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Estátua de Cólon em Barcelona, relembrando a teoria espanhola da identidade do descobridor da América
Colombo era português?
Nesta minha primeira crónica de 2012, decidi debruçar-me sobre um tema que muito me interessou nos últimos meses do último ano, Cristovão Colombo e a sua verdadeira identidade.
Quando estudei Colombo pela primeira vez, ainda andava no ciclo, disseram-me que ele era genovês, depois que era espanhol e até português. Uma coisa é garantida, Cristovão Colombo descobriu a América, a 12 de Outubro de 1492, hoje, Dia de Cólon, o verdadeiro sobrenome do descobridor.
Muito já se escreveu sobre a vida de Cólon, muitas teorias foram formuladas sobre a nacionalidade e verdadeira identidade do descobridor, mas a vida deste homem está encoberta em segredos e mistérios, não fosse ele, um fruto da Idade Moderna e dos Descobrimentos. Segundo a teoria portuguesa da nacionalidade de Cólon, e depois de muitas leituras e conversas com o Dr. Manuel Luciano da Silva, sou levado a admitir que o navegador era de Cuba, no Alentejo.
Segundo Manuel da Rosa, Cólon “nunca escreveu em italiano. Escrevia em castelhano com palavras portuguesas. E quando escrevia para Itália, escrevia em castelhano”, Cólon nunca escreveu em italiano, um primeiro indício que não pode ser genovês. Mascarenhas Barreto e Manuel Luciano da Silva afirmam, também, que Cólon era português. Segundo estes, é estranho que um simples tecelão possa ter sido recebido por D. João II e pelos Reis Católicos de Espanha, como muitos poucos nobres o eram, ter tantos conhecimentos de navegação, quando era um simples tecelão e de ter liderado uma viagem tão importante para a época. Assim, é de aceitar que Cólon não podia ser um simples tecelão, nem genovês.
Cólon utilizava, nos seus documentos, uma sigla cabalística para ocultar a sua verdadeira identidade. A sigla decifrada diz: “Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt”, isto é, “Fernando, que detém a espada do poder em Pax Julia, ligado com Isabel Sciarra da Câmara, são a minha geração de Cuba”, ou seja “Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus pais de Cuba”
Manuel Luciano da Silva, na sua investigação no Vaticano, analisou 4 Bulas Papais de Alexandre VI sobre a descoberta da América e encontrou em duas dela, o nome de Cristofõm Colon. Cristofõm é composto por duas partes: Cristo, sem a letra “h”, como se escreve em português, mais fõm, que é a forma antiga ou arcaica de vão, em português, o que dá: Cristovão. A própria palavra fõm tem um til por cima do “o” e, é preciso reiterar, que não há nenhuma outra língua que use um til sobre o “o” , a não ser a portuguesa.
Atendendo, ainda, à sigla cabalística, podemos perceber que Cólon chamava-se, na realidade, Salvador Fernandes Zarco e que nasceu em Cuba, e é importante referir que não existia, nem em Itália nem em Espanha, nem em outro lado, sem ser em Portugal, no Alentejo, uma
localidade com esse nome. Além disso, se analisarmos a lista de mais de quarenta topónimos das Caraíbas, encontramos tudo em português. Eis alguns: S. Vincente, Santa Luzia, Guadiana, Ponta de Santo António, S. João Baptista, Porto Santo, Mourão, Isabel, Salvador, Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém e Touro, etc.
A teoria portuguesa, que defende que Cólon era português e que se chamava Salvador Fernandes Zarco, diz que ele é filho de D. Isabel, filha de João Gonçalves Zarco, descobridor e povoador da Madeira e do Duque de Beja, tio de D. João II. Cólon era, portanto, primo do Rei de Portugal. Assim, Cólon teve, desde muito novo, acesso ao conhecimento de náutica, dos mares, das rotas e dos descobrimentos, além de acesso a uma educação excepcional, o que lhe dava condições, para liderar a empresa da descoberta americana.
