(imagem retirada da internet)
Falar é parte de comunicar
A fala é parte da linguagem e a linguagem parte da comunicação. Comunicamos notícias boas e notícias menos boas. Trocamos ideias, apoiamo-nos nos outros para nos aperfeiçoarmos. É claro que as crianças, como as pessoas em geral, comunicam de muitas outras formas – a linguagem verbal é uma das muitas formas de entendimento e comunicação. É pois necessário os pais estarem disponíveis: para falar com os filhos, para o escutarem, para apreenderem o que eles querem transmitir, para conhecerem a sua linguagem, mas também para «falarem» através do tacto, das carícias, do mimo.
O «paiês» ou «mãeiês», como chamam alguns especialistas ao dialeto que se estabelece entre a criança e os pais, é uma linguagem codificada, só acessível aos pais e às crianças. É por isso que alguns pais dizem carinhosamente, falando sobre o filho: «o meu gordo», e outros podem sentir isso como uma ofensa. São códigos restritos ao núcleo familiar e será errado alguém de fora estar a querer intrometer-se ou a comentar ou censurar as expressões utilizadas pelos pais.
Este tipo de fala caracteriza-se por um tom muito agudo e timbre cantado. É instintivo. Mal falamos com um bebé emitimos esse tipo de som, que marca cada palavra e cada som com clareza. E também porque expressa um estádio de não irritação, porque se estivermos stressados as coisas não saem assim. De qualquer modo, se o fazemos intuitivamente é porque é o melhor – para ele e para nós.
Como são muitos os mecanismos envolvidos na fala: audição, processamento cerebral, funções neurológicas, funcionamento dos músculos, articulações, laringe e faringe, língua, dentes, etc., pode haver diversas razões para uma criança não falar. A estes fatores acresce a necessidade de um ambiente afetivo.
Créditos: Revista Pais&Filhos
Brevemente Parte 5
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