segunda-feira, 29 de abril de 2013

Made in Português!

(imagem retirada da internet)



UMinho faz a fusão entre ebook e livro físico

E se pudesse ver conteúdos extra e multimédia enquanto folheia o seu livro de papel? Uma equipa da Universidade do Minho criou um projeto inovador que faz essa fusão entre o livro eletrónico e o livro físico. O projeto 'Bridging Book' vai ser exibido na maior conferência internacional da área, a CHI 2013, que decorre na próxima semana em Paris. O sistema, criado pelo laboratório engageLab da Uminho, faz com que um livro, ao ser colocado junto a um dispositivo 'tablet' ou smartphone, gere conteúdos multimédia relacionados com as páginas em papel do livro, através de uma aplicação desenvolvida para o efeito.
Desta forma, passa a ser possível embeber conteúdos dinâmicos e interativos que dinamizam o carácter estático das página do livro em papel. Ou seja, promove-se o interesse em simultâneo pelo ebook e pelo livro físico.
O livro não necessita de ligação física ao dispositivo nem de algum tipo de eletrónica, sendo por isso uma solução acessível em termos de produção. Para ativar a sincronização, basta embeber, no livro em papel, pequenas peças magnéticas que são detetadas pela aplicação.
Esta nova aproximação ao livro tradicional envolve os investigadores Ana Lúcia Pinto, Ana Carina Figueiredo, Pedro Branco, Eduarda Coquet, Ido Iurgel e Nelson Zagalo.
A investigação foi selecionada para ser exibida na maior conferência internacional na área da interação Homem-computador, a CHI 2013, que decorre na próxima semana, em Paris, e conta com participantes de mais de 60 países.
O projeto é cofinanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo FEDER/COMPETE, no âmbito do projeto “EngageBook: touch, read and play”.
O engageLab é um laboratório que cruza artes e tecnologia, servindo o Centro Algoritmi e o Centro de Estudos em Ciências da Comunicação (CECS) da UMinho.

Clique AQUI para saber mais sobre este projeto inovador.
Video demonstração AQUI


Covilhã vai testar pavimento que produz energia

Portugal vai testar, pela primeira vez, um pavimento que produz eletricidade quando é pressionado por viaturas ou peões. O equipamento, desenvolvido por dois portugueses, vai ser instalado numa alameda da Covilhã. O conceito já é usado noutros países, mas o mecanismo português - designado "Waynergy" - consegue gerar até "três vezes mais energia", disse Francisco Duarte, um dos criadores, à agência Lusa.
Prevê-se que as obras de instalação, já em curso numa faixa de rodagem e numa passadeira da Alameda Pêro da Covilhã, junto ao hospital da cidade, estejam concluídas nos primeiros dias de Maio.
A eletricidade gerada vai alimentar os semáforos e novos painéis eletrónicos informativos da zona, tornando-os autossustentáveis. Este teste vai ser uma das "provas de conceito" para validar a invenção, antes de a produzir em série e comercializar.

Waynergy em Lisboa e Guimarães

Outras instalações com a mesma finalidade vão ser feitas em Lisboa, num dos acessos pedonais ao Centro Comercial Colombo, durante o mês de Maio, e também em Guimarães. O projeto nasceu na empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, em 2010, por Francisco Duarte, 29 anos, e Filipe Casimiro, 27 anos, alunos do mestrado integrado de Eletromecânica. No mesmo ano, o mecanismo ganhou os prémios EDP/Inovação Richard Branson e MIT Inovação. Em 2011, a Waydip foi escolhida pela fundação norte-americana Kauffman Foundation, dedicada ao empreendedorismo, como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo.

