domingo, 3 de março de 2013

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(imagem retirada da internet)



Cancro: Portugueses desenvolvem terapia pioneira

Uma equipa de cientistas portugueses está a desenvolver um tratamento inovador que elimina tumores malignos sem recorrer à cirurgia ou quimioterapia. A investigação está a ser desenvolvida em Braga, pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, e as últimas conclusões foram apresentadas na maior conferência em Biofotónica, nos EUA.
A biofotónia é uma terapia que atua a pulsos de luz com recurso a fibras óticas que permitem eliminar células tumorais. Em comunicado, Teresa Petersen, uma das mentoras do projeto, salienta que não foi encontrada uma cura para a doença, mas garante que este é um enorme progresso nos sistemas de combate ao cancro. A equipa de investigadores descobriu que "as proteínas, essenciais para que haja vida, são nano estruturas com uma capacidade fantástica de interagir com a luz". O processo de eliminação de tumores malignos consiste na desativação dessas proteínas recetoras do cancro, processo que faz com que as células cancerígenas morram.
Para além de dispensar operações e a quimioterapia, a investigadora Teresa Petersen considera que a grande vantagem deste tratamento pioneiro é o facto de poder ser "aplicado numa gama variada de tumores " e de não invalidar o uso de outras terapias.
Segundo a Universidade do Minho, a investigação do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia está a ser desenvolvida há mais de quinze anos e foi iniciada com a identificação das moléculas associadas aos vários tipos de cancro. Após o sucesso desta fase, os cientistas encontraram o caminho para a biofotónia.

[Notícia sugerida por Elsa Martins e Lídia Dinis]
Créditos: Boas notícias


Psiquiatras preocupados com 'craving', desejo incontrolável de comer chocolate

O desejo irreprimível pelo consumo de chocolate, conhecido como "craving", deve merecer mais atenção dos profissionais de saúde, pois está associado a diversos problemas, como obesidade ou depressão, alertam especialistas em psiquiatria. Um estudo sobre "craving" por chocolate, publicado na última edição da revista científica da Ordem dos Médicos (Ata Médica Portuguesa), define-o como "um desejo intenso, intrusivo e irreprimível pelo consumo de chocolate".
Ana Luísa Almada e Manuela Silva, do serviço de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, são as autoras do estudo, que concluiu que o "craving" por chocolate está associado a problemas de saúde como a obesidade, a depressão, a ansiedade e o consumo de substâncias.
Em declarações à agência Lusa, Ana Luísa Almada lembrou ainda os "inúmeros os problemas de saúde ligados à obesidade, incluindo a diabetes tipo 2, a hipertensão, a doença arterial coronária e o acidente vascular cerebral".
Além disso, adiantou, a morbilidade relacionada com obesidade leva a mais hospitalização, mortalidade e custos. Os "dependentes" têm "pensamentos obsessivos, sentimentos de perda de controlo ou compulsão, capazes de promover comportamentos de busca da substância desejada para obter um estado elevado de prazer, energia ou excitação", que neste caso é o chocolate.
Esta não é uma substância qualquer, como lembram as autoras, já que "crenças populares conferem ao chocolate propriedades estimulantes, relaxantes, euforizantes, afrodisíacas, tonificantes e antidepressivas", lê-se no estudo.
Mas "o chocolate é também entendido como um alimento pouco saudável, carente de valor nutricional, e estigmatizado por associações com a obesidade e o pecado", pelo que "desencadeia sentimentos de ambivalência".
A "dependência" por chocolate também não é uma classificação unânime, com alguns especialistas a considerarem excessivo rotular o "craving" como uma adição, enquanto outros entendem tratar-se de um comportamento aditivo, porque pode provocar, em pessoas susceptíveis, "reacções psicofarmacologias e comportamentais semelhantes às que aparecem em perturbações aditivas".
Para Ana Luísa Almada, "existem vários graus de "craving": nos mais graves, em que se encontram preenchidos os critérios para dependência, considero que o "craving" por chocolate pode ser considerado uma adição. Nos mais ligeiros, considero excessivo rotular o "craving" por chocolate como uma adição, pois muitas vezes existe uma confusão terminológica entre o gostar, o desejar e o "craving"".
Na origem do "craving" por chocolate podem estar factores biológicos ou psicológicos, embora inicialmente se presumisse que tinha uma base fisiológica devido à diferença entre géneros, à tendência temporal para os "cravings" ocorrerem no final da tarde ou no início da noite e à forte relação entre o ciclo menstrual e o "craving" por chocolate e por outros doces.
No estudo lê-se que o chocolate é consumido "em momentos de stresse emocional, devido às suas propriedades reconfortantes, para proporcionar distracção, relaxamento e melhores estados emocionais".
"O ganho ponderal causado pela ingestão emocional de alimentos pode exacerbar estados aversivos de humor, que por sua vez podem desencadear um novo ciclo emocional de alimentação e aumento de peso".
As especialistas recordam que não existe "um tratamento específico" para esta prática clínica e que, por isso, a abordagem terapêutica baseia-se em "estratégias psicológicas e nas estratégias terapêuticas das adições, da obesidade e de outras condições associadas".

