungria e a Roménia, mas outros países não-europeus aderiram ao Conselho, como a Mongólia (1962), Cuba de Fidel Castro (1972) e o Vietname (1978), depois da sua reunificação. 


Batalha de São Mamede

Há exatos 885 anos, a 24 de junho de 1128, D. Afonso Henriques, ainda antes de ser Rei de Portugal, venceu as tropas da mãe, D. Teresa, bem perto do Castelo de Guimarães, na Batalha de São Mamede. Segundo o reconhecido historiador Professor José Mattoso esta batalha foi um "acontecimento, na verdade, memorável, porque fez explodir a força de um movimento autonomista que havia séculos se gerava nestas terras. Uma vez desabrochado, não cessou de aumentar e se fortalecer até criar esta Nação que tem desafiado os séculos. Assim nasceu a nossa Pátria, a fonte onde haurimos a nossa consciência de pertencermos a uma sociedade com características próprias. Melhor ou pior, temos uma personalidade nacional que se foi formando ao longo dos séculos. Por isso mesmo, não podemos deixar de nos sentirmos fascinados com as nossas próprias origens."
D. Afonso Henriques terá nascido em 1109 e aos 14 anos armou-se a si próprio cavaleiro, algo que só um filho de Rei podia fazer. Filho do Conde D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa, após a morte do pai, entrou em disputa com a mãe pelo Condado Portucalense. A relação amorosa de D. Teresa com o conde galego Fernão Peres de Trava, fez ressurgir o medo da perda de autonomia do Condado, o que contrariava os objetivos da nobreza portucalense, que procurava fugir ao domínio do Rei de Leão e Castela. Então, vários nobres aliaram-se a D. Afonso e, em 1128, na famosa Batalha de S. Mamede, junto ao Castelo de Guimarães, venceram as tropas de D. Teresa. Da vitória de S. Mamede nasceu aquela que é uma das mais conhecidas lendas da nossa nacionalidade. Segundo esta, D. Afonso Henriques terá batido em sua mãe, prendendo-a no Castelo de Lanhoso. D. Teresa, revoltada com a atitude do filho, lançou-lhe uma maldição. Em 1169, durante o cerco de Badajoz, D. Afonso Henriques, ao fugir do Castelo, feriu-se na coxa com os ferros que guarneciam a entrada, tendo ficado prisioneiro do genro e Rei de Leão. O povo não se esqueceu e clamou: era a maldição da mãe a cair sobre o filho!
A 5 de outubro de 1143, D. Afonso Henriques assinava, com seu primo, D. Afonso VII, Rei de Leão e Castela, o Tratado de Zamora. Nascia, então, Portugal. O passo seguinte foi a reconquista cristã aos mouros. São 7 os castelos que a nossa bandeira nacional alberga, lembrando a todos, as terras que o primeiro Rei de Portugal conquistou para a recém-criada nação. Em 1179, o Papa Alexandre III, com a Bula Manifestis Probatum, reconheceu, formalmente a realeza de D. Afonso Henriques e a independência de Portugal. Em 1185, D. Afonso Henriques morreu na cidade de Coimbra, onde provavelmente terá nascido, tendo deixado para o seu filho, D. Sancho I, uma nação forte e em crescimento.
Lenda, mito, realidade…a História perpetuou a sua aura de Conquistador, que lutou contra os mouros e contra os vizinhos católicos, estendendo o país e formando novas aldeias! D. Afonso Henriques é umas das maiores referências do nosso imaginário coletivo, o pai da nossa nacionalidade, um homem que lutou pelo que acreditava e, neste momento de crise, temos de olhar para estes exemplos e ver que é tempo de “arregaçar as mangas” e procurar novas saídas, com espírito de combate.

Porque recordar é viver, para a semana continuaremos a aprender! 
Francisco Miguel Nogueira


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento! 

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

(imagem retirada da internet)



Manuel Inácio Pamplona Corte Real:
O Combatente


A 3 de julho passam 253 anos que, em 1760, nascia Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real, em Angra. Este foi uma figura de proa do Liberalismo em Portugal. Descendente dos Corte Reais, foi como seus antepassados, um combatente pelos ideais em que acreditava e defendia. Figura indelével da História do nosso país.

Manuel Pamplona Corte Real era filho de André Diogo Martins Pamplona Corte Real, o 8º morgado da Casa da Salga, e de sua mulher Josefa Jacinta Merens de Távora, da família Merens, responsável pelo governo da cidade de Angra desde o início da colonização dos Açores. Pamplona Corte Real estudou em Angra, partindo depois para a Universidade de Coimbra, onde obteve o bacharelato em Matemática. Iniciando, então, uma profícua carreira militar, como cadete no Regimento de Cavalaria de Santarém, mais tarde elevado, neste mesmo regimento, a oficial. 

Pamplona Corte Real tinha um forte espírito de aventura, por isso, pediu licença para abandonar o exército português e tornou-se mercenário, partindo, em 1787, para a Europa de Leste, com Gomes Freire de Andrade. O primeiro teatro de combate foi na Guerra da Crimeia, como voluntário pela Rússia de Catarina II, a Grande contra o Império Otomano. Continuando, em 1790 e 1791, às ordens da Czarina, foi agraciado com a grã-cruz da Ordem de Alexandre Nevsky e feito cavaleiro da Ordem de São Vladimir. Em 1791, Pamplona Corte Real regressou a Portugal, onde permaneceu por pouco tempo. A Santa Aliança (Inglaterra, Rússia, Áustria e Prússia) iniciou uma guerra contra a França, onde entretanto rebentara uma Revolução e Pamplona Corte Real alistou-se pelos aliados, comandados à época pelo Duque de York. Em 1793, participou na tomada da cidade francesa de Valenciennes.

De regresso a Portugal, Pamplona Corte Real foi chamado para ajudante general da Divisão Auxiliar Portuguesa à Coroa de Espanha na Campanha do Rossilhão (1793-1795), em que Portugal participou ao lado do país e da Inglaterra contra a França. Portugal enviou 5 400 homens, que ficaram sob o comando do tenente-general britânico John Forbes. Pamplona Corte Real foi agraciado, pelo seu brilhante desempenho, com a Granada de Ouro, com a Ordem de Cristo, recebendo ainda a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada. Foi também nomeado tenente-coronel e 2º comandante da Legião de Tropas Ligeiras. 

Em 1801, Pamplona Corte Real tornou-se coronel do Regimento de Cavalaria n.º 9 e assistiu, em finais de 1807, à desmobilização do exército nacional, em virtude da I Invasão Francesa. Foi integrado na Legião Portuguesa, sob as ordens do exército francês, partindo, de imediato, para Salamanca. Deixou-nos o seu diário, infelizmente grande parte se perdeu, com as suas aventuras e desventuras ao serviço da França napoleónica. 

A 1 de agosto de 1808, Pamplona Corte Real foi nomeado Comandante dos Caçadores a Cavalo da Legião Portuguesa e a 22 de abril de 1810 ficou encarregado de comandar uma brigada portuguesa. Tornou-se, também, Governador militar de Coimbra. Foi ainda nomeado Comandante do 2º Regimento Português da 6ª Divisão do 2º Corpo do exército francês na Rússia, tornando-se membro da Legião de Honra. Depois da queda de Napoleão continuou em França e serviu o novo Rei (Luís XVIII), que o fez barão e foi promovido a tenente-general honorário a 24 de abril de 1822. Pamplona Corte Real entrou, deste modo, em contacto com os ideais da Revolução Francesa e tornou-se, assim, maçon.

De regresso a Portugal, onde se tornou um liberal da ala mais conservadora do vintismo, foi amnistiado pelas Cortes, iniciando a sua vida política. Foi Ministro da Guerra, depois tornou-se deputado pelo círculo eleitoral dos Açores, eleito pela Terceira, defendendo a unidade açoriana. Aproximou-se de D. João VI, regressado do Brasil, e esteve ao seu lado durante o golpe da Vilafrancada, defendendo a integridade do Rei, entrou, então, em confronto com D. Miguel. Foi, assim, feito 1º Conde de Subserra e gentil-homem da câmara de D. João VI e seu conselheiro de Estado. Nomeado, entretanto, para a pasta da Marinha e depois para Ministro assistente ao despacho. Pamplona Corte Real foi nomeado embaixador de Portugal em Espanha, entre 1825 e abril de 1827, altura em que regressou definitivamente ao país. Contudo, em 1828, com o retorno de D. Miguel e a instauração de uma Monarquia Absolutista, Pamplona Corte Real foi preso por ordem direta do novo Rei, que se recordava da derrota na Vila-Francada. Foi guardado em isolamento na Torre de Belém, depois em São Julião da Barra, São Lourenço do Bugio e, por fim, no Forte da Graça de Elvas, onde morreu a 16 de Outubro de 1832, poucos meses depois do desembarque dos Bravos do Mindelo, que partiram da sua terra natal rumo ao Continente, em defesa do Liberalismo.

Pamplona Corte Real foi um liberal, combatente pelos seus ideais e como poucos deixou a sua marca junto dos inimigos. Após o fim da Guerra Civil (1832-1834), onde a sua fação venceu, os seus restos mortais foram trasladados para a Ermida de Santa Catarina, na freguesia dos Biscoitos, na Ilha Terceira. 

Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real é um exemplo para todos os portugueses, pois foi alguém que defendeu ferozmente aquilo em que acreditava e não se deixou abater pelas conjunturas, mesmo quando se viu preso pelos inimigos, não renunciou aos seus princípios. Exemplos desses devem ser divulgados, meus compatriotas, não podemos, nem devemos, deixar-nos enfraquecer pelos nossos rivais, mas “empenhar” a nossa espada e ir para a Guerra…não conseguimos ganhar todas as batalhas, mas com força, garra e princípios, venceremos as nossas guerras.

É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 


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MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

MEIO CRESCENTE - Brevemente!



Em breve, fiquem atentos :-)


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Crónicas 10 minutos - "Amante da sociedade"

(imagens retiradas da internet)



Os superalimentos que deve conhecer!

Nos últimos anos tive a oportunidade de perceber as várias teorias das ditas “dietas milagrosas”. Todas elas têm uma ponta de verdade, no entanto, é uma perda de tempo julgar que determinadas “filosofias dietéticas” são as mais corretas! Tomamos como o exemplo a vastidão de estudos sobre os povos indígenas que viveram durante um século de forma ativa e consciente, e ainda hoje perdura clãs de homens e mulheres centenários. A alimentação é realmente crucial, contudo se analisarmos criticamente, verificamos que os alimentos predominantes nestes distintos povos, variam imenso sobre si. Temos povos que sustentam-se apenas com bagas, plantas medicinais e alguns cereais, o que provoca aos vegetarianos a chave para o seu ideal de vida. Estes povos representam menos doenças cardiovasculares, e quase anula a osteoporose, estes dados são factos e devem ser devidamente registados.
Contudo, temos os caçadores recolectores que duravam, igualmente, centenários comendo carne acabada de ser caçada! Então no que ficamos? No pique glicémico dos cereais e frutas ou com o aumento da pressão arterial que um pedaço de animal pode oferecer ao corpo humano? 

