segunda-feira, 3 de junho de 2013

Made in Português!

(imagem retirada da internet)



Restaurante português no top 5 da Fodor's

Portugal volta a estar nas primeiras escolhas da Fodor’s, a maior editora de viagens e turismo do mundo de língua inglesa. Desta vez é o restaurante Barão Fladgate, no Porto, que integra a lista dos cinco melhores restaurantes do mundo para se comer e beber vinho.

O artigo foi publicado em Maio pela editora, que dá destaque ao vinho e à cozinha portuguesa, servidos com vista para o rio Douro e para a paisagem do Porto Antigo, qualificada como Património Mundial pela Unesco, em 1996. “Além do vinho fantástico e da deliciosa cozinha portuguesa, a vista é absolutamente soberba”, lê-se na publicação. E para tirar o maior proveito deste espaço, a editora sugere ainda que se combine a vista com uma boa refeição ao pôr-do-sol. Para além desta distinção, o Barão Fladgate foi galardoado pelo terceiro ano consecutivo (2011, 2012 e 2013) pelo portal de viagens Trip Advisor com o Certificate of Excellence.
Veja AQUI a lista dos cinco restaurantes eleitos pela Fodor’s, da qual também constam países como a Argentina, África do Sul, Espanha e Califórnia (EUA). Ainda recentemente, no mês de Março, a Fodor's publicou um extenso artigo sobre o turismo português tendo destacado algumas das cidades ideais para passar uma temporada durante o período de férias.
Notícia sugerida por António Resende


Aplicação lusa que melhora condução vence prémio

A "Driving Coach" permite saber em tempo real a melhor forma de poupar energia e combustível enquanto conduz e alerta para os erros cometidos na estrada. A aplicação foi desenvolvida por uma equipa da Universidade do Porto (UPorto) e distinguida com o primeiro lugar no concurso Electrical Engineering STudents’ European Association (EESTEC).

Três alunos e um professor juntaram-se e criaram um programa para a competição europeia de aplicações Android que auxilia o condutor a seguir estratégias de condução mais eficientes. Este "treinador de condução" portátil consegue classificar as rotas do ponto de vista energético e identifica na hora os comportamentos ineficientes do condutor.


"Começamos por conectar o smartphone ao veículo através de um conversor Bluetooth- OBD-II, 'On-Board Diagnostics', o que nos permitiu aceder a medições precisas sobre a velocidade do veículo, consumo energético, posição do pedal acelerador, entre outras variáveis de interesse", explica a equipa (à esquerda) ao jornal "Notícias" da UPorto.

Estes dados vão então ajudar a criar estatísticas e a caracterizar o estilo de condução do utilizador, "as quais servem de base para classificar a eficiência energética do veículo e inferir o nível de eficiência do condutor". Enquanto conduz, a pessoa recebe no seu smartphone os conselhos da aplicação para realizar um percurso que consuma menos energia e que seja mais amigo do ambiente. Ao alertar para os erros cometidos, a aplicação ensina e ajuda a interiorizar as melhores práticas no ato de condução. A aplicação permite ainda aceder a um histórico do desempenho do condutor ao longo da sua viagem. Depois de terem recebido o prémio principal do EESTEC, a equipa espera agora introduzir o "Driving Coach" no mercado. A competição de aplicações Android contou com a participação de mais de 200 projetos de estudantes europeus. Esta é a segunda vez que a equipa é premiada pela aplicação de Android, tendo ficado em 5º lugar no concurso nacional "Galp PT Innovation Challenge".
Notícia sugerida por Maria da Luz


Portugueses ajudam a criar "Google" do empreendedorismo

Saber se tem um perfil de empreendedor ou aprender a fazer um plano de negócios são algumas das possibilidades que o "Mentor-Empreende" oferece aos internautas. A criação deste motor de busca online contou com o apoio de especialistas portugueses e visa ajudar a encontrar, de uma forma mais fácil e rápida, conteúdos de empreendedorismo.

