domingo, 22 de janeiro de 2012

Os 7 maus hábitos dos gestores mal-sucedidos

 
(imagem retirada da internet)


Os 7 maus hábitos dos gestores mal-sucedidos


A Blackbery e a Nokia aprenderam a sua lição e tentam agora voltar ao topo após a sua queda, tendo sido líderes incontestados durante muito tempo. A sua lição pode ser uma preciosa ajuda para os CEO das actuais líderes como a Google, a Apple, e a Amazon. O professor de gestão na universidade de Dartmouth, Sydney Finkelstein, publicou o livro "Why Smart Executives Fail” há oito anos atrás, conta a Forbes, e as lições nele contidas continuam a ser intemporais para os actuais CEO de topo.

Mau hábito nº1: Os CEO veêm-se a si e às suas empresas como dominantes
Este hábito é o que mais se repete, talvez por ser o mais desejável. O dever de uma empresa é tentar dominar o seu ambiente de negócios, modelar o futuro dos seus mercados e marcar o ritmo entre eles, certo? Sim, mas isto pode ser uma armadilha. Ao contrário dos líderes com sucesso, os líderes que fracassam nunca questionam o seu domínio e assim não conseguem compreender que estão sujeitos à alteração do panorama. Desta forma subestimam até que ponto é que actualmente controlam os acontecimentos e subestimam também a importância do acaso e da circunstância no seu sucesso.
Sinal de alerta nº1: Falta de respeito


Mau hábito nº 2: Eles identificam-se completamente com a empresa e não existe nenhuma fronteira clara entre os seus interesses pessoais e os da empresa
Como o primeiro hábito, este também parece inofensivo, talvez por parecer que pode ser benéfico. Nós queremos que os CEO estejam completamente comprometidos com as suas empresas, com os seus interesses completamente alinhados com os da sua companhia. Mas ao escavarmos mais fundo, descobrimos que os executivos falhados não se identificavam pouco com a sua empresa, mas pelo contrário, identificavam-se em demasia. Em vez de tratar as empresas como sendo uma jornada com princpio, meio e fim, estes CEO tratam estas companhias como sendo uma extensão de si próprios. Isto leva ao desenvolvimento duma mentalidade de “império privado” na empresa. Além de tratarem as empresas como suas, estes líderes usam-nas para levar a cabo as suas ambições pessoais.
Sinal de alerta nº 2: Uma questão de carácter

Mau hábito nº3: Quando os CEO julgam que têm todas as respostas para tudo
Esta é a imagem de competência do estereótipo de executivo que temos vindo a admirar ao longo de décadas: um líder dinâmico que toma dezenas de decisões por minuto, lidando com diversas crises simultaneamente e precisando de apenas segundos para tomar decisões que estavam encalhadas noutros há já vários dias. O problema com esta imagem é que ela é uma fraude. Este tipo de líder toma as decisões tão rapidamente que nem tem sequer oportunidade para medir as ramificações e consequências. Pior, porque estes líderes sentem a necessidade de ter todas as respostas, não estão abertos a aprender nada de novo.
Sinal de alerta nº3: Um líder sem seguidores

Mau hábito nº4: Eliminam sem piedade quem não os apoiar cegamente
Os CEO que pensam que o seu emprego limita-se criar crença na sua visão também pensa que o seu trabalho é colocar todas as pessoas a acreditarem nisso, do género seita. Todos os que não aderirem à causa estão a minar a sua visão. Os gestores hesitantes só tem uma solução: Sigam as indicações ou procurem um novo emprego. O problema é que esta abordagem tanto é desnecessária como destrutiva. Os CEO não precisam de ter todos os seus colaboradores a seguirem a sua visão cegamente para alcançarem o sucesso. De facto, somente eliminando todos os pontos de vista contrastantes e diferentes, é que os CEO destrutivos deixam de ver os problemas que surgem impedindo-os de corrigi-los atempadamente.
Sinal de alerta nº4: Saída de executivos

Mau hábito nº5: Estes líderes tem o perfil de porta-voz e são obcecados com a imagem da empresa
Todos conhecemos estes CEOs: executivos de alto perfil que estão constantemente a aparecer na comunicação social. O problema é que apesar de todo o frenesim dos média e dos elogios, os esforços de liderança destes líderes tornam-se incipientes e ineficazes. No lugar de procurarem resultados anseiam aparecer como tendo alcançado algo de novo. Por detrás destes executivos existe um simples facto: os CEOs não alcançam um alto nível de atenção dos média sem se dedicarem assiduamente às relações públicas. Quando os CEOs estão obcecados com a sua imagem, tem pouco tempo para detalhes operacionais. Dennis Kozlowski da Tyco por vezes intervinha em pequenos assuntos da empresa, mas deixava a maior parte das questões sem serem supervisionadas.
Sinal de alerta nº5: Querer chamar a atenção constantemente

Mau hábito nº 6: Subestimam os obstáculos
Parte da mística de ser CEO é a oportunidade para partlhar uma visão. Os CEO gostam de ficar enamorados com a sua visão, e geralmente subestimam a dificuldade real para alcancá-la. E quandos os obstáculos com que se deparam são mais problemátics do que o esperado, estes CEO têm o hábito de dirigirem-se a todo o gás para o abismo.
Sinal de alerta nº 6: Muito hype à volta dos CEO

Mau hábito nº7: Continuam a confiar cegamente no que funcionou anteriormente para eles
Muitos CEOs no seu caminho de falharem espetacularmete aceleram a degradação da sua empresa no que eles consideram ser métodos fiáveis, anteriormente testados com suceso. No seu desejo de fazer o melhor do que consideram as melhores armas da empresa, agarram-se a um modelo estático de negócio. Insistem em oferecer um produto a um mercado que já não existe, ou falham e considerar inovações em áreas além daquelas onde a empresa teve sucesso no passado.
Sinal de alerta nº 7: Referir-se constantemente ao que funcionou no passado

Créditos: Dinheiro Vivo

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