D. João II, que queria afastar os Reis espanhóis do caminho marítimo para a Índia, e que tinha uma boa e eficaz rede de espiões, que atingia todos as capitais importantes e pontos nevrálgicos do Mundo da época, precisava de alguém de categoria que convencesse os Reis Católicos a abdicarem de abrir o caminho para a Índia, através do continente africano, e que lhes apresentasse outra rota, ir para o Oriente pelo Ocidente, sem a necessidade de contornar África. D. João II, depois de muito analisar, confiou esta nobre e importante missão a alguém de sua inteira confiança, ao seu primo Salvador Fernandes Zarco. Este estava ligado à Ordem de Cristo, conhecia bem os mares e mantinha ligações com os banqueiros de Génova e, como tal, insinuou-se genovês, ocultando o nome da terra onde nascera e o dos próprios pais, criando um pseudónimo, Cristofõm Cólon, isto é, Cristovão Colombo e, criando, uma nova identidade, podendo, assim, infiltrar-se, como queria o Rei português, no círculo pessoal dos Reis Católicos e desviá-los da rota marítima oriental.
Com a criação da sigla cabalística, Cólon conseguiu perpetuar para a História, um dos maiores mistérios daquele tempo: quem foi Colombo? Muito havia a dizer sobre a teoria portuguesa e, como tal, aconselho a lerem mais sobre o tema e a aprofundarem a teoria. Eu quando entrei neste mundo fascinante, jamais consegui sair dele e espero aprender ainda mais sobre o Colombo ser português. Sem ser em Cuba, no Alentejo, parece que o resto do país, nem conhece a teoria, nem que há lá uma estátua de homenagem a este grande “português”. Veja-se a Catalunha, que tem no coração de Barcelona, um grandioso monumento a Cólon, que os catalães muito se orgulham. É tempo de se apostar, também, na divulgação da teoria portuguesa, haver mais empenho de todos em que se conheça melhor este grande descobridor. Portugal não reconheceu como seu, este homem, nem tem tentado criar condições de investigação e debate mais acesso sobre o tema, nem incentivando colóquios e palestras que trariam mais força e reconhecimento a Portugal.
É preciso viver o passado para construir o futuro!
Francisco Miguel Nogueira
P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE!
MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!
Texto magnífico como sempre e um tema controverso. É isso que aprecio em ti, a tua capacidade de surpreender-nos e trazer sempre algo de novo e diferente todas as semanas.
ResponderEliminarJá tinha ouvido esta teoria e gostei da tua explicação. Bons argumentos e muito interessante. Podes aconselhar leituras sobre o tema? Deixaste-me curiosa.
ResponderEliminarMais uma brilhante crónica do Mestre e Professor Francisco Miguel Nogueira. Tens pautado os teus textos com uma escrita escorreita e clara. És um observador da história mas também do quotidiano. Continua assim. Mesmo que não queiras, não poderás fugir a uma carreira política, tu estás lá!
ResponderEliminarum abraço amigo,
XXX
Mais uma vez te quero dar os parabéns por mais uma bela crónica. Como sou uma "cusca" incurável também andei pela net a fazer as minhas investigações e todas me apontam para o mesmo que ele era portugues e se chamava Salvador Fernandes Zarco e que nasceu em Cuba no Alentejo. Mas mesmo assim não irei deixar de continuar as minhas investigações. Obrigado por partilhares toda a tua sabedoria, tudo de bom para ti meu amigo :)
ResponderEliminarMeu caro Francisco Miguel, a sua interrogação, “Cristóvão Cólon era português?”, é uma excelente escolha de tema para as suas Crónicas, no início deste ano de 2012.
ResponderEliminarDon Cristóvão Cólon é sem dúvida um dos grandes navegadores da Época dos Descobrimentos e como tal merece que procuremos, através de investigação científica esclarecer o mistério que envolve a sua existência histórica.