A plataforma online é de acesso gratuito e está disponível no site da RedEmpreendia, uma rede que de universidades ibero-americanas, que promove o conhecimento, inovação e empreendedorismo. As universidades de Coimbra e do Porto colaboraram na criação deste novo projeto. Quem ambiciona criar o seu próprio negócio ou conhecer um pouco melhor a área de empreendedorismo pode fazê-lo através do site oficial do "Mentor-Empreende", disponível em português, espanhol e inglês. A plataforma oferece um motor de busca online, onde se pode pesquisar sobre os mais diversos assuntos relacionados com a área do empreendorismo. Para além disso, é ainda possível consultar uma outra secção com títulos específicos que ensinam as bases de um negócio. "A Pessoa Empreendedora", "O Plano de Negócio" e "Apoios para a implementação do projeto" são algumas das secções disponíveis no site. Desenvolvido por especialistas em empreendedorismo, a plataforma foi criada de forma a garantir um maior apoio a quem se interessa pela área. "Esta iniciativa tem o objetivo de ajudar os utilizadores a encontrar de uma forma mais fácil e sistematizada conteúdos de empreendedorismo, contrariando as dificuldades que pessoas sem formação na área da inovação possam encontrar ao utilizar um motor de busca de informação geral", explica a Universidade do Porto, no site "Notícias". Concebido por investigadores da Universidade de Santiago Compostela, em Espanha, este projeto disponibiliza assim "fontes de qualidade na área, destinadas quer a estudantes, quer a quem esteja a pensar criar o seu próprio negócio".
Clique AQUI para consultar a página oficial do "Mentor-Empreende".
Notícia sugerida por Maria da Luz


Harvard volta a premiar investigações portuguesas

As investigações lideradas por dois cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) foram distinguidas pela Harvard University com bolsas de investigação pelos projetos que desenvolveram na área da saúde. Esta é a terceira vez que a universidade norte-americana elege a faculdade portuense para receber os incentivos do seu programa de 2013.

Os projetos de Francisco Beça e Mário Santos foram premiados com duas bolsas "Júnior", no valor de 200 mil e de 140 mil euros, respetivamente. Os dois investigadores vão ter a oportunidade de ver os seus projetos desenvolvidos em Portugal e nos Estados Unidos da América (EUA), com o apoio da Harvard University. O trabalho desenvolvido pelo cientista Francisco Beça incide no estudo do cancro da mama, com o objetivo de melhor entender a doença e de melhorar os tratamentos disponíveis autalmente. Este docente da FMUP vai desenvolver o seu projeto científico na cidade norte-americana de Boston, no Dana-Farber Cancer Institute. De acordo com o comunicado da faculdade do Porto, esta organização é "uma das mais proeminentes da ciência na área do cancro, a nível mundial".

Impacto do exercício físico ao nível das cardiopatias

Mário Santos, investigador da FMUP e médico cardiologista, desenvolveu o estudo "O impacto do exercício de alta intensidade em doentes com cardiopatia isquémica - um ensaio clínico randomizado". A investigação pretende avaliar o impacto cardiovascular de diferentes programas de exercício físico em doentes que tiveram um enfarte agudo do miocárdio. Este projeto científico vai ser desenvolvido em Portugal, no serviço de Cardiologia do Hospital de Santo António, no Centro Hospitalar do Porto. A investigação de Mário Santos vai contar com a colaboração do Departamento de Fisiologia e Cirurgia Cardiotorácica da FMUP. Os dois portugueses juntam-se à médica Alexandra Gonçalves, investigadora que, juntamente com a sua equipa, também foi premiada no âmbito do programa Harvard Medical School Portugal de 2013, no âmbito de uma investigação que procura uma forma de prever a regurgitação paravalvular aórtica, perturbação que ocorre após a implantação da válvula aórtica transcateter.
O programa Harvard Medical School Portugal tem como objetivo a dinamização, internacionalização e cooperação entre a instituição norte-americana e os centros de estudo e investigação portugueses.
Notícia sugerida por Maria da Luz


Lisboeta foge ao desemprego com entregas de bicicleta

Cara a cara com o desemprego, como milhares de portugueses, Patrícia Cardoso, 36 anos, decidiu procurar uma alternativa. Inspirada pelo gosto pela Natureza, pela liberdade proporcionada pela bicicleta e pela vontade de apostar no seu próprio negócio, esta portuguesa criou o ("ainda pequeno") projeto Asas nas Rodas, um serviço de estafeta em bicicleta que opera na cidade de Lisboa.