Todos os alimentos são saudáveis e deixam de o ser consoante a genética do individuo e igualmente o seu estilo de vida, exceto a “comida plástica”, os doces fritos como os donuts, bolas de berlim, pois estão vivamente relacionados com o aumento de câncer no corpo humano. A carne é a maior fonte de proteína em termos de valor biológico nutricional. Mas a carne continua a mesma? Não! Facto! A carne de hoje, é-nos oferecida no prato com demasiado mercúrio, toxinas, hormonas, porque não só o nosso ambiente já não é o mesmo de há milénios atrás, como igualmente a terra que pisamos está cheia de fertilizantes. Contudo, viver nos Açores é viver com vantagens, pois consegue-se consumir carne e peixe com qualidade assegurada! As frutas, oleaginosas, leguminosas e vegetais são 100% saudáveis? SIM E NÂO! Há pessoas intolerantes a certos cereais (Celíacos, não podem comer nada que contenha glúten, uma proteína existente na aveia, trigo, centeio, espelta), há pessoas com intolerâncias raras, como por exemplo, conheci mulheres intolerantes à cebola, um outro caso, de uma menina que não pode comer certas frutas como a maçã! E segundo o saber leigo, diz-nos que a maçã afasta o médico! Então no que ficamos? No saber leigo ou no saber científico que todos os anos apresenta novos casos de intolerâncias e alergias alimentares? Diremos que ambos conhecimentos são essenciais para uma conclusão ótima tão difícil e ser alcançada no que toca a um “ideal de alimentação para todos”! As frutas também não são saudáveis ao organismo quando consumidas em excesso, a proteína a mais pode matar um diabético tipo I. São estes factos importantíssimos que não podemos descurar e devem ser devidamente elucidados ao consumidor comum. 

Como já escrevi em artigos anteriores, Portugal ainda está muito aquém da Prevenção do Envelhecimento Precoce e Promoção da Longevidade! Já se encontra em Portugal, algumas Instituições denominadas Alternativas, porém ainda pouco aproveitadas pelo Estado Nacional, e pouco credenciadas pela Medicina Oficial! “Eles” conhecem como adquirir no nosso quotidiano os melhores alimentos, sabem que o termo biológico induz a garantia ao consumidor da qualidade do alimento comprado, sabem que existe em todo o mundo, cogumelos, algas, bagas, plantas medicinais que SALVEM VIDAS DIARIAMENTE! Contudo, a conjuntura económica que os hospitais e farmácias impõem com a ajuda dos mass media, camuflam todos os dias a natureza! Natureza esta, que está ao alcance de todos! Entre caixas de cereais fitness (repletos de açucares) e as ervilhas e os tubérculos do quintal, o custo do último sem dúvida é o mais económico, mas os cereais são os que predominam na publicidade televisiva, logo são um dos produtos mais consumidos, porque a publicidade assim o divulga! Estou certa ou errada?

Não venho aqui aguçar ninguém em particular, mas sim, ajudar aos leitores, a conhecerem alguns alimentos dos quais não prescindo e que se encontram livremente no nosso mercado e que SIM, pode melhorar a vossa qualidade de vida! Contudo deixo já o recadinho que cada caso é um caso, procurem o superalimento que mais vos agrada, que o preço seja o mais económico possível e que igualmente sejam práticos de os manejar na cozinha juntos dos alimentos com os quais estão habituados, proporcionando a todos uma melhor alimentação e um flavor agradável para a sua família!

Espero que seja do vosso agrado a informação disponível: Boa leitura, boas compras e boas escolhas alimentares! Não só os ricos podem consumir estes alimentos, basta fazer a opção certa! Não se esqueçam que a couve do vizinho saber-lhe-à melhor que a couve embalada de uma superfície comercial! Talvez o comprar ao vizinho seja mais barato, porque está mesmo “ali” e não terá de gastar combustível para se deslocar à mercearia! Infelizmente os alimentos biológicos encontram-se com preços elevados em Portugal, contudo os alimentos regionais/nacionais estão ao custo de qualquer bolso. Repito, o que está no quintal, mesmo que não provenha da agricultura biológica será menos prejudicial à saúde comparativamente com o alimento que se encontra num hipermercado todo brilhante acabado de ser pulverizado por químicos, aliás isto faz-me lembrar repentinamente o que acontece com o peixe! Tenham muitíssimo cuidado ao comprar peixe! Peixe brilhante não é sinónimo de peixe fresco!


Vamos então dar inicio à nossa lista…

1 - Água
Não sobrevivemos sem ela, isto é um facto! A água é vital! Este será o meu primeiro alimento base! Da torneira escolham a que vem da melhor fonte, basta contactar o município da sua localidade que o irão elucidar se a qualidade da água na sua área residencial é destinada ao consumo. (Este alerta foi apresentado pelos pesquisadores da Unesp, quando declararam que em muitas zonas dos países, a água da torneira é mais saudável do que a água engarrafada!) Da garrafa nada com um ph inferior a 7. Quando o ph é inferior a 7, esta água não é alcalina e em vez de hidratar o corpo, está a desidratar! FUJAM DOS SUMOS COM GÁS, pois possuem um ph inferior a 2, isto é, de todas as vezes que estão a beber esses “sumos”, estão a diminuir consideravelmente a vossa imunidade. Entre garrafas de plástico, prefira a da sua região, porque terá menos exposição ao sol e a quentes temperaturas no transporte ou no armazém! Entre garrafas de plástico e as que vem no vidro, sem dúvida a que vem no vidro será a melhor opção! Por isso, bebam e bebam água!!!


2 - Borragem
Considero como uma das melhores plantas medicinais, encontramos a um preço simbólico, não tem um sabor forte, tonifica a pele, sendo já adicionado em alguns cremes anti-rugas. Para além disso, ajuda na desintoxicação hepática, é anti-inflamatório, porque contém um ácido gordo insaturado, designado por gamma-linolénico reduz o síndrome-pré menstrual, reduz bronquite e até ajuda a emagrecer!


3 - Canela
Quem não conhece esta especiaria com um aroma fantástico e nostálgico? A canela é antiviral, analgésica e antibacteriana, é muito eficaz no tratamento à diabetes pois possui um mineral designado por picolinato de cromo, ele consegue equilibrar os níveis de glicose no sangue, evitando a acumulação de gorduras, a canela igualmente consegue reduzir a 27% do mau colesterol.


4 - Gengibre
Considerado um termogénico, ou seja, ele aumenta o ritmo do metabolismo, fazendo com que um individuo gaste mais calorias por dia. Tem um efeito terapêutico, graças aos gingerois, estas moléculas produzem o efeito de calor que esta raiz nos oferece, tem propriedades anti-inflamatórias, por isso se tem gripe neste momento deve recorrer ao gengibre.


5 - Chocolate/cacau
Cacau negro em pó … um tónico circulatório, vasodilatador, uma vez que contém triptofano e teobromina. Ele proporciona bem-estar, reduz o apetite e a ansiedade, melhora a qualidade do sono protege-nos de doenças neurológicas como o Alzheimer, e Parkinson e para além disso...quem estiver mal de amores, recorra a um bom pedaço de chocolate negro e sinta-se inspirado! O seu poder antioxidante está presente nos chocolates com percentagem de 50%, sendo mais notórios no chocolate de 70%. Existe no mercado variadíssimas percentagens de chocolate negro, com bagas goji, com amêndoas, com quinoa e mirtilos…por isso, escolha o seu preferido e coma com moderação!


6 - Clorela
Esta alga fornece 60% da proteína necessária ao corpo humano, liberta toxinas nas células, elimina chumbo do corpo humano, é anticancerígeno. Este superalimento também pode ser consumido por gravidas! A clorela demonstrou em vários estudos científicos que consegue diminuir a incidência do contágio de doenças sexualmente transmissíveis.


7 - Spirulina
Uma microalga, um dos primeiros alimentos a habitar no planeta terra. Anote bem as suas propriedades; contem, clorofila, proteína, minerais, vitaminas, ácidos gordos essenciais, antioxidantes, enzimas digestivas, logo, com toda esta riqueza, ela constrói músculos, reduz o açúcar no sangue, fortalece os ossos, reduz inflamações estomacais, melhora a mente. A spirulina contém uma percentagem valida de ferro, tanto como a carne, sendo uma opção para os vegetarianos. Basta adicionar a um sumo de vegetais ou polvilhar sobre uma salada! Esta alga fortalece o cabelo, a pele, reduz artrite e alergias. Também é utilizada junto à alga clorela para acelerar a perda de peso. 


8 - Óleo de coco
Este é o meu superalimento preferido! Tem centenas de utilidades, tanto para manutenção do peso corporal, utilizado como fonte de energia, deve-se cozinhar e temperar saladas com este óleo! Aliás tudo o que provém do coco é saudável. Procure sempre o óleo de coco biológico, de forma a garantir a sua qualidade. Há milhares de trabalhos e ensaios, relatos sobre as propriedades desta fruta…a sua lista de propriedades é demasiado extensa para apresentar neste trabalho. O óleo de coco consegue equilibrar os níveis de açúcar no sangue, é antifúngico, antibacteriano, quando juntamos aos outros alimentos consegue absorver melhor as vitaminas e minerais desses mesmos alimentos, tem capacidade de proteger a tiroide e regula o sistema hormonal.


9 - Semente Chia
Termino com esta semente de cor escura, acinzentada, que praticamente não contém sabor, sendo fácil de manusear com outros alimentos. Vários pesquisadores prometem que a semente chia comparando com outros alimentos, consegue emagrecer até sete vezes mais, sem alterar a alimentação. Contudo, não se iludem, pois tudo depende de como a vai utilizar e das restantes refeições que fará ao longo do dia! Fonte extrema de cálcio, fibra solúvel, ómega 3 e ómega 9,ferro e magnésio, potássio, proporciona saciedade, é anti-inflamatória, e reduz visivelmente a obstipação, ajuda a repor os músculos, após o exercício físico!