Vários escritores têm publicado livros, uns abordando o tema sem se comprometerem, aventando várias teorias, outros com convicção, tentando provar de forma irrefutável a nacionalidade portuguesa de Cristóvão Cólon (Colombo).
Patrocínio Ribeiro, em 1927, publicou “ Será Colombo Português? ”; O Major Santos Ferreira, em 1930, em 1930, escreveu o livro “ Salvador Gonsalves Zarco (Cristóvão Cólon); Dr. Manuel Luciano da Silva, em 1971, “ Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton “; Mascarenhas Barreto, em 1987, “Agente Secreto do Rei Dom João II”; Manuel da Silva Rosa e Eric J. Steele, publicaram “O Mistério de Colombo Revelado”.
A teoria portuguesa, resumidamente diz-nos que: O verdadeiro nome de Cristóvão Colon (Colombo) é Salvador Fernandes Zarco; A sua paternidade é atribuída ao Infante D. Fernando, Duque de Beja, 2º Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, irmão do Rei D. Afonso V, e filho de D. Duarte , Rei de Portugal; O Infante D. Fernando terá conhecido, na corte portuguesa, D. Isabel da Câmara, filha de João Gonçalves Zarco, Descobridor da Madeira, por quem se apaixonou e dessa relação nasceu Cristóvão Cólon (Colombo); O seu nome de Baptismo explicitando claramente a sua ascendência, Zarco por parte da família da mãe, e Fernandes a indicar “filho de Fernando”, como era habitual.
Para além de todas as teorias e hipóteses acerca da nacionalidade de Cristóvão Cólon (Colombo), está a certeza da ligação de Cristóvão Cólon (Colombo) a Portugal, através do seu único e inegável casamento com Dona Filipa Moniz.
Quem era Filipa Moniz?
Analisando a ascendência e sucessão de gerações constatamos que Filipa Moniz é:
Filha de D. Isabel Moniz e de Bartolomeu Perestrelo, Donatário da Ilha de Porto Santo;
Neta materna de Vasco Martins Moniz e de D. Brites, por sua vez filha de Vasco Fernandes Escudeiro;
Sobrinha neta de Guilherme Moniz Barreto e de sua mulher D. Joana Vaz Corte Real, filha de João Vaz Corte Real, navegador da Gesta dos Descobrimentos, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge, origem da família Moniz Corte Real;
Bisneta de Henrique Moniz, Alcaide Mor de Silves, e de sua mulher D. Ignêz de Menezes Barreto, filha de Gonçalo Nunes Barreto, Alcaide Mor de Faro e de sua mulher D. Isabel Pereira, por sua vez filha de D. Diogo Pereira, Comendador Mor de Santiago e de sua mulher D. Maria Resende;
Trineta de Vasco Martins Moniz, fidalgo da Casa D’El Rei D. João I, Vedor da Fazenda do Infante D. Henrique, com quem esteve na tomada de Ceuta, e de sua mulher D. Brites Pereira, filha de D. Payo Pereira e de D. Leonor Fermosa, sobrinha de D. Nuno Álvares Pereira, O Condestável do Reino. Através desta sua trisavó, D. Brites Pereira, D. Filipa Moniz é sobrinha tetraneta de D. Nuno Álvares Pereira.
D. Filipa Moniz, bem como seus primos Moniz Corte Real, descendentes de Guilherme Moniz Barreto e de sua mulher D. Joana Vaz Corte Real, têm as mesmas raízes dos Reis de Portugal e Espanha.
Se Cristóvão Cólon (Colombo) italiano não passasse de um simples tecelão plebeu, não teria sido possível abeirar-se, quanto mais casar com Filipa Moniz, fidalga e Comendadeira de Santiago.
