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Moedas fenícias encontradas nos Açores e na
Madeira
Açores e Madeira – a polémica dos descobrimentos
Os livros da História oficial definem que os Portugueses descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açores. A verdade é que ao longo dos séculos, vários estudiosos vêm procurando mostrar que os arquipélagos atlânticos já eram conhecidos e que Portugal só “encontrou” o que já se sabia que existia.
Os navegadores portugueses chegaram à Madeira em 1418. João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira “descobriram” o arquipélago ao serviço do Infante D. Henrique. Já os Açores começaram a ser descobertos em 1427, por Diogo de Silves, também a mando do Infante. Contudo, começam aqui as dúvidas. O Infante mandou “encontrar” as Ilhas, que já apareciam em mapas genoveses em 1351. Assim, estes mapas levaram historiadores de vários países a afirmar que já se conheceriam as Ilhas, mas que estas eram desabitadas. Será verdade?? Esta pergunta tem levado a várias polémicas, sobretudo nos últimos anos, quando arqueólogos encontraram, supostamente, templos fenícios e cartagineses nas ilhas Atlânticas.
A Encyclopædia Britannica, uma fonte fidedigna, afirma que os fenícios visitaram a Ilha da Madeira. Segundo Andrew Collins, as Insulae Purpurariae que o romano Plínio o Velho (séc. I) fala, são o actual arquipélago da Madeira. A fabricação de corantes púrpura havia sido estabelecida na ilha pelo rei Juba II da Mauritânia. Os fenícios comerciavam muito a cor vermelha para os tecidos, pois era muito usada pelos Reis da época. Será que iam busca-los à Madeira? O que é certo é que os portugueses ao chegarem às Ilhas, viram-nas cheias de plantas deste tipo, o que nos leva a pensar na possibilidade real desta informação.
Recentemente, em 2011, Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito, da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), geraram polémica e debate nos Açores, ao terem afirmado que descobriram, no Monte Brasil, na Ilha Terceira, túmulos do tipo hipogeu, ou seja, escavados na rocha, e de templos dedicados à deusa cartaginesa Tanit, do século IV a.C. Nuno Ribeiro declarou, ainda, que havia vários hipogeus no Corvo e na Terceira, levantando, assim, a hipótese de que teria havido uma ocupação dos Açores anterior aos portugueses.
Tal como a hipótese da Madeira, a dos Açores foi amplamente negada, sendo os próprios investigadores acusados de fazerem descobertas “à Indiana Jones”. O que nos remete para a ideia que para se saber da realidade dos factos, deve ser feita, realmente, uma investigação de fundo, o que não tem acontecido por falta de apoios, sejam financeiros, sejam académicos. Parece que não agrada a muitos, a ideia de uma releitura da História oficial portuguesa, especialmente em relação às Regiões Autónomas.
Damião de Góis, cronista do séc. XVI, descreve que os portugueses ao chegarem ao Corvo, encontraram uma estátua equestre fenícia, posteriormente retirada da Ilha, por ordem de D. Manuel I. A estátua não chegaria à Corte, pois desapareceria no mar, após um naufrágio. Damião de Góis certamente não adulterou a realidade. Julgo que um humanista reconhecido como ele, não cometeria tal erro. Em 1749, ainda no Corvo, foram encontradas várias moedas alegadamente fenícias ou cartaginesas, que foram comparadas a várias já existente e os testes provam a veracidade da sua origem. Agora se foram deixados pelos fenícios lá, é a dúvida que ainda se mantém, pois podem ter sido trazidas e escondidas lá posteriormente. A dúvida ganha força, mas uma investigação credível poderá abrir caminho para uma realidade diferente.
O essencial não é negar as novas descobertas, mas apostar na investigação e no conhecimento, fazer pesquisas profundas do tema. Com os novos instrumentos e com o desenvolvimento da pesquisa, é importante descobrir a verdade da “descoberta” da Madeira e dos Açores, mesmo que isso obrigue a uma releitura da História oficial de Portugal. É mais cómodo não “mexer” no que ainda é aceite por quase todos, mas a verdade histórica obriga-nos a repensar e a dar o máximo pela realidade dos factos. Deve existir vontade científica, política e, porque não, empenhamento da sociedade insular ou mesmo nacional na investigação da verdade.