Aqui tendes alguns dos melhores alimentos que são encontrados e valorizados por todo o mundo! Escolham o vosso preferido, deliciam-se com ele nas vossas aventuras gastronómicas e divulguem! Não fiquem presos na mesma filosofia uma vida inteira, não só estão a perder sabores únicos, como o maior prazer que a vida lhe pode oferecer, comer o que a Natureza oferece gratuitamente! Temos que nos responsabilizar pela nossa saúde, não os médicos. Quero sublinhar que a maioria dos médicos não percebe nutrição. Para isso, vocês têm à vossa disposição outros especialistas, como por exemplo, fitoterapeutas, naturopatas, dietistas, nutricionistas desportivos… eles trabalham com os alimentos e suplementação a fim de cuidar, preservar, e curar doenças! Por isso tenha esta consciência e admita que deva ser você o primeiro responsável pela sua saúde, e não culpabilizar o seu médico!

Com formação profissional em diatética e nutrição, deixo-vos esta informação! Agradeço a vossa leitura. Estarei sempre por cá, qualquer dúvida contacte-me para o sociedaderadio@hotmail.com ou comente e questione aqui no MEIO CRESCENTE!


Sou Amante de uma Sociedade, que também é a sua! Vamos aproveitar este espaço para trocar ideias e informação…porque “sapatos”…

… Sapatos? Sei…são para os pés e ponto.
Marisa Leonardo


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Made in Português!

(imagem retirada da internet)


Rutz: Esta cortiça é feita para andar

O casamento entre dois dos setores mais fortes da economia nacional - calçado e cortiça - deu origem à marca de calçado feminino Rutz. Apesar da inspiração tradicional, os sapatos da Rutz destacam-se pelas suas linhas urbanas e modernas. Os modelos desta jovem marca chegam a 30 pontos de venda do país e já conquistaram clientes no estrangeiro.
Totalmente produzidos em Portugal, os sapatos da marca Rutz, representam, como o próprio nome indica, um regresso às raízes (‘roots’ em inglês), origens e tradições portuguesas, que serviram de mote para a criação deste novo conceito de calçado. Raquel Castro e Hugo Baptista, os fundadores da marca, realizam, através da Rutz, o sonho de “calçar mulheres urbanas, sofisticadas e ativas” apostando ao mesmo tempo na “simbologia tradicional portuguesa”, com coleções de sapatos inspiradas nos bordados do Minho e na renda de bilros típica do litoral lusitano, explicou Raquel Castro ao Boas Notícias.


Esta inovação de apostar na cortiça em vez do couro - ainda que, para garantir o conforto, o interior dos sapatos seja feito em pele - apresentou algumas dificuldades iniciais aos criadores, já que “foi difícil encontrar uma fábrica disposta a produzir calçado apenas em cortiça”. Mas essa barreira acabou por ser ultrapassada e, em Janeiro de 2012, nasce a Rutz, com uma linha de montagem totalmente artesanal, em São João da Madeira. Dada a exclusividade deste calçado e tendo em conta o trabalho "muito artesanal" que pretendem manter, "o objetivo não é tornar a Rutz numa marca de massas”.

Marca já vende para o estrangeiro

As peças atraíram rapidamente a atenção do mercado nacional, sendo que 90 por cento das vendas da Rutz são vendidas em Portugal, em 30 pontos de venda multimarca, um pouco por todo o país. Mas a marca também já está a dar cartas no estrangeiro, com exportações para países como a Bélgica, Holanda, Luxemburgo e, recentemente, para a Austrália. Com linhas elegantes e leves, a Rutz tem calçado para todos os gostos e estações, ainda que a utilização de um material de excelência, como a cortiça, e a produção manual coloquem a faixa dos preços acima da média.

        
Umas sandálias rasas com bordados inspirados nas rendas de bilros, por exemplo, estão à venda por 114 euros, enquanto os botins de salto alto com inscrições dos lenços dos namorados, bordados na própria cortiça, custam cerca de 118 euros.


Um valor que deverá compensar tendo em conta a qualidade e durabilidade de um material como a cortiça. Além disso, todas as peças são totalmente impermeáveis. "A cortiça só por si é um material impermeável”, explica a criadora, mas estes sapatos têm ainda uma “substância impermeabilizante que reforça a sua resistência à chuva e até à neve”. 
Raquel e Hugo, de 32 e 34 anos, respetivamente, têm um ‘showroom’ na LXFactory, em Lisboa, onde é possível ver de perto as suas coleções. Quanto ao futuro, pretendem continuar a aposta na internacionalização, admitindo, no entanto, que “ainda há espaço para crescer a nível nacional”. Clique AQUI para conhecer as originais coleções da Rutz.


Vinho: Solução com toque luso dispensa saca-rolhas

A Corticeira Amorim, empresa portuguesa que é atualmente a maior transformadora de produtos de cortiça do mundo, em parceria com a norte-americana Owens-Illinois, Inc. (O-I), da indústria do vidro, acaba de apresentar na feira internacional Vinexpo uma solução inovadora de "packaging" de vinho de cortiça e vidro que dispensa o uso de saca-rolhas e pode ser reutilizada com facilidade. Esta solução, denominada "Helix", resultou de um trabalho conjunto de quatro anos entre a Corticeira Amorim e a O-I, baseando-se "nas credenciais de inovação e no know-how destas duas grandes multinacionais do mercado do vinho, ambas com experiência de mais de um século de atividade".

Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a Corticeira Amorim explica que o novo conceito "combina uma rolha de cortiça ergonomicamente desenvolvida e uma garrafa de vidro com uma rosca interior no gargalo, dando origem a uma sofisticada solução de elevada performance técnica". Segundo a multinacional portuguesa, a "Helix" agrega assim "todos os benefícios da cortiça e do vinho - qualidade, sustentabilidade e imagem premium - a que se juntam agora as mais-valias de uma abertura simples e uma fácil reinserção da rolha". Além disso, o sistema "pode ser facilmente implementado nas caves, sendo apenas necessário um pequeno ajuste nas linhas de engarrafamento".
Para António Amorim, presidente e diretor executivo da Corticeira Amorim, esta criação "vai ao encontro da crescente exigência de sustentabilidade e de qualidade por parte dos consumidores, respondendo simultaneamente às necessidades da indústria vinícola que, cada vez mais, faz uma gestão criteriosa do valor das suas marcas".
Já Eric Bouts, presidente da O-I Europa, destaca que "o futuro da inovação passa pelo estabelecimento de parcerias", sendo que a "Helix" é "um exemplo concreto do que pode ser alcançado quando se juntam os líderes mundiais de embalagem de vidro e de cortiça, satisfazendo tanto os consumidores como a fileira do vinho.

Solução agrada aos consumidores, mostram estudos

O comunicado da multinacional lusa sublinha ainda que o lançamento desta solução foi precedido por testes exaustivos conduzidos pela Corticeira Amorim e pela O-I, que evidenciaram que este novo packaging "assegura a qualidade do vinho, mantendo a consistência de sabor, aroma e cor". O processo de desenvolvimento foi ainda suportado por estudos de mercado em França, Reino Unido, EUA e China, que revelaram uma grande aceitação do consumidor quando esta alternativa foi utilizada para vinhos de consumo rápido. Os consumidores mostraram-se também agradados com o facto de esta solução "preservar a sonoridade característica associada à abertura de uma garrafa de vinho".
Notícia sugerida por David Ferreira e Vítor Fernandes


Maestro luso dirigiu orquestra conceituada nos EUA

O maestro português Luís Clemente, atualmente à frente da Orquestra Sinfónica e Banda da Covilhã, dirigiu, este sábado, em Nova Iorque, a Shen Yun Symphony Orchestra, uma das mais prestigiadas orquestras sinfónicas daquela cidade dos EUA. A oportunidade surgiu no seguimento de um concurso internacional em que o português é finalista. O Performing Arts Center, da Shen Yun Symphony, acolheu cerca de 450 pessoas que quiseram ouvir um repertório que englobou a Sinfonia 40 de Mozart, a Sinfonia 2 de Brahms e o Concertino para clarinete de Weber e, de acordo com Luís Clemente, "a apresentação correu muito bem".
Em declarações à Lusa, o maestro, de 36 anos, explicou que a oportunidade resultou da participação num concurso internacional promovido pela orquestra com o objetivo de encontrar jovens maestros que possam integrar a sua companhia no próximo ano artístico de 2013-2014.
Luís Clemente está nos 10 finalistas da competição, escolhidos de entre mais de 300 participantes que se apresentaram em Nova Iorque e que são oriundos de países tão díspares como EUA, China, Nova Zelândia, França, Itália, Grécia, Espanha, Canadá, Venezuela e Portugal
Na sua página no Facebook, o maestro dividiu a satisfação de um sonho concretizado com os amigos. "Não posso deixar de partilhar a alegria de ter cumprido esta aventura em Nova Iorque", escreveu, reforçando de que a sensação de estar no caminho "(longo, paciente e exigente) certo sobrepõe-se a todos os dissabores e menos bons momentos da vida". "Estou muito feliz com o que sucedeu hoje em Nova Iorque e com aquilo que vi e conheci", garantiu Luís Clemente, que se encontra a frequentar, neste momento, o doutoramento em Direção de Orquestra na Universidade de Aveiro, sendo também responsável pelo Centro de Estágio de Direção de Orquestra de Sopros e maestro da Banda Sinfónica da Covilhã.
Entre 16 e 20 de Setembro, o português vai ainda participar, com outros 11 maestros de todo o mundo, na Black Sea Conducting Competition, uma das três competições de direção de orquestra mais importantes da Europa, que acontece na Roménia.
Recorde-se que, o ano passado, como o Boas Notícias adiantou à data, Luís Clemente venceu o Concurso Internacional de Direção de Orquestra Sinfónica em Budapeste. Clique AQUI para aceder ao site oficial de Luís Clemente.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes


Aveiro: 1,4ME para transformar ovos em medicamentos

Mara Freire, investigadora da Universidade de Aveiro, vai receber uma bolsa de cerca de 1,4 milhões de euros, atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação, para desenvolver o projeto “IgYPurTech”, que se baseia numa tecnologia de purificação de anticorpos retirados da gema dos ovos, para desenvolver medicamentos. Ao longo de cinco anos, a cientista - que faz também parte do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) - vai usufruir de uma bolsa que lhe permite desenvolver um projeto de investigação para criar biofármacos baratos e mais eficazes do que alguns antibióticos.

