(imagem retirada da internet)
Alguns valores e regras básicas que certamente, mais tarde ou mais cedo, lhes serão muito úteis e (mesmo que nunca reconheçam) lhes darão maior segurança e confiança para gerir os relacionamentos interpessoais.
- Então, vale a pena insistir, sempre e muito, que:
- O respeito é a base de toda a convivência social.
- Os mais velhos têm sempre prioridade e devem ser tratados com atitude paciente e carinhosa.
- As palavras mágicas “por favor”, “obrigado”, desculpe”, “bom dia” são sempre bem-vindas.
- Os telefonemas dos pais e demais familiares que (frequentemente!) não são atendidos devem ser retribuídos, bem como as mensagens e os emails.
- O uso do telemóvel – e de todos os demais “gadgets” electrónicos – não deve acontecer indiscriminadamente em todos os locais, horas e situações (ao contrário do que eles acham!).
- O que disponibilizam na internet fica visível a mais olhos do que apenas aos do seu grupo de amigos.
- Mascar chiclete é uma prática que deve ser evitada em determinados ambientes ou, se praticada, que o seja com muita discrição.
- Os chinelos são para calçar em casa e na praia, não propriamente na escola nem no “shopping”.
- Os “piercings” e as tatuagens que, na juventude, os fazem sentir-se tão integrados no grupo, poderão tornar-se num pesadelo dentro de poucos anos.
- O gosto cultiva-se desde cedo e ser “open minded” pode fazer toda a diferença, sendo que a leitura é uma prática a promover.
- As actividades de voluntariado são benéficas, quer para a formação pessoal quer para a construção do “Curriculum”.
- O comportamento, o tom de voz (e da música dos “headphones”!), a linguagem, o vestuário, devem ser ajustados em função das circunstâncias.
- Quando em grupo (o que equivale a dizer, quase sempre…) devem comportar-se de forma a não perturbar os demais.
Esta não é, realmente, como todos sabemos, uma tarefa fácil. Talvez uma parte do segredo seja insistir, insistir, nunca desistir… No entanto, estou convicta de que, com determinação, poderemos educar os jovens e torná-los pessoas mais respeitadoras, afáveis e de fácil trato.
Cristina Marques Fernandes
Créditos: Crónicas revista Sábado
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