sábado, 24 de dezembro de 2011

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


O Ultimatum inglês 



Há um momento que marca o início do fim da Monarquia em Portugal: o Ultimatum inglês de 1890. A “submissão” portuguesa ao ultimato gerou uma onda de revolta que, incentivada pelos republicanos, denegriu a imagem de D. Carlos e da Monarquia Portuguesa. 

No último quartel do séc. XIX, o continente europeu, que conhecera um elevado crescimento económico, apostou na corrida a África e na sua afirmação naquele continente. Para organizar as regras de ocupação de África, realizou-se a Conferência de Berlim (1884-85), que criou um novo princípio: a ocupação efectiva, em detrimento do direito histórico. O princípio de ocupação efectiva defendia que os territórios pertenciam a quem os ocupasse efectivamente, colonizando, desenvolvendo e povoando África. Ora, Portugal defendia o direito histórico, pois era a potência mais antiga em África e, embora tivesse entrepostos comerciais no continente africano, não ocupava mais que certos pontos na costa. A falta de uma política de planeamento dos governantes, surge na história do passado como hoje, uma das nossas maiores fragilidades. 

Portugal tinha pretensões de criar um novo Império em África, daí ter começado, em massa, a sua colonização. Assim, em 1886, Portugal apresentou o "Mapa cor-de-rosa", que não era mais que o desejo português de ocupar todo o território que ligava Angola à costa moçambicana. João de Andrade Corvo iniciou um conjunto de expedições, com o objetivo de conhecer toda aquela zona, lideradas por Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto. Contudo, o objectivo de Portugal chocava com o plano da Coroa britânica de ligar o Cabo ao Cairo, por isso, a Inglaterra não reconhecia os direitos portugueses sobre os territórios entre Angola e Moçambique. 

A 11 de Janeiro de 1890, a Inglaterra apresentou a Portugal um Ultimatum, uma nota entregue ao Ministro dos Negócios Estrangeiros português pelo Embaixador de Inglaterra em Lisboa (Mr. Petre), onde era exigida a retirada das expedições militares portuguesas das regiões do continente africano que se encontravam sob "proteção britânica". Portugal acedeu ao pedido britânico, embora protestando. A revolta espalhou-se, então, por Lisboa, um milhar de pessoas percorreu as ruas da capital, em protesto à “submissão” nacional”. O governo foi obrigado a demitir-se e foi criado o hino “A Portuguesa”, da autoria de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça, apelando à revolta dos portugueses em nome dos seus antepassados. 

A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos jovens estudantes que, vinte anos mais tarde, em 1910, viriam a ser os chefes da República em Portugal. O Rei D. Carlos foi acusado de “britanismo” e de subjugação aos interesses ingleses. Portugal, embora tenha desistido do "Mapa cor-de-rosa", assinou, em 1891, um tratado luso-britânico que conferia ao nosso país a soberania sobre extensos territórios, alguns dos quais até então nunca haviam sido reivindicados. Contudo, os ganhos da Coroa portuguesa foram esquecidos, sobretudo porque a propaganda republicana contra a Monarquia, fez do Ultimatum, um desaire e uma humilhação nacional. Apesar disso, uma certa elite política quer da Monarquia, quer já da República, presta elogios ao velho Tratado entre Portugal e o Reino Unido, numa posição de subserviência diplomática que muito pouco tem beneficiado Portugal e que só serve alguns interesses pessoais de governantes e círculos muito restritos empresariais. 

O Ultimatum britânico marcou uma fase de profundo movimento de descontentamento social e revolta contra o Rei, que marcou o princípio do fim da Monarquia portuguesa. Não podemos esquecer que D. Carlos conseguiu várias vitórias diplomáticas para o nosso país, sendo um símbolo de diplomata numa Europa armada e preparada para a I Guerra, contudo a imagem de submisso aos britânicos foi bem propagandeada pelos republicanos, mas que não souberam concretizar diplomaticamente. 

Actualmente, Portugal continua a submeter-se às ordens dos estrangeiros, perante a falta de uma governação forte, determinada e realista, continuamos sem força política para fazer valer os nossos direitos e o descontentamento social está a reacender-se, com o povo a perder os seus direitos e a ver os estrangeiros a controlar o país. A revolta está a ganhar forma! 

É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira


P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. 
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15 comentários:

  1. Antigamente eram os britânicos e hoje é a Merkel e o Sarkozy. Cada tempo, cada dominador! Obrigada pela explicação pormenorizada de uma parte da história que revela bem as fraquezas do nosso país. Obrigada. Feliz Natal para ti e para todos os leitores da tua crónica!

