terça-feira, 18 de outubro de 2011

Regras básicas de um orçamento

(imagem retirada da internet)

É essencial delinear as despesas fixas, escolher o empréstimo adequado, usar os descontos e não cometer excessos. Nem só de estudo vive uma licenciatura. Existem passos importantes que ajudam a concluir o curso a coberto de contrariedades. Começando pela delineação das despesas fixas.

1. Planeamento – Se tem uma mesada dos pais ou de um familiar e não trabalha, é bom que faça um orçamento baseado em despesas fixas (renda, alimentação, transportes, água, luz, gás, material escolar) para que o dinheiro dure o mês inteiro. Perceberá quanto é que sobra para gastos pessoais. Faça por cumprir o orçamento e não ter de pedir extras e adiantamentos à família. Se o dinheiro não chega há sempre a hipótese de arranjar um part-time.

2. Bolsa de estudo – Antes de recorrer ao crédito bancário, se não tem ajuda financeira, pesquise as bolsas de estudo existentes e concorra. Se for contemplado não o gaste à toa. Use-a no orçamento mensal ou crie um fundo de emergência.

3. Empréstimo – Antes de se decidir por um, tenha em atenção quanto precisa, durante quanto tempo, a mensalidade que pode pagar e os juros sobre o montante pedido, como a TAEG, taxa de juro que reflecte o custo total para o consumidor. Quase todos os bancos têm créditos para que os estudantes, oferecem um ano de período de carência de capital (tempo em que se paga somente os juros) e o spread das taxas de juro, geralmente de 3,5%, diminuem conforme aumenta a média. Pedimos 6 mil euros para quatro anos no Santander Totta. Receberíamos 125 euros por mês. A partir do quinto ano entraríamos na fase de reembolso e teríamos uma prestação mensal de 73,90 euros. Acabaríamos de pagar o curso em 2024.
Outras simulações:
BPI, Crédito Formação: Montante pedido – 30,000€; Prazo – 10 anos; Prestação mensal: 320,96€; Montante total pago: 39,172,80€; TAEG – 5,8%
Millennium BCP, Crédito Universitário: Montante pedido – 15,000€; Prazo – 8 anos; Prestação mensal – 280,86€; Montante total pago: 18,566,28€; TAEG – 5,1%
CGD, Crediformação: Montante pedido – 12,000€; Prazo – 5 anos; Prestação mensal – 228,32€; Montante total pago: 13,810,95€; TAEG – 5,9 %

4. Cartão de crédito – A solução cartão de crédito associado a uma conta normal é dar um valente tiro nos pés. Será maior a sua tentação para ultrapassar o plafond, esquecendo-se que, no final, terá de pagar juros elevados.

5. Seguro – Em Portugal não existe a cultura dos seguros escolares. Por isso, verifique as regalias que os bancos oferecem ao abrigo do empréstimo. Pergunte também se têm seguro de protecção de crédito: por norma, garantem o pagamento do capital da dívida em caso de morte ou invalidez, cobrem as prestações quando tiver um acidente, adoecer ou estiver desempregado.

6. Descontos nos cartões – Use e abuse. O cartão de estudante é sinónimo de poupança em transportes, locais públicos e em diversas lojas e serviços com parcerias com as universidades. O Cartão Jovem, para pessoas com idades entre 12 e 29 anos, custa dez euros, é válido por um ano, e tem inúmeras vantagens: descontos entre 5 e 20% em autocarros e comboios, pousadas da juventude, agências de viagens e rent-a-car, espaços de diversão e desporto, cinemas e museus, jornais e livros. Aproveite todos os descontos das campanhas para universitários.

7. Poupança fácil - Guarde os trocos num frasco ou num mealheiro: pode dar para uma noitada ou duas. Levante apenas o que precisa no Multibanco: quanto mais dinheiro tiver consigo, mais gastará.

Créditos: Dinheiro Vivo


Artigo muito interessante, apresenta dicas úteis e de fácil execução!

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