Na actualidade, tendo em conta o avanço da ciência, as autoridades portuguesas deveriam autorizar a realização de exames de ADN em Portugal, para se chegar à descoberta científica e definitiva de quem foram na realidade os pais de Cristóvão Cólon (Colombo), e logicamente qual a sua verdadeira nacionalidade.
Em, 8 de Janeiro de 2012
João Moniz
Meu caro Francisco Miguel, a sua interrogação, “Cristóvão Cólon era português?”, é uma excelente escolha de tema para as suas Crónicas, no início deste ano de 2012.
ResponderEliminarDon Cristóvão Cólon é sem dúvida um dos grandes navegadores da Época dos Descobrimentos e como tal merece que procuremos, através de investigação científica esclarecer o mistério que envolve a sua existência histórica.
Vários escritores têm publicado livros, uns abordando o tema sem se comprometerem, aventando várias teorias, outros com convicção, tentando provar de forma irrefutável a nacionalidade portuguesa de Cristóvão Cólon (Colombo).
Patrocínio Ribeiro, em 1927, publicou “ Será Colombo Português? ”; O Major Santos Ferreira, em 1930, em 1930, escreveu o livro “ Salvador Gonsalves Zarco (Cristóvão Cólon); Dr. Manuel Luciano da Silva, em 1971, “ Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton “; Mascarenhas Barreto, em 1987, “Agente Secreto do Rei Dom João II”; Manuel da Silva Rosa e Eric J. Steele, publicaram “O Mistério de Colombo Revelado”.
A teoria portuguesa, resumidamente diz-nos que: O verdadeiro nome de Cristóvão Coolon (Colombo) é Salvador Fernandes Zarco; A sua paternidade é atribuída ao Infante D. Fernando, Duque de Beja, 2º Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, irmão do Rei D. Afonso V, e filho de D. Duarte , Rei de Portugal; O Infante D. Fernando terá conhecido, na corte portuguesa, D. Isabel da Câmara, filha de João Gonçalves Zarco, Descobridor da Madeira, por quem se apaixonou e dessa relação nasceu Cristóvão Cólon (Colombo); O seu nome de Baptismo explicitando claramente a sua ascendência, Zarco por parte da família da mãe, e Fernandes a indicar “filho de Fernando”, como era habitual.
Para além de todas as teorias e hipóteses acerca da nacionalidade de Cristóvão Cólon (Colombo), está a certeza da ligação de Cristóvão Cólon (Colombo) a Portugal, através do seu único e inegável casamento com Dona Filipa Moniz.
Quem era Filipa Moniz?
ResponderEliminarAnalisando a ascendência e sucessão de gerações constatamos que Felipa Moniz é:
Filha de D. Isabel Moniz e de Bartolomeu Perestrelo, Donatário da Ilha de Porto Santo;
Neta materna de Vasco Martins Moniz e de D. Brites, por sua vez filha de Vasco Fernandes Escudeiro;
Sobrinha neta de Guilherme Moniz Barreto e de sua mulher D. Joana Vaz Corte Real, filha de João Vaz Corte Real, navegador da Gesta dos Descobrimentos, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge, origem da família Moniz Corte Real;
Bisneta de Henrique Moniz, Alcaide Mor de Silves, e de sua mulher D. Ignêz de Menezes Barreto, filha de Gonçalo Nunes Barreto, Alcaide Mor de Faro e de sua mulher D. Isabel Pereira, por sua vez filha de D. Diogo Pereira, Comendador Mor de Santiago e de sua mulher D. Maria Resende;
Trineta de Vasco Martins Moniz, fidalgo da Casa D’El Rei D. João I, Vedor da Fazenda do Infante D. Henrique, com quem esteve na tomada de Ceuta, e de sua mulher D. Brites Pereira, filha de D. Payo Pereira e de D. Leonor Fermosa, sobrinha de D. Nuno Álvares Pereira, O Condestável do Reino. Através desta sua trisavó, D. Brites Pereira, D. Filipa Moniz é sobrinha tetraneta de D. Nuno Álvares Pereira.