No comunicado da Universidade, a investigadora explica que, atualmente “há uma enorme preocupação com o aparecimento de microrganismos resistentes aos antibióticos e, consequentemente, de doenças que não respondem às terapias convencionais e de pessoas para quem a vacinação tradicional tem pouco efeito” Esta é a principal razão para o desenvolvimento de novos medicamentos - como os biofármacos - alternativos aos conhecidos. No entanto, como explicou Mara Freire, “o uso corrente de anticorpos está ainda condicionado pelo elevado custo da sua produção”. 
Nos últimos anos, o estudo da produção e purificação de anticorpos para uso em seres humanos tem-se centrado nos anticorpos produzidos por animais de pequeno porte, o que representa elevados custos e recurso a práticas invasivas. Pelo que, atualmente, a investigadora propõe como “uma potencial alternativa” o recurso à “imunoglobulina Y (IgY), um anticorpo produzido em grande quantidade e presente na gema de ovo”. Pois, além de dispensar o uso de técnicas invasivas, “o facto de o IgY ser abundantemente produzido contribui para uma redução dos custos de produção pela indústria farmacêutica”.
No entanto, a necessidade desta bolsa de apoio atribuída à investigadora, tem que ver com o facto de ainda não existir uma técnica de purificação eficaz para separar a imunoglobulina de outras proteínas contaminantes. Sendo esta uma técnica pioneira, o principal objetivo do projeto passa por conseguir obter anticorpos com a pureza necessária à indústria farmacêutica e a um preço competitivo.
Pelo que, segundo a investigadora, “recorrer-se-á à utilização de sistemas aquosos bifásicos constituídos por líquidos iónicos, sistemas contendo maioritariamente água, biocompatíveis e mais amigos do ambiente”. A possibilidade de desenvolver esta técnica de purificação de anticorpos que, segundo a cientista, vai ter “um impacto muito significativo na saúde humana e na economia”, representa para Mara, “uma enorme conquista e um grande reconhecimento em relação ao trabalho científico” que desenvolveu nos últimos dez anos. Pode consultar mais informações AQUI.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca, Elsa Martins, Rita Guerra e David Ferreira


Sardinha assada e outras iguarias no New York Times

Sardinhas assadas, amêijoas à Bulhão Pato, queijo da serra ou até pastéis de nata. Estas foram algumas das iguarias que o jornal norte-americano New York Times foi conhecer com a ajuda de George Mendes, um chef de cozinha luso-descendente que trabalha em Nova Iorque, através de uma visita ao restaurante português Seabra's Marisqueira, em Newark. O resultado da experiência deu corpo a um artigo que foi publicado a semana passada.
A visita à marisqueira portuguesa na companhia de George Mendes, chef do restaurante Aldea, em Manhatttan, aconteceu no âmbito da rubrica "Tastes Like Home" do New York Times, cujo objetivo é levar, durante este verão, os especialistas culinários a restaurantes que servem os tipos de gastronomia com que cresceram, conduzindo-os, ao mesmo tempo, a uma busca pelas raízes. O regresso às origens começou com uma travessa de sardinhas frescas, "com a carne ainda quente", salgadas e crocantes depois de saídas da grelha e regadas com limão - embora, para desilusão de George Mendes, o empregado de mesa tenha começado por lhe oferecer vinagre balsâmico como tempero.
Segundo Jeff Gordiner, o autor do artigo que acompanhou o chef nesta experiência gastronómica, "cada dentada tornou-se uma meditação acerca das compatibilidades ancestrais do sal, do peixe, do limão e do azeite", que em pouco fazem lembrar os sabores das sardinhas enlatadas. "[Enquanto crescia] nunca soube o que eram sardinhas em lata. A minha mãe tinha sempre sacos e sacos de sardinhas portuguesas congeladas na arca", contou George Mendes que, no seu restaurante, Aldea, não esquece opções tradicionais como os dos pastéis de bacalhau e se inspira "pela era da colonização portuguesa", esperando incorporar novas receitas no menu nos próximos meses.

Queijo da Serra para fechar com chave de ouro

Na Marisqueira, cujo balcão é decorado com as tradicionais sapateiras e onde há sempre um jogo de futebol na TV - um sinal de uma "cultura que continua viva", o que deixa o chef luso-descendente "feliz" -, George Mendes saboreou também as muito apreciadas amêijoas à Bulhão Pato, "com um caldo que dá vontade de molhar o pão". Houve ainda tempo para tentar um pastel de nata e, a encerrar a refeição, queijo da Serra. "Há muito tempo que não comia este queijo. É difícil de encontrar em Nova Iorque - a minha mãe costumava trazê-lo na mala", recordou. "É tão bom. Não consigo parar de comer", acrescentou.
Além de renovar o menu do seu restaurante nova-iorquino, George Mendes revelou ao New York Times, por ocasião desta viagem no tempo pela gastronomia nacional, que um dos seus sonhos é abrir uma cervejaria, "um ponto de passagem em que se mistura o prazer de uma cerveja gelada e do marisco que se come com as mãos". Clique AQUI para aceder ao artigo completo publicado no New York Times (em inglês).
Notícia sugerida por Vítor Fernandes


Ciclismo: Rui Costa repete conquista da volta à Suiça

O português Rui Costa (Movistar) repetiu, este domingo, a conquista da Volta à Suíça em bicicleta ao vencer a última etapa, um contrarrelógio de 26,8 quilómetros entre Bad Ragaz e Flumserberg. O corredor luso revalidou, assim, o título que já tinha conquistado em 2012. Rui Costa subiu ao pódio pelo segundo ano consecutivo depois de ter ultrapassado toda a concorrência, deixando o segundo lugar da geral para passar a primeiro classificado ao cumprir a prova em 51.56 minuto.
Visivelmente satisfeito com a vitória, o ciclista partilhou a alegria com os fãs, aos quais deixou uma mensagem na sua página oficial do Facebook pouco depois da consagração. "Amigos, esta vitória é nossa! Que alegria. Obrigado ao povo luso pelo apoio. Grande abraço a todos", escreveu. Ainda antes, em conferência de imprensa, Rui Costa tinha já confessado que é "fantástico" sair vitorioso desta prova do WorldTour, a primeira divisão do ciclismo mundial. "Ganhar a Volta à Suíça uma vez é bom, ganhar duas vezes é ainda melhor, ainda para mais ao ter vencido duas etapas", congratulou-se o português. A completar o pódio ficaram o holandês Bauke Mollema, da Blanco (segundo), a 01.02 minutos do vencedor, e o checo Roman Kreuziger, da Saxo-Tinkoff (terceiro), a 1.10 minutos de Rui Costa.
Notícia sugerida por Carlos Borges, Carla Neves e Elsa Martins


Portuguesa é candidata a melhor cantora lírica do mundo

Susana Gaspar vai representar Portugal no concurso da BBC Cardiff, que arranca amanhã, sendo uma das candidatas a Melhor Cantora Lírica do Mundo. O recital da soprano portuguesa vai abrir o concurso onde participam, até 23 de Junho, alguns dos mais promissores cantores líricos em início de carreira, a nível mundial. Susana Gaspar é uma dos 20 concorrentes de diferentes países, escolhidos entre mais de 400 candidatos, em início de carreira. O concurso, este ano na 30ª edição, realiza-se bienalmente no País de Gales e testa a capacidade de interpretação de árias operáticas ou de música sacra.
O vencedor do prémio principal recebe 15.000 libras (18.000 euros), um troféu e, muito provavelmente, convites para espetáculos ou gravações. Em declarações à agência Lusa, a cantora diz que só a presença num evento destes, transmitido pela televisão pública britânica, "já é bom". "Pode ser uma rampa de lançamento. Aparecer o nome na televisão ou na Internet é importante para cantores que estão a começar", afirmou Susana, que além de concorrer ao prémio principal, cuja prova será na quarta-feira, vai tentar também ganhar o troféu de melhor canção.
Apesar de representar o país onde nasceu, Susana Gaspar não foi proposta por Portugal e sim por "padrinhos" britânicos: o antigo professor na Guildhall School of Music & Drama, Peter Robinson, e a Royal Opera House, instituição onde atualmente trabalha. "Estou muito orgulhosa de aqui estar, sinto-me bem e vou dar o meu melhor, mas não depende só de nós», admitiu.
O júri é composto por dez elementos, incluindo cantores líricos, maestros e diretores de ópera de várias nacionalidades. As provas ao longo da semana irão determinar a escolha dos cinco finalistas, sendo o prémio de melhor canção decidido na próxima sexta-feira, 21 de junho, e o prémio principal, no próximo domingo, 23 de junho.
Notícia sugerida por Carla Neves


Filme português ganha prémio em Festival do Brasil

O filme 'Cativeiro', do realizador português André Gil Mata, ganhou esta sexta-feira o Prémio Novo Olhar para Melhor Filme na mostra Novos Olhares, do Festival de Cinema de Curitiba, no Brasil, avança a agência Lusa. Exibido no passado dia 8 de Junho, no Brasil, o filme 'Cativeiro' é a primeira longa-metragem do português e foi também distinguido no Festival de Cannes, no passado mês de Maio, com o prémio Doc Alliance 2013. Já o ano passado, André Gil Mata tinha arrecadado o prémio para melhor longa-metragem dos Países de Língua Portugesa do festival DocLisboa com este mesmo filme.
Filmado em São João da Madeira, 'Cativeiro' centra-se no universo da avó do realizador, uma mulher de 91 anos, que sempre viveu na mesma casa, desde que nasceu. Com base nisto, e de acordo com o que se lê no texto de apresentação da obra, o filme procura assimilar "a relação desta mulher com aquele lugar". O filme foi exibido no passado dia 08, no Brasil, no âmbito da secção paralela Novos Olhares, da segunda edição do Olhar de Cinema -- Festival Internacional de Curitiba, mostra dedicada à produção independente, que abriu a 06 de junho e encerrou na sexta-feira.
Para além da distinção a 'Cativeiro', o filme 'Cama de Gato', de Filipa Reis e João Miller Guerra, está entre os finalistas da competição internacional de longa-metragem. Ver video AQUI


Ilustradores lusos distinguidos por revista dos EUA

Os ilustradores portugueses André Carrilho, André da Loba e João Fazenda acabam de ser distinguidos pela revista norte-americana 3x3, considerada a mais importante publicação internacional dedicada à ilustração contemporânea. A publicação 3x3 premeia anualmente, com um grande prémio, medalhas de ouro, prata e bronze, aqueles que considera ser os melhores ilustradores a nível internacional, tendo já distinguido, em anos anteriores, autores portugueses como Gonçalo Viana, Marta Madureira e André Letria.
Este ano, o caricaturista André Carrilho conquistou cinco distinções, incluindo uma medalha de ouro, nas categorias de cartoon/banda desenhada, animação, editorial e retratos. André Carrilho, 38 anos, é o mais internacional dos ilustradores e caricaturistas portugueses da atualidade, colaborando como várias publicações estrangeiras, entre as quais a Vanity Fair, New Yorker, Los Angeles Magazine. É ainda autor de curtas-metragens de animação.
Além de Carrilho, a 3x3 Magazine atribuiu também uma medalha de ouro a André da Loba, na categoria animação, e uma medalha de bronze a João Fazenda, na categoria livros. André da Loba, que vive em Nova Iorque, onde estudou ilustração, foi considerado um dos 200 melhores ilustradores de todo o mundo pelo Lurzer's Archive e é colaborador regular do diário New York Times.
Ilustrou várias obras, algumas para a infância, como «Elefante em loja de porcelana», de Adélia Carvalho, e «Pensamientras», com texto de Eugénio Roda, e constrói ilustrações com volume, como uma extensão do que já faz no papel. João Fazenda, que se divide entre Londres e Lisboa, soma vários prémios internacionais, reparte-se entre o desenho de imprensa, a ilustração para a infância, a banda desenhada e, mais recentemente, o cinema de animação.
O trabalho de todos os premiados deste ano será publicado numa edição da revista 3x3, no inverno. O grande prémio deste ano foi atribuído a Chris Thornley, do Reino Unido. Clique AQUI para aceder à lista de premiados.


