terça-feira, 22 de novembro de 2011

Crónicas 10 minutos - Fragmentos escritos (3ª Crónica)

Imagem retirada AQUI



A Poesia 

“O poema não é feito dessas letras que eu espeto como pregos, 

mas do branco que fica no papel” 

Paul Claudel



A poesia é uma janela para a alma, é uma forma de escape, é encontrar satisfação na solidão e ser-se feliz no desenho das palavras. É ser-se mais do que escritor ou artista, génio ou torturador: é ser-se tudo isso de uma só vez e muito, muito mais. 



Nem sempre de grandes palavras se fazem grandes poemas. Vem me à mente o poema “O dia inicial” de Sophia de Mello Breyner que na sua pequenez e simplicidade definiu em poucas linhas o espírito, a sensação libertadora e exuberante do 25 de Abril. Ou o poema “As mãos” de Manuel Alegre que genialmente explora a capacidade humana de amar, odiar, de criar e destruir. De viver. 


No poema, as palavras assumem-se vivas: crescem, enredam-se, multiplicam significados, transpõe barreiras, são desafios, flechas. São a liberdade colocada em acção. 

Ler poesia é saborear as palavras, é sentir-lhes a textura. É criar com elas castelos e dar a volta ao mundo numa página. 

Para vos animar a começar a aventura da poesia deixo-vos um dos meus poemas favoritos: 

“As palavras interditas” de Eugénio de Andrade




Seja você mesmo, seja livre. 
Crónica de Márcia Leal

P.S. Esta crónica corresponde ao dia 22 de Novembro 2011 (3ª feira), mas estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. 
O seu comentário é importante, PARTICIPE!


1ª Crónica - A cultura 
2ª Crónica - O Piano

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