D. Filipa Moniz, bem como seus primos Moniz Corte Real, descendentes de Guilherme Moniz Barreto e de sua mulher D. Joana Vaz Corte Real, têm as mesmas raízes dos Reis de Portugal e Espanha.
Se Cristóvão Cólon (Colombo) italiano não passasse de um simples tecelão plebeu, não teria sido possível abeirar-se, quanto mais casar com Filipa Moniz, fidalga e Comendadeira de Santiago.
Na actualidade, tendo em conta o avanço da ciência, as autoridades portuguesas deveriam autorizar a realização de exames de ADN em Portugal, para se chegar à descoberta científica e definitiva de quem foram na realidade os pais de Cristóvão Cólon (Colombo), e logicamente qual a sua verdadeira nacionalidade.
Este Portugal troikano, que vive numa malha de corrupção crescente, onde o desgoverno do Governo da Republica, vem sendo marcada pela ideia colossal que os jovens desempregados, devem optar por emigrar, ninguém com responsabilidade de Estado se preocupa com questões históricas, ou que qualquer outra área cultural. A sociedade portuguesa nos últimos 25 anos foi marcada pela política dos “ amiguinhos” e dos grupelhos de corrupção, que alguns chamam de “Cavaquismo” e seguiram outros similares que viajaram sempre entre o PS e o PSD, com algum colaboracionismo do CDS. Espero que a história, um dia conte ás gerações vindouras este período negro dos responsáveis políticos portugueses.
ResponderEliminarFalemos de Colon. Os historiadores portugueses, na sua grande maioria nunca mostraram preocupação em defender e investigar a provável origem portuguesa de Colombo. Contrariamente o povo da Catalunha e indirectamente também os espanhóis, sempre apostaram em provar a nacionalidade de Colon com origem espanhola.
Julgo que levantas muito bem, essa necessidade para que a consciência histórica portuguesa, de haver um empenhamento numa investigação credível, sobre a origem de Cristóvão Colombo. É certo que este governo não tem motivação, nem interesse nestas questões, preferem a discussão de lugares e o “laranjal” seja protegido pelos Relvas, Monte Negro, maçonaria & Companhia. Tudo numa devassa de casa dos segredos, com um figurino politiqueiro, tão ao gosto de Paulo Portas e outros políticos próximos.
Parabéns pelo trabalho da crónica. Acredito que te vais bater, tal como outros historiadores e portugueses de boa vontade para termos uma resposta concreta, mas acredita o poder político, nem quer ouvir nada sobre o assunto… preferem outros objectivos que Lhes possam proporcionar enriquecimento económico rápido…
9 Jan. - Mário - Destroikano
Excelente crónica! Concordo, plenamente contigo, que é lamentável, que ainda a investigação histórica portuguesa, não tenha aprofundado mais este tema, nem incentivando actividades que trariam mais reconhecimento ao nosso país!
ResponderEliminarMagnifico! Uma história completamente nova para mim! Uma crónica diferente das tuas anteriores! Adorei! Parabéns!
ResponderEliminarSe não estou em erro houve alguèm que queria fazer uma colheita nos restos mosrtais de Cristóvão Colombo, para se fazer uma análise comparativa com os ditos descendentes actuais e eventuais parentescos italianos, mas tal foi recusado.
ResponderEliminarBoas! Quero agradecer, desde já, aos meus leitores, o facto de acompanharam meus textos...
ResponderEliminarEste artigo deu-me imenso prazer em escrever, pois falo de uma teoria que tenho-me debruçado nos últimos tempos e acho que deve ser mais investigada...sim Francisco a análise ainda nao foi feita mas será, espero, brevemente...tem de haver vontade institucional para isso, o que nao tem acontecido...
o Dr. Manuel Luciana da Silva, autor de "Columbus was portuguese", um dos pioneiros da teoria de Cólon ser português,e um livro a ser lido, num e-mail enviado a mim, considera a teoria da sigla cabalística de Mascarenhas Barreto (“Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt) como "treta", mentira inventada pelo autor. Apenas reproduzi no meu texto a teoria de Barreto...