Empresa portuguesa cria linha de chocolates ilustrada

A empresa My Sugar, de Aveiro, "veste" os chocolates com ilustrações e mensagens, criadas por ilustradores portugueses, que são pequenas obras de arte. Depois de comer o chocolate pode guardar o embrulho como recordação ou até pô-lo numa moldura. A My Sugar, uma loja que vende doces e outros produtos, localizada em Aveiro, criou uma linha de chocolates, 100% nacional, com desenhos únicos feitos por artistas portugueses. Como explicou Ana Rita Gonçalves, uma das sócias da empresa, ao Boas Notícias, a ideia é adaptar “o clássico postal às tabletes de chocolate com dupla função”.
No início, em 2007, a empresa apostou na personalização de pacotes de açúcar, com o design do outro sócio, Hélder Bernardo, que, “não sendo profissional da área, conseguia fazer produtos com uma noção estética muito interessante”, explicou Ana Gonçalves. No final de 2012, decidiram ampliar a ideia através da criação de uma "linha de chocolates ilustrada por alguns dos excelentes ilustradores” portugueses. Dado “as limitações económicas que uma empresa jovem tem" a My Sugar lançou um concurso online, em Dezembro, em que pedia o envio de ilustrações e oferecia 50 euros (ou uma percentagem das vendas) aos 15 desenhos mais votados no Facebook.
O concurso foi um sucesso e deu origem às primeiras coleções. Neste momento, a My Sugar já conta com uma carteira de 10 ilustradores e, todas as semanas, recebem novas propostas de ilustradores e estudantes de Belas Artes que se "querem associar ao projeto para também promoverem o seu trabalho”.
Os chocolates-postais crescem de dia para dia, dedicados aos mais diversos temas: há chocolates para os dias festivos, para os enamorados, chocolates com poemas de Fernando Pessoa, uma coleção dedicada a Lisboa. E vale a pena estar atento já que, em média, a My Sugar lança uma nova coleção por mês.

Inicialmente a empresa trabalhava com chocolate belga mas o aumento do volume do negócio permitiu que apostassem numa produção exclusivamente nacional. Tanto o chocolate, como a ilustração e a impressão dos postais são feitos por empresas portuguesas, como forma de “valorizar os nossos produtos e os nossos artistas”. Além da própria loja da My Sugar, em Aveiro, a marca distribui o produto em diversas lojas e, graças ao “feedback cada vez mais positivo” que têm recebido, já estão presentes em quase todo o país. Agora a prioridade é “fazer crescer o projeto fora das fronteiras nacionais e enviar os chocolates ilustrados para o exterior”.
A My Sugar tem também algumas linhas de chocolates exclusivas - sugeridas por clientes – e trabalha também para o mercado particular, na personalização de tabletes de chocolate, uma solução perfeita para festas e casamentos. Clique AQUI para visitar o site da My Sugar.


Arquiteto português entre os 20 melhores do mundo

O português Paulo Henrique Durão está entre os 20 mais notáveis arquitetos de 2013, segundo uma seleção feita pela Wallpaper Magazine, uma das publicações com mais prestígio na área da Arquitetura e do Design. O fundador da empresa Phyd Arquitetura licenciou-se na Universidade Lusíada de Lisboa e estudou na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madrid. Desde 2006, divide o tempo entre o exercício da profissão de arquiteto e de professor.
Um dos últimos projetos feitos no ateliê, e até agora o favorito do designer, a Casa em Moreira, consiste numa composição geométrica construída em torno de três temas: o espaço contínuo e abarcante (que incorpora as diferentes funções do habitar), o tempo (que incorpora o movimento e a permanência) e a materialidade (que incorpora a antítese peso/leveza). Numa alternância entre pequenos volumes e vários pátios a sul da estrutura, o arquiteto conseguiu uma abertura e contato com natureza e todos elementos envolventes da casa. Os vários espaços da casa encontram-se separados por estes pátios, de forma a que exista uma continuidade entre interior e exterior.
O arquiteto faz questão de "fazer de cada projeto uma experiência completamente nova, transformando-a numa travessia por território desconhecido. O objetivo é tentar sempre reinventar parte do mundo", conta à Wallpaper. Paulo Henrique Durão encontra-se neste momento com outros projetos em mãos, não só em Portugal mas também do outro lado do Atlântico, no México.
Para além de Portugal, entre os 20 arquitetos distinguidos pela Wallpaper Magazines estão profissionais oriundos do Chile, Alemanha, Espanha, Suécia, Dinamarca, Austrália, Grécia, Holanda, França, China, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão, Irlanda e Brasil. Clique AQUI para aceder à lista dos 20 arquitetos destacados pela Wallpaper em 2013.
Notícia sugerida por Elsa Fonseca


Arquitetura: Igreja do Estoril recebe prémio mundial

A dupla de arquitetos Filipa Roseta e Francisco Vaz Monteiro venceu o prémio internacional "Habitar o Mediterrâneo 2013" pela projeção da Igreja da Boa-Nova, no Estoril. Este foi o projeto que transformou o antigo bairro de lata conhecido como bairro do Fim do Mundo. A igreja, construída de forma faseada entre 2008 e 2011, teve como principal objetivo criar uma “referência urbana física, social e comunitária" num bairro novo, que deixou de ser degradado, explicou à Lusa a arquiteta Filipa Roseta.
Esta foi uma forma de mostrar “que já não havia o bairro de lata do Fim do Mundo, mas a Boa-Nova", acrescentou a arquiteta, sublinhando que, além da torre da igreja, outra das referências da construção é o pátio, "onde acontecem todos os eventos comunitários", para "criar espaço onde a vida da comunidade tenha presença". Em relação ao prémio atribuído, Filipa Roseta considera que estas formas de reconhecimento servem para dar fôlego a uma nova geração de arquitetos, que têm que continuar os caminhos traçados por Álvaro Siza Vieira ou Souto Moura, mas "com custos muito mais controlados".
No caso da igreja da Boa-Nova, houve um investimento total de 12 milhões de euros - já com o equipamento interior – e os custos tiveram de ser “controladíssimos, a obra não podia derrapar um único euro, porque o dinheiro tinha de ir o máximo possível para a parte social". Além da igreja, este projeto de revitalização do antigo bairro do Fim do Mundo inclui ainda um centro comunitário, uma escola básica e um auditório, aglomerando uma série de funções sociais que se complementam à igreja, com o centro comunitário a albergar uma creche, um lar de idosos e um serviço de apoio domiciliário, entre outros programas para a comunidade.
O prémio foi atribuído pela União dos Arquitetos do Mediterrâneo, que nesta terceira edição teve como tema "a arquitetura religiosa para a integração cultural" e vai ser entregue no sábado em Selinunte, na região italiana da Sicília. 
O projeto da Igreja da Boa-Nova já tinha sido considerado uma das 500 melhores obras de arquitetura do mundo dos últimos 5 anos no World Atlas of Architecture, editado pela Braun Publishing em 2012, e tinha sido finalista dos prémios do Archdaily Daily, em 2011.
Notícia sugerida por Carla Neves e Elsa Fonseca


Douro apontado como o melhor destino fluvial europeu

O rio Douro foi apontado como o melhor destino fluvial da Europa pelo jornal norte-americano Huffington Post. Graças ao microclima natural, à beleza da Invicta, à cultura e ao vinho do Porto, o Douro lidera o Top cinco dos destinos fluviais, acima de rios como o Reno, o Guadalquivir, o Sena e o Elba. Descrito pelo Huffington Post como “uma das melhores rotas fluviais para os aficionados do vinho e da História”, o rio Douro ocupa o primeiro lugar de uma seleção de cruzeiros fluviais europeus, que tem por base um conjunto de fatores como a gastronomia, a natureza, a cultura e a História.
O jornal salienta que “a partir da pitoresca cidade costeira do Porto, os viajantes podem explorar o Vale do Douro, cujo microclima natural o torna num local perfeito para as centenárias vinhas onde se produzem o lendário vinho do Porto”. No artigo, o Huffington Post recomenda ainda os cruzeiros que permitem explorar a cidade do Porto e que têm pequenas excursões a Salamanca, sendo que ambas possuem bairros históricos que são Património Mundial da UNESCO.
Por fim, o jornal refere que, apesar da crise económica europeia, os cruzeiros em destinos fluviais estão a ganhar cada vez mais adeptos, até porque “a Europa está repleta de grandes rios, prontos para serem explorados”. Pode consultar o Top dos destinos fluviais AQUI.
Notícia sugerida por Manuela Mendes, David Ferreira, Carla Neves e Elsa Fonseca


Dois gestores portugueses entre os melhores da Europa

Dois gestores portugueses estão entre os 25 melhores da Europa. Zeinal Bava, da Portugal Telecom, e António Horta-Osório, do Lloyds Banking Group, figuram no prestigiado ranking anual Thomson Reuters Extel Survey. Na lista dos melhores CEO (Chief Executive Officers), ou gestores, em português, Zeinal Bava (que está prestes a mudar-se para a brasileira Oi) surge num destacado 5º lugar. No mesmo ranking, António Horta-Osório surge em 24 lugar. A lista é liderada por Chris Viehbacher, da Sanofi.
O relatório foi realizado com base num inquérito conduzido entre 26 de Março e 03 de Maio de 2013, através de votações online. O resultado reflete a opinião de mais de 15.000 profissionais de 2.200 empresas, 2.500 analistas de investimento e de líderes de mais de 1.000 empresas europeias cotadas em bolsa. Todos os dados e votos foram verificados, de forma independente, pela Deloitte.
Além dos melhores gestores europeus, o Thomson Reuters Extel Survey apontou a Allianz SE como a empresa líder do mercado europeu, Christian Becker-Hussong (da Munich Re) como o melhor profissional na relação com os investidores, e Jonathan Symonds (da Novartis AG) como o melhor diretor financeiro. Clique AQUI para aceder à lista do Thomson Reuters Extel Survey a que o Boas Notícias teve acesso.


