sexta-feira, 8 de março de 2013

Ideias em movimento!

(imagem retirada da internet)



"Tabu" eleito melhor filme no festival de Cartagena

A longa-metragem "Tabu" realizada pelo português Miguel Gomes ganhou o prémio de melhor filme no 53.º Festival Internacional de Cinema de Cartagena, na Colômbia. Uma coprodução entre Portugal, França, Alemanha e o Brasil, "Tabu" é a terceira longa-metragem de Miguel Gomes, 40 anos, e somou vários prémios em 2012, em particular no festival de cinema de Berlim, onde recebeu dois galardões.
O argumento de "Tabu", um filme sobre a memória e sobre o passado, focado na personagem Aurora, uma mulher que viveu amor e traição em África e que recorda esses tempos já durante uma velhice solitária e amargurada, foi coescrito por Miguel Gomes e Mariana Ricardo. O filme, protagonizado por Ana Moreira, Laura Soveral, Carlotto Cota e Teresa Madruga, é inteiramente a preto e branco e, na segunda parte, os atores não falam, ouvindo-se apenas o narrador e a banda sonora, em jeito de homenagem de Miguel Gomes ao cinema mudo. Miguel Gomes é autor das longas-metragens "Querido Mês de Agosto" e "A cara que mereces" e de curtas como "Kalkitos", "Inventário de Natal" e "Entretanto".
O Festival Internacional de Cinema de Cartagena é um dos mais antigos da América Latina.


Sangue do Meu Sangue novamente premiado, agora na República Checa

O filme de João Canijo foi distinguido entre 40 filmes, em que se incluía, por exemplo,Amor, de Michael Haneke. Sangue do Meu Sangue continua o seu percurso premiado. Depois do prémio da crítica internacional em San Sebastian, ou do prémio do público no festival Cinema de Autor em Barcelona, juntou ontem Brno às cidades, como Linz ou Coritiba, cujos festivais o distinguiram como Melhor Filme. Aconteceu no Festival Cinemamundi, em Brno, República Checa.
O filme de João Canijo, um dos grandes destaques da celebrada produção cinematográfica portuguesa de 2011, foi escolhido entre 40 obras por um júri formado por estudantes da universidade de Brno. Competia com Amor, de Michael Haneke, César Deve Morrer, dos irmãos Taviani, ou Amigos Improváveis, de Olivier Nakache e Eric Toledano. A produtora Midas adianta que Sangue do Meu Sangue esteve presente até ao momento em 46 festivais internacionais. Em sete deles, a obra de João Canijo foi alvo de retrospectiva.
Créditos: Público/Cultura


Gonçalo M. Tavares nomeado para prémio norte-americano

"A Máquina de Joseph Walser" é um dos 25 livros nomeados para o Prémio de Melhor Livro de Ficção Traduzido nos Estados Unidos em 2012. O livro de Gonçalo M. Tavares, "A Máquina de Joseph Walser", figura entre as 25 obras nomeadas para o Prémio de Melhor Livro de Ficção Traduzido nos Estados Unidos em 2012, atribuído pelo blogue 'Three Percent' , com o patrocínio da Amazon. O prémio tem o valor pecuniário de cerca de 3800 euros, a repartir pelo autor e o tradutor. "Consideramos estas duas qualidades (a autoria e a tradução) inseparáveis. Ou seja, um grande livro com uma má tradução não vencerá, assim como não vencerá um mau livro com uma tradução espetacular", refere o blogue 'Three Percent', a propósito dos prémios que atribui desde 2007.
Rhett McNeil é o responsável pela tradução para inglês do livro de Gonçalo M. Tavares, publicado nos Estados Unidos pela Dalkey Archive Press e que em Portugal está editado pela Caminho.

