domingo, 18 de dezembro de 2011

Livro"Arte no Minho"

(imagem retirada da internet)


Primeiro olhar sobre a arte minhota

“Um primeiro olhar” sobre a arte minhota é como se apresenta ‘Arte no Minho’, edição que o Centro de Estudos Lusíadas da Universidade do Minho revela terça-feira, dia 20, às 18h00, no Museu Nogueira da Silva. Henrique Barreto Nunes, ex-director da Biblioteca Pública de Braga, vai falar dos méritos da obra escrita por Eduardo Pires de Oliveira, Paula Bessa, Regina Anacleto e Rui Morais, resultado de uma jornada realizada em Outubro do ano passado com o objectivo de traçar um primeiro esboço da história da arte no Minho.

No texto de introdução os cinco estudos agora impressos, a presidente do Centro de Estudos Lusíadas, Vírginia Pereira, avisa que a obra não pretende “abarcar todas as vertentes” que o seu título possa pressupor. Uma História da Arte no Minho “aguarda ainda os resultados de muitos estudos monográficos que estão por fazer”.
Neste “primeiro olhar”, Rui Morais, historiador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, aborda a arte romana na região, com destaque para a chamada arte móvel: escultura, bronzes, torêutica e ourivesaria.

A arquitectura românica e gótica é apresentada num estudo de Paula Bessa, também da Universidade do Minho, responsável igualmente pelo capítulo da arte no Minho no século XVI, delimitado ao “estado dos conhecimentos” sobre a arquitectura e a pintura desse período.
A arquitectura, escultura e ta-lha do barroco, a par das manifestações do rococó são tratadas por Eduardo Pires de Oliveira, estudioso e divulgador do património minhoto. Este autor considera ‘Arte no Minho’ um primeiro livro global e acessível a grande parte da população, desde o ensino secundário a pessoas com outros graus mais elevados de informação”.

O último capítulo de ‘Arte no Minho’ é um estudo de Regina Anacleto, da Universidade de Coimbra, intitulado ‘Entre o neomedievalismo e o ecletismo: uma visão da arte minhota’, que centra a sua atenção na arquitectura do século XIX.
“Em todos os estudos aqui reunidos, a cada passo se procede à narrativa dos começos, dos desenvolvimentos e das tergiversações pelas quais passaram tantas das obras que hoje admiramos ao percorrer o Minho”, salienta a presidente do Centro de Estudos Lusíadas.

Livro a preço de crise

‘Arte no Minho’ tem 204 páginas ilustradas com cerca de centena e meia de fotografias a cores, porque a História da Arte não se faz sem imagem.
“Porque o tempo é de crise irá ser vendido a um preço que se pode considerar baixo - dez euros - sendo que durante o lançamento terá esse preço ainda mais reduzido, sendo vendido a sete euros”, destaca Eduardo Pires de Oliveira.
Segundo o estudioso que em Fevereiro poderá vir a ser o primeiro português a doutorar-se em História da Arte sem licenciatura prévia, “apesar da sua grande importância, até este momento ainda não havia uma história da arte no Minho”.
A edição do Centro de Estudos Lusíadas da Universidade do apresenta-se como esse “primeiro olhar sobre a arte minhota. 

Texto escrito por José Paulo Silva
Créditos: Correio do Minho

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