quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

História do preservativo

Imagem retirada AQUI


O preservativo é o método contraceptivo mais utilizado em todo o mundo, que ajuda não só no planejamento familiar como também reduz o risco de transmissão de diversas DSTs. É feito de látex ou poliuretano e geralmente já vem lubrificado, existindo em várias cores, aromas e tamanhos. Deve estar presente durante todo o ato sexual: deve colocar-se antes de iniciar a penetração e retirar-se depois da ejaculação, antes que o pênis perca a ereção. Apesar de ser o método mais eficiente contra a transmissão do vírus HIV (causador da epidemia da SIDA), o uso de preservativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pelas Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um comportamento sexual avesso à promiscuidade e à infidelidade conjugal bastaria para a protecção contra DSTs.

História: 
Atribui-se ao povo grego o uso de bexigas natatórias de peixes e o uso feminino de bexiga de animais. Na Idade Média, entre fórmulas que incluíam partes sexuais, urina e excremento de animais, o modo supersticioso de contracepção avançava para o uso de um preservativo de linho envoltório, por vezes embebido em substâncias ditas medicinais. Os chineses usavam um envoltório feito com papel de seda untado com óleos. Há relatos de preservativos femininos feitos de vegetais. 

Nos séculos XV e XVI, a sífilis era um problema que atemorizava o Velho e o Novo Mundo, quando Gabrielle Fallopio, que descreveu astrompas femininas, realizou o primeiro teste clínico com um preservativo feito de linho e tratado com ervas para prevenir a doença, surgindo daí o nome "camisa de vênus", ou "luva de vênus".[3] Um século depois, um médico inglês - conhecido como dr. Condom - resolveu criar um protetor feito com tripa de animais para o rei Carlos II de Inglaterra, a fim de evitar o nascimento de tantos filhos ilegítimos (No entanto não há qualquer evidência de que tal médico tenha realmente existido). 

No século XVII, um artesão desenvolveu preservativos a partir intestino de carneiro, que funcionavam como uma segunda pele. Produzida em escala industrial (1780), a França, famosa por seus prostíbulos, passou a exportar o produto.[4] Em 1870 surgiram os primeiros preservativos de borracha natural. Entretanto, eram incômodos e não descartáveis. O preservativo de látex é uma invenção americana que se popularizou em 1930. A partir dos anos 1960, perde terreno para a pílula anticoncepcional e medicamentos de combate a maioria dasdoenças venéreas. O advento da AIDS reabilitou o uso das camisinhas. 

Em 1839, o americano Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha tornando-a mais maleável e resistente, porém somente em 1870 o preservativo de látex passou a ser fabricada em série. 

Prevenção contra DSTs: 
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos em 2000, o uso de preservativos de latéx pode: 
  • quando usado regularmente reduzir o risco de transmissão de SIDA/HIV
  • quando usado correctamente reduzir o risco de gonorréia nos homens. 
  • quando usado correctamente reduzir o risco de transmissão de Chlamydia trachomatis, tricomoníase e sífilis
  • reduzir o risco de manifestações relacionadas com o HPV (embora sem dados conclusivos sobre a transmissão do mesmo). 
  • sem conclusões no caso da herpes genital e do cancro mole
  • O estudo também concluiu que os preservativos masculinos de latéx têm taxas de quebra entre 0.4 a 2,3% taxas de deslizamento equivalentes. Estas taxas são influenciadas pela experiência do usuário, tamanho do preservativo e utilização de lubrificação. 
Um artigo no American Journal of Gynecologic Health mostrou que "todas as mulheres que usaram Reality® (uma marca de preservativo feminino) corretamente e freqüentemente ficaram protegidas do protozoário Trichomonas vaginalis (causador da tricomoníase vaginal)". 

Créditos: Wikipédia


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1 comentário:

  1. Em parte o pensamento da Igreja será um protesto para que os conjugues se mantenham fiéis dentro do casamento!
    Como mulher que ama a vida, chamo a atenção para o uso do preservativo que deverá ser sempre utilizado e que consigam perceber que o preservativo não é 100%! Não se esqueçam que o sexo saudável é um prazer e uma necessidade fisiológica (no meu ponto de vista), porém temos de ter em consciência a visita ao médico, fazer análises, fale com o seu médico, com o ginecologista! Não sintam vergonha por falar dos vossos actos e do vosso corpo! Infelizmente a SIDA mata! Estima-se que em Portugal “já somos” (salvo seja) mais de 42.000 pessoas infectadas com o vírus, somos igualmente um dos países da Europa em que cada ano aumenta progressivamente!
    Não se esqueçam que a aparência de limpo não é sinónimo de saudável! Se não se sentirem seguros com o parceiro, não são obrigados a faze-lo!

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