"Não sou pessoa de baixar os braços e de me lamentar, não é do meu feitio. Sempre gostei da Natureza e da liberdade e, ao efetuar alguma pesquisa, apercebi-me de que a maioria dos serviços de estafetas atualmente, tanto em mota como em bicicleta, é feita por homens, pelo que decidi desenvolver o meu projeto", conta a mentora do Asas nas Rodas em entrevista ao Boas Notícias. A escolha da bicicleta como meio de transporte prendeu-se, precisamente, com o apreço pela "simplicidade e pela liberdade", que considera fazerem parte das suas "caraterísticas natas". "A bicicleta é um antidepressivo, traz-me qualidade de vida não só a mim, mas também aos outros. Permite-nos observar, captar todo o ambiente à nossa volta, e dá-nos uma grande força de vontade para superar os nossos limites", sublinha Patrícia. 
Além das entregas, que cobrem "todo o tipo de objetos e documentos até 4kg, para todo o tipo de público-alvo, dos 0 aos 100 anos", para pessoas individuais e para empresas, esta "ciclista" presta também outros serviços que vão desde fazer e entregar compras, pagar contas em atraso, entregar presentes surpresa ou supervisionar pequenas obras e reparações. 
Patrícia está ainda disponível para, por exemplo, levar animais ao veterinário, passeá-los ou colocar-lhes alimentação e água fresca. Os preços destes serviços variam entre os 3,50€ e os 4,00€ por hora, ao passo que as entregas de bicicleta custam, em média, 5,00€. Os clientes podem igualmente, para entregas repetidas, solicitar um orçamento personalizado. "Já me fizeram alguns pedidos curiosos. Aos sábados, de 15 em 15 dias, transporto cascas de laranja para uma loja de reciclagem no cesto da bicicleta. Muitas pessoas devem perguntar-se o que vou fazer com aquilo", brinca a lisboeta. 

Segundo Patrícia Cardoso, a bicicleta deve tornar-se o "transporte do futuro" e é um bom auxiliar de trabalho.

Projeto quer também inspirar lisboetas a pedalar

Embora o projeto tenha apenas cerca de três meses, a resposta dos clientes tem sido muito positiva e Patrícia já fez perto de 40 entregas, um número que, na opinião da responsável do Asas nas Rodas, só não cresceu mais por agora pelo facto de os portugueses ainda verem muito a bicicleta "como um transporte de lazer ou desporto e não como um auxiliar de trabalho ou de família". "A reação das pessoas não poderia ser melhor. Dão-me os parabéns e tentam dar o seu apoio, mas creio que ainda há um caminho a percorrer para que a bicicleta comece a ser vista como um instrumento de trabalho", defende. A experiência, garante a empreendedora, é também gratificante a nível pessoal. "É bom percorrer a cidade de Lisboa e ver um sorriso, uma brincadeira que o carro ou a mota não dão a oportunidade de ver", afirma, admitindo, porém, que pode ser difícil pedalar numa cidade íngreme como a capital portuguesa. "Não vou dizer que as colinas de Lisboa sejam fáceis, mas como costumo dizer, por trás de uma subida há sempre uma descida, e quando ela aparece... é sublime. Andar de bicicleta nas cidades é bom não só para o ambiente, mas para a nossa própria disposição", assegura Patrícia.
Enquanto continua a pedalar pela capital e ajuda a satisfazer os pedidos dos lisboetas, a criadora deste projeto espera também alterar mentalidades.  "A bicicleta tem de ser um transporte de futuro, que pode ser conjugado com os nossos transportes públicos", alerta. "Quando andamos de bicicleta damos o exemplo aos outros e fazemos com que eles se perguntem: porque não fazer o mesmo?", questiona, em jeito de conclusão, deixando no ar o mote que espera que venha a servir de inspiração para a mudança. 
Clique AQUI para aceder à página oficial do Asas nas Rodas no Facebook e AQUI para visitar o blog oficial do projeto.