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  2. Outra boa crónica.
    Conhecia pouco da história do ultimato e agora fiquei menos ignorante. Parece que Portugal não mudou muito nos últimos 100 anos,estamos a viver uma situação muito parecida.
    A tua leitura da actualidade é muito conveniente e isso só enriquece a tua escrita.
    Bom Natal.

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  3. Manuel Luciano da Silva24 de dezembro de 2011 às 07:06

    “Contra os Bretões marchar, marchar!”
    Por Manuel Luciano da Silva, Médico
    Nós podemos medir o nível de caracter dum povo pelas verdades históricas que os responsáveis pela educação nacional ensinam à sua juventude. O exemplo mais flagrante que temos em Portugal é a composição lírica do Hino Nacional a chamada “A Portuguesa!”
    ”Contra os canhões, marchar, marchar!” Este verso significa: “Darmos o nosso corpo aos canhões!” Que declaração estúpida e p’ra mais no Hino Nacional!...
    Porque é que se não ensina a verdade: “Contra os Bretões, marchar, marchar!” Que quer dizer: “Contra os ingleses, marchar, marchar”!
    É curioso que presentemente em Portugal só no Mirandês é que se ensina a verdade: “Contra ls Bretones caminar, caminar!”
    O Ultimato Inglês de 1890
    No dia 11 de Janeiro de 1890, a Inglaterra mandou um Ultimato a Portugal exigindo que se retirasse do domínio dos territórios africanos localizados entre Angola e Mocambique, os quais no seu conjunto constituiam o chamado “Mapa Cor de Rosa” . Esta exigência britânica, tão ofensiva para Portugal, despertou uma onda de revolta no povo português de tal maneira que um grupo de patriotas portugueses incitaram o compositor musical Afredo Keil, português de descendência alemã, a escrever um hino musical a exaltar os portugueses a defender a Pátria e pediu ao poeta Henriques Lopes de Mendonça para escrever os versos a protestar veementemente contra os Bretões.
    Foi este Hino que serviu de inspiração para a Revolução de 31 de Janeiro de 1891, na Cidade do Porto, iniciada pelo Movimento Republicano, que acabou por ser sufocada pelas forças leais ao Rei D. Carlos I.
    Porém 20 anos depois, em 1911, este mesmo Hino passou a ser chamado “A Portuguesa” e tem funcionado como Hino Nacional da República Portuguesa há mais de cem anos!
    Não sei quem é que trocou, em 1911, o último verso que dizia com convição: “Contra os Bretões, marchar, marchar!” e o subtitui por este verso HIPÓCRICA e ESTÚPIDO: ”Contra os canhões, marchar, marchar!”
    Mesmo hoje, se a Assembleia Nacional Portuguesa tivesse testículos, iria aprovar uma Lei para substituir “canhões” por “LADRÕES” e assim incluiria os ingleses e os outros ladrões de Portugal!

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  4. Manuel Luciano da Silva24 de dezembro de 2011 às 07:06

    Continuaçao


    Ladrões Ingleses
    Desde o princípio da Aliança em 1385 entre o Rei D. João I com a Inglaterra os ingleses têm sido os maiores ladrões de Portugal!
    Depois do casamento da Princesa Catarina de Bragança com o Rei Carlos II da Inglaterra, em 1663, os ingleses obtiveram licença para entrar gratuitamente em todos portos marítimos do Império Português e desde essa altura começaram a açambarcar cada vez mais as propriedades portuguesas para poder desenvolver o Império Britânico!
    Todas as vezes que os ingleses vieram para Portugal para nos defender contra os espanhóies ou contra as tropas de Napoleão, aproveitaram sempre a oportunidade para nos roubar!
    Eu tinha apenas oito anos quando fui morar para Leixões com a minha mãe e meu irmão. Foi nesta altura que vi pela primeira vez um automóvel, mas confesso que o que mais me impressionou foram os carros eléctricos. Vim a saber que pertenciam a uma companhia inglesa. Que os telefones também eram controlados pelos ingleses e que o Vinho do Porto a maior parte pertencia igualmente aos ingleses!
    Quando em 1946 emigrei para Brooklyn, New York, verifiquei que os americanos não gostavam nada dos ingleses, por serem peneirentos, lordóticos e megalomaníacos, disse para comigo, até que enfim, encontrei alguém que concorda comigo!
    A maior velhacaria dos ingleses foi aquela que o Primeiro Ministro inglês, Chamberlain cometeu em 30 de Setembro de 1938 (appeasement = apaziguamento) quando visitou Hitler em Munich e lhe disse, se a Alemanha precisava de terreno para expandir a população alemã que tomasse conta da Angola porque Portugal não iria oferecer resistência nenhuma! Hitler disse-lhe que não iria fazer uma coisa dessas.
    Salazar veio a saber mais tarde deste segredo político e foi por isso que ele também nunca engraçou muito com os ingleses… e apesar de ser aliado da Inglaterra nunca quis que Portugal entrasse na II Guerra Mundial. Bem bom!

