(imagem retirada da internet)
Sujar as mãos na terra ajuda as crianças a resolver desafios
Ajudar na jardinagem, além de deixar as crianças felizes, contribui para o desenvolvimento de capacidades como a paciência ou o gosto pela resolução de desafios. Os miúdos encorajados a tratar da terra tornam-se adultos mais flexíveis, confiantes e saudáveis. A isso os obrigam os caprichos da natureza, da variação do tempo às doenças que atacam as plantas.
A conclusão é de um estudo da britânica Real Sociedade Hortícola efectuado junto de 1300 professores e 10 escolas, que defende a jardinagem como uma importante ferramenta a utilizar nas escolas, em vez ficar condenada ao papel, actual, de actividade extra-curricular.
Estudiosos da Fundação Nacional para a Investigação Educacional descobriram professores que usam a jardinagem como ferramenta de aprendizagem e segundo os quais o contacto com a terra melhora a capacidade de leitura das crianças. Estes docentes dizem, ainda, que a jardinagem encoraja as crianças a serem mais activas na resolução de problemas e ajuda-as na aquisição de competências em termos de literacia e matemática.
"Fundamental para o sucesso das hortas escolares foi a capacidade demonstrada pelos alunos para transformar matérias académicas, por vezes, aborrecidas em assuntos práticos e em verdadeiras experiências", refere o relatório.
"A natureza imprevisível dos projectos de jardinagem – por causa das variações climáticas e das pragas – obrigou as crianças a serem mais flexíveis e mais capazes de pensar por si na resolução de problemas", acrescenta a investigação, citada na semana passada pela BBC.
O contacto de crianças pequenas com insectos ajudou-as também a superar medos, enquanto a espera pelo crescimento das culturas incutiu-lhes paciência.
As vantagens não ficam por aqui, e a jardinagem, diz a Real Sociedade Hortícola, também ensina a viver e a comer de forma mais saudável, com as crianças mais motivadas para experimentar novos vegetais caso tenham crescido entre as coisas que plantaram.
"As escolas que integraram as hortas/jardins nos currículos estão a desenvolver crianças muito mais aptas a responder a desafios na vida adulta", disse Simon Thornton Wood, responsável pelo ensino da ciência daquela instituição britânica, citado pelo site da BBC.
Créditos: Em Letra Miúda
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