sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ideias em movimento!

(imagem retirada da internet)



Décimo festival IndieLisboa

O Festival Internacional de Cinema Independente, o IndieLisboa, que comemora dez anos, abre hoje com a estreia de "Não", de Pablo Larraín, terceiro filme de uma involuntária trilogia sobre a ditadura militar chilena. "Não", candidato do Chile aos Óscares, que tem estreia comercial em Portugal no dia 25, baseia-se em factos reais ocorridos em 1988, quando Augusto Pinochet decidiu referendar a sua continuidade na presidência.
A oposição contratou um publicitário, René Saavedra (papel desempenhado por Gael Garcia Bernal), que ajudou a campanha vitoriosa do "Não" utilizando todas as ferramentas e truques publicitários.
À décima edição, o IndieLisboa regressa ao cinema de alguns autores que já antes passaram pelo festival, e Pablo Larraín é um deles, de quem foi exibido "Tony Manero", em 2009, e "Post Mortem", em 2011, os dois outros filmes dessa trilogia não programada sobre o Chile.
Até ao dia 28, o IndieLisboa sugere uma programação com quase 250 filmes e uma grande embaixada (45 obras) de novo cinema português, tendo em conta que, em 2012, não houve investimento público na produção nacional.
A organização sublinha que esta é uma edição "singular, mais forte e positiva, a olhar para o futuro, sem perder tempo com grandes recordações".
A competição nacional inclui seis longas metragens. São elas "A batalha de Tabatô", de João Viana, "Bobô", de Inês Oliveira, "Campo de flamingos sem flamingos", de André Príncipe, "É o amor", de João Canijo, "Lacrau", de João Vladimiro, e "Um fim do mundo", de Pedro Pinho.
Da produção internacional destacam-se a série documental "Death Row", de Werner Herzog, sobre condenados à pena de morte nos Estados Unidos, o mui falado "Spring Breakers", de Harmony Korine, e a trilogia "Paradies", do realizador austríaco Ulrich Seidl.
A única sessão até agora esgotada é a de encerramento, com "Before Midnight", de Richard Linkalter, com Julie Delpy e Ethan Hawke.
Mantêm-se as secções IndieJúnior, para os mais novos, e o IndieMusic, com propostas em torno da música, e os documentários do "Pulsar do Mundo", e aposta-se nos eventos fora do ecrã, com concertos no Ritz Clube, com a canadiana Peaches, os Linda Martini, Juba, Black Bombaim e Manuel Fúria.
O IndieLisboa tem um orçamento de 995.834 euros e decorrerá na Culturgest, nos cinemas São Jorge e City Alvalade e na Cinemateca.

Toda a programação pode ser consultada em www.indielisboa.com.
Créditos: ionline


Festival: Celebrar Abril com a palavra na rua

“Canções da Ditadura no Brasil” é o nome do espectáculo que marca o arranque, hoje à noite, de mais uma edição do festival Lisboa, Capital, República, Popular (LCRP). O concerto, agendado para as 22 horas no espaço Povo, no Cais do Sodré, conta com a participação dos músicos Jorge Palma, Márcia, Luanda Cozetti, Flak, Norton Daiello, Alexandre Frazão e Afonso Cabral e pretende recordar a Revolução de Abril olhando para o outro lado do Atlântico.

Nesse sentido, o espectáculo – que tem o preço facultativo de 8 euros, pagando só quem quiser, mas com o aviso da organização de que não é «apologista da entrada livre porque isso prejudica a produção artística» – vai centrar o seu repertório em canções que marcaram a ditadura no Brasil, com os habituais «duplos significados e mensagens escondidas». «Chico Buarque será o autor mais representado, mas também serão cantados temas de Caetano Veloso, Ivan Lins imortalizado pela Elis Regina, Raúl Seixas, Geraldo Vandré ou Roberto Carlos», diz Gonçalo Riscado, um dos organizadores do evento.
Sob a temática A Palavra na Rua, esta é a 5.ª edição do LCRP e está centrada em três vertentes: a edição de um jornal gratuito (com textos de, entre outros, Jorge Silva Melo, Pilar del Río e Rui Zink) espectáculos e tertúlias. A decorrer até domingo, os debates realizam-se no Povo, sempre às 19 horas, e os espectáculos no Musicbox e ao ar livre, na Rua Nova do Carvalho, com destaque para o concerto “Canto Livre”, no sábado, onde autores e intérpretes da nova geração de músicos portugueses como, entre outros, Manuel Fúria, Alex D’Alva Teixeira ou Tomás Wallenstein (vocalista dos Capitão Fausto) darão vida, a solo e só com um instrumento acústico, a temas relacionados com a Revolução.

A programação completa pode ser consultada no site do Musicbox (http://www.musicboxlisboa.com)
Créditos: Sol/Cultura


Ancede recebe segundo festival de tunas universitárias

A segunda edição do TUNANCE - festival de tunas em Ancede, Baião, realiza-se sábado, a partir das 21 horas, no Mosteiro de Santo André, em Ancede. As tunas a concurso são Esepus Tunae (Tuna da Escola Superior de Educação do Porto), Javardémica (Faculdade de Ciências do Porto), TAFDUP (Direito da Universidade do Porto), Tuna de Medicina Dentária da Universidade do Porto e TAISAG (Instituto Superior de Administração e Gestão). A tuna convidada é Sirigaitas (Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto).
Durante a tarde, vão ser levadas a cabo diversas atividades lúdicas, como, por exemplo, jogos tradicionais. Há autocarros para o evento com partida no Hospital de São João, no Porto, às 15 horas e regresso às 6.


'Acordem as Guitarras'

O Museu do Fado recebe a partir de sexta-feira a exposição temporária "Acordem as Guitarras". Até ao dia 2 de junho, estarão expostas dezasseis guitarras recriadas por alguns artistas portugueses. O objetivo do projeto é reinventar a guitarra portuguesa como objeto, reforçando o estatuto deste instrumento como um ícone português. Os artistas portugueses foram convidados a usar a guitarra portuguesa como tela para o seu trabalho.
Promovida pelo Museu do Fado, esta exposição tem como ponto de partida a coleção Tudo Isto É..., produzida e conceptualizada pela Malabar, definida pela construção de guitarras portuguesas a partir de métodos tradicionais e artesanais. Entre os artistas que aceitaram o desafio, encontram-se o arquiteto Siza Vieira, o artista João Vale e a designer Catarina Pestana.


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