Este ano temos 335 praias de ouro

Este ano há mais 40 praias de ouro em Portugal. O número de praias classificadas com a qualidade de ouro subiu para 335, sendo que, este ano, há também um número recorde de 543 praias classificadas, mais 17 do que em 2012, avançou o relatório Quercus.

O relatório da Associação Nacional de Conservação da Natureza (Quercus) identificou 335 praias com qualidade de ouro em Portugal, mais 40 do que no ano passado, sendo que 309 são praias costeiras, 20 são praias interiores e 6 são de transição. Albufeira é o concelho português com maior número de praias com qualidade de ouro. No relatório da Quercus, a associação explica que a atribuição do título de “qualidade de ouro” tem por base uma criteriosa análise da fiabilidade e boa qualidade das águas nos últimos cinco anos, o que, automaticamente exclui as praias que só tenham resolvido os problemas de poluição há menos de cinco anos.

Primeira praia classificada no estuário do Tejo

Destaca-se, pela primeira vez, uma praia devidamente classificada no estuário do Tejo, a praia de Ponta dos Corvos, onde passa a ser permitida a prática balnear.

Segundo a Quercus, este é um facto que merece destaque pelo esforço de tratamento de efluentes domésticos que tem sido feito em ambas as margens do estuário nos últimos anos. Ainda assim, o relatório refere que existem quatro praias com má qualidade (São Roque no concelho de Machico na Madeira, e três interiores: Pontilhão da Valeta em Arcos de Valdevez, Fragas de S. Simão em Figueiró dos Vinhos e Agroal em Ourém) e 23 com uso limitado, nomeadamente por situações de risco associado à estabilidade das arribas. Como conclusão do relatório, a Quercus considera que continua a existir alguma vulnerabilidade à poluição, em especial nas águas interiores, mas que, a cumprir-se a legislação comunitária, deverão deixar de existir praias com má qualidade de água até à época balnear de 2015.
Pode consultar o comunicado da Quercus AQUI.
Notícia sugerida por Vítor Fernandes


Curtas portuguesas esgotam cinema de Nova Iorque

A 3ª edição do New York Portuguese Short Film Festival, um evento que, desde 2011, divulga o trabalho de realizadores, atores e produtores portugueses em Nova Iorque, EUA, fez esgotar, este fim-de-semana, a sala dos Cinemas Tribeca, naquela cidade norte-americana.

Este ano, o festival, organizado pelo Arte Institute, contou com 13 filmes selecionados para participar entre um total de 100 candidatos. Em declarações à Lusa, Ana Ventura Miranda, a diretora da organização, revelou que "a participação foi muito superior à dos anos anteriores, tendo quase duplicado" e que "a qualidade dos filmes se manteve". Segundo a responsável, o objetivo do festival é que o mesmo se constitua como "uma ponte para outros mercados, como o americano". A edição deste ano, por exemplo, já produziu resultados: duas curtas-metragens nacionais foram selecionadas para o Provincetown International Film Festival e para o Queens World Film Festival. No primeiro dia do evento, que terminou este domingo, amantes de cinema portugueses, brasileiros, espanhóis, norte-americanos e suíços, "muitos deles ligados à indústria, como produtores, atores e distribuidores", encheram a sala dos Cinemas Tribeca. 

Jurados estrangeiros surpreendidos com "ambição"

O júri convidado pela organização para avaliar os filmes a concurso contou com personalidades do meio cinematográfico português, brasileiro e americano, tais como Alejandro Merizalde (do museu MoMA), o argumentista Rui Vilhena, o ator Ricardo Pereira ou o 'blogger' Carlos Filipe Freitas.