Clique AQUI para ler uma reportagem que o Boas Notícias publicou, em 2011, sobre a empresa. 
Notícia sugerida por Leonor Brito e Vítor Fernandes


Science4you recebe prémio do governo britânico

A Science4you, empresa portuguesa que se dedica à produção e comercialização de brinquedos científicos e que inaugurou recentemente um escritório em Londres, acaba de ser distinguida com o prémio Business Internationalization Award, por parte do governo britânico.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a empresa salienta que este prémio, entregue à Science4you pelo ministro britânico do Comércio e do Investimento, Stephen Green, reconhece a consolidação do projeto Science4you a nível internacional.
Para Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4you, "este é mais um prémio que nos dá força para continuar a acreditar no sucesso do nosso projecto, a nível internacional". "Desde que 'abrimos as portas ao mundo', a adesão e reconhecimento da qualidade dos nossos produtos tem sido excepcional. Por isso mesmo, vamos continuar a apostar na internacionalização, para levar a produção portuguesa a todos os cantos do mundo", concluiu.
A Science4you é uma empresa portuguesa que se dedica à produção, desenvolvimento e comercialização de brinquedos científicos, em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que estimulem o conhecimento de crianças e jovens. A empresa conta neste momento com escritórios em Lisboa, no Porto, em Madrid e em Londres e exporta regularmente para o Brasil e demais países lusófonos, França e Grécia.
Com uma linha de mais de 100 brinquedos científicos, organiza também atividades de caráter educacional como festas de aniversário e campos de férias científicos, oficinas de ciência em escolas e ATLs, bem como formação a jovens e docentes.


UBI: Aluna de Optometria recebe prémio internacional

Sofia Mateus venceu o prémio para a "Melhor Investigação", no encontro anual da Academia Europeia de Ótica e Optometria (AEOO), na última semana, em Málaga. A investigadora da Universidade da Beira Interior (UBI) concorreu ao lado de mais 112 trabalhos científicos de estudantes de todo o mundo. A aluna de mestrado de Optometria em Ciências da Visão foi uma das três pessoas distinguidas neste concurso internacional que, todos os anos, pretende encontrar a "Melhor Investigação", a "Melhor Apresentação Escrita" e a "Melhor Apresentação Oral".
"Letter Discrimination and Reading Performance under Spherical and Astigmatic Blur, using the 'Roman' Alphabet" é um trabalho científico desenvolvido em conjunto com os investigadores Francisco Ferreira e Pedro Serra. Neste encontro estiveram presentes mais de 300 profissionais de optometria e ótica, vindos de mais de 40 países diferentes, para se reunirem na cidade espanhola de Málaga, entre 19 e 21 de Abril.
Segundo o comunicado publicado na página oficial da UBI, o prémio foi atribuído à investigação portuguesa pela EAOO e pelo The College of Optometrists do Reino Unido.
"O prémio vem contribuir para o reforço e motivação com vista à consolidação do trabalho desenvolvido na área da Optometria e Ciências da Visão em Portugal e, em especial, na UBI", explica a universidade no comunicado.


Hipismo: Português triunfa no Qatar com cavalo lusitano

Gonçalo Carvalho alcançou o 3º lugar no prestigiado Concurso de Dressage Internacional, realizado no Qatar, no final do mês de Março. Para além da distinção, o cavaleiro português participou num jantar cerimonial que teve como objetivo a introdução do cavalo lusitano no círculo restrito desta modalidade equestre.
O atleta olímpico e campeão português participou no concurso a convite da família real daquele país árabe, tendo competido ao lado dos 15 melhores cavaleiros do mundo. Ao longo de quatro dias, cerca de 90 atletas e mais de 250 cavalos participaram na corrida do complexo hípico de 17 mil metros quadrados da Qatar Foundation. O português participou no concurso de hipismo com o cavalo lusitano Rubi, de 15 anos. Segundo informa o site oficial do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED), Gonçalo Carvalho foi "convidado pelo embaixador de Portugal no Qatar para um jantar de trabalho" que teve como objetivo "a introdução do cavalo lusitano num círculo restrito onde, naturalmente, o cavalo árabe impera".
No final da prova, o cavaleiro português, embaixador do PNED, salientou que este "convite é um sinal claro de respeito pela notoriedade que o cavalo luso tem internacionalmente". Segundo o PNED, este é o "concurso mais exclusivo do mundo e o mais significativo dos países árabes".
Gonçalo Carvalho, bicampeão nacional de Dressage e 16º nos Jogos Olímpicos de Londres, participou na prova com o lusitano Rubi, ferro da Coudelaria de Alter. O filho deste cavalo, Dom Rubi, está agora preparado para competir nos próximos desafios de hipismo, permitindo à equipa portuguesa manter "a tradição de só montar cavalos Puro Sangue Lusitanos".
Notícia sugerida por Diana Rodrigues