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  5. Parece que a história de repete! Continuamos a viver às ordens dos outros...
    Quando é que vamos começar a tomar as nossas próprias decisões? Quando é que vamos deixar de ser submissos?
    Talvez com tudo o que está a acontecer com o nosso país, surja alguém que queira mudar isso, talvez a malta mais jovem, seria um grande desafio!

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  6. Caro Francisco, mais uma vez nos elucidas com pormenores da nossa História que todos tentam ignorar. Também quero sublinhar que gostei de ler a opinião e os conhecimentos do Sr. Manuel Luciano!
    Aproveito para desejar a todos um Natal em Paz!
    Cumprimentos,

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  7. É com alguma emoção que comento um dos teus diversos trabalhos. Gosta da tua maneira de escrever, dessa tua preocupação permanente em divulgar a história, relatando e de quando em vez opinão sem sair do essencial. penso que estás a caminhar com passos seguros e determinados. Não posso deixar de fazer referencia ao comentário do Dr. Manuel Luciano e subscrever a sua opinião.
    Meu caro Mestre, julgo que estás de parabens na abordagem de mais esta crónica sobre "Ultimatum inglês ", pois julgo que a tua leitura histórica e também a tua abordagem opinativa sobre as governações portuguesas, que nunca souberam interpretar a vontade popular e que raramente são capazes de colocar o interesse nacional acima dos seus unteresses pessoais ou de grupo, ou até mesmo de famílias. Um abraço e cuida-te no Natal e sempre.
    ml

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  8. Cada vais mais notamos um trabalho estrondoso deste jovem que nos trás até nós algo de 1890 que ganhará força e poderá ser comparado ao que hoje é portugal...

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  9. Convenhamos que, já nesse tempo, as grandes nações não viam com bons olhos o facto de Portugal, país tão pequeno aos seus olhos, usufruir de tamanho império.
    O primeiro tratado de Aliança entre Portugal e Inglaterra surge em 1373. O Tratado de Windsor, a mais antiga aliança científica do mundo, foi firmado entre Portugal e Inglaterra por D. João I, Rei de Portugal, e Ricardo II, Rei de Inglaterra em 9 de Maio de 1386. Podemos dizer que como conseqência desta aliança, realiza-se o casamento de D. João I, Rei de Portugal, com D. Filipa de Lencastre, Princesa de Inglaterra.
    Pena é que, o Tratado de Windsor, o mais antigo acordo político, ainda em vigor nos nossos dias, só tenha sido recordado e validado, praticamente só, quando estiveram em causa os interesses de Inglaterra e ostensivamente esquecido em relação aos interesses de Portugal.
    No caso concreto do Mapa Cor-de- rosa, os nossos interesses colidiam com os de Inglaterra, que efectivamente pretendia a ligação do Cabo ao Cairo.
    O conhecimento da História, por isso mesmo se diz que ela é a grande mestra da vida, é muito importante para a construção do futuro !
    No mundo, em que hoje nos é dado viver, é necessário que os responsáveis estejam atentos e ponham os interesses de Portugal acima dos suas próprias vantagens.

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  10. Pois é amigo! O q dizes na crónica é um belo retrato de como os ciclos historicos se repetem indeterminadamente e como o ser humano nunca aprende c os erros do passado! A monarquia, mais especifica/te o reinado de D. Carlos, ñ teve só aspectos negativos, mas acabou por imperar uma nova ordem repúblicana, q acabou por caír nos mesmos erros daquilo a q criticava na monarquia, mas talvez p pior... Pois a nossa entrada na I GM foi desastrosa, e em mt dependeu essa má decisão, do reconhecimento por parte da GB do novo regime repúblicano português, q em nada foi menos dependente desta q a monarquia, pelo contrário.. O caos q se gerou aqui e nas nossas ex colónias após a implementação da república, levou a alguns abusos por parte de outras potências colonizadoras europeias, q aproveitaram a ocasião p se tentar apropriar de parte do nosso território colonial.. E a instabilidade politica da I República jacobina e pouca eficácia diplomática e política, foi desastrosa p a nossa Pátria, e as nossas dependencias do exterior ñ diminuiram, pelo contrário, e essa problemática continua ainda hoje a ter eco... As elites c privilégios continuaram a imperar e ñ houve mudanças significativas no nosso panorâma politico, só houve um "make-up" de certas familias ligadas às elites "intelectuais" e politicas da I República e até monarquia constitucional, q acabaram por "dar o salto" até à Democracia dos dias de hoje... Basta perceber a ligação de mtos apelidos de politicos e intelectuais hoje no activo... Ñ há renovação no poder, nem permissão de entrada a quem ñ possui a "herança e tradição", daí os interesses instalados, lobbies etc... e a falta de reformas e mudanças estruturais...pois a abertura levaria ao fim de mt caciquismo e feudos politicos... O descontentamento popular faz se sentir cada vez mais, mas os erros repetem se e apesar de todas as revoluções ou alterações de regime continuam lá os mesmos, e, sincera/te, perdi a esperança q isso mude, a ñ ser c o aumento da cultura das massas e alterações de mentalidade, por consequência...