ResponderEliminarManuel Luciana da Silva:
Devemos esclarecer que o navegador fabricou o nome Cristovão Colon, porque o seu nome natural ou baptismal era Salvador Fernandes Zarco.
Se assim é temos que voltar a analisar a parte inferior da Sigla (: XpõFERENS . /) para verificarmos se realmente o nome de Salvador Fernandes Zarco está nela contido…Primeiro devemos notar que os católicos muitas vezes chamam a Cristo, Salvador. Assim a primeira parte da Sigla [ Xpõ ] significando Cristo pode ser lida como Salvador.
Mas devemos notar ainda outra coisa. As duas letras [ põ ] são letras minúsculas . Isto quer dizer que o nome Salvador é dum homem e não de Cristo, Deus, porque se assim fosse, todas as letras de [ Xpõ ] teriam que ser maiúsculas.
A parte seguinte da Sigla é FERENS que significa mensageiro em português, mas é também a abreviatura do nome Fernandes. Quer dizer que já temos dois nomes Salvador Fernandes. Mas onde está na Sigla o nome Zarco? Este é um parto mais dificil!
Temos que voltar outra vez à parte que contem [ FERENS. / ]
Primeiro temos que notar que a letra S de FERENS é diferente das letras S da parte superior da Sigla. Em FERENS a letra S tem a extremidade superior arrebitada, levantada como se fosse a cauda dum cão ou dum gato. E porquê? Porque esta letra S assim arrebitada tem um significado duplo. Significa também a letra hebraica chamada Lamed. Curioso que esta letra hebraica Lamed tem o mesmo significado que o sinal grego [ : ] de Colon.
Mas se o S de FERENS é a letra Lamed , temos que notar que esta letra está invertida e por este facto passa a ter o nome de ZARCO! Esta sensacional descoberta foi feita, em 1930, em Portugal, pelo Major Santos Ferreira.
Chegamos assim à conclusão do nome Salvador Fernandes Zarco. Mas se este nome é verdadeiro temos que recorrer à documentação feita pelo navegador para o confirmar.
Temos que rever pelo menos QUINZE documentos verdadeiros que contem a Sigla feita pelo punho do navegador. Foi o que eu fiz. Com a minha lupa, ao examinar os quinze documentos, descobri, que em todos eles, na parte esquerda, ao mesmo nível da Sigla, existia um Monograma, que ninguém no mundo inteiro tinha detectado, até 6 de Janeiro de 1989! Pedi auxílio à minha mulher, Sílvia, porque ela é uma bordadeira excelente, especialmente em monogramas. Com facilidade ela conseguiu desentrelaçar as três letras do Monograma S F Z que são as inciais do nome Salvador Fernandes Zarco!
Se há coisa q eu admiro no povo espanhol, é a sua capacidade de "nacionalizar" tudo em q "tocam" ou aquilo q os prestigia.. E de defender acerrimamente a sua identidade... Música espanhola, desde a rádio, à discoteca, passando pela dobragem dos filmes em castelhano.. As artes e a história tão bem defendidas por "nuestros Hermanos" encerram o orgulho desanvorgonhado e até colorido e expansivo q estes desenvoltamente, banalizaram no seu dia-a-dia e c q "bombardeiam" qqr turista incaúto q se decida a uma viagem por Espanha... De certeza q virá de lá c algo mais de cultura espanhola do q qd chegou.. A América do Sul, e os seu emigrantes nos EUA ou a excelente "máquina publicitária e económica" espanhola, de promoção da hispanidade fazem o resto..
