sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ideias em movimento!

(imagem retirada da internet)



Festival Peças de Um Minuto, do Brasil e de Portugal no Chapitô

O Festival de Peças de Um Minuto, iniciativa do Ano do Brasil em Portugal, vai começar na quinta-feira, no Chapitô, em Lisboa, com um espectáculo de textos brasileiros.

De acordo com a organização, o certame, cuja edição original vem do Brasil, começa às 21:30 de quinta-feira, com entrada gratuita, e prolonga-se até domingo, na versão brasileira, seguindo-se, de 09 a 12 de Maio, a versão de textos em português. No âmbito do festival, o grupo brasileiro de teatro Parlapatões realizou um concurso para escolher 30 textos de autores portugueses, de dramaturgos a guionistas e redactores. O grupo teatral Parlapatões foi criado em 1991, voltado para a comédia, técnicas circenses e improvisação, e tem hoje o seu teatro próprio, em São Paulo. Em 2008, criaram o Festival de Peças de Um Minuto, que começou como um convite para uma brincadeira dramatúrgica, acabando por constituir um desafio para os autores: escrever uma peça teatral que tivesse, no máximo, um minuto de duração.
Cada peça tinha um director convidado e estrutura independente dos outros textos e, no palco, um grande relógio mostrava ao público o tempo de duração de cada encenação. Este ano, a equipa dos Parlapatões, composta por dez atores, três técnicos e um produtor, traz a Lisboa uma encenação que reúne uma selecção das duas edições brasileiras.
A direcção geral do festival é de Hugo Possolo e o elenco é composto por Raul Barretto, Hugo Possolo, Ângela Figueiredo, Alexandre Bamba, Fabek Capreri, Jaqueline Obrigon, Maíra Chasserauox, Jacqueline Obrigon, Paula Cohen e Hélio Pottes.
Créditos:Lusa/SOL


Hélder Moutinho apresenta novo álbum no São Luiz

O fadista Helder Moutinho apresenta, na sexta-feira, no Teatro S. Luiz, em Lisboa, o novo álbum, "1987", cruzando as quatro histórias do disco no palco lisboeta, adiantou o cantor à Lusa.

"O disco está estruturado em quatro histórias de quatro autores - um deles sou eu, e os outros, meus contemporâneos, são o José Fialho, o Pedro Campos e o João Monge -¬, mas, ao contrário do CD, em que as letras são sequenciais, no palco irei cruzá-las", disse à Lusa o fadista. "As letras do João Monge serão cantadas no meio dos músicos, enquanto [durante] as do José Fialho, estarei sentado numa cadeira no canto do palco; as minhas, cantá-las-ei à frente dos músicos e, com as do Pedro Campos, caminharei pelo palco", explicou Helder Moutinho, referindo que irá alternar cada um dos autores, criando uma "dinâmica no espectáculo". Do alinhamento faz também parte o "Fado da Bia", de Fernando Tordo, único tema solto do álbum, que "apareceu depois de tudo feito, e é uma homenagem à [fadista] Beatriz da Conceição, diferente das habituais, isto é, sem cantar os fados dela", explicou.
Além dos temas de "1987", o fadista afirmou à Lusa que irá "apenas cantar dois extras, o Fado Isabel, de Fontes Rocha, com uma letra do João Linhares Barbosa, e o Fado Bailado, de Alfredo Marceneiro, com uma letra de Henrique Rêgo". Referindo-se ao disco, o fadista afirmou que "funcionou como um íman, na medida que umas coisas foram atraindo outras".
Na origem do álbum esteve uma conversa com o letrista João Monge, durante a qual este deu conta a Helder Moutinho preferir escrever um disco ou uma sequência de letras, em vez de apenas uma letra.
"Ora, então propus-lhe escrever quatro letras, contando uma história, às quais juntava outras quatro que eu já tinha de minha autoria; depois o Pedro Campos disse-me que gostava muito de escrever para mim, e o Monge indicou-me o José Fialho, de quem sou amigo, mas que não calculava que escrevia, e de forma tão fadista", contou. Helder Moutinho, cujo álbum "Luz de Lisboa" lhe valeu um Prémio Amália, afirmou que ficou "muito contente por haver pessoas a quererem escrever" para a sua a voz. No palco do S. Luiz, com o fadista, vão estar os músicos Ricardo Parreira, na guitarra portuguesa, Marco Oliveira, na viola, e Ciro Bertini, na viola baixo. 
O álbum "1987", gravado no Palácio dos Marqueses de Tancos, no bairro lisboeta da Mouraria, é produzido por Frederico Pereira, e foi editado em finais de Janeiro. A maioria das composições são originais tendo o fadista registado apenas duas melodias tradicionais, o Fado Menor (popular) e o Esmeraldinha, de Júlio Proença.
As composições inéditas são assinadas por autores como João Gil, Marco Oliveira, Frederico Pereira e o próprio Helder Moutinho. Pedro Campos assina todas as músicas das suas letras. Helder Moutinho, 44 anos, gravou o primeiro álbum, "Sete fados e alguns cantos", em 1999, cinco anos depois da sua estreia como fadista.
Além de intérprete e poeta, cantado por outros fadistas, nomeadamente Maria Amélia Proença, Joana Amendoeira ou Marco Oliveira, Helder Moutinho é também produtor musical e agente artístico, organizando, entre outros eventos, as noites de fado no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, por ocasião das Festas da Cidade.
Créditos: Lusa/SOL


Exposição World Press Photo 2013 inaugura no Museu da Electricidade

As fotografias premiadas no concurso World Press Photo de 2012, entre as quais uma captada por um português, vão estar em exposição a partir de hoje no Museu da Electricidade, em Lisboa.

De acordo com a Fundação EDP, que gere o museu, a exposição é inaugurada às 19:00 de hoje, e estará patente ao público de sexta-feira, dia 03, a 26 de Maio. Para esta edição os membros do júri do World Press Photo avaliaram 103.481 fotografias, submetidas por 5.666 fotógrafos de 124 nacionalidades. O júri deste concurso internacional de fotojornalismo - conhecido pelas imagens de grande impacto - anunciou em Fevereiro deste ano os vencedores de 2013, relativos a fotografias do ano anterior.
O primeiro prémio desta edição do concurso foi atribuído a uma fotografia de um grupo de homens a transportar os cadáveres de duas crianças mortas num ataque aéreo israelita, em Gaza, captada pelo sueco Paul Hansen. Colaborador do jornal sueco Dagens Nyheter, o fotógrafo estava na altura no cortejo fúnebre da menina de dois anos Suhaib Hijazi e do seu irmão de três, Muhammad, numa rua da cidade de Gaza.
O fotógrafo português Daniel Rodrigues, 25 anos, foi distinguido com o primeiro prémio na categoria Vida Quotidiana do World Press Photo, com uma imagem de jovens a jogar futebol, num campo de terra na Guiné-Bissau. Em 2012, a exposição da World Press Photo no Museu da Electricidade foi vista 33.076 pessoas, segundo os números desta entidade.
Créditos:Lusa/SOL


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