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  11. Convenhamos que, já nesse tempo, as grandes nações não viam com bons olhos o facto de Portugal, país tão pequeno aos seus olhos, usufruir de tamanho império.
    O primeiro tratado de Aliança entre Portugal e Inglaterra surge em 1373. O Tratado de Windsor, a mais antiga aliança científica do mundo, foi firmado entre Portugal e Inglaterra por D. João I, Rei de Portugal, e Ricardo II, Rei de Inglaterra em 9 de Maio de 1386. Podemos dizer que, como consequência desta aliança, realizou-se o casamento de D. João I, Rei de Portugal, com D. Filipa de Lencastre, Princesa de Inglaterra,em 9 de Maio de 1386.
    Pena é que, o Tratado de Windsor, o mais antigo acordo político, ainda em vigor nos nossos dias, só tenha sido recordado e validado, praticamente só, quando estiveram em causa os interesses de Inglaterra e ostensivamente esquecido em relação aos interesses de Portugal.
    No caso concreto do Mapa Cor-de- rosa, os nossos interesses colidiam com os de Inglaterra, que efectivamente pretendia a ligação do Cabo ao Cairo.
    O conhecimento da História, por isso mesmo se diz que ela é a grande mestra da vida, é muito importante para a construção do futuro !
    No mundo, em que hoje nos é dado viver, é necessário que os responsáveis estejam atentos e ponham os interesses de Portugal acima das suas próprias vantagens.

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  12. Convenhamos que, já nesse tempo, as grandes nações não viam com bons olhos o facto de Portugal, país tão pequeno aos seus olhos, usufruir de tamanho império.
    O primeiro tratado de Aliança entre Portugal e Inglaterra surge em 1373. O Tratado de Windsor, a mais antiga aliança científica do mundo, foi firmado entre Portugal e Inglaterra por D. João I, Rei de Portugal, e Ricardo II, Rei de Inglaterra em 9 de Maio de 1386. Podemos dizer que, como consequência desta aliança, realizou-se o casamento de D. João I, Rei de Portugal, com D. Filipa de Lencastre, Princesa de Inglaterra, em 2 de Fevereiro de 1387.
    Pena é que, o Tratado de Windsor, o mais antigo acordo político, ainda em vigor nos nossos dias, só tenha sido recordado e validado, praticamente só, quando estiveram em causa os interesses de Inglaterra e ostensivamente esquecido em relação aos interesses de Portugal.
    No caso concreto do Mapa Cor-de- rosa, os nossos interesses colidiam com os de Inglaterra, que efectivamente pretendia a ligação do Cabo ao Cairo.
    O conhecimento da História, por isso mesmo se diz que ela é a grande mestra da vida, é muito importante para a construção do futuro !
    No mundo, em que hoje nos é dado viver, é necessário que os responsáveis estejam atentos e ponham os interesses de Portugal acima das suas próprias vantagens.

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  13. Há erros que Portugal nunca soube afastar-se deles, a aliança com a Inglaterra foi o culpado de muitos problema para a nossa nação.

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  14. Muito bem, lembro-me no meu tempo de escola, passar por esta materia, mas era uma coisa tam vaga que nao dava para entender bem o que se tinha passado naquela era, mais uma vez parabems por trazeres a superfice temas como este. Feliz Natal.......

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  15. calma rapaz hoje natal é hihihi mas a realidade é k além dum trabalho estrondoso é fantástico.....e vemos k mts anos depois andamos a reviver um passado,...em outras circunstâncias,mas o conceito geral é o msm...e em relação à revolta social isso é só o início...se continuar além de 2012 vai ser mt pior se essa crise não avagar...ainda vamos viver mts coisas idênticas ao passado e estará cá o Mestre Francisco Miguel Nogueira a ilucidar-nos hehe;)

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