ResponderEliminarConhecia a teoria de Cólon ser português, na qual encontro mt sentido, mais talvez q a teoria de ser espanhol ou genovês... Realmente, a nacionalização de Cólon e a difusão dos seus feitos por parte dos espanhóis é apenas o reflexo do seu enorme orgulho historico na epopeia dos Descobrimentos... Ñ há comparação possivel c a realidade "envergonhada" das Descobertas portuguesas, basta pensar na postura dos portugueses em relação a ela, ou desconhecem a história ou envergonham se dela, especialmente c o "novo" sindrome de culpabilização, após a guerra colonial... P a maioria dos cidadãos do planeta "DESCOBRIMENTOS" significam a "descoberta" das Américas por parte do Colombo, e provavelmete, pensam no feito dos Descobrimentos como algo da Península Ibérica, espanhol, entenda-se, nunca associando o seu inicio e intervenientes exclusivamente a Portugal, sendo este país visto quase como uma região espanhola... A falta de públicidade da nossa parte contribuiu p isso, mas tb a nossa falta de orgulho como país e uma certa vergonha, quase emcaputada dos nossos feitos, q apagam da memória pessoas e acontecimentos... A maioria dos estrangeiros sabe quem foi Colombo ou Vasco da Gama, mas 80% dirão q são espanhóis...É triste, mas é o nosso fado... Mas percebemos o alcance, qd andamos por vários países e encontramos, entre mts outros exemplos, uma estação de comboio em Munique c o nome de Colombo...
Este tema vai ser objecto de uma sessão /debate promovida pela Associação Cristóvão Colon, que defende a Portugalidade do navegador, a ter lugar na Academia Portuguesa da História, dia 18 Janeiro.
ResponderEliminarhttp://colon-portugues.blogspot.com/
Carlos Calado
ACC
Excelente iniciativa e espero que haja cada vez mais debates/palestras destas! São precisas! Fazem falta!
EliminarSe há coisa q eu admiro no povo espanhol, é a sua capacidade de "nacionalizar" tudo em q "tocam" ou aquilo q os prestigia.. E de defender acerrimamente a sua identidade... Música espanhola, desde a rádio, à discoteca, passando pela dobragem dos filmes em castelhano.. As artes e a história tão bem defendidas por "nuestros Hermanos" encerram o orgulho desanvorgonhado e até colorido e expansivo q estes desenvoltamente, banalizaram no seu dia-a-dia e c q "bombardeiam" qqr turista incaúto q se decida a uma viagem por Espanha... De certeza q virá de lá c algo mais de cultura espanhola do q qd chegou.. A América do Sul, e os seu emigrantes nos EUA ou a excelente "máquina publicitária e económica" espanhola, de promoção da hispanidade fazem o resto..
ResponderEliminarConhecia a teoria de Cólon ser português, na qual encontro mt sentido, mais talvez q a teoria de ser espanhol ou genovês... Realmente, a nacionalização de Cólon e a difusão dos seus feitos por parte dos espanhóis é apenas o reflexo do seu enorme orgulho historico na epopeia dos Descobrimentos... Ñ há comparação possivel c a realidade "envergonhada" das Descobertas portuguesas, basta pensar na postura dos portugueses em relação a ela, ou desconhecem a história ou envergonham se dela, especialmente c o "novo" sindrome de culpabilização, após a guerra colonial... P a maioria dos cidadãos do planeta "DESCOBRIMENTOS" significam a "descoberta" das Américas por parte do Colombo, e provavelmete, pensam no feito dos Descobrimentos como algo da Península Ibérica, espanhol, entenda-se, nunca associando o seu inicio e intervenientes exclusivamente a Portugal, sendo este país visto quase como uma região espanhola... A falta de públicidade da nossa parte contribuiu p isso, mas tb a nossa falta de orgulho como país e uma certa vergonha, quase emcaputada dos nossos feitos, q apagam da memória pessoas e acontecimentos... A maioria dos estrangeiros sabe quem foi Colombo ou Vasco da Gama, mas 80% dirão q são espanhóis...É triste, mas é o nosso fado... Mas percebemos o alcance, qd andamos por vários países e encontramos, entre mts outros exemplos, uma estação de comboio em Munique c o nome de Colombo.....