Portugal:11 medalhas nos Mundiais de Atletismo Adaptado

A Seleção Nacional de atletismo foi premiada esta quinta-feira com oito medalhas nos Mundiais de Atletismo INAS para pessoas com deficiência. Os atletas conseguiram já, nestes dois dias de provas, um total de onze medalhas, sendo que seis delas são de ouro. Quanto aos resultados das provas de ontem, Lenine Cunha conquistou duas medalhas, uma de prata no salto em comprimento e a de ouro no salto com vara, onde conquistou um novo recorde do mundial (2.45 metros).
Na marcha, Pedro Isidro e Ana Oliveira venceram as provas nos 5.000 metros com 22.56.44 e 36.14.29, respetivamente, aumentando o número de medalhas de ouro para três. Por sua vez, Cátia Almeida conseguiu uma medalha de prata nos 5000 metros com a marca de 18.06.01, que é o novo recorde de Portugal da distância. No lançamento do peso, Inês Fernandes também conquistou a prata, ao lançar a 11.90 metros. Já Erica Gomes no salto em comprimento (4.75 metros) e Raquel Cerqueira nos 100 metros Barreiras (19.52) conquistaram a medalha de bronze.

Portugal lidera classificação coletiva

Na classificação coletiva, Portugal lidera em ambos os setores com 70 pontos no masculino e 71 pontos no feminino. Para esta sexta-feira estão marcadas as finais do lançamento do martelo, dos 400 metros masculino e feminino, dos 1.500 metros masculinos e dos 3.000 metros femininos. O Mundial de Atletismo INAS decorre em Praga até ao dia 15 de Junho e conta com a participação de uma equipa de 18 atletas portugueses.


Diogo Morgado está na corrida para os Emmy

Diogo Morgado está na lista dos indicados às nomeações para um Emmy na categoria de Melhor Protagonista de Minissérie ou Filme. O anúncio foi feito esta sexta-feira, pelo próprio ator, na sua página oficial do Facebook. O desempenho do ator português na minissérie 'A Bíblia' foi reconhecido a nível internacional e, agora, Diogo Morgado está ainda mais perto de arrecadar um dos prémios mais disputados pelos profissionais da televisão.
"As indicações às nomeações já estão a votação. Mas o maior prémio, já o recebi. Ser indicado na mesma categoria do mestre Al Pacino. Sinto orgulho e uma profunda honra... Não há palavras", escreve Diogo Morgado.
O ator está a concorrer ao lado de nomes como Al Pacino (na série 'Phil Spector'), Luke Pasqualino (na série 'Battlestar Galactica: Blood & Chrome') e Mitch Rouse (no filme 'Call Me Crazy: A Five Film'). O anúncio dos nomeados para a 65ª edição dos prémios da televisão norte-americana será feito no próximo dia 18 de Julho, por volta das 5:35 a.m. - hora local -, 11h30 -hora portuguesa.
A cerimónia de entrega de prémios vai decorrer no Nokia Theater, em Los Angeles, e está marcada para dia 22 de Setembro, pelas 5:00 p.m. -hora local -, 23h - hora portuguesa. Este ano, o anfitrião do evento será o ator Neil Patrick, protagonista da série 'How I Met Your Mother'. Clique AQUI para aceder à página oficial do ator Diogo Morgado no Facebook.
Notícia sugerida por Elsa Martins


Livros de Rodrigues dos Santos no "top" em França

Os livros "A Fórmula de Deus" e "O Último Segredo", escritos pelo jornalista português José Rodrigues dos Santos, são um caso de sucesso em França. As edições traduzidas das duas obras encontram-se no "top" das vendas daquele país e têm valido ao autor grandes elogios. De acordo com o jornal Expresso, o êxito dos dois livros da série Tomás Noronha tem sido uma surpresa em França e há até críticos que já colocaram Rodrigues dos Santos "na linha de" nomes célebres da literatura como "Umberto Eco e Dan Brown".
O semanário escreve que "La Formule de Dieu", a edição francesa de "A Fórmula de Deus" editada em terras gaulesas em 2012 , já vendeu 80 mil exemplares (no mundo inteiro foram vendidos dois milhões) e acaba de ser também editado em livro de bolso. Também "L'Ultime Secret du Christ" foi editado em França há um mês e tem vindo a traçar um percurso de sucesso nestes primeiros tempos: a edição francesa de "O Último Segredo" entrou já nos 'tops' das livrarias FNAC e das revistas "Le Nouvel Observateur" e "Le Point", onde também figura a obra "Le Formule de Dieu".
Em declarações ao Expresso, José Rodrigues dos Santos considerou que "a forma entusiástica como os franceses acolheram este romance ["A Fórmula de Deus"] foi de facto extraordinária". "Creio que é a primeira vez que um autor português põe dois romances ao mesmo tempo nos 'tops' em França", comentou.
Notícia sugerida por David Ferreira


Vinhos: Portugal conquista 53 medalhas em Itália

Portugal obteve o melhor resultado de sempre no Concurso Internacional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, cuja sétima edição decorreu em Castelfranco Veneto, Itália, entre 30 de Maio e 2 de Junho, trazendo para casa 53 medalhas. Os vinhos portugueses conquistaram 15 medalhas de ouro e 38 de prata, sendo que foram a concurso 114 vinhos nacionais, em representação de 20 municípios. Em 2012, Portugal tinha arrecadado 43 medalhas.
Tal como em 2012, Palmela voltou a ser o município português mais premiado com 11 medalhas (3 de ouro e 8 de prata), num total de 19 prémios para a Península de Setúbal, que se sagrou, também, como a região mais premiada em Itália, seguida do Dão e de Lisboa.
A Casa Ermelinda Freitas foi a adega mais premiada, com cinco medalhas (duas de ouro e três de prata), seguida da Adega Cooperativa de Palmela, com três medalhas de prata. A Sivipa conquistou duas medalhas (uma de ouro e uma de prata), e a Venâncio da Costa Lima trouxe uma medalha de prata. O concurso “La Selezione del Sindaco” – que contou, este ano, com a participação de 1.197 vinhos europeus - é promovido, anualmente, pela RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho e a “Associazione Nazionale delle Città del Vino. Trata-se do único evento em que os vinhos estão associados aos municípios de origem.
Clique AQUI para visualizar os vencedores do concurso.


Sintra: Árvores caídas transformadas em castiçais

Para fazer face aos prejuízos do temporal que assolou Sintra no início do ano, a Parques de Sintra lançou, no passado mês de Março, uma linha de castiçais feitos a partir das árvores destruídas na tempestade cujas receitas revertem para a recuperação do Parque da Pena. De forma a fazer face aos 3 milhões de euros de prejuízo resultantes, a madeira de todas as Acácias caídas ao longo da Serra de Sintra foi aproveitada e transformada em castiçais, cujo design é da autoria do designer Gonçalo Prudêncio.
A convite da Parques de Sintra, Gonçalo, que trabalha normalmente com base no design sustentável, desenhou quatro tipos diferentes de castiçais, capazes de serem usados em conjunto, encaixando perfeitamente uns nos outros. Na base de cada peça é ainda possível ver uma referência ao temporal, inscrita a laser. Para além do candelabro em si, a sustentabilidade ambiental está também presente na embalagem do mesmo, fabricada integralmente em papel reciclado.
As receitas das vendas dos candelabros revertem diretamente para a recuperação do Parque da Pena, a área com mais estragos e mais afetada pelo mau tempo. São quatro tipos diferentes de castiçais à venda desde o dia 21 de Março, Dia da Floresta. A data de lançamento foi escolhida em memória das mais de 2.000 árvores caídas a 19 de Janeiro, no temporal que atingiu a zona.
À venda em todas as lojas dos monumentos da Parques de Sintra, o preço de cada castiçal é de seis euros e o conjunto de dois castiçais 12 euros.


Portuguesa à frente de maior rede europeia de museus

Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva e diretora do Pavilhão do Conhecimento, foi eleita presidente da European Collaborative for Science, Industry and Technology Exhibitions (ECSITE), a maior rede europeia de museus e centros de ciência. Este é a primeira vez que uma mulher e Portugal chegam à chefia da maior entidade de cooperação europeia para a divulgação da ciência, da indústria e da tecnologia. Em declarações à agência Lusa, Rosalia Vargas considera "importante que outros países reconheçam em Portugal a capacidade para presidir a uma instituição" como o ECSITE. Para a portuguesa, a sua nomeação traduz-se numa "voz mais presente de Portugal num grande organização internacional" e constitui o "reconhecimento do trabalho desenvolvido na Ciência Viva".
Atualmente, o ECSITE conta com mais de 400 associados de 50 países diferentes, incluindo centros de ciência, museus, zoos, aquários, universidades e empresas de comunicação de ciência. À frente da Ciência Viva desde 1996, Rosalia Vargas é agora a primeira presidente do ECSITE eleita para um mandato de dois anos pelos membros da organização. Até então, o presidente era designado apenas pelo Conselho de Direcção do ECSITE. No programa da sua candidatura, a portuguesa defendeu "o estabelecimento de alianças além da Europa", por exemplo em África e na Ásia, adiantando que a Ciência Viva tem o primeiro programa em curso "para a instalação de um grande centro de ciência", em Angola.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e António Resende


Hotel de Lisboa elogiado por jornal norte-americano

O Hotel Britania, em Lisboa, está entre as melhores escolhas hoteleiras para passar uma lua-de-mel económica mas ainda assim elegante e glamourosa. A seleção é do jornal norte-americano Huffington Post, que elegeu os cinco melhores hotéis do mundo para uma viagem de sonho sem que seja necessário esvaziar a carteira. Entre refúgios paradisíacos na Europa e as praias tropicais das Caraíbas, o Hotel Britania, do grupo Hotéis Heritage, surge como referência para uma lua-de-mel inesquecível.
O jornal digital refere que, "em resultado da crise financeira que o país atravessa, um grande número de hotéis viu-se obrigado a cortar nos preços de forma a atrair turistas". Por isso, "agora não é difícil encontrar bons preços para os melhores espaços hoteleiros de Lisboa". É o caso do Hotel Britania, "uma joia situada no centro histórico da capital portuguesa". Adam Warner, diretor editorial do Huffington Post, chama ainda a atenção para o facto de "esta cidade colorida ser a casa de incontáveis atrações para abrir a carteira, desde restaurantes a experiências pela capital". O jornalista dá como exemplo o cartão que garante descontos e entradas gratuitas na maioria dos museus, monumentos e demais atrações turísticas de Lisboa. "Com o Lisbon Card, é também possível viajar por Lisboa nos transportes - autocarro, metro, elétrico - sem pagar", acrescenta. Clique AQUI para ver todas as cinco sugestões do jornal Huffington Post para uma lua-de-mel a preços acessíveis.
Notícia sugerida por Maria da Luz


Português transforma ovos em obras de arte

Carlos Neves, de Viana do Castelo, está entre os melhores escultores de casca de ovo do mundo. O português contou ao Boas Notícias que tinha apenas cinco anos quando aprendeu esta arte. Agora, o seu talento é reconhecido a nível internacional. Foi na antiga Rodésia (atual Zimbabué), quando tinha apenas cinco anos de idade, que Carlos Neves entrou em contacto com a delicada arte de esculpir ovos. "Tinha uma vizinha inglesa que esculpia ovos e como eu tinha muita curiosidade ela ensinou-me a técnica", conta o escultor ao Boas Notícias.
A guerra que atingiu aquele país africano, nos anos 70, trouxe a família de Carlos Neves de volta a Portugal. Durante muitas décadas, o escultor dedicou-se a esta arte apenas nos tempos livres, esculpindo ou gravando ovos que oferecia aos amigos, até porque, explica, "em Portugal era muito difícil arranjar ovos de avestruz".