Judo: Telma Monteiro conquista bronze nos Europeus

Telma Monteiro acaba de conquistar mais uma medalha. A judoca portuguesa foi bronze, esta quinta-feira, nos Campeonatos Europeus de judo, que decorrem em Budapeste, subindo ao pódio pela nona vez nesta competição. Um ano depois de se ter consagrado campeã da Europa, a melhor judoca portuguesa de sempre, de 27 anos, voltou a pisar o pódio ao derrotar a holandesa Sanne Verhagen, por decisão, no combate para atribuição da medalha de bronze, depois de nenhuma das atletas ter conseguido qualquer vantagem.
Única judoca feminina da seleção portuguesa presente na capital húngara, Telma Monteiro alcança, assim, a sua quarta medalha de bronze em Europeus, depois de se ter sagrado quatro vezes campeã (2006, 2007, 2009 e 2012) e de ter conquistado a prata por uma vez.


Uchi: Uma casa portuguesa móvel e económica

Custa apenas 10 mil euros, é resistente, ecológica e pode, até, ser mudada de sítio. O primeiro protótipo da casa Uchi já está pronto e pode ser visitado, a partir desta sexta-feira, no Instituto Empresarial do Minho (IEM). Os módulos base da Uchi têm uma infraestrutura de 21 metros quadrados (três metros de largura e sete de comprimento) mas podem ser redimensionados e personalizados - tanto no interior como no exterior - adaptando-se às necessidades de cada um. 
A ideia é criar uma modelo de habitação flexível e fácil de transportar para qualquer cidade ou país. "Este módulo habitacional pode também ser utilizado para turismo rural, residências de estudantes, quiosques de lojas ou escritórios, por exemplo", explica ao Boas Notícias Eurico Silva, o arquiteto criador do conceito (na foto abaixo com uma maquete da Uchi).


O módulo habitacional básico custa perto de 10 mil euros e é um T0 com uma área ampla (que pode ser servir como sala ou quarto), uma área de cozinha e um WC equipado com sanita, lavatório e duche. A casa é construída maioritariamente com contraplacado marítimo sobre uma estrutura de aço e possui também um isolamento com placas de wallmate (poliestireno extrudido) para garantir o conforto em todas as estações do ano. O transporte do módulo é assegurado através de um camião sendo que a empresa assegura esse serviço por um valor ainda a definir e que dependerá das distâncias. "Depois de montada no terreno, a casa pode ser removida e reinstalada em qualquer outro local", esclarece o arquiteto. 
Eurico Silva explica ainda que para "ter água e eletricidade dentro da estrutura, o comprador terá que instalar a casa num local com acesso às redes públicas" mas sublinha que "se preferir optar por uma modalidade autossustentável, é possível instalar painéis solares e sistemas de reaproveitamento das águas".
A Uchi está a desenvolver atualmente três modelos habitacionais – o modelo básico, o eco e o high-tech – que quer comercializar em paralelo com peças de mobiliário, complementares ao módulo habitacional. A partir de amanhã, o protótipo da primeira Uchi já está aberto a visitas, no terreno do IEM, em Soutelo, Braga.
Eurico Silva revela que a empresa já está em mãos com "duas encomendas de clientes particulares que pretendem criar um negócio de turismo rural no Gerês". Por enquanto, os módulos são produzidos num estaleiro da empresa mas o objetivo da Uchi é "criar de centros de produção em várias partes do mundo”.

Clique AQUI para aceder à apresentação do conceito Uchi ou AQUIpara visitar o Facebook da empresa com mais informações e fotos.