Excelente crónica! Tenho pena de não se investir um pouco mais sobre a nossa História...
ResponderEliminarAcho que esse deve ser um estudo que se devia acompanhar, seria muito bom saber quem realmente era esse Senhor.
Começa a sua crónica perguntando se Colombo era português e eu dizia não, mas depois de ler o seu magnífico texto, mudei a minha opinião, Colombo era português. Podia indicar-me mais algum texto para ler?
ResponderEliminarCaros leitores,
ResponderEliminarVisitem http://meio-crescente.blogspot.com/2012/01/hoje-quem-manda_10.html
e assim terão acesso à bibliografia que considero essencial ao tema!
Olá amigo!
ResponderEliminarMuitos Parabéns pelo trabalho que tens feito!
e ... adorei esta crónica é também é um dos meus temas preferidos!
jinhos
Gostei muito da tua explicação! Não sabia quase nada desse senhor!
ResponderEliminarObrigada por mais uma elucidação e enriquecimento do meu conhecimento histórico.
Não existe NENHUMA Sigla no mundo na qual possamos ler o nome Colombo!
ResponderEliminarExiste sim, uma Sigla no mundo na qual PODEMOS ler o nome COLON!
Foi o Navegador Cristóvão Colon que criou a sua Sigla. Ele queria criar uma Sigla com um nome que espalhasse o nome de Cristo, mas que tivesse uma forma icónica.
Para concretizar o seu objectivo ele deve ter passado muitas horas a rever os significados dos vários símbolos gregos, latinos e até judaicos. E conseguiu compor uma Sigla engenhosa e impressionate que tem amolado a paciência a muitos investigadores mundiais. Só uma pessoa muito culta é que teria capacidade de criar uma Sigla assim!
Coisas a saber antes de lermos a Sigla:
(1) O sinal de pontuação [ : ] que se lê erradamente em Português “dois pontos”, deve-se ser lido correctamente em grego com o som de COLON.
(2) As letras XPO devem ser lidas em grego CRISTO
(3) FERENS é derivado do verbo latino FER e quer dizer atravessar um rio. (Ferry boat é derivado do verbo FER). Para atravessarmos um rio, usamos o VÃO da ponte. Portanto se juntarmos CRISTO ao VÃO criamos o nome CRISTÓVÃO.
(4) O sinal de pontuação [ ; ] que se lê erradamente em português “ponto e vírgula” deve ser lido em grego SEMI-COLON ou COLON como ainda hoje os gregos pronunciam.
Compreendendo estas regras, veja como é simples deciframos a Sigla do Navegador:
Cristo + fõm (vão) Colon
Cristóvão Colon
Salvador Fernandes Zarco
Se seguirmos as regras da pontuação grega acima descritas: (1) para o Colon e Semicolon (2) do nome de Cristo em grego, (3) do significado do verbo latino FER (atravessar um rio duma margem para a outra), -- a leitura da Sigla torna-se facílima quando lhe aplicamos todas estas regras! A Sigla não tem nada de misterioso, nem precisamos de nenhum truque da cabala! Só TEMOS que ler o que está escrito na PRÓPRIA Sigla! Mais nada!
Parabéns por mais um excelente trabalho e continua assim amigo. Tu vais longe! O teu trabalho será recompensado como mereces.
ResponderEliminarbeijos desta tua eterna fã.
Obrigado Aninhas! Faço o que posso!
EliminarImporta-se de me dar um contacto =endereço electrónico, pois gostaria de enviar capa de livro de Roiz do Quental sôbre o tema.
ResponderEliminarAC