Há cerca de 10 anos, surgiram no nosso país as primeiras quintas de avestruz o que permitiu ao escultor ter acesso a mais matéria prima para realizar as suas peças. Depois de trabalhar muitos anos por conta própria, como eletricista, Carlos Neves, de 50 anos, vive agora o sonho de se dedicar exclusivamente a esta arte.

Carlos Neves tem clientes em vários países - Bélgica, Holanda, Brasil, Bolívia, Espanha, entre outros - e é convidado, frequentemente, para levar a sua arte a eventos internacionais. Ainda no mês passado, o escultor viajou até ao Canadá para participar no 28.º Festival Multicultural Carassauga, na cidade de Mississauga, onde foi convidado a expor as suas peças. Carlos Neves explica que o alcance internacional da sua arte se deve "ao grande empenho e esforço" que fez para divulgar, ao longo dos anos, o seu trabalho, através da internet. Mas o talento que revela nas delicadas peças que produz é, sem dúvida, o principal motor deste sucesso.

Entre os melhores do mundo

O português está, aliás, entre os melhores escultores de ovos do mundo, integrando uma restrita lista da organização International Egg Art Guild. O escultor revela que, neste momento, a sua obra "Roma" (na foto acima), um ovo de avestruz finamente recortado como se fosse uma peça de tapeçaria, está "cotada como a peça mais complexa" do mundo ao nível da técnica de escultura em ovo.



Os ovos maiores, devido à sua dimensão, permitem a execução de trabalhos mais complexos. "Um dos ovos mais difíceis que esculpi demorou cerca de oito meses a concluir, mas em cerca de meia hora sou capaz de executar um ovo de galinha", revela o artista ao Boas Notícias. Os desenhos são criados pelo próprio Carlos Neves, que usa o computador para o ajudar a redimensionar as imagens, adaptando-as ao formato dos ovos. No entanto, os desenhos geométricos são desenhados diretamente sobre o ovo, sem recurso a computador.
Os ovos de avestruz, galinha, garça e ema podem ser esculpidos ou pirogravados (uma técnica de gravação em baixo relevo) e, depois de concluídos, podem ainda ser adaptados a outras funções, transformando-se, por exemplo, em candeeiros.

Ovos esculpidos podem custar até 1.000 euros

Carlos Neves explica que o "valor de um ovo esculpido é muito variado, podendo custar entre 25 euros e 1.000 euros, consoante a complexidade do trabalho e o tamanho e raridade do ovo". Os ovos de galinha são os mais baratos e os de avestruz ou de ema (uma ave semelhante à avestruz mas mais pequena e rara) são os mais caros.

Carlos Neves (na foto ao lado) está satisfeito com a divulgação e o reconhecimento do seu trabalho e espera, no futuro, levar a sua arte mais longe, experimentando novas técnicas e materiais. Recentemente, o escultor deu um novo passo, começando a experimentar uma nova arte de esculpir cabaças.

Além de apostar no seu próprio crescimento como artista, Carlos Neves tem também ajudado a divulgar esta arte através de ações de formação. Uma das suas alunas, Graça de Jesus, desenvolveu entretanto, por si própria, a arte de bordar - tal como se faz com os tecidos, ou seja, com linhas de várias cores - as cascas de ovo. "Neste momento, só há duas pessoas no mundo que dominam esta arte, a Graça de Jesus e uma senhora francesa", salienta o escultor com orgulho. Clique AQUI para visitar o blogue de Carlos Neves e ver algumas das suas principais obras.


Cinema: Produções portuguesas premiadas no Brasil

O documentário "Nós na Rua", de Luís Margalhau, venceu o prémio de Melhor Documentário Estrangeiro e a curta "A Nau Catrineta", de Artur Correia, venceu a categoria de Melhor Curta Metragem de Animação Estrangeira, no 4º Festival de Cinema Curta Amazônia, no Brasil. O documentário do realizador português acompanha o dia a dia de quatro músicos e um bailarino de samba tradicional que atuam na baixa pombalina. Luís Margalhau regista os aplausos, as críticas e a reprovação das autoridades. Luís Margalhau já esteve à frente de outras produções, incluindo os documentários "Peixe Miúdo", "O Sal da Terra e do Mar" e "Voz do Mar".
Quanto à curta animada de Artur Correia, trata-se de uma adaptação de um poema de Almeida Garrett que conta a história da nau que, em 1565, trouxe Albuquerque Coelho de Olinda desde o Brasil até Lisboa. A canção tornou-se um ícone das aventuras portuguesas em mar aberto na época dos Descobrimentos. Em apenas 4 minutos, o Artur Correia não só conta este episódio da história portuguesa como também foca as profundas crenças cristãs dos nossos marinheiros. A 4ª edição do Festival de Cinema Curta Amazônia terminou este sábado, em Porto Velho. O evento, que começou na segunda-feira passada, apresentou mais de 30 exibições, que promoveram e divulgaram curtas e longas-metragens nacionais e internacionais.
Notícia sugerida por Suzana Nobre


Caparica entre as 10 melhores praias citadinas

A praia da Costa da Caparica é uma das melhores praias citadinas do mundo. Quem o diz é o site de viagens Cheapflights.com que elaborou um top 10 das melhores zonas balneares perto da cidade. O site destaca o vasto areal, os bares da praia e os concertos de música ao vivo que animam o espaço. Para quem tem dificuldade em escolher entre férias na cidade ou na praia, a Cheapflights.com elaborou uma lista com sugestões dos melhores destinos que combinam as duas opções. A ocupar o quinto lugar da tabela, a praia da Costa da Caparica, no distrito de Setúbal, é apresentada pelo site como um local, a poucos minutos de Lisboa, onde a "areia parece não ter fim". "Apesar de ser muito popular entre aqueles que procuram banhar-se em Vitamina D, a Costa de Caparica nunca fica demasiado cheia", salienta o Cheapflights.
A página destaca ainda os bares com música ao vivo, o autocarro que parte de Lisboa e estaciona a cinco minutos da praia e a carreira local que transporta os visitantes de praia em praia, ao longo de toda a costa. Em alternativa, para os turistas que escolheram visitar Lisboa, o site recomenda ainda uma visita ao Guincho e à praia de Carcavelos. A tabela é liderada pela praia de Copacabana, no Brasil, seguida por países como África do Sul, Espanha e EUA. Clique AQUI para ver a lista completa das 10 Melhores Praias Citadinas do Mundo, segundo a Cheapflights.com.


Inovações portuguesas premiadas com 50 mil euros

“Orquestra XXI”, o projeto que vai reunir 40 músicos da diáspora numa digressão por Portugal, foi o vencedor da 2.ª edição do FAZ – Ideias de Origem Portuguesa. Trata-se de uma iniciativa que pretende promover o empreendedorismo e que premiou, esta quinta-feira, três projetos inovadores com um valor total de 50 mil euros. O projeto vencedor vai juntar 40 músicos portugueses de renome, que integram as melhores orquestras do mundo, numa digressão por Portugal, que vai arrancar no dia 4 de Setembro na Casa da Música do Porto. Segundo a Lusa, o objetivo do projeto é que, além dos concertos, os músicos ajudem ainda a dinamizar academias de música nacionais. O segundo lugar do concurso foi atribuído ao projeto “Fruta Feia”, que pretende combater o desperdício alimentar através da venda de frutas e hortaliças que não têm escoamento devido aos seus problemas meramente estéticos.
Para combater a ineficiência do mercado, tendo em conta que todos os anos são desperdiçadas, por questões meramente estéticas, 30% das hortaliças e fruta produzidas, o projeto vai desenvolver parcerias com produtores locais e regionais, permitindo que os produtos sejam vendidos a preços mais baratos em espaços específicos.
Em terceiro lugar ficou o projeto de revitalização do espaço urbano “Rés-do-Chão”. De acordo com a Lusa, a iniciativa “Rés-do-Chão" é da responsabilidade de quatro arquitetas que propõem revitalizar o espaço urbano desocupado, nomeadamente os pisos térreos, para dinamizar as ruas e reabilitar as cidades. 

Concurso premeia portugueses que vivem no estrangeiro

Ao vencedor do concurso foi atribuído um prémio de 25 mil euros que vai permitir a implementação do projeto, ao passo que o segundo e terceiro lugares receberam prémios no valor de 15 mil e 10 mil euros, respetivamente. O concurso Ideias de Origem Portuguesa é uma iniciativa da Fundação Gulbenkian e da associação empresarial COTEC Portugal destinada aos portugueses que vivem no estrangeiro e que visa fortalecer a ligação da diáspora a Portugal. Esta 2ª edição recebeu um total de 75 candidaturas provenientes de vários países tais como a China, os Emirados Árabes Unidos, Brasil, Suíça, Reino Unido, Espanha ou Alemanha. Saiba mais sobre os projetos vencedores AQUI.
Notícia sugerida por Ana Freitas


Emigrante português recebe medalha do Império Britânico

Um emigrante português recebe, esta quarta-feira, das mãos da rainha Isabel, a medalha do Império Britânico, como distinção pelo seu mérito profissional mas, também, pelas causas sociais que Lino Pires tem apoiado com donativos. Lino Pires tem 80 anos e é proprietário do conhecido restaurante “The Butcher’s Arms”. Com o estabelecimento aberto desde o ano 1973, na localidade de Priors Hardwick, Lino Pires é o primeiro português a ser distinguido pela Rainha de Inglaterra, pelo contributo que tem dado para apoiar escolas, hospitais e instituições de solidariedade, que segundo uma nota do site do restaurante, ronda já os 600 mil euros.