Gerês: Sensores óticos vão prevenir incêndios

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai receber, a partir deste Verão, um sistema de vigilância através de sensores óticos que detetam fumo orgânico de fogos florestais a 15 quilómetros de distância. Este sistema tem a capacidade de reconhecer fumo orgânico através de uma análise química da atmosfera e, segundo explicou uma fonte oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) à agência Lusa, deverá entrar em funcionamento até ao dia 1 de Julho. Segundo a ANPC, este sistema consegue distinguir o fumo dos incêndios “de outras fontes” - como é o caso do fumo proveniente das indústrias – e é capaz de decidir "de forma completamente autónoma, até uma distância de 15 quilómetros, se há motivo para enviar um alerta de incêndio".
O sistema conta com um sensor ótico remoto de grande alcance e uma câmara ótica de elevada resolução, que realiza um varrimento horizontal de 360 graus e vertical entre 45 a 90 graus. Inclui ainda sensores atmosféricos que monitorizam as condições atmosféricas do local, como a temperatura, humidade, direção e velocidade do vento e pluviosidade.
A ANCP explica ainda que, em caso de alarme, o sistema fornece "informações adicionais" aos centros de comando, como a "localização exata do fogo, fotografia da deteção e dados meteorológicos, que envia para um servidor central a partir do qual se possam emitir alertas para outros dispositivos" e, por isso, é capaz de garantir "uma resposta pronta e adequada a cada situação".
No âmbito deste projeto de combate aos incêndios vão ser instaladas 13 câmaras com sensores: sete na área do PNPG no distrito de Viana do Castelo, quatro no distrito de Braga e duas no distrito de Vila Real. 
Notícia sugerida por Ana Guerreiro Pereira


A história inacabada das ruínas portuguesas

À semelhança dos monumentos, também as ruínas podem contar a história de um país. Gastão de Brito e Silva, “fotógrafo de intervenção”, regista essas histórias através da sua lente como uma “chamada de atenção contra a perda de património”, revela ao Boas Notícias.
Apaixonado por história e arquitetura e fotógrafo de profissão, Gastão de Brito é o autor do blogue Ruin’arte, uma autêntica galeria digital onde expõe os seus trabalhos fotográficos, inspirados nos “descuros do património arquitetónico.” Revelar a “história inacabada" de ruínas industriais, urbanas, clericais, palacianas, rurais, militares e outras , é o objetivo de Gastão de Brito e Silva que, através da fotografia, quer apelar a que se preserve “o melhor que temos" para que esta "geração não perca o que todas as outras legaram”.
Este projeto fotográfico, marcado por uma minuciosa exploração de cores e contrastes, nasceu de “uma inspiração algo longínqua no tempo,” quando Gastão voltava da tropa, numa viagem de comboio, e avistou uma ruína “deslocada da civilização”, que despertou a sua curiosidade.
Mais de 20 anos depois voltou ao local e descobriu que aquelas eram as ruínas do antigo convento de Cister, construído em 1175, no reinado de D. Afonso Henriques. Foi então que surgiu a sua paixão pelo património esquecido e percebeu que, “na sua generalidade, todas as ruínas podem ter interesse e serem integradas em qualquer ponto da história.”

Correr riscos em busca da fotografia perfeita 

Aos 46 anos de idade, e já com cinco anos de experiência nesta exploração das ruínas, Gastão de Brito confessa que tem de ultrapassar muitas barreiras para conseguir fazer este tipo de fotografias. Além das deslocações e do difícil acesso a algum tipo de informação histórica que se vai perdendo ao longo do tempo, muitas propriedades são vedadas e isoladas, “tornando o acesso apenas possível a um Rambo”.


A Companhia de Lanifícios da Chemina (Seixal) foi inaugurada em 1890 e trabalhou em pleno até 1977, empregando 160 funcionários. Com quase mil ruínas fotografadas, Gastão afirma que, em todas elas, viveu aventuras diferentes e é isso que tenta transmitir também no blogue Ruin’arte. “Sempre que se entra numa ruína, entra-se simultaneamente num risco!", explica. Podem ocorrer derrocadas ou encontros inesperados com os proprietários, “mas sem estes riscos, o projeto não anda”, garante. 
Gastão de Brito identifica-se com os princípios do movimento urbex, embora não se considere membro desta cultura. Este é um movimento artístico de exploração urbana que pretende mostrar - através da fotografia ou do documentário - a beleza e as histórias dos locais abandonados. Geralmente, os participantes deste movimento organizam-se em fóruns ou redes sociais e estão submetidos a um código de ética específico, que passa por não vandalizar os locais que descobrem, não deixar rasto e não levar nada - além de imagens - do local.