Segunda nomeação internacional

Entre os 25 nomeados de 19 países, encontram-se obras escritas originalmente em 13 línguas diferentes. Para além do livro de Gonçalo M. Tavares, encontra-se ainda outra obra traduzida do português, "Um Sopro de Vida, da brasileira Clarice Lipector. Os finalistas serão anunciados a 10 de abril e a atribuição dos prémios ocorrerá a 4 de maio, em Nova Iorque.
A nomeação surge depois "Aprender a Rezar na Era da Técnica", outra obra de Gonçalo M. Tavares, ter surgido entre os 154 livros de 44 países nomeados para o irlandês IMPAC Dublin Award.
Créditos: Expresso/Cultura


Descarregue o Fado de Marco Rodrigues

"EntreTanto" é o novo disco de Marco Rodrigues que será lançado segunda-feira, do qual poderá obter o single de apresentação através do Expresso. "O fado não se escolhe, vai sendo escolhido pela vida", refere Marco Rodrigues na entrevista ao Expresso, publicada no caderno Atual desta semana, a propósito do novo disco "EntreTanto".
O músico diz que "é um álbum com mais sujidade, com muito tempero e muito próximo do Fado cantado ao vivo". Atualmente com 30 anos, Marco Rodigues venceu a Grande Noite do Fado com apenas 16.
O novo disco é lançado segunda-feira, dia em que o músico o irá apresentar ao vivo na FNAC do Chiado (18h30).
Através deste link poderá descarregar o single de apresentação.
Créditos: Expresso/Cultura


Disco de A Naifa considerado o melhor de 2013 pela SPA

Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu "Não se Deitam Comigo Corações Obedientes" como o melhor disco de 2013. A Sociedade Portuguesa de Autores anunciou a atribuição do Prémio Autores 2013/Melhor Disco a "Não se Deitam Comigo Corações Obedientes" dos A Naifa. Lançado no ano passado, trata-se do quarto álbum da banda e o primeiro após a morte de João Aguardela, mas onde continua ainda patente o espírito que este imprimiu ao projeto, cruzando a música tradicional portuguesa com as mais diversas influências.
"Este trabalho, já tinha merecido destaque por parte de várias publicações especializadas, de Portugal e do estrangeiro. A conquista do Prémios Autores 2013, vem assim reconhecer o que a critica e o público, já tinham feito, quando do seu lançamento e da sua apresentação 'ao vivo', numa tour que levou a Naifa de norte a sul do país", refere o comunicado da Produtores Associados.
Luís Varatojo e Mitó asseguraram a continuação dos A Naifa neste quarto disco, onde as sonoridades do fado e da guitarra portuguesa continuam presentes, e cujas músicas contam com letras de Adília Lopes e Maria Vale de Gato, entre outros. No próximo mês, "Não se Deitam Comigo Corações Obedientes"será disponibilizado numa edição digital.

Lista de premiados 

A gala distinguiu ainda autores de outras áreas. "O Feitiço da Índia", de Miguel Real, foi considerado o melhor livro de ficção científica e "A criança em ruína" de José Luís Peixoto a melhor obra de poesia. 
No teatro, "Chão de água", de João Monge, ganhou como melhor texto português representado, Maria do Céu Ribeiro recebeu o prémio de melhor atriz e Miguel Eloy o de melhor ator, ambos pela participação na peça "Devagar". "Três dedos abaixo do joelho", de Tiago Rodrigues, foi o melhor espectáculo.
"As linhas de Wellington", de Carlos Saboga, ganhou como melhor argumento e "Tabu", de Miguel Gomes, o melhor filme. Rita Durão recebeu o galardão de melhor atriz, pelo papel em "A Vingança de uma mulher" e Carlos Santos o de melhor ator, pela interpretação em "Operação Outono".
Na televisão, a distinção foi para Momentos de Mudança, transmitido na SIC e da autoria de Cândida Pinto, Jorge Pelicano, João Nuno Assunção, Marco Carrasqueira, que foi considerado o melhor programa de informação. "Perdidamente Florbela", de Vicente Alves do ó, foi o melhor programa de ficção e "Super Diva - Ópera para todos", de Catarina Moldere e Realização de António Hilário/ RTP2, foi considerado o melhor programa de entretenimento. 
Créditos: Expresso/Cultura


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