Créditos: Lusa/SOL//Vida


Hotel de Gaia recebe prémio de melhor spa da Europa

O The Yeatman, hotel vínico em Gaia, foi distinguido com o prémio de Melhor Spa do ano na Europa no concurso internacional World Spa & Wellness Awards 2013. O Banho Barril foi considerado um dos serviços relaxantes deste spa inovador que inclui hidromassagem de extratos de vinho. O Spa Vinotherapie Caudalie foi elogiado pelos seus serviços e é hoje visto como um paraíso para os amantes do vinho. Os visitantes podem experimentar os banhos de imersão em barris, massagens relaxantes em chuveiro Vichy e tratamentos faciais e corporais num ambiente evocativo do espírito do vinho.
"Com base em ingredientes extraídos da vinha, a vasta oferta de produtos Caudalie possui propriedades antioxidantes que contribuem para a beleza, para o bem-estar e para a vitalidade", salienta a organização do hotel no seu site oficial.
O The Yeatman foi inaugurado em 2010 em Vila Nova de Gaia e usufrui de uma vista para o rio Douro e para a cidade do Porto. A companhia hoteleira de luxo tem recebido várias distinções internacionais e prémios que a distinguem a nível mundial.

[Notícia sugerida por Lídia Dinis]
Créditos: Boas Notícias



Sara Moreira campeã da Europa dos 3000m

Portugal conquistou a sua primeira medalha nos Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta e foi logo a de ouro. A atleta portuguesa Sara Moreira sagrou-se este domingo campeã europeia dos 3000 metros em pista coberta, ao vencer a prova no último dia dos Europeus em Gotemburgo, na Suécia.
Na prova mais longa dos campeonatos, a portuguesa andou sempre entre as primeiras, destacando-se da concorrência nas duas últimas voltas e cortando a meta com vários metros de vantagem. Tendo chegado à final com o melhor tempo das qualificações, Sara Moreira não desejaria uma prova muito lenta, pois isso aumentaria o número de possíveis candidatas ao pódio.
Com um primeiro quilómetro muito lento, o segundo foi mais rápido. Mas Sara Moreira não quis arriscar. Tomou a liderança da corrida nas voltas finais, à frente de um grupo de seis atletas, que se separou das restantes e discutiu entre si os primeiros lugares.
Sem dar hipóteses à concorrência, Sara Moreira isolou-se nos metros finais e terminou com o tempo de 8m58,50s. Atrás da portuguesa ficaram a alemã Corinna Harrer (9m00,50s) e a irlandesa Fiunnuala Britton, campeã europeia de corta-mato (9m00,54s).
Sara Moreira junta agora o ouro à medalha de prata conquistada em 2009, em Turim. Há dois anos, em Paris, foi “obrigada” a correr os 1500 metros devido a um lapso administrativo da Federação Portuguesa de Atletismo, que a inscreveu nessa prova e não nos 3000m, onde teria tido hipóteses de conquistar nova medalha. 
Ao ar livre, a atleta do Maratona, de 27 anos, foi medalha de prata nos Europeus de Barcelona 2010 e bronze nos de Helsínquia 2012, ambos os registos nos 5000 metros. Tem ainda duas presenças olímpicas (2008 e 2012) e foi duas vezes finalista em Campeonatos do Mundo.
Créditos: Público


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