Blogue do ano em 2012

O blogue Ruin’arte, que reúne já centenas de imagens acompanhadas de informação detalhada sobre a história de cada edíficio e de pequenas crónicas do autor, tem chamado a atenção da blogosfera e já mereceu destaque em diversos meios de comunicação. Aliás, foi o blogue de Gastão de Brito que inspirou a intervenção artística do grupo Grande Malha que, neste 25 de Abril, “plantou” cravos de lã de tamanho gigante num antigo campo militar já registado pela lente do fotógrafo.
Em 2011, o projeto Ruin’arte teve a oportunidade de sair da internet para o mundo real, através de uma exposição no Reservatório da Patriarcal, no Museu da Água, Lisboa, numa mostra com cerca de 30 fotografias em grande formato. 
No ano passado, o blogue recebeu a nomeação de “Blogue do ano” na categoria de “Arquitetura.” Um título que representa para o autor o reconhecimento do seu trabalho e a “honra de contribuir para a História de Portugal e para a cultura da nação”.

Clique AQUI para visitar o blogue Ruin'arte.


Diogo Oliveira, o menino prodígio da dança

Embora só tenha começado a dançar há cerca de 3 anos, o jovem Diogo Oliveira já conquistou cinco medalhas de ouro e outras distinções. Este mês, foi o bailarino europeu júnior que mais brilhou no concurso Youth America Grand Prix (YAGP), em Nova Iorque, onde recebeu três bolsas de estágio internacionais. Com apenas 14 anos, o aluno da Escola Domus Dança (EDD), com instalações no Porto e em Matosinhos, tem vindo a conquistar medalhas em todos os concursos em que participa, como foi o caso do ouro que arrecadou no DançArte e no Leiria Dance Competition.
Este ano, depois de ter vencido, na categoria de Solista Clássico Júnior, a semifinal europeia do YAGP (que decorreu em Setembro de 2012 em Paris), Diogo foi também o europeu júnior que se destacou, este mês, na final do YAGP. Todos os anos, o concurso norte-americano junta jovens bailarinos vindos dos quatro cantos do mundo e, além de seis medalhas principais (que este ano não foram atribuídas a nenhum europeu) distingue as melhores prestações com bolsas de treino em escolas de dança internacionais.


O jovem portuense conseguiu o melhor desempenho na sua categoria e foi convidado a ingressar a academia Orlando Ballet School, na Florida, a Rock School for Dance Education, em Filadélfia, e a Académie de Danse Princesse Grace, no Mónaco. Alexandre Oliveira e Sílvia Boga, professores de dança e tios do jovem bailarino, confirmaram ao Boas Notícias que, "no seu ainda curto percurso, Diogo Oliveira foi premiado em todos os concursos [e audições] em que se apresentou". 
O jovem bailarino frequenta o 9º ano de escolaridade e concilia os estudos com a sua formação em Dança, na EDD, onde integra o programa formativo do Projeto de Excelência em Dança. "Este Verão vai regressar aos EUA para um estágio na School of American Ballet", escola oficial do New York City Ballet, contam os professores, que são ex-bailarinos.
Aos prémios conquistados na edição de 2013 do YAGP, que decorreu entre os dias 12 a 18 de Abril, vêm juntar-se outras seis bolsas oferecidas ao jovem bailarino no decurso deste ano letivo.
Diogo Oliveira recebeu bolsas para integração na School of American Ballet, em Nova Iorque, na Escola de Ballet da Ópera de Viena, na Académie de Danse Princesse Grace, no Mónaco, na Escola de Dança do Conservatório Nacional, na Stage de Danza Marisa Yudes, em Barcelona, e no Centro Danza Victor Ullate, em Madrid. Agora, resta ao aluno, com o apoio da família, optar pela "oferta que seja mais adequada". Embora nos próximos meses vá permanecer em Portugal, a certeza é de que, em breve, este menino prodígio da dança vai partir para uma "escola internacional para, depois, iniciar uma carreira como bailarino profissional".

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Notícia sugerida por Carla Santos Ferreira


António Silva, o surfista das ondas mutantes

António Silva está entre os cinco candidatos ao prémio da Maior Onda do Ano. O jovem de 27 anos foi selecionado entre centenas de participantes pela onda que surfou este ano, ao lado de McNamara, na Nazaré. O seu sonho enquanto surfista, conta ao Boas Notícias, é "ultrapassar os seus limites". Os resultados desta competição mundial vão ser anunciados no próximo dia 3 de Maio, numa gala especial realizada na cidade de Anaheim, na Califórnia. O português é candidato ao prémio de 10.000 dólares (cerca de 7.678 euros) que lhe poderá ajudar a abrir novas portas no mundo do surf.