 Como refere a página do restaurante, esta ação de solidariedade tem sido possível graças à “generosidade dos clientes” que também têm contribuído para os cerca de 600 mil euros até agora doados para fins de solidariedade.

Lino Pires emigrou para Inglaterra nos anos 60 e, depois de trabalhar num ‘cocktail bar’, comprou o espaço do “The Butcher’s Arms” - que já existia desde 1937 - e transformou-o, em conjunto com a esposa Augusta, num conhecido restaurante rústico, onde serve também alguns pratos tipicamente portugueses.

260 mil euros para Royal Marsden Hospital

Um dos donativos mais importante que fez foi ao Royal Marsden Hospital que, nos anos 90, conseguiu curar o cancro que tinha sido diagnosticado a Peter, filho de Lino Pires. Como agradecimento, o empresário português decidiu que reunir a maior verba que conseguisse e doá-la ao hospital. No total, o português doou 260 mil euros ao hospital, sendo que parte do dinheiro foi angariado da venda da sua auto-biografia, lançada em 2002. A medalha do Império Britânico é entregue esta quarta-feira, pela Rainha Isabel II, no Palácio de Buckingham. Com esta distinção, Lino Pires passa a fazer parte de uma lista onde constam célebres nomes como Stella McCartney e Kate Winslet.
Notícia sugerida por Vítor Fernandes


Iluztra: Abat-jours ilustrados com alma portuguesa

Chegou ao mercado em Março e, apesar dos poucos meses de existência, tem conquistado clientes portugueses e estrangeiros. A Iluztra, uma jovem marca de iluminação 100% nacional que cria abat-jours ilustrados, quer dar uma nova luz ao setor dos souvenirs, afirmando-se como uma memória do património e da cultura lusitana materializada em "peças únicas e de coleção que representam Portugal". Depois de "algumas experiências pouco animadoras no mercado de trabalho", Inês Marujo (28 anos), Cláudia Sirgado (29) e Rita Pedro (30), três designers portuguesas, decidiram-se juntar-se e por em prática um projeto próprio. Com Pedro Flores, economista e consultor de gestão que entretanto se juntou à equipa, fizeram nascer um conceito que alia a ilustração à criatividade e ao design de iluminação.
"Após uma análise ao mercado atual, [quisemos criar] um produto que trouxesse consigo memórias da nossa cultura e património mas que, acima de tudo, não acabasse na gaveta ou na porta do frigorífico", conta Inês em entrevista ao Boas Notícias, destacando a alma totalmente portuguesa dos abat-jours Iluztra, que complementam o candeeiro articulado criado pela marca mas podem ser colocados em qualquer tipo de candeeiro de mesa.
Os quatro empreendedores convidaram, então, cinco artistas e ateliês nacionais de design - o ateliê oraviva!, Sara Paz, Rodolfo Bispo, Sílvia Rodrigues e Ricardo Santo - "que responderam ao desafio e criaram cinco abat-jours para cada tema, emprestando a sua visão única e criatividade".

Assim nasceram as duas primeiras coleções Iluztra, uma delas dedicada ao tema "Portugal" e outra ao tema "Lisboa" e compostas, ambas, por 10 peças distintas. Os elétricos, as sardinhas e os manjericos são os protagonistas da coleção dedicada à capital, ao passo que os azulejos e o galo de Barcelos estão entre as "estrelas" da coleção inspirada no país. Desde a entrada no mercado, o produto já chegou a 25 lojas espalhadas por Portugal, do Porto ao Algarve, e está também à venda numa loja online disponível em http://www.iluztra.pt. De acordo com Inês, "a adesão dos clientes tem sido muito positiva", embora o arranque tenha acontecido "ainda fora da época alta de turismo em Portugal".


"[Por essa razão,] os nossos primeiros foram essencialmente nacionais. Estamos expectantes em relação ao Verão e esperamos de durante esse período possamos verificar um maior interesse dos turistas estrangeiros no nosso projeto", antecipa a co-fundadora da Iluztra, formada em design de equipamento e interiores.

Na manga, a empresa, com sede em Odivelas, tem já novidades para este ano, entre as quais uma nova coleção. "Iremos lançar até ao final de 2013 uma coleção com a cidade do Porto como tema, com cinco novas criações", desvenda ao Boas Notícias, acrescentando que estão também a ser preparadas "mais algumas surpresas". Para 2014, o objetivo é direcionar a marca "para o mercado da decoração" através de novas peças que mantenham o caráter "diferenciador e criativo" Iluztra. Clique AQUI para aceder ao site oficial da Iluztra e AQUI para visitar a página da marca no Facebook.


Saúde: Marca portuguesa distinguida em Inglaterra

A marca portuguesa de purificadores de ar Airfree recebeu uma distinção da Coma Foundation, entidade inglesa que avalia equipamentos capazes de ajudar vítimas de coma e estado vegetativo. O exame classificou os produtos da empresa como “os melhores”. A avaliação positiva feita pela Coma Foundation derivou, particularmente, da eficácia dos aparelhos em manter o ar puro. A tecnologia usada pela Airfree nos purificadores de ar, denominada TSS, destacou-se por ser a única a destruir os micro-organismos do ar, nomeadamente bactérias, fungos, mofos e bolores prejudiciais à saúde. A sua ação reduz a transmissão de alergénios evitando, consequentemente, crises de asma e alergias derivadas da inalação daqueles elementos. Ainda assim, existiram outros fatores decisivos para a boa classificação obtida. Entre eles destacam-se a ausência de ruído, a não emissão de substâncias tóxicas e os reduzidos custos financeiros, uma vez que os produtos não necessitam da constante alteração de filtros.
Na distinção atribuída, a Coma Foudation deu, também, destaque ao design do aparelho e aos materiais utilizados. A organização apontou estes elementos como significativamente importantes pelo facto de permitirem uma maior resistência e durabilidade do produto.
A Airfree, nascida em 2004, exporta, atualmente, 90% da sua produção para 49 países distribuídos pela Europa, América, Ásia e Médio Oriente. A empresa portuguesa orienta o seu trabalho no sentido de melhorar a saúde e o conforto das pessoas através de uma simbiose entre tecnologia e design. Clique AQUI para aceder à página da Airfree.


Aeróbica: Medalhas para Portugal na Taça do Mundo

Uma medalha de prata e duas de bronze. Foi este o resultado da participação portuguesa na Taça do Mundo de Ginástica Aeróbica que terminou este domingo em S. Miguel, nos Açores. A prova oficial da Federação de Ginástica Internacional, que contou com 10 países, foi uma das mais disputadas e foi também a primeira em que Portugal alcançou três posições no pódio. O par misto composto por Tiago Faquinha e Elena Rosca foi um dos medalhados, alcançando a mais alta classificação para Portugal: um segundo lugar que lhes valeu a prata. Os outros portugueses que se estrearam em par misto, Bruna Coelho e Bernardo Graça, ficaram na 6ª posição, partilhada com o México.
Na categoria de pares mistos a medalha de ouro foi para o par romeno e o pódio ficou completo com a dupla chinesa, que assegurou o bronze. "O objetivo era o ouro, mas estamos muito contentes", confessam Faquinha e Rosca em comunicado enviado ao Boas Notícias pela Federação de Ginástica de Portugal (FGP). "Podíamos ter melhorado na 'dificuldade' mas ficámos com a melhor nota na parte 'artística' [8,700]. É a nossa 3ª Taça do Mundo desde dezembro e fomos medalhados em todas", congratulam-se os ginastas portugueses.

Nos Açores, Elena Rosca chegou ao pódio em todas as categorias que disputou. © Carlos Alberto Matos/FGP

Ao longo da competição, Elena Rosca, atleta de ascendência romena que obteve a nacionalidade portuguesa em 2009 e desde aí tem vindo a representar o país, conquistou ainda mais duas medalhas, ambas de bronze, a primeira delas na prova individual feminina. Rosca garantiu o 3º lugar numa especialidade em que o ouro foi para a campeã do mundo Sara Moreno, de Espanha [21,000] e a prata para a romena Oana Constantin. Nesta categoria participou também outra portuguesa, Sara Sardinha, natural dos Açores, que terminou em 7º lugar (19,250).

Trio português de bronze foi a "surpresa da tarde"

A terceira medalha para Portugal foi da responsabilidade do trio composto por Elena Rosca, Chloe Richard e Sara Sardinha, que foi "a surpresa da tarde no Teatro Micaelense", ao alcançar o bronze ex-aequo com o trio da Rússia. "Este foi um momento de muita emoção. O trio é muito recente, mas fizemos uma muito boa exibição, que agradou ao público e aos juízes", considerou Rosca. Na mesma categoria competiu outro trio português, Luana Minucci, Ana Janeiro e Sara Silva, que concluiu a prova em 6º lugar (19,038), à frente das formações de França e da China. Tiago Faquinha, Chloe Richard, Luana Minucci, Sara Silva e Sara Sardinha entraram ainda em prova na categoria "grupo" mas, apesar da nota positiva (18,435) não conseguiram sair do último lugar na tabela. A seleção nacional de ginástica aeróbica vai, agora, preparar a participação no Campeonato da Europa que decorrerá em Arques, França, entre 7 e 10 de Novembro.


Airfree: Empresa portuguesa distinguida nos EUA

A marca portuguesa de purificadores de ar Airfree recebeu uma distinção na feira da Internacional Houseware Association (IHA), em Chigado, EUA. Os modelos domésticos de purificadores de ar foram apresentados numa mostra que reuniu empresas de todo o mundo, entre 10 e 13 de Março. O purificador Lótus (na foto abaixo) foi um dos cerca de 600 produtos lançados naquele certame, tendo ficado posicionado entre os cinco finalistas do Prémio Inovação da IHA. Para além de remover as impurezas do ar, o aparelho funciona como aromatizador ambiental.


O produto da marca Airfree assume a forma de uma flor de Lótus e dá ambiente à divisão em que se encontra. Tem a capacidade de libertar óleos essenciais no ar e ainda de alternar entre uma variedade de cores que caracterizam o ambiente da sala.

Esta distinção culmina com um trabalho de expansão da Airfree que já se encontra posicionada em todos os estados dos EUA, com aparelhos que ajudam a limpar o ar, prevenir alergias respiratórias, a formaçãode ácaro e de mofo. Para além da presença em Chicago, os produtos da empresa portuguesa estiveram também em exposição no Dubai, onde já são vendidos modelos domésticos e industriais de purificadores de ar. Também em 2012, a Airfree recebeu a distinção da Coma Foundation, uma entidade inglesa que avalia equipamentos capazes de ajudar vítimas de coma e em estado vegetativo. Os produtos da marca lusa foram considerados "os melhores". Até ao momento, a Airfree vende purificadores em 50 mercados internacionais.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]

Créditos: Boas Notícias


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