É preciso viver o passado para construir o futuro!
Francisco Miguel Nogueira
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Querido Francisco,segundo a APIA, existe indícios de que nos Açores e na Madeira descobriu-se templos Fenícios, tal como já divulgaste num teu anterior trabalho! De certo, os interesses para não se "mexer" são diversos, a começar que para os mais velhos será difícil de aceitar a ideia de que a história da qual foram embalados desde o berço não é a verídica!
ResponderEliminarNo entanto, uma vez que já tenho alguma essência/conhecimento antropólogo penso da mesma forma, temos de "escavar" até à verdade!
Beijinho :)
Gosto da crónica. Tu e a mania dos temas controversos.
ResponderEliminarTambém acho que a Madeira e os Açores já era conhecidos quando chegamos cá. Os portugueses como dizes, foram encontrar as ilhas porque estavam desabitadas. Não conhecia a versão da cor púrpura na Madeira, mas conhecia a dos arqueólogos na Terceira, até já falaste nisso há uns tempos atrás.
Seria engraçado estudares isso a fundo e descobrires a verdade. Ia ser engraçado chocar os "intelectuais" que acham que sabem tudo e que negam as evidências porque isso não é bom para o poder actual.
Gostei da crónica de ontem e continua assim.
Beijos
Será verdade??
ResponderEliminarO Francisco Miguel Nogueira gosta de fazer as pessoas pensarem. Eu conhecia a história oficial e não esta nova história, mas já estive a pesquisar e encontrei coisas interessantes. É verdade que as moedas foram levadas para fora do país? Sabe onde estão?
Existem efetivamente dados novos em relação aos descobrimentos das regiões autónomas portuguesas dos Açores e Madeira. Importa assinalar que historiadores italianos e espanhóis já referiram ao longo do seculo passado, em vários trabalhos de investigação a presença de fenícios e vikings. Os cartagineses possuíram mapas dos Açores (com 7 ilhas) e da Madeira e Porto Santo. Existem provas mais ou menos consistentes na biblioteca de Cartago, que hoje é uma cidade tunisina.
ResponderEliminarJulgo que este teu trabalho abre as portas como incentivo a que se explore e investigue com credibilidade científica mais da nossa história insular e se perceba muito bem as várias vicissitudes históricas que passaram as ilhas e quem por cá passou. Interessa afirmar que isso não retira qualquer mérito aos descobrimentos portugueses e que aqueles que acham que se devem continuar com a versão histórica oficial portuguesa, sobre os descobrimentos das ilhas, deviam era estar preocupados com a verdade dos factos e não em tentar esconder ou dissimular os inúmeros indícios que existem de outros navegadores de diferentes origens chegaram ás ilhas, por planeamento e objetivo ou trazidos pelas tempestades marítimas, que os obrigaram a ancorar ou naufragar nas costas destas ilhas.
Subscrevo na totalidade o teu trabalho e julgo que a tua bem fundamentada proposta de investigação histórica tem razão de ser e deve ter penas para prosseguir, em nome da verdade histórica dos Açores e da Madeira, bem como do todo de Portugal.
ml
Enquanto estudei história os meus profs sempre disseram k haviam mapas já com a indicação das nossas ilhas antes dos portugueses cá chegarem...não sei porquê ainda teimam em não alterar....ainda mais com o k escreveste aki, cada vez mais se confirma essa versão!
ResponderEliminarEm relação à Investigação só vejo uma solução...a universidade fazer um projecto fantástico e aguardar aprovação da união europeia...vai pensando nisso Mestre Francisco Nogueira;)
Porque mts projectos de cá são aprovados e mts não são devido à falta de verbas...mas cm diz o ditado"kem não arrisca não petisca " hehehe e qd é bom é decididamente aprovado;)
Eu acho que um projecto destes era logo aprovado!