António Silva disse ao Boas Notícias que é "um grande orgulho" estar representado num concurso onde participam surfistas de todo o planeta. "É o reconhecimento por todo o trabalho que tenho vindo a fazer ao longo dos anos", salienta.
O surfista espera alcançar o prémio de Maior Onda, distinção atribuída na última edição (2012) ao havaiano Garrett McNamara que bateu o recorde mundial deste título, também na Praia da Nazaré, com uma onda de cerca de 34 metros. Este ano, McNamara optou decidiu não participar no prémio, segundo explicou num vídeo divulgado online, para dar oportunidade a novos surfista.  Sobre a onda de António Silva, McNamara confirmou recentemente, numa entrevista à publicação brasileira Alma Surf, que o português apanhou "uma onda gigante". Garrett McNamara salienta a importância do jovem surfista encontrar "os patrocinadores certos" e garante que "se tivesse o patrocínio da Billabong, a fotografia teria circulado por todo o mundo".

Foto © Ricardo Santos/Billabong

António Silva ainda não tem patrocinadores e terá de ir à cerimónia com "dinheiro emprestado". Ainda assim, o surfista português acredita que, depois desta nomeação internacional e de "tanto se falar" na sua onda, "venha algo de bom" não só para o surfista enquanto atleta mas também "coisas boas para Portugal", afirma. "Penso que só o facto de estar nomeado para as cinco maiores ondas do mundo é já uma grande vitória, tanto para mim como para a comunidade do surf e do bodyboard em Portugal. Esperemos que ganhe", conta António Silva.

"Faço surf para ultrapassar os meus limites"

Surfista desde os oito anos de idade, António começou a sua atividade desportiva numa praia de Sintra, "campo de treino" que lhe garantiu "grandes bases para poder surfar pelo mundo fora". "Sou mais um amante do surf em Portugal, que acorda e respira surf todo o dia e procura adrenalina em ondas um pouco invulgares. Não faço surf para ser melhor do que alguém, apenas para me divertir ao máximo e ultrapassar os meus limites cada vez mais", destaca António Silva.
O surfista conta que tem vindo a desenvolver a sua carreira desde a categoria de júnior, onde conseguiu alcançar "alguns títulos a nível competitivo, aos quais nada se compara a esta nomeação". Atualmente, António Silva opta por surfar "ondas grandes e mutantes" e sonha um dia poder "andar pelo mundo fora" ao encontro delas.


Designers Portugueses vestem 'tablet' da Microsoft

O projeto português "Burel for Surface" vai vestir o primeiro 'tablet' da líder mundial em software. Os três designers portugueses criaram capas protetoras para o Surface fabricadas com burel, um tecido artesanal português feito à base de lã. A Microsoft Portugal apresentou ontem o projeto nacional durante a apresentação do novo gadget da multinacional norte-americana, na Estação do Rossio, em Lisboa. Rui Grazina, Rute Gomes e Sara Lamurias desenharam a linha de três capas únicas, exclusivamente concebidas para o Surface.
O projeto contou com a colaboração da Burel Factory, uma empresa da Guarda de produção de lanifícios que se dedica especialmente à produção de burel e à sua utilização em projetos inovadores e criativos na área do design.
Segundo o site da Microsoft Portugal, as capas desenhadas pelos três artistas portugueses têm assinaturas próprias e refletem a identidade e inspiração de cada designer. As três peças "demarcam-se de toda a oferta existente a nível nacional" e tratam-se das primeiras e únicas capas a serem desenhadas e produzidas para o Surface.
Para Rui Grazina, porta-voz do projeto, "o desafio foi superado e estamos perante três propostas diferentes que representam bem a expressão de cada um dos designers, que conciliaram o seu mundo criativo com a especificidade deste projeto".
As capas protetoras podem sem adquiridas a partir desta quarta-feira na loja do Burel, no Chiado. Está ainda previsto que, no futuro, a linha "Burel for Surface" venha a acompanhar o Surface nos seus pontos de venda.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Lídia Dinis

Créditos das notícias: Boas Notícias


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