Entre os jurados estiveram ainda Jared Earley, diretor de programação do Provincetown International Film Festival, Isil Bagdadi, fundadora da produtora CAVU, e o realizador Americano Don Cato. Bagdadi, que também desempenhou funções de júri no festival Sundance, explicou, ouvida pela Lusa, que os critérios de seleção [das melhores curtas] foram "o gosto pessoal, a originalidade e a qualidade da produção", e admitiu que o que mais a surpreendeu foi "a ambição dos jovens realizadores portugueses". "Não conhecia muito cinema português, por isso achei inacreditável a qualidade dos concorrentes. A qualidade técnica, a densidade das histórias, muitas delas podiam ser transformadas em longas-metragens, o que mostra a ambição dos realizadores", salientou Isil Bagdadi. 
O New York Portuguese Short Film Festival foi o primeiro festival de cinema português a chegar aos Estados Unidos e acontece em simultâneo em Portugal, no Brasil e em Inglaterra. O evento conta com o apoio da cidade de Nova Iorque, por intermédio do seu departamento de assuntos culturais. A organização é da responsabilidade do Arte Institute, entidade sem fins lucrativos fundada a 11 de Abril de 2011 com sede em Nova Iorque, que dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa. 
Notícia sugerida por Patrícia Guedes


Azeites portugueses vencem 22 medalhas nos EUA

Os azeites portugueses conquistaram 22 medalhas no concurso mundial "New York Internacional Olive Oil Competition 2013", em Nova Iorque. As marcas nacionais receberam 16 medalhas de ouro e seis medalhas de prata, num evento que todos os anos procura distinguir os melhores azeites do globo.

Mais de 700 participantes internacionais concorreram ao título dos "Melhores Azeites de 2013", atribuído no final do concurso a 261 azeites. Os candidatos foram avaliados por chefes de cozinha, críticos e consumidores "que conhecem o valor dos azeites virgem extra de alta qualidade", explica a organização no seu site oficial. As 22 medalhas nacionais foram atribuídas a um total de 14 produtores portugueses. Em destaque esteve a empresa de Victor Guedes, responsável pela produção dos azeites Gallo, que recebeu três medalhas de ouro com os azeites "Reserva", "Grande Escolha" e "Colheita Luar". O grupo Sovena recebeu também duas medalhas de ouro e uma de prata, graças à produção do "Oliveira da Serra Vintage", "Olivari Gold Selection" e do "Andorinha Vintage", respetivamente.
O produtor alentejano Herdeiros Passanha recebeu também uma tripla distinção, com uma medalha de ouro e duas de prata. O "Quinta de São Vicente Colheita Premium" recebeu o prémio mais alto, acompanhada pelos azeites de prata "Quinta de São Vicente" e "Dom Diogo". Os produtores Monterosa e Riazor receberam ambos duas medalhas de ouro. "Monterosa Picual", "Monterosa Maçanilha", pela primeira casa, e "Torrejano" e "Paço dos Infantes" pela segunda. Entre as restantes nove medalhas destacam-se os seis prémios de ouro, para a Casa Anadia, Casal da Cotovia, SEGA, SAOV, Sociedade Agrícola do Conde e Jerónimo Pedro Mendonça de Abreu e Lima.
Os produtores Gonçalo Silva, Monte de Portugal e Preciosa Carvalhana e Filhos receberam, cada um, uma medalha de prata pelos azeites que levaram ao concurso mundial.
Clique AQUI para consultar a lista dos "Melhores Azeites do Mundo de 2013".


Austrália: Jornal faz elogio ao filme português "Tabu"

Crítica publicada este mês no jornal The Australian atribui quatro estrelas (em cinco) à obra do português Miguel Gomes, que tem conquistado diversos prémios a nível internacional
O filme "Tabu", do realizador português Miguel Gomes, continua a conquistar a crítica internacional. Desta vez, um artigo publicado na secção de Artes do jornal australiano The Australian descreve-o como uma obra "de beleza encantadora e estranheza", atribuindo-lhe quatro estrelas em cinco possíveis.