Parabéns pela escrita e vai pensado num projecto de investigação;)
Existe sem duvida uma falta de vontade politica para que os povos sejam cultos e conhecedores da sua verdadeira Historia e origem. Um caminho só se pode fazer com o primeiro passo, enquanto não for desbravado nunca se deslumbrara o que está para alem do que o limita. Curiosamente, ou não, parece fazer parte da nossa estrutura enquanto povo viver no fado da ignorância, já a igreja católica nos seus interesses primários sempre defendeu que os padres é que seriam os donos da sabedoria e todo o resto serviriam de ovelhas onde eles pudessem pastar. Em pleno século XXI parece que não se evoluiu assim tanto como querem dar a parecer, afinal um povo que não conhece a sua verdadeira Historia como pode fazer futuro, criar História, deixar raízes. É importante e urgente investir no estudo da nossa cultura que trará um conhecimento mais transparente e ético com maior rigor cientifico,é importante limpar a traça das obras e arregaçar mangas na descoberta do que pode definir o passado desta Região. Afinal fomos encontrados ou descobertos? Ou será que ninguém quer saber? Parece que continuamos a ser alvo de um jogo de interesses políticos que já nos séculos XVI deitavam estátuas fenícias borda fora. Parabéns pela capacidade que tens em fazer pontes que nos ligam ao passado e nos fazem reflectir e sentir mais dentro da nossa História, talvez até mais açorianos. Abraço
ResponderEliminarA Ciência e a Investigação Histórica deve ocupar-se de todas as novas, mas verdadeiras descobertas, nunca embarcando em possíveis mistificações. O que importa ao cientista e ao investigador é descobrir a verdade histórica, quer ela confirme as suas posições, ou o leve a aceitar humildemente e com dignidade que estava errado.
ResponderEliminarClaro está, que todos os que há muito nos interessamos por estes temas, temos posições esclarecidas e fundamentadas. Não podemos ser canas agitadas pelo vento, que andam ao sabor das correntes, dos interesses que inopinadamente possam surgir.
De facto os livros da História oficial definem que os Portugueses descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açôres e até prova em contrário é essa a nossa convicção.
Também é verdade que tem havido quem sustente ter a Antiguidade sabido da existência da Madeira e dos Açôres. Mas o mais importante é que se tal conhecimento existiu, não nos foi transmitido e muito menos provado. No séc. XIII os mares dos sargaços eram povoados apenas de fantásticas ilhas, amontoado de lendas que a imaginação medieval arquitectara.
Observando mapas antigos, constatamos que as cartas desenhadas desde meados do séc. XIV, apresentam não só as Ilhas Canárias, mas ainda dois outros grupos de ilhas que pela situação podem ser identificadas com os arquipélagos da Madeira e o dos Açôres. Vários historiadores são de opinião que esses dois grupos de Ilhas que representam os Arquipélagos da Madeira e dos Açôres, não serão desenhos existentes origináriamente nas cartas de marear, mas desenhos posteriormente acrescentados, após a sua descoberta.
Obrigado pelos comentários...abrir e incentivar o debate é mto importante...sem dúvida que é necessário apostar na investigação de fundo e infelizmente não se quer gastar em "novas" teorias que possam mudar as normas vigentes...Lulu com prazer que faria um bom projecto e logo que possa vou efectivar esta ideia, pena que os intelectuais da nossa praça não queiram tb contribuir para a mudança, enfim...
ResponderEliminarAs moedas fenícias foram enviadas para Espanha e depois para a Suécia, onde foram,supostamente, comparadas às cartagineses existentes e conseguiu-se provar que são mesmo da Fenícia...agora nao sei onde estão actualmente...
Tal como digo sempre, o que importa ao Historiador, é estar aberto a novas descobertas e a fazer o estudo real dos factos...é importante dar-se o real valor à pesquisa e não se importar que o que se descubra, leve a mudanças...o que importa é contribuir para o desenvolvimento e avanço histórico...não sei a que ponto a História dos fenícios no Atlântico é real, ou que tenham sido acrescentadas aos mapas italianos posteriormente à descoberta, porque, de facto, há historiadores que acham isso, mas tb há aqueles que acham que os desenhos no mapa são msm anteriores ao séc. XV...o que realmente me importa enquanto historiador, é ver a aposta em investigações reais sobre os factos e apoios que contribuem para o enriquecimento e avanço dos nossos conhecimentos.
