sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mestrado Português de parabéns

(imagem retirada da internet)

Mestrado português em Gestão de Arte é 
o 23.º melhor do mundo

O mestrado em Gestão de Mercados de Arte, um consórcio entre o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), surge em 23.º lugar num ranking mundial de 50 mestrados nesta área agora divulgado. O curso foi criado em 2006 numa pareceria entre o ISCTE e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Esta posição é "extraordinária", refere um dos directores do mestrado, Luís Urbano Afonso. O docente da FLUL acredita que o curso "beneficia da classificação que as escolas têm" no plano internacional e do facto de surgir classificado dentro da área de Gestão (do ICSTE), apesar da parceria com a área das Ciências Sociais e Humanas. 

No ranking Arts and Cultural Management, elaborado por um comité de peritos internacionais no âmbito do projecto de avaliação Eduniversal Masters Ranking, o curso português é o único especializado em mercados de arte. Em termos ibéricos, Portugal surge apenas atrás da Universidade Carlos III, de Madrid, e é o melhor classificado dentro dos países de expressão portuguesa. 

Luís Afonso conta que desde a fundação do curso, em 2006, se "pensa no potencial da procura e nos interesses dos estudantes e do mercado de trabalho". O coordenador reconhece que o sucesso se deve, em grande medida, ao "forte apoio" demonstrado pelas direcções de ambas as escolas. "Não se importaram de investir nesta área, apresentando um programa de qualidade", diz. O mestrado funciona também através de parcerias com duas instituições internacionais de renome na área, o Sotheby's Institute of Art, em Londres, e o Institute d'Etudes Supérieures des Arts, em Paris, e os alunos que o frequentam beneficiam de duas semanas de aulas naquelas academias. "Estabelecemos boas relações com outros colegas da área", refere o docente, que sublinha ainda a importância da internacionalização em termos de investigação científica. 

Quanto ao tipo de estudantes que frequentam o curso, Luís Urbano Afonso diz que não há muitos estrangeiros a candidatarem-se. "Temos alguns espanhóis, mas o número é residual." Neste âmbito, acrescenta, "seria interessante alargar a parceria ao Brasil", até para captar mais estudantes. Até agora, em duas edições do curso, não chegam a 30 os mestres em Gestão de Mercados de Arte.

Créditos: Público/Cultura

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