Evan Williams, que assina a peça publicada há cerca de duas semanas, destaca o facto de Tabu, "um drama histórico português" e uma homenagem ao cinema mudo - já que é maioritariamente narrado em vez de privilegiar os diálogos "embora todos tenham muito a dizer uns aos outros" - ter entre os seus personagens um crocodilo e um fantasma. "No prólogo, um antigo explorador suicida-se, atirando-se para um rio infestado de crocodilos. É a primeira morte do género que me lembro de ver num filme desde que Johnny Weissmuller interpretava o Tarzan favorito de toda a gente", escreve Williams. O crítico de cinema do jornal refere-se ainda à expetativa do público de "encarar Tabu como uma homenagem a FW Murnau, diretor alemão de filmes mudos que participou na direção de um filme com o mesmo nome em 1931" e sublinha que, "além do título partilhado", tem ainda "de descobrir qual é a ligação entre o Tabu de Gomez [erradamente escrito com "z"] e os filmes de horror feitos por Murnau".
No entanto, garante, o "sigilo" em que esta homenagem é feita "é provavelmente parte do charme do filme". Segundo Evan Williams, Tabu "prova ser um trabalho de beleza encantadora e estranheza, que, de forma lírica, exótica, brilhante e silenciosa evoca os dias do poder colonial Europeu". "Tabu" estreou na Austrália a 16 de Maio deste ano e está em exibição nos cinemas de Sydney, Melbourne, Camberra, Adelaide, Brisbane e Hobart, quase um ano passado sobre a estreia em Portugal (em Abril de 2012) e vários meses depois da estreia nos Estados Unidos, que aconteceu em Dezembro último, e da passagem por várias salas europeias e da América Latina.
Clique AQUI para aceder à crítica publicada no The Australian (em inglês).


Portugueses vencem prémio com ponte de esparguete
O prémio foi atribuído no dia 24 de Maio, no World Championship in Spaghetti Bridge Building, que decorreu na Universidade de Óbuda, na Hungria. O docente Pedro Dinis Gaspar e o mestre em engenharia Marco Canário Oliveira receberam o prémio da categoria "Inovação" pela criação de uma ponte de esparguete capaz de suportar uma carga de 92 kg.

A ponte desenvolvida por uma equipa da UBI posicionou-se entre as dez primeiras classificadas do concurso, sendo que o recorde mundial da modalidade foi conseguido pela equipa da universidade anfitriã, com uma ponte capaz de suportar um peso de 570 kg. Com refere a página da UBI, “a participação na prova deste ano envolveu uma situação muito peculiar, pois a ponte de esparguete ficou intacta com a carga, tendo-se partido a base de madeira que segurava o parafuso anexo à máquina de tração”. O prémio atribuído à equipa do Departamento de Engenharia Eletromecânica da UBI deve-se ao design inovador e original da estrutura da ponte, que competiu com projetos de Universidades da Hungria, Roménia, Letónia, Sérvia, Bulgária e Alemanha.
O objetivo destes concursos, explica o comunicado da UBI, "é evidenciar as competências dos alunos em diferentes unidades curriculares, que lhes possibilitam projetar e desenvolver uma ponte de treliça executada com esparguete, destinada a suportar uma carga máxima". Pela impossibilidade de levar a ponte de Portugal, a equipa optou por adquirir os materiais necessários em Budapeste e desenvolver toda a estrutura no local, “num verdadeiro contrarrelógio”. Esta foi já a segunda vez que a UBI esteve representada no concurso, desta vez a convite da organização, tendo em conta os resultados de carga máxima suportada no concurso "Humberto Santos" de Pontes de Esparguete, que decorre anualmente na Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior (UBI).
Pode consultar mais informações AQUI.
Notícia sugerida por António Resende

Créditos: Boas Notícias


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