A Ciência e a Investigação Histórica deve ocupar-se de todas as novas, mas verdadeiras descobertas, nunca embarcando em possíveis mistificações. O que importa ao cientista e ao investigador é descobrir a verdade histórica, quer ela confirme... as suas posições, ou o leve a aceitar humildemente e com dignidade que estava errado.
ResponderEliminarClaro está, que todos os que há muito nos interessamos por estes temas, temos posições esclarecidas e fundamentadas. Não podemos ser canas agitadas pelo vento, que andam ao sabor das correntes, dos interesses que inopinadamente possam surgir.
De facto os livros da História oficial definem que os Portugueses descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açôres e até prova em contrário é essa a nossa convicção.
Também é verdade que tem havido quem sustente ter a Antiguidade sabido da existência da Madeira e dos Açôres. Mas o mais importante é que se tal conhecimento existiu, não nos foi transmitido e muito menos provado. No séc. XIII os mares dos sargaços eram povoados apenas de fantásticas ilhas, amontoado de lendas que a imaginação medieval arquitectara.
Observando mapas antigos, constatamos que as cartas desenhadas desde meados do séc. XIV, apresentam não só as Ilhas Canárias, mas ainda dois outros grupos de ilhas que pela situação podem ser identificadas com os arquipélagos da Madeira e o dos Açôres. Vários historiadores são de opinião que esses dois grupos de Ilhas que representam os Arquipélagos da Madeira e dos Açôres, não serão desenhos existentes origináriamente nas cartas de marear, mas desenhos posteriormente acrescentados, após a sua descoberta.
"O Infante mandou “encontrar” as Ilhas, que já apareciam em mapas genoveses em 1351" - Adorei esta. Pois realmente as provas indicam todAS que os Açores já foram ocupados por povos Fenicios. concordo que as entidades responsáveis e envolvidas devem mostrar maior interesse nesta pesquisa mas porque será que com o levantamento destas questões ainda não o fizeram? Talvez porque não convém... talvez questões politico-sociais ou até conveniencia de alguns historiadores mais relutantes... o que é certo é que cada vez mais há questões levantadas que não têm resposta ou que as entidades responsáveis envolvidas não querem que sejam conhecidas as respostas que existem...
ResponderEliminarMuito bom o artigo. Agora resta esperar por pessoas como tu, com vontade de desvendar a verdadeira História da nossa Terra, de forma a não perpetuar esta dúvida existencial… Porque conhecer a nossa história é conhecer a nossa raiz, a nossa cultura! Força Mestre Francisco :) Parabéns!
ResponderEliminarAgora questiono-me eu... Isso ñ altera a história, apenas a acrescenta e muda o tempo verbal de descoberta para redesccobrir as ilhas atlânticas.. Saber-se da existência de algo por antecipação, tb se passou em quase todas as partes do globo e essas já habitadas, como as américas, Índia, norte de África, etc... Afinal a aplicação do conceito "Descobrimentos" é uma criação ocidental, q nada tem a ver com uma real descoberta de algo totalmente desconhecido, novo ou inabitado, foi antes um termo aplicado à descoberta ocidental da geografia do globo e da existencia de outras culturas diferentes, deixando cair por terra antigas crenças e teorias de cariz religioso e lendário e trouxe uma nova visão humanista e global do mundo..
ResponderEliminarO facto de se ter,supostamente, descoberto a existência de uma cultura antiquissima nas ilhas numa fase bem anterior às descobertas, em nada altera a façanha de partir à descoberta de novos mundos, desconhecidos aos olhos ocidentais da época, nem diminui a PORTUGALIDADE das ilhas, desde a sua descoberta, ou redescoberta, povoadas e ligadas culturalmente ao continente, como uma extensão de outra qqr região.. Afinal, antes de Portugal ser Portugal, tb por cá passaram Celtas, Visigodos, Ibéros, Romanos, Árabes, comerciamos com Vikings, Cartagineses, etc.. E todos fizeram parte daquilo q somos hoje com Nação e ñ o contrário.. Nas ilhas, essa suposta existencia cartaginesa foi mt anterior à chegada portuguesa, e pelo q se sabe, encontrar-se uma estátua, ñ é encontrar autoctones, o q acaba por ñ alterar em nada a ligação cultural e territorial das ilhas a Portugal como Nação! Assim sendo, ñ percebo a resistência digna de "velhos do Restelo", em descobrir a verdade arqueológica das ilhas, pois o maior conhecimento histórico só poderia acrescentar riqueza cultural ao país num todo, nada mais....
Tb acho mal os tais "velhos do restelo" nao perceberem que apostar numa investigação arqueológica de fundo seria conhecermos melhor a nossa História e contribuir para um maior conhecimento da História Universal...e claro da riqueza cultural e histórica do nossos país...
ResponderEliminarclaro que a suposta presença fenícia e cartaginesa nos Açores e na Madeira anterior aos Portugueses, nao invalida a façanha dos Descobrimentos...Portugal saiu de si em busca de consolidar-se...não podendo crescer no seu próprio território continental, vai para fora...uma empresa notável...
Muda-se a leitura da história, no sentido da "Redescoberta" dos Açores e da Madeira, mas nao podemos esquecer que foram os portugueses que ocuparam e colonizaram, de facto as ilhas...a política de colonização atlantica foi tb um momento ímpar da afirmação de Portugal no séc. XV!
Crónica polémica, mas interessante. Não conhecia as hipóteses fenícias e cartaginesas dos descobrimentos dos Açores. Interessante pensarmos que já tiveram outros povos aqui.Quando era mais novo encantava-me a história da Atlântida e da civilização dos Atlantes, avançados para a época e com uma cultura de paz que nunca mais foi conseguida em lado nenhum.
ResponderEliminarIsso é deveras um tema muito interessante! Acho que seria fantástico fazer uma investigação sobre isso, se forem todos tão curiosos como eu, de certeza que irão querer saber mais sobre as suas origens!
ResponderEliminarjá existem testes químicos e físicos k podem ajudar a comprovar essas teorias...agora c essas novas ferramentas mt coisa se pode provar se realmente é dakele tempo:) o problema é k são técnicas mt dispendiosas, mas uma mais valia para a investigação histórica:)
ResponderEliminara gruta onde dizem k jesus nasceu já foi analisada e comprovada k é dakele tempo:)
falta é fazer o msm a essas descobertas ;)
Acredito que terá havido povoadores e conhecimentos nestas Ilhas antes da chegada dos Portugueses, e que tal deverá ser investigado. Já o Francisco Ferreira Drumond diz nos seus Anais da Ilha Terceira que durante os primeiros anos de povoamente se acharam alicerces de construções antigas e que não tinham explicação, assim como relheiras em terras do interior onde os primeiros povoadores ainda não tinham chegado a cortar mato.
ResponderEliminarPenso que o principal motivo pelo qual as entidades regionais não dão meios para se investigar estes factos da Terceira e do Corvo é precisamente pela sua localização. Fosse noutrea ilha e as noticias seriam diferentes, opostas a isto que se pretende fazer acreditar:fantasias de gente oportunista.
há indícios e textos que mostram a existencia de vestígios pré-portugueses nos Açores e na Madeira, até na Roma Antiga se falava das ilhas púrpuras, que pela indicaçao sao as lhas da Madeira e os fenícios e os cartagineses navegaram até às Canárias, e disso há provas, e daí até aos Açores, sabendo navegar, era rápido...e msm quem nao acredita nesta hipótese, só o facto de ser uma hipótese, é o suficiente para se fazer uma aposta eficiente numa pesquisa de fundo...vários autores...várias descobertas arqueológicas têm sido feitas neste sentido e
ResponderEliminaré tempo de pensarmos em apostar em sabermos